Fernando Pessoa diz que uma tristeza é como um lago morto dentro de nós, e uma alegria, um dia de sol no nosso espírito. Em versos lá frente o poeta português diz sem fingimentos que "na ausência da amada o sol não brilha."
Esses poetas têm a mania de ficar nos auscultando.
Ele tem dois cds, "O último dia de um homem sem juízo" (2008) e agora lançou "Que isso fique entre nós", um dos melhores discos que já ouvi este ano.
O paulista Robson Pélico tem tocado direto no meu mp3. Pelo menos há uma semana, me inquieto e me conforto com suas letras extremamente poéticas, sua musicalidade longe da mesmice "pop", quando busco "qualquer sentido vago de razão... nestas noites quentes de verão".