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terça-feira, fevereiro 05, 2008

Sistema planetário deste mundo de cá

Fumamos no nosso pequeno mundo

Onde nenhuma ASAE se pode imiscuir

Onde nenhum governo nos diz o que não fazer

Onde nenhum decreto nos vem multar



Cada vez mais importante este nosso

muito nosso pequeno mundo nosso

Onde conseguimos ser ainda um pouco livres

Onde somos ainda um pouco nós



Aqui só fazemos o que nos apetece

só entra quem realmente acolhemos

não manda directiva europeia que não queremos

e quem mais ordena é o povo que somos

quinta-feira, janeiro 03, 2008

G'ANDA ASAE!

A ASAE tem sido vítima de muita mentira injusta e já apareceu a queixar-se disto mesmo (ver a “desmistificação dos mitos”, Revista Visão, nº. 773, p. 79). Afinal a Bola-de-Berlim não tem o seu destino marcado, a menos que os malandros dos calcorreadores de praias não estejam dispostos a carregar uma arca frigorífica às costas; e os brindes do bolo-rei podem continuar a existir desde que não tenham nada a ver com o bolo-rei, pode vir em peças separadas para montar, caramba! (mas onde é que ainda há bolos-rei com brinde a não ser a fava?); e quanto às cores diferentes das facas, parece que podem ser uma azul clara, outra azul-bebé, outra azul escura e mais uma azul-celeste. Todos azuis: azuis-claros para um lado, azuis-escuros para outro. Mas não ouvi dizer que era mentira que por cada fatia cortada de fiambre ou queijo, tinha que se pôr uma etiqueta com a data e a hora. E sinceramente estes argumentos meio-parvos que estou agora neste momento a ouvir de um crânio como o do Pacheco Pereira, a dizer que quer os copos lavados, já me cheiram a demasiada estupidez argumentativa. Claro que deve haver inspecções para penalizar quem não lava os copos, mas daí até se proibir a venda de queijos caseiros e enchidos nas feiras, acho que vai toda a distância entre a estupidez e o bom senso. A ASAE está a exagerar porque deliberadamente não faz distinção entre o que é nojeira e tradição: acaba com tudo o que é genuinamente nosso, dá cabo da alimentação tradicional, tanta inocuidade tira-nos até as nossas defesas naturais e nacionais; hoje correr-se o risco de comer açorda sim mas de panrico. Uma vez vi um panrico sem côdea nem miolo a secar à minha frente logo que exposto ao ar, como se fosse uma estranha substância sobrenatural metamorfoseando-se. Por cima da ASAE há toda uma estratégia europeia, global, com o plano sinistro de exterminar o nosso vinho, produzido pelos viticultores portugueses, para nos fornecerem em troca vinho holandês, com aroma a tulipa murcha, ou vinho belga com o aroma dos cadáveres de crianças vítimas de pedofilia ou vinho chinamarquês. Nisto tudo o que mais me desespera é a falta de bom-senso de tudo isto.

E logo hoje aquela notícia do senhor presidente da ASAE apanhado com a boca na botija, no casino royale. Vem a velha polémica: serão os casinos realmente meros recintos fechados ou aqui o caso muda de figura? Uns apressados levantam o véu: casino é diferente, aquilo é antro de vício instituído, ganha-se muito com o charuto, ali pode-se, com certeza, quem o irá contestar, além disso os não fumadores não frequentam os casinos, será? E as bailarinas que levem com os fumos que são pagas para isso. Do outro lado o povo, feliz e contente por poder a continuar a ir ao estádio fumar o seu cigarro proibido e chamar nomes ao árbito para desabafar dos políticos. Eis a alegria dada ao povo de mão beijada, é ar livre não tem recinto desportivo fechado, toca a fumar ali para toda a gente ver, ali naquele futebol não entram proibições de fumar, benvindos ao clube. Diz que não era um cigarro e que ali ainda não estava proibido. Fosse lá o que fosse ardia e fazia fumarada, e não há fumo sem fogo, o senhor deu nas vistas, não por ser humano e fumador, mas por ser nem mais do que o presidente da ASAE. E logo agora, G’ANDA ASAE!

Também notei que na sequência da notícia do “apanhado” se falou nos clubes de fumadores que vão proliferando aqui e ali por essa Europa dos 27, noves fora nada. Não tardará a que apareçam clubes privados de tudo e mais alguma coisa, com as suas próprias normas fora-da-lei-que-os-próprios-criaram. Uns poderão continuar a fumar nos casinos, outros continuarão a fumar nos estádios, chouriços e queijos tradicionais serão vendidos no mercado negro. Vícios privados, públicas virtudes. Portugal sanado, deslavado, plastificado e embrulhado, fumando às escondidas pelos casinos.

Vem-me sempre à ideia o triunfo dos porcos (Animal Farm, Orwell) e a forma como os porcos ocuparam a casa do poder, bêbados que nem homens e a dizerem aos outros que todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais do que os outros.


domingo, dezembro 30, 2007

Fumícios à porta das escolas!

Conheço uma escola onde existia uma boa sala de professores que tinha lá dentro um cubículo fechado, com janela para a rua que era a sala dos fumadores. Ninguém incomodava ninguém, quem queria ia até lá fumar o seu cigarrito, sozinho ou em grupo. Acontece que agora já não se pode lá fumar. Já estou a imaginar os professores a fumarem à porta das escolas e a serem olhados de lado por o fazerem. Que belo espectáculo nos preparam para 2008!

Parafraseando...

"Os deputados da Assembleia da República estão abaixo de cão"
(Clara Ferreira Alves n' "O Eixo do Mal", 30/12/2007)
Um livro recomendável
aos fumadores convictos e aos deputados da Assembleia da República!

sexta-feira, dezembro 28, 2007

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