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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Saudade do ar praiano...


A foto é do meu arquivo pessoal de junho de 2014, quando estivemos em Caiobá para um passeio em família, no litoral paranaense. Nos dias mais recentes, ando com muita saudade do ambiente praiano e quando não se pode ir à praia, uma imagem conhecida aproxima a realidade ao sonho. Aqui pelo sul brasileiro, estamos na temporada do verão, mas as praias andam lotadas e a vida de uma cidade litorânea sofre transformações nem sempre boas para quem gosta de quietude. Até a próxima!


domingo, 11 de agosto de 2013

A emocionada "visita à casa paterna" e a saudade


Sinto-me voltando para casa quando estou na amazônica Belém- Praça do Relógio, arquivo pessoal

Espero que o leitor ou leitora não hesite em abraçar aquele a quem chamam de papai. Eu? Há muito não tenho mais o meu por perto; ele faleceu quando eu ainda era uma mocinha. Agora? Resta apenas a saudade e as lembranças cheias de carinho e da atenção inesquecível; quando passo as desejadas temporadas em Belém é como um voltar para casa, por isso o poema de Luís Guimarães Júnior, transcrito abaixo, é um porta-voz emocionado do sentimento bem conhecido que eu sinto.
 
        Visita à casa paterna
Como a ave que volta ao ninho antigo,
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo. 

Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, - olhou-me, grave e terno,
E, passo a passo, caminhou comigo. 

Era esta sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade,
minhas irmãs e minha mãe... O pranto 

Jorrou-me em ondas... Resistir quem há de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade. 

(Luís Guimarães Júnior)

Até a próxima!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Diminuindo a saudade da Unicamp, hehehehe...

Mesmo com o pouco tempo disponível, ainda consegui passar pela Faculfafe de Educação- Campinas,SP, arquivo pessoal 2013
 Nos dias 14 e 15 de junho eu e a minha filha estivemos ligeiramente na paulista Campinas. Lá chegando? Um querido amigo gentilmente viabilizou um passeio  pela Unicamp. Na ocasião, ali sentada no banco do carona, fiz alguns disparos com a ajuda da câmera fotográfica disponível e as fotos que ora compartilho com você carregam o componente da saudade de ex-aluna. O passeio foi, sem exagero algum, como o voltar à casa paterna. As lembranças surgiram em profusão incontida...

 
Em frente ao antigo Ciclo Básico? Inúmeras lembranças de ex-aluna eu conservo - Unicamp, Campinas, SP- arquivo pessoal 2013

Um dia? Ao passar uma temporada mais descontraída em Belém, ah...nem tenha dúvida alguma, farei fotos no campus da saudosa Universidade Federal do Pará, também.
 
Junto aos ex-alunos da Unicamp a  Bib. Central Cesar Lattes mantém a sua importância além do arrojo arquitetônico que exibe-  Campinas, SP, arquivo pessoal 2013

Não sei se o leitor sente saudades dos seus locais de estudo, mas eu além da descontração ao comentar sobre as lembranças boas, faço uma reverência de gratidão pelo que deles recebi.

Até a próxima!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Que saudade da Fábrica Palmeira...

 
A Fábrica Palmeira, em Belém ( reconstruída após o 1º incêndio)- Foto reproduzida do blog do Fernando Jares
Meu pai costumava trazer para casa biscoitos e pães da Fábrica Palmeira, lá em Belém. Jamais esqueço das ocasiões em que lá entrei com ele. Era a minha mão na mão do papai -  e, posso garantir de que os meus olhos de filha atenta deviam brilhar muito. Pena que não tenho registro fotográfico algum desse lugar que mora nas minhas lembranças de menina paraense.

Ainda bem que o Fernando Jares não deixa de reunir guardados históricos, com a ajuda de outros paraenses, sobre a antiga fábrica de biscoitos e pães. Muitos residentes em Belém não conheceram a bela Palmeira.

Com o Pelas Ruas de Belém todos terão as informações necessárias para imaginar e sonhar com o lugar, hoje reduzido a uma coisa bem estranha, uma espécie de shopping popular. Por mim, seria uma praça com arvoredo farto e uma réplica em miniatura da saudosa fábrica de massas paraense. Na última vez em que passei pela Manuel Barata vi aquela coisa horrenda sendo erguida, mas quero informes recentes; quem sabe olhos paraenses atentos possam vir em socorro ao rol de curiosidades que eu tenho sobre o destino daquele terreno que abrigava a lendária fábrica de massas.

Até a próxima!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Canções de despedida; ajude-me a lembrá-las, leitor!

"Quem parte leva a saudade de alguém
que fica chorando de dor...
........................................................
Ai, ai, ai, ai, ai está chegando a hora.
O dia já vem raiando, meu bem
E eu tenho que ir embora."

Acompanhei com o olhar saudoso a decolagem do avião que levou os meus parentes de Campinas - Aeroporto Afonso Pena, arq. pessoal

SOS, leitor - Será que você me ajuda a lembrar de canções populares tematizadas na partida e na saudade deixada entre os que ficam e seguem em viagem?  Os versos acima estão na minha cabeça. Minha mãe sempre os cantarolava, quando eu pegava a mala para voltar para Campinas ou Curitiba.

Até a próxima!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Os poderes da Praça Batista Campos

  
Quando estiver em Belém não deixe de visitar a Praça Batista Campos - Reprodução, Sérgio Bastos
Você já sabe, principalmente se é leitor contumaz do NaMira, do quanto eu fico dividida entre o Pará e o Paraná. Lá, bem longe, a mais de cinco horas e meia de voo direto?Reside a maior parte da minha família de origem, estão as minhas mais caras lembranças e as minhas raízes amazônicas. Aqui na capital paranaense? A minha pequena família, a movimentação educativa da minha filha e as demandas naturais da vida de trabalho com a leitura e a escrita. A foto acima é a reprodução exata de um atestado de saudade - e  foi um clique do ilustrador Sérgio Bastos.

A Praça Batista Campos é um cartão-postal de Belém e uma lembrança viva dos fatos da minha existência, meu caro leitor. Nos arredores? Lá estão a feira livre da Dr. Moraes, a Sorveteria Cairu, o Teatro da Paz, a Rua Padre Eutíquio e outras referências que os de lá sabem avaliar o quanto importam aos que estão distantes. Quanto aos daqui, talvez, apenas a leitura ligeira, pois sem as vivências no território da geografia, as imagens não passam de meras reproduções iconográficas. Tudo bem diferente, entretanto, se o leitor já conhece os lugares indicados em negrito. Quer vê-la em vídeo?


Diga lá! - Você conhece a cidade de Belém, meu caro leitor? Já visitou a Praça Batista Campos?

Até a próxima!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Meu munguzá delicioso e emocionante


Minha mãe adorava tomar um munguzá na cuia - arq. pessoal

Tenho muita facilidade para associar determinados alimentos com as pessoas ou fatos comuns. A minha saudosa mãe, por exemplo, gostava de tomar mingaus todos os dias. Agora, nesses últimos tempos, quando bate uma saudade incontida da minha minha mãezinha, eu vou à cozinha e preparo um mingau.

Na última terça-feira foi a vez do mingau feito com grãos de milho branco, lá na Amazônia e Nordeste chamado de munguzá e aqui no Sul e no Sudeste conhecido como canjica. Não sei, infelizmente, qual a denominação que a região Centro Oeste oferece ao mingau em destaque. Sabe como gosto de preparar a delícia, leitor? Se estiver interessado no meu jeito de fazer um munguzá veja as instruções abaixo.

Ingredientes: 250g de milho branco, água, 1 lata de leite condensado,  1 pedaço de pau de canela. Quanto ao Modo de preparo basta seguir os passinhos:

 Passo 1 - Coloque os grãos de milho na panela de pressão com um pedaço de pau de canela e cubra com água; deixe cozinhar  em fogo alto por 10 minutos. Reserve; o tempo de descanso ajuda a amolecer ainda mais os grãos.
 Passo 2 - Destampe a panela e confira se os grãos estão totalmente amolecidos, quase se desfazendo; se precisar acrescente mais um pouco de água e leve ao fogo por 5 minutos. Alguns grãos demoram mais para cozinhar. Uma dica é deixá-los de molho, antes de cozinhar na panela de pressão
 Passo 3 - Despeje o leite condensado dentro da panela com os grãos já amolecidos; misture bem e prove para conferir se o sabor está no ponto do gosto adocicado.
 Passo 4Sirva em canecas, xícaras ou em cuias (veja a minha foto em destaque). Não esqueça de enfeitar com uma porção salteada de canela em pó. 


O Tempero do Amor é um filme excelente -arq.pessoal
 A receita acima rende 4 a 6 generosas porções; se desejar diluir para distribuir mais, basta acrescentar mais leite condensado ou um pouco de água fervendo. Aqui em casa apenas eu aprecio a delícia. Sabe o que faço com  a grande quantidade de graõs cozidos excedentes? Congelo porções de milho amolecido e quando sinto vontade de tomar um munguzá a maior parte das providências já foi levada adiante. É o congelamento calculado. Há
 quem prefira seguir a receita original que leva leite de coco no lugar do leite condensado e açúcar para adoçar, mas eu gosto dessa explosão de doçura oferecida pelo leite condensado. É ou não é um mimo ao estômago?

Emocionada associação - Confesso ao leitor que na última terça-feira derramei algumas lágrimas enquanto tomava o meu delicioso munguzá. Sabe o porquê, leitor? Exatamente há quatro meses, no dia 6 de maio, a minha mãe faleceu, lá em Belém. Preparar um dos seus preferidos mingaus foi um modo de reverenciar a veneranda lembrança materna. Muito compreensível, concorda comigo? Sobre o tema da comida e lembranças sugiro que você acolha, também, a ótima dica do Marden Machado. Ela foi compartilhada no último dia 28. Gostei tanto que fiz uma foto da capa do dvd do filme O Tempero da Vida; é emocionante e inesquecível.

Até a próxima!
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