Tal como indica a placa acima, a vida muitas vezes nos pede uma brecada atenta mesmo sob a maior alegria- arquivo pessoal 2013 |
Hoje, enquanto tomava o meu café ainda de manhãzinha e uns passarinhos bem alegres começaram a cantar, ah....meu prezado leitor, imediatamente, veio à cabeça o que escreveu o poeta francês Paul Marie Verlaine; ele reuniu em versos uma instigante indagação que traduz intensa ambivalência atemporal. Quer conhecê-la? A seguir transcrevo o conjunto dos últimos versos que fazem parte do conhecido poema Canção, na bela tradução de Onestaldo Penafort.
"- Tu que aí choras, que é que fizeste,
dize, em verdade,
tu que aí choras, que é que fizeste
da mocidade? "
Eu? Tomo a liberdade de emprestar do poeta a indagação e levá-la à reflexão, tanto na tristeza, quanto na maior das alegrias. Será que o leitor concorda com o desdobramento que fiz?
Até a próxima!