A 6 de outubro de 1999, dia da morte de Amália Rodrigues, o escritor José Saramago levantou o véu sobre as frequentes ajudas monetárias que Amália tinha dado aos presos políticos. A única démarche que eu lhe conhecia foi para libertar Alain Oulman quando este esteve preso, no que foi bem sucedida. Alain Oulman foi libertado e enviado para o exílio.
Muitos artigos desta revista dão-nos a conhecer essas histórias 'secretas'. Espantoso é que, a seguir ao 25 de Abril, quando ela foi atacadíssima pelas suas relações com a ditadura - ou talvez melhor: pelo aproveitamento que o regime fez dela -, a única pessoa que a defendeu foi Manuel Alegre.
Revelações para mim muitos interessantes e que me fazem olhar para esta mulher de um modo diferente.