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O exemplo da Islândia

Islândia
A Islândia deu um grande exemplo de como reconquistar sua soberania e recolocar o poder nas mãos do seu povo. O país foi um dos primeiros a afundar com a crise e sua economia explodiu em 2010. Então o povo se rebelou contra o salvamento do sistema financeiro. O excelente blog Guerra Silenciosa conta muito mais: http://marecinza.blogspot.com.br/

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Uma nota sobre o Egito

Praça Tahrir, no Cairo - Egito

Passados pouco mais de um ano desde a eclosão das revoluções no mundo islâmico, fica claro que todos os “especialistas” brasileiros que opinaram sobre o assunto erraram miseravelmente.

Nossa imprensa amadora – na melhor das hipóteses - não foi capaz de perceber que as revoltas não surgiram espontaneamente no Facebook, como dezenas de jornalistas disseram e idiotas repetiram feito papagaio, mas foram financiadas e orquestradas com maestria por grupos poderosíssimos do Ocidente e do Oriente, que incentivaram o racha secular que existe dentro do Islâ, além de turbinar o ódio ao Ocidente. 

Evidentemente, o desejo de liberdade é inerente à vida humana, e ser livre é um direito natural de todo e qualquer ser humano. Não acredito, no entanto, que tenha surgido, feito mágica, toda essa onda de protestos que começou na Tunísia, passou pela Líbia e Oriente Médio e avançou até mesmo para a Europa. Haja espontaneidade e coincidência temporal! E também não acredito que esta revolução vá trazer qualquer benefício para o povo Egípcio. Muito pelo contrário...

Pense nisso: os objetivos, evidentes desde o primeiro grito na Praça Tahrir, estão se concretizando um a um:
  •          Poder nas mãos da Irmandade Muçulmana
  •          Negociações de paz entre Israel e Egito começam a ruir
  •          Diminuição das transações comerciais com Europa e EUA
  •          Mudanças na Constituição Egípcia
  •          Afastamento do Ocidente
  •          Retorno das relações com o Irã
  •          Investimento militar dispara
  •          Implantação da sharia
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O Leviatã II – O óbvio ululante

"Awakening Leviathan" - Richard Sardinha

Não conheço uma só pessoa que, em sã consciência e sem interesses particulares, prefira o serviço público ao privado. Você não deve estar surpreso com essas afirmações: com raríssimas exceções, os serviços oferecidos pelo Estado brasileiro são deploráveis. 

Hospitais matam pessoas, bandidos fogem das cadeias e escolas emburrecem crianças diariamente, e isso não é uma figura de linguagem: só neste mês de setembro recolhi dezenas de exemplos que comprovam incompetência do Estado em TODAS as áreas. 

Saúde:
No mês em que o Governo, com apoio da imprensa, voltou a pressionar pela volta da CPMF, medicamentos estragaram nos depósitos; equipamentos enferrujaram nas caixas; paciente morreu após 8 horas em ambulância; criança teve a perna amputada por engano. 

Segurança:
Se existisse um Nobel de Criminalidade, seria do Brasil:  55.000 homicídios por ano; menos de 15% dos homicídios solucionados; e todos os dias – sim todos os 365 dias do ano – presos fogem das cadeias nesta terra da paz e da boa vontade.

Educação:
Desde antes do fim do Regime Militar a influência da ONU e de outros organismos internacionais vêm destruindo um sistema educacional que, se não era o melhor do mundo, estava longe dos piores. Com os governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma as coisas pioraram enormemente. 

Idéias estúpidas como aprovação automática, a ideologização, o nível abissal do conteúdo pedagógico e o despreparo dos profissionais (de professores a ministros) fez da burrice uma conquista da nossa nação. 

Um dado que comprova que estamos emburrecendo alunos com muito êxito: testes internacionais garantem que as crianças brasileiras estão entre as mais inteligentes do mundo. Já os nossos universitários estão entre os últimos, disputando, cabeça-a-cabeça, com Serra Leoa, Zambia, Zaire e outros tradicionais redutos intelectuais...

Depois dos livros de geografia com dois estados do Piauí, dos erros de concordância em um livro de português, erros de soma em um livro de matemática e de um ministro da educação que fala “cabeçário” e é tido como intelectual pela imprensa, você queria o quê?

Me empolguei com esta postagem (rs). Ouvi mais uma grande bobagem sobre "Estado Forte" agora há pouco. Era para escrever 4 ou 5 linhas, já que vivendo no Brasil até um macaco pode perceber a incompetência do Estado. 

Resta a pergunta que não quer calar: por que insistimos em deixar essa besta ainda maior e mais poderosa?

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Um texto essencial de Ives Gandra Martins


Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.



Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.



ANEXOS:

INCISO IV DO Art. 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A QUE SE REFERE O DR. IVES GRANDA, NA ÍNTEGRA:

"promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."



"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)


Sobre a Internet


Estou na Internet desde o seu surgimento no Brasil. Peguei o finalzinho da era BBS, ainda não como usuário, mas como observador curioso. Assim que foi tecnologicamente possível, assinei Internet em casa, com modem de 14 kbps, conexão discada e provedor Mandic.
Nem o Google existia; e para conversar usava-se o ICQ. Mesmo assim eu percebi que ali estava um divisor de águas na História - quem me conhece, sabe.
No começo fiquei maravilhado com a possibilidade de conversar com pessoas distantes, de lugares desconhecidos, afinal o conteúdo ainda não era tão grande e a lenta e picotada conexão da época impedia downloads ou sites pesados. Apenas com o tempo os artigos, os livros e, mais tarde, os vídeos começaram a circular, e então a Internet mostrou todo seu potencial.
Naquele momento eu achei que o mundo caminharia para o sucesso necessariamente: a disseminação de cultura e informação na dimensão inimaginável que a Internet oferecia certamente iria conduzir a população a um nível de conhecimento também incomparável na História.
Ahhhh, como eu estava enganado...
Hoje, mais de 15 anos depois da chegada da Internet, o que vejo é muito mais sombrio. Vejo algo como um curto período de liberdade e acesso à informação que está chegando ao fim sem que a maioria tenha aproveitado seu enorme potencial. Explico, em três partes:
A) A maioria das pessoas subutiliza a Internet, aproveitando muito pouco aquilo que ela oferece. Seja por desconhecimento, seja por preguiça ou mau gosto, quase sempre os internautas usam a rede para futilidades e fofocas – para comprovar, basta uma rápida pesquisa nos sites mais visitados ou nos trend topics do Twitter.
B) A liberdade na Internet está chegando ao fim e quem não a utilizou como poderia, não poderá mais. Nos EUA, mais de 70.000 blogs foram retirados do ar desde a chegada do Sr. Hussein Obama à presidência; no Brasil, país que mais fez pedidos de censura ao Google, não existe esse dado, mas eu conheço alguns blogs que foram retirados do ar e ouvi sobre outros que foram intimidados com processos, ameaças e perseguições. Fora isso, o número de leis criadas para limitar a liberdade na Internet é enorme e contam com o apoio de um monte de ONGs, de todos partidos políticos e até de jornalistas!!!
A+B=C
C) Como não acredito que o plano dos globalistas deixaria a rede mundial de computadores de fora, tenho certeza que o crescimento da Internet foi planejado para ocupar o espaço da mídia convencional, que com o tempo será totalmente substituída por uma forma de mídia totalmente controlável, que além de administrar o conteúdo emitido, monitora o conteúdo recebido pelo rebanho.
Nunca devemos esquecer que a Internet nasceu como ARPAnet, uma rede de comunicação militar americana, que possibilita rastrear toda e qualquer informação e, mais ainda, permite modificar um conteúdo já publicado, assim como Winston reescrevia a História em 1984.