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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A rua Casimiro de Abreu, o poeta, o poema e a minha curiosidade

Oh! que saudades que tenho
Da  aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
à sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

(...)
O poeta romântico ganhou uma homenagem em rua curitibana, ali no bairro do S. Lourenço- arquivo pessoal 2013

Não sei se o leitor costuma observar com atenção as placas de identificação das ruas. Tenho um carinho especial ao vê-las em homenagem aos poetas e escritores e detesto saber que vereadores oportunistas têm prazer bestial em mudam os nomes já estabelecidos. Aqui entre nós, mantenho um projeto pessoal e quero voltar e circular toda a extensão da rua Casimiro de Abreu para conferir se as espécies mencionadas nos versos do famoso poema Meus Oito Anos lá estão fincadas nos canteiros das calçadas ou nos jardins das casas, ou seja: laranjeiras, pitangueiras e mangueiras

Naquels tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava as Ave- Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
(...)
Casimiro de Abreu, Meus oito anos, Antologia de poemas para a juventude, p. 70, Ediouro
 
Se a rua fosse...- Aliás, você sabe descrever em detalhes a rua da sua casa, do local do seu trabalho ou ambiente de estudos? Em postagem futura, que tal trocarmos conversa sobre a indiferença ou participação do morador ou passante com os aspectos que imprimem ordem, bonitezas e marcas peculiares em tais ruas? Penso sempre que se todos os moradores ficassem atentos aos aspectos comuns, a prefeitura local teria melhores condições de atender às demandas necessárias ao bem- estar dos residentes, pois uma rua não é apenas um caminho e uma placa de identificação, mas sim um espaço de convivência coletiva.

O interesse pelos nomes das ruas levou a arquiteta Camila Muzillo a pesquisar  a escrever o livro 1001 ruas de Curitiba, uma curiosa reunião de dados disponíveis ao leitor interessado no tema.

Até a próxima!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

No meio do caminho? Encontrei as folhas de plátano

No meio do caminho? Encontrei muitas folhas de plátano - Na caminhada pelo Mercês, Curitiba, arq. pessoal 2012

Não resisto à comoção diante das folhas de plátano ( Prof2000) caídas no chão; elas marcam solenemente a passagem do tempo. Quem reside em Curitiba e mantém atenta observação ao fato, sem dúvida alguma, concordará comigo. É como um adeus cerimonioso ao Outono.

Na foto,  a minha filha acompanha uma das tias em saudosa visita pelo Mercês; lá na frente, a bela árvore, ainda com as folhas verdes, faz conjunto harmonioso com a paisagem-- Curitiba, arq. pessoal 2011

As ruas, aqui no meu querido bairro Mercês - e, certamente nos lugares que conservam a espécie de árvore, convivem com a beleza oferecida pela troca da estação outono pelo inverno. Quer saber mais sobre a árvore. leitor? Leia a postagem do Ora, Pitangas!!!.  




Até a próxima!
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