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quarta-feira, setembro 30, 2009

Parece que vão suspender os objectivos individuais!

PARIS, França — O secretário-geral da CGT, um dos principais sindicatos franceses, Bernard Thibault, criticou nesta terça-feira a exigência de metas "inalcançáveis" a que estão submetidos os trabalhadores na France Telecom, onde 24 funcionários cometeram suicídio nos últimos meses.

"O que está em evidência na France Telecom, como em muitas empresas, é a forma como se relaciona o trabalho e o funcionário, ao qual se pedem objetivos cada vez mais inalcançáveis", declarou Thibault à imprensa francesa.

"Outra pesada tendência dos últimos anos consiste em individualizar as situações no trabalho e os objetivos, o que faz com que o trabalhador fique cada vez mais sozinho", criticou o sindicalista.

Na segunda-feira, mais um funcionário da gigante francesa das telecomunicações cometeu suicídio, elevando a 24 o número de trabalhadores da empresa que se mataram desde fevereiro de 2008.

O funcionário de 51 anos, que trabalhava em uma central telefônica em Annecy (leste da França), se jogou de um viaduto e explicou em uma carta para a esposa que a atitude era consequência do "ambiente" em seu trabalho.

quinta-feira, junho 25, 2009

Se já postei, volto a postar

«Salvar o Capitalismo»


É a nova palavra de ordem da burguesia mundial e da burguesia francesa (com um Sarkozy à cabeça). Constatemos que o conjunto dos dirigentes políticos, da esquerda como da direita, na Europa e em França, se converteram ao papel de bombeiros em defesa da casa do «capital».

Algumas centenas de biliões de dólares, de euros e de ienes foram facilmente levantados para combater as brechas de um sistema em agonia.

Ao contrário, lembremo-nos das circunvoluções destinadas a encontrar «três francos e seis cêntimos» para financiar a renda de solidariedade activa [apoios concedidos pelo Estado].

Posto isto, para retomar as nossas análises, são mais de 360 biliões de euros que foram imediatamente encontrados para segurar um sector bancário comprometido com as operações mais do que duvidosas, lembrando a negociata do Crédit Lyonnais.

Os dirigentes destes bancos nem sequer são convidados a prestar contas. Eles continuam a embolsar os seus chorudos ordenados como se nada fosse. Velho método bem francês do «bode velho», alguns sendo mesmo premiados com uma promoção.

Muitos observadores dão relevo à amplitude da paranóia, projectando-a nos decénios passados, marcados pelo cunho do liberalismo selvagem dos anos Thatcher-Reagan.

Os pára-quedas dourados, em dólares para uns, em euros para os outros, divertiram a crónica, ainda recentemente.

O caso da EADS, com os seus delitos de iniciados e a mina de ouro outorgada aos seus dirigentes estão na memória de todos. E não se trata senão da ponta do icebergue. O futuro reserva-nos sem dúvida outras surpresas.

Antigamente, diziam-nos: «É preciso recompensar os talentos e as competências.»

O bravo operário, no domínio que é o seu, nunca foi o objecto de uma tal delicadeza, mas sim acusado de não trabalhar o suficiente.

Todas as super-estruturas estão hoje gangrenadas. A divulgação de certas situações ultrapassa o entendimento, quer se trate de meios financeiros, económicos ou industriais.

O mesmo se passa nos meios de Comunicação social, no desporto ou no espectáculo.

No actual contexto, onde os paraísos fiscais se converteram nos gerentes de todas as fortunas acumuladas por alguns, nas piores condições ilegais, e inclusive recorrendo ao crime, isso parece provocação.

Em face desse mundo, tratando-se apenas da França, mais de sete milhões de mulheres e de homens vivem abaixo dos níveis de pobreza, todos ocupando um emprego relevando o mais das vezes da precariedade.

As restrições do crédito bancário, independentemente do que dizem Sarkozy e os seus ministros, perduram, apesar dos presentes injectados no sector pelo Estado. Já é mais que tempo de pedir contas a todos esses aproveitadores, antes que seja o próprio povo a fazê-lo.

Os assalariados e suas famílias, tendo penosamente investido na compra de um apartamento ou na construção de uma barraca, estão presos pela garganta. Depois do escândalo à americana do «subprime», a França arrisca-se – mais cedo ou mais tarde – a encontrar-se na mesma situação, nem que seja pela subida do desemprego.

O capitalismo financeiro (hoje emprega-se a expressão «indústria financeira») não é senão a metamorfose de um sistema global. Este sistema, nunca é demais dizê-lo, assenta sobre a propriedade privada dos meios de produção, sobre a extracção da mais-valia e sobre uma acumulação tornada cada vez mais fictícia, em consequência da crise mundial do poder de compra que afecta as massas trabalhadoras proletarizadas.

A crise atinge hoje o mundo inteiro, afectando a economia real com uma subida de desemprego confirmada pelo director da OIT, Juan Somavia. Todos os sectores são visados.

Os últimos dados estatísticos mostram um colapso da produção industrial e manufactureira, que são as bases materiais da economia.

Ninguém é capaz de prever as consequências políticas resultantes desta situação.

Certo é que a história não se repete.

Falta que, neste contexto, o movimento operário se organize no seu terreno de classe, para construir uma barreira sólida em face da destruição bárbara que pode ser gerada pelo caos. O que ultrapassa a «salvação do capitalismo».


Artigo de Roger Sandri traduzido da Info Inter nº. 312 de 18/Novembro/2008

http://revolucionaria.wordpress.com/2008/11/22/%C2%ABsalvar-o-capitalismo%C2%BB/

Daqui


sábado, dezembro 13, 2008

Aqui como em toda a parte: «é preciso salvar os trabalhadores, não os especuladores!»


Communiqué du 28 novembre 2008

« Ce sont les travailleurs et non les spéculateurs qu’il faut sauver »



Tous les rapports sur la situation économique et sociale en France confirment l’avance de la catastrophe :
- Les « défaillances d’entreprises » ont progressé au 2ème trimestre 2008 de 6,8% par rapport à 2007
- Les « difficultés de trésorerie » touchent des centaines d’entreprises parmi lesquelles PSA, Renault, Faurecia, Toyota, Ford, Arcelor-Mittal, Michelin,. Condamnant au chômage partiel ou total des dizaines de milliers de salariés.
- Une perte de 45 000 emplois dans la construction est prévue pour 2009,
- Depuis août 2008, 40 000 travailleurs supplémentaires rejoignent chaque mois les 2 millions qui sont actuellement inscrits à l ‘ANPE, soit 8,2 % de la population active.

Les aides publiques directes aux entreprises et les nationalisations sont interdites par le Traité de Maastricht car elles entravent « la concurrence libre et non faussée » au sein de l’Union européenne.

Le plan dit de « relance » de l’Union Européenne et sa déclinaison en France ne pourra donc passer que par la diminution de la TVA pour les entreprises en difficulté, la diminution ou exonération de la taxe professionnelle, la dispense de cotisations sociales, la compensation accrue par l’Etat de l’indemnisation du chômage partiel galopant, autrement dit la ruine des fonds publics et sociaux.
Laurent Wauquier, secrétaire d’Etat à l’Emploi a ajouté qu’il fallait agir encore plus vite que prévu pour faire les réformes: plus de contrats d’accompagnement, plus d’emplois dits « plus verts », plus de services à la personne ». Nicolas Sarkozy a annoncé une extension du Contrat de Transition Professionnelle à 25 bassins d’emploi en difficulté contre 7 actuellement.

Autrement dit, plus de dérèglementation encore, plus de précarité.

C’est au contraire par l’augmentation générale des salaires, l’interdiction des licenciements, la nationalisation du crédit et des principaux secteurs de l’industrie qu’il peut y avoir une véritable « relance de l’économie ».
Il est clair que cette relance-là exige la libération du carcan de l’Union Européenne qui entraine les peuples d’Europe à la ruine.

C’est le sens de la campagne menée actuellement par le POI qui recueille des milliers de signatures sur un appel intitulé « Ce sont les travailleurs et non les spéculateurs qu’il faut sauver » et qui se conclut par la nécessité de sortir de l’Union Européenne.


Paris le 28 novembre 2008
Les secrétaires nationaux du POI
Claude Jenet, Gérard Schivardi, Jean Markun, Daniel Gluckstein

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Sarkozy I: Ditador do "Tratado de Lisboa"

Sarkozy: foto oficial (retirada daqui)

«O golpe de Estado de Sarkozy»

artigo de Isabel Meirelles

Jornal de Negócios

(ler aqui)

quarta-feira, junho 06, 2007

Vantagem do diabo

Le diable (Ça va)

Paroles et Musique: Jacques Brel 1953


{Prologue:}
Un jour le Diable vint sur terre, un jour le Diable vint sur terre
pour surveiller ses intérêts, il a tout vu le Diable, il a tout entendu
et après avoir tout vu, après avoir tout entendu, il est retourné chez
lui, là-bas.
Et là-bas on avait fait un grand banquet, à la fin du banquet, il s'est
levé le Diable, il a prononcé un discours et en substance il a dit ceci,
il a dit:

Il y a toujours un peu partout
Des feux illuminant la terre ça va
Les hommes s'amusent comme des fous
Aux dangereux jeux de la guerre ça va
Les trains déraillent avec fracas
Parce que des gars pleins d'idéal
Mettent des bombes sur les voies
Ça fait des morts originales
Ça fait des morts sans confession
Des confessions sans rémission ça va

Rien ne se vend mais tout s'achète
L'honneur et même la sainteté ça va
Les États se muent en cachette
En anonymes sociétés ça va
Les grands s'arrachent les dollars
Venus du pays des enfants
L'Europe répète l'Avare
Dans un décor de mil neuf cent
Ça fait des morts d'inanition
Et l'inanition des nations ça va

Les hommes ils en ont tant vu
Que leurs yeux sont devenus gris ça va
Et l'on ne chante même plus
Dans toutes les rues de Paris ça va
On traite les braves de fous
Et les poètes de nigauds
Mais dans les journaux de partout
Tous les salauds ont leur photo
Ça fait mal aux honnêtes gens
Et rire les malhonnêtes gens.
Ça va ça va ça va ça va

sábado, maio 19, 2007

Intervenção de Andre Yon, professor sindicalista francês

Encontro em Defesa da Escola Pública
Algés, 14 de Abril
Para que é que pode servir a intervenção de um sindicalista francês na discussão que tem estado a ter lugar aqui esta tarde? Os meus colegas franceses ficariam aterrorizados se tivessem ouvido o que eu tenho estado a ouvir. Se há um ponto comum entre a situação francesa e a portuguesa, eu creio que é a questão do respeito da democracia, que se coloca de modo dramático. No meu país, a 29 de Maio de 2005, o povo votou massivamente pelo não ao projecto de Tratado Constitucional Europeu. E, com base neste elã, alguns meses depois, a juventude e muitos trabalhadores do meu país, manifestaram-se aos milhões contra a modificação do Código do Trabalho que o Governo pretendia fazer.
Portugal, a França e os outros países da Europa são grandes nações, mas perderam a sua soberania. (Leia tudo no Blog em Defesa da Escola Pública.)

terça-feira, maio 08, 2007

Avec le temps


Vingt ans

Léo Ferré


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Pour tout bagage on a vingt ans
On a l'expérienc' des parents
On se fout du tiers comm' du quart
On prend l'bonheur toujours en r'tard
Quand on aim' c'est pour tout' la vie
Cett' vie qui dur' l'espac' d'un cri
D'un' permanent' ou d'un blue jean
Et pour le reste on imagine

Pour tout bagage on a sa gueul'
Quand elle est bath ça va tout seul
Quand elle est moche on s'habitue
On s'dit qu'on est pas mal foutu
On bat son destin comm' les brêmes
On touche à tout on dit: "Je t'aime"
Qu'on soit d'la Balance ou du Lion
On s'en balance on est des lions ...

Pour tout bagage on a vingt ans
On a des réserv's de printemps
Qu'on jett'rait comm' des miett's de pain
A des oiseaux sur le chemin
Quand on aim' c'est jusqu'à la mort
On meurt souvent et puis l'on sort
On va griller un' cigarette
L'amour ça s'prend et puis ça s'jette

Pour tout bagage on a sa gueul'
Qui caus' des fois quand on est seul
C'est ç'qu'on appell' la voix du d'dans
Ça fait parfois un d'ces boucans ...
Pas moyen de tourner l'bouton
De cett' radio, on est marron
On passe à l'examen d'minuit
Et quand on pleure on dit qu'on rit ...

Pour tout bagage on a vingt ans
On a un' rose au bout des dents
Qui vit l'espace d'un soupir
Et qui vous pique avant d'mourir
Quand on aim' c'est pour tout ou rien
C'est jamais tout, c'est jamais rien
Ce rien qui fait sonner la vie
Comme un réveil au coin du lit

Pour tout bagage on a sa gueul'
Devant la glac' quand on est seul
Qu'on ait été chouette ou tordu
Avec les ans tout est foutu
Alors on maquill' le problème
On s'dit qu'y a pas d'âg' pour qui s'aime
Et en cherchant son cœur d'enfant
On dit qu'on a toujours vingt ans ...

Declaração de Gérard Schivardi e Daniel Gluckenstein

Gérard Schivardi
Le Parti des Travailleurs
Né le 17 avril 1950
Bélier
Maire de Mailhac et conseiller général de l’Aude
Le leitmotiv de Gérard Schivardi ? « S’engager pour rompre avec l’Union européenne et reconquérir la démocratie ». Désigné par le Parti des Travailleurs et un Comité regroupant près de 500 élus (maires et conseillers généraux), ce maçon entend dénoncer dans cette campagne présidentielle la suppression des services publics de proximité (écoles, postes, maternités…). Cet élu de terrain, membre du Parti socialiste de 1973 à 2003, entend être le « vrai candidat antilibéral et anti-européen » de cette éléction. En 2002, le secrétaire national du Parti des Travailleurs, Daniel Gluckstein, avait recueilli 0,47% des suffrages. Mais il avait été le premier à déposer au Conseil constitutionnel les 500 parrainages d’édiles nécessaires à sa candidature à la présidence de la République.
Déclaration

de Gérard Schivardi, maire de Mailhac et conseiller général de Ginestas (Aude)
et de Daniel Gluckstein, secrétaire national du Parti des travailleurs


Le résultat de l’élection présidentielle consacre une défaite prévisible et annoncée pour le parti socialiste.
Interrogé par la presse cette après-midi, Gérard Schivardi a déclaré : « Membre durant 25 ans du parti socialiste, je ne peux me réjouir de voir ce parti, héritier des combats de la gauche laïque et républicaine, sombrer ainsi. Nul ne saurait s’en réjouir. »
Nous y voyons le résultat d’une situation aberrante.
Alors que 55% de nos concitoyens, le 29 mai 2005, ont clairement indiqué leur volonté que soit mis un coup d’arrêt à la politique dictée par l’Union européenne.
Alors que 55 % de nos concitoyens, une large majorité, ont exprimé leur aspiration à un renouvellement politique, à une politique de progrès social et de reconquête, rompant avec les diktats de Maastricht, et permettant ainsi d’ouvrir la voie à la renationalisation de l’industrie, à la reconquête de nos services publics, à la reconquête de la sécurité sociale.
Alors que 55 % de nos concitoyens, le 29 mai 2005, en votant non à la Constitution européenne, ont dit leur attachement au modèle républicain, en particulier la place des 36 000 communes, des départements et la laïcité.
En dépit de cela, le parti socialiste a fait le choix d’une candidate et d’une orientation qui, totalement prisonnières du cadre de l’Union européenne, ont semblé en réalité, tout au long de la campagne, vouloir à tout prix coïncider avec le programme de son adversaire de droite.
Il en est résulté la situation de ce 6 mai 2007.
Il est frappant de constater que l’enjeu de l’Union européenne, occulté par tous les candidats institutionnels durant la campagne resurgit dès le soir de l’élection, le nouveau président de la République déclarant : « La France est de retour dans l’Europe ». Ce à quoi l’ex-président de la Commission européenne, Romano Prodi, répond dans un message de félicitations à Sarkozy, saluant « notre travail commun en Europe ».
Nul ne saurait sous-estimer les conséquences de la situation ainsi créée.
Il est certain que la situation est lourde de menaces et de dangers pour la démocratie.
Il est certain que des conquêtes aussi fondamentales que nos services publics, que les libertés publiques, que les régimes de retraite et de sécurité sociale, que l’existence des communes, mais aussi l’indépendance des organisations syndicales, vont se trouver, dans la toute prochaine période, menacés.
Le peuple français n’a pourtant pas dit son dernier mot. Il a su dire non hier au traité constitutionnel.
Il saura, nous en sommes certains, demain, trouver les moyens de dresser contre toutes les menaces un front uni des travailleurs, des démocrates, de leurs organisations (comme en ce moment même les travailleurs d’Airbus dressent la grève unie pour les revendications et contre le plan Power 8).
Mais il est certain qu’une période politique s’achève.
L’heure est à la reconstruction.
Nous nous adressons en particulier à tous les maires qui ont soutenu la campagne de Gérard Schivardi.
Nous nous adressons aux militants socialistes, aux militants communistes, aux syndicalistes, aux militants ouvriers de toutes tendances.
Nous nous adressons aux travailleurs des villes et des campagnes, aux ouvriers, aux agriculteurs, aux viticulteurs, aux artisans et commerçants, aux jeunes, aux chômeurs, à tous ceux qui subissent les conséquences de la politique de l’Union européenne.
L’heure n’est-elle pas venue de jeter les bases d’un authentique parti ouvrier, inscrivant sur son drapeau le combat pour le socialisme et la République, dans la tradition de la lutte séculaire du mouvement ouvrier et démocratique de notre pays ?
C’est le sens de l’appel que nous avons lancé voici quinze jours, et qui est d’ores et déjà rejoint par 130 maires et militants ouvriers de toutes tendances, personnalités du mouvement démocratique et laïque.
Demain 7 mai 2007 sera publié le premier bulletin de discussion de tous ceux qui ont bien voulu, avec nous, constituer ce comité provisoire pour un parti ouvrier.
Puissent les prochaines semaines et les prochains mois voir se rassembler toutes les forces authentiquement attachées à l’idéal ouvrier, socialiste, républicain et, dans le respect de toutes les tendances et de tous les courants existant dans le mouvement ouvrier et démocratique, jeter les bases d’un authentique parti ouvrier fidèle à sa parole, fidèle au mandat du peuple, et qui soit un instrument pour l’indispensable reconquête de nos droits, de nos garanties, de nos libertés, ce qui, répétons-le, exige de s’émanciper du carcan destructeur de l’Union européenne.


Le 6 mai 2007, 20 heures
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