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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Cerco a Kiev, Dias Negros na História do Homem!- A nossa vinheta.

 Não há palavras para justificar a prepotência política e económica de um país sobre outro.

A memória deixa lições, mas os Homens não respeitam a memória!

Será isto evolução?



A nossa vinheta acompanha a dor dos que sofrem sem ação ativa no problema.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Do nojo


 Já pouco a lia pela deriva dos últimos meses, mas esta semana é isto que é realmente bater no fundo, e a vários níveis. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Humor pela manhã



Se fosse norte-americano escolheria o mal menor amanhã, a sra Clinton , mas não posso deixar de sorrir com a criatividade destes vizinhos que aproveitaram a publicidade de outros vizinhos .

sábado, 24 de outubro de 2015

OIT

Ao longo de quase um século a Organização Internacional de Trabalho tem defendido as condições de vida dos trabalhadores e lutado pela justiça social. Julgo assinalável este artigo que li no Público,(seguir o link na data).

Tarsília do Amaral, Operários, 1933
(Wikiart)
Operários - Tarsila do Amaral

«OIT: cem anos em defesa da justiça social
Em finais de 1918, o mundo dilacerado via-se ao espelho. Terminara a Grande Guerra, os escombros escondiam milhões de mortos e inválidos. A devastação atingira edifícios, fábricas, estradas. Chegava o século XX, um pouco atrasado no calendário do tempo. A guerra marca a transição de um mundo para o outro e tem origem em conflitos políticos, que têm por trás profundas desigualdades e a “questão social”, expressão que condensava toda a tensão ligada às difíceis condições de vida e de trabalho dos operários. (...) »

Cristina Rodrigues e António Casimiro Ferreira, no Público , 24/10/2015

No século XXI ainda há tantos conflitos por resolver, ainda há tanta injustiça por colmatar. Evoluímos mas na essência somos os mesmos...


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Consternação

Consternação: a Europa em que vivemos.

Ironia?

Uma das esculturas de Laurence Jenkell, Bonbons, Cannes 
( 2 m de altura, escultura em plexiglass)
Comemoração do encontro do G 20 a 3 e 4 Novembro de 2011, em Cannes.



domingo, 12 de julho de 2015

Gandhi

Um artigo muito interessante sobre Gandhi, o seu legado 100 anos depois, assinado pelo jornalista Tom O' Neill e pela fotógrafa Rena Effendi na National Geographic PT, Julho 2015.


A nossa grandeza está não tanto em sermos capazes de refazer o mundo, mas sobretudo em sermos capazes de nos refazermos a nós mesmos.
Gandhi, pp. 3-23


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Go Ed !



Eduardo Gonçalves, nascido em Inglaterra há 47 anos,  e com a possibilidade de ser o primeiro deputado luso-descendente no parlamento britânico já que é o  candidato dos Liberais-Democratas pelo círculo de Rugby .

sexta-feira, 6 de março de 2015

Uma questão de mentalidades


E a novela de Passos Coelho continua, agora que se sabe que também se atrasou na entrega de declarações e pagamentos ao fisco sem que se fale, sequer, na hipótese da sua demissão por parte dos partidos à exceção dos bloquistas.
Um cenário que contrasta com situações também de incumprimento ocorridas com outros membros governamentais na Europa. Por menos, em 2006, na Suécia a ministra da Cultura demitiu-se por não ter pago durante 16 anos a taxa de televisão (2.861 euros, em valores desse ano), tendo afirmado que essa falha não era aceitável e como tal resolveu abandonar o governo.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Por onde andam os valores?

Imagem do Banco Alimentar

Os meios de comunicação revelaram uma penhora que faz doer a alma.
Em causa está a dívida às SCUT de uma associação que dá apoio aos sem abrigo na cidade do Porto: o "Coração da Cidade". O fisco penhorou bens alimentares como massas, arroz e bananas, produtos para pessoas carenciadas.
Para mim é estranho que estas associações tenham que pagar portagens e que o fisco exerça sobre elas uma acção deste tipo.

 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Bailarinos do Conservatório Nacional em destaque

Parabéns para os bailarinos: Miguel Pinheiro e Ito Mitsuru, ambos alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional, em Lisboa, foram distinguidos na final do 43º Prix de Lausanne, que se realizou no dia 7 de Fevereiro na cidade suíça.
Miguel Pinheiro obteve o prémio de interpretação de dança contemporânea, no  Prix de Lausanne, e recebeu uma das bolsas atribuídas pela competição, e Ito Mitsuru obteve o terceiro lugar na final do concurso.
Felizmente a dedicação pessoal destes artistas está para lá da falta de empenho do Ministério da Educação.

Hoje professores do ensino artístico reivindicaram os salários em atraso e a falta de verbas para  as escolas de arte. Uma reivindicação harmoniosa pois foi realizada com música.

«Um país sem artistas é um país de curtas vistas», 
slogan na manifestação.



sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Diálogo inter-religioso

Agrada-me ser portuguesa porque no nosso país é possível falar em diálogo inter-religioso. Só assim se explica a presença do Imã da Mesquita de Lisboa Sheik Munir, de Esther Muznik, presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, e do Padre Ricardo Ferreira, responsável da Igreja Católica na homenagem que a Câmara Municipal de Lisboa promoveu em nome das 12 vítimas do atentado.

Leituras no Metro - 198

Paço de Arcos: Expresso, 2014

De uma entrevista que Luis de Galinsoga fez ao general Franco, em 1951:
«- Meu general, [...] tendo em conta os importantes acontecimentos que tiveram lugar recentemente, como a colocação do Lunik na Lua [...]
«- Não se pode negar que os dois acontecimentos têm o mesmo fim propagandístico, que pode enganar e influenciar os espíritos menos avisados.  A chegada à Lua do foguete russo encerra evidentemente um elevado valor científico, embora no seu mérito seja necessário distinguir o que é realmente russo daquilo que não é [...]. As primícias nas técnicas dos foguetes na sua versão moderna são, indiscutivelmente, obra dos cientistas alemães*. Todo progresso posterior tem por base a experiência dos V alemães. [...] As descobertas e conquistas científicas são filhas do engenho e da inteligência do homem, cujo mérito está no Criador que os concede. Para isso  contribui, nos tempos modernos,  o trabalho de equipa e a organização da ciência, e neste aspeto o comunismo tem vindo precisamente a afogar, há mais de trinta anos, o florescimento das suas mentes com a perseguição sistemática aos intelectuais, recusando-lhes terminantemente a liberdade da inteligência. [...]
«- V. Ex.ª acredita que a Rússia tem tanto interesse na paz como o Ocidente?
«- Evidente, mas para o Ocidente, a paz assenta na liberdade dos seus povos e, para a Rússia, na opressão de doze nações

*«Franco refere-se ao programa e mísseis balísticos da Alemanha nazi. Hitler serviu-se desats bombas voadores V-1 e V-2 para atacar Londres e outras cidades.» (Nota da ed.)

Se não tivesse sido uma época trágica para a Espanha (e para Portugal), estas declarações de Franco até dariam vontade de rir. Na verdade, a Espanha (e Portugal) não faziam parte daquilo que se entendia por Ocidente, Nem sequer da Europa.

domingo, 28 de dezembro de 2014

"Por uma democracia social"

Li e gostei do artigo do Professor Doutor Reis Torgal sobre o Ensino Superior, a educação e a sociedade em que vivemos. Achei tão pertinente que estou aqui a partilhá-lo.

Que “licenciados” queremos? Que Universidade ou que Ensino Superior? Que Educação? Ou, sobretudo, que Sociedade?



Não sei o que Angela Merkel disse sobre os licenciados em Portugal e em que circunstâncias. O que sei é que há estadistas a preocuparem-se demais com situações de outros países e a ocuparam-se pouco dos problemas da Europa, deste “sistema” que nos aflige e que nos tem desequilibrado social e economicamente: neste mundo onde existem roubos fiscais legalizados, quebra de contratos com trabalhadores e aposentados, encerramento e deslocalização de empresas, bancos em falência, privatizações por sistema, aumento de desempregados e subempregados… Há, pois, que lutar por uma outra democracia, talvez afinal pela Democracia ou por uma Democracia Social. Mas entendo que a questão dos “licenciados a mais” é uma questão a discutir com rigor.

Num livro de que sou coautor, Que Universidade?, pus de algum modo em questão, saudavelmente, o juízo de António Nóvoa, num excelente discurso que proferiu num 10 de Junho, de que a actual geração era a mais bem preparada de sempre. Julgo sim que é a que tem mais graus universitários, pois não a considero, tendo em conta as circunstâncias de cada época, a mais bem preparada. É que não se verificou uma democratização do ensino, mas a sua massificação e, com isto, a perda de exigência dos professores e alunos e do seu sentido crítico. A própria transformação da gestão democrática das Universidades em simples gestão de tipo empresarial tirou capacidade crítica a uns e a outros. Mais: a lamentável adaptação que se fez da Declaração de Bolonha (19.06.1999) que, ao contrário das suas nobres aspirações, passou a ser apenas um processo criador de três ciclos de ensino superior, originou cursos, mais ou menos de continuidade, em que cada grau não é marcado tanto pela qualidade, mas pelo facto de o ser. O que é preciso é prosseguir numa escada de três degraus, em que cada um deles pode não ser índice de boa preparação.

Luís Reis Torgal, Ler o artigo todo
No Público, 28-12-2014.

Boa tarde.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Da ciência...

Imagem do blogue De Rerum Natura

(...)
Na semana passada, Crato, não contente com os cortes drásticos que efectuou nas bolsas de ciência, obrigando numerosos jovens a emigrar, resolveu liquidar de vez a ciência em Portugal. De um universo de 322 unidades de investigação, condenou à morte a curto prazo 154, cerca de metade. Destas, 83 tiveram Bom, num processo de avaliação que, na parte em que não é obscuro, está empestado de erros e omissões, e têm a morte anunciada. Terão um financiamento ridículo e ficarão impossibilitadas de obter recursos humanos ou equipamentos. Bom, numa escala que contempla ainda Muito Bom, Excelente e Excepcional, é péssimo. E 71 tiveram Razoável ou Insuficiente, o que significa a execução imediata. Foi tudo a eito: Matemática, Física, Engenharia, Sociologia, Filosofia, etc. As outras unidades (168) aguardam o seu destino: estão num limbo e poderão também ser condenadas. O número de investigadores já sentenciados à morte é de 5187 num total de 15444. Entre eles estão alguns dos melhores cientistas portugueses, nomeadamente Nuno Peres, do Centro de Física do Porto e Minho, e Mário Figueiredo, do Instituto de Telecomunicações, que acabam de ser distinguidos internacionalmente como as mentes mais brilhantes.
(...)
Carlos Fiolhais O pior do Crato

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Os dias correm... 40 anos de liberdade?

Quem abre o Público lê títulos e notícias como estas:

A honra do senhor secretário de Justiça;

O problema não é “deles” nem está resolvido.

40 anos de liberdade, será que atingimos a maturidade política?

Os cravos estão a murchar...

25-5-1974,Viegas, in República (suplemento fim de semana), n. 15446 / 2ª série, p. 5

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Miró

Fui uma das assinantes da petição para manter as obras de Miró no nosso país.
A Christie's decidiu retirar do leilão as 85 obras do pintor por isso, só resta esperar o desenrolar dos acontecimentos. Persistirá o governo na venda das obras?

Imagem retirada do site 

sábado, 30 de novembro de 2013

"salgar da terra que pisamos..."

Rembrandt, Detalhe, Old Man in Military Costume (Los Angeles, Getty Museum)


O artigo de Pacheco Pereira intitulado: Os velhos: não é possível exterminá-los?, vale a pena ser lido. Apenas destaco este excerto, o restante pode ler-se seguindo o link.

Eles estão [Passos e Portas], como as tropas romanas, a fazer no seu Cartago, infelizmente no nosso Portugal, o terreno salgado e estéril. Pode-se-lhes perdoar tudo, os erros de política, a incompetência, o amiguismo, uma parte da corrupção dos grandes e dos médios, menos isto, este salgar da terra que pisamos, apenas para obter uns ganhos pequeninos no presente e com o custo de enormes estragos no futuro. 

Pacheco Pereira, Público, 29-11-2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

John Major - mobilidade social


BNF, Villemard,  Na Escola, 1910,((link)

O político conservador [John Major], que sucedeu a Margaret Thatcher na liderança do governo, afirmou, na passada sexta-feira, durante o jantar anual da Associação Conservadora de South Norfolk, que “todas as esferas de influência britânicas” são dominadas por homens e mulheres que frequentaram escolas privadas ou que vêm de uma classe média alta privilegiada. “Tendo em conta as minhas próprias origens, acho isso verdadeiramente chocante”, disse, acrescentando que o sistema educativo devia ajudar as pessoas a libertarem-se das circunstâncias em que nasceram, em vez de fechá-las nelas.

Jornal i, 11 de Novembro de 2013. Ler aqui

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Afirmações...


Thomas Benjamin Kennington, The Pinch of Poverty", 1891



Afirmações que deviam ser interditas:


«O ministro da Educação defendeu esta segunda-feira em Ovar que, para ser dispensada mais austeridade no Orçamento do Estado para 2014 e ainda pagar a dívida total do Estado, todos os portugueses teriam que "trabalhar um ano sem comer".»

Jornal de Notícias, 5-11-2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Autárquicas 2013 - um exemplo

Flávio Nunes,  de 18 anos, do Partido da Terra, é candidato a Tomar. Sem um único outdoor, sem meios, mas com a criatividade e a força da sua juventude, fez este hino de campanha. Um exemplo para os grandes partidos que gastam rios de dinheiro a convencerem os que já estão convencidos a votar neles.