Mostrando postagens com marcador jornais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jornais. Mostrar todas as postagens

sábado, 23 de junho de 2012

Assinatura exclusiva para estudantes, por favor!

A movimentação em torno da Rio+20 gerou palpites com relação ao tema da prova do ENEM. É apenas mais uma direção temática, foi o que eu disse a um dos meus alunos de redação, ainda ontem à tarde. Manter-se atualizado, ou seja, sempre acompanhar atentamente as notícias jornalísticas e não evitar a conversa trivial são as minhas recomendações aos estudantes, vestibulandos, especialmente. Os que acolhem as minhas dicas de leitora atenta jamais ficam decepcionados com o resultado. Eu garanto.

Uma das minhas ex- alunas, hoje universitária na UFPR, em treino de leitura e nutrição informativa - Encontros Marcados com a Redação, arq. pessoal

Na mão dos interessados - Uma assinatura de jornal, exclusiva para estudantes não é novidade nas sugestões que ofereço. Bancas de revistas nos bairros ou a portaria dos colégios ou cursinhos seriam os locais receptores dos jornais e da devida entegra aos estudantes. Atrair a atenção juvenil aos editoriais, cartas dos leitores, reportagens especiais e colunas assinadas pelos entendidos no assunto? É tarefa fácil para o departamento de assinaturas dos grandes jornais. Concorda comigo, leitor?

Até a próxima!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os jovens, os jornais brasileiros, as famílias e as escolas


Raros estudantes bem aproveitam o espaço de leitura oferecido pela Biblioteca Pública do Paraná- arq. pessoal
 Jornais brasileiros têm grande poder e responsabilidade na disseminação da leitura entre os jovens. Suplementos jornalísticos juvenis são imprescindíveis; jovens leitores de hoje, adultos assinantes de amanhã. É uma conclusão para não deixar de lado.

As escolas públicas ou particulares têm enorme responsabilidade na oferta de materiais impressos aos estudantes; as bibliotecas devem ser espaços agradáveis em todos os sentidos. Será que são convidativas e reúnem  atrativos aos jovens estudantes?

Ontem, caro leitor, conheci um jovem do ensino médio que não costuma ler jornais, aliás, ele não os têm em casa. Os pais não têm o hábito de ler e sequer nutrem o universo de leitura do adolescente. Deixam à escola particular a incumbência de orientar a compreensão dos informes sobre atualidades. Explica-se, portanto, em parte, as dificuldades do rapaz com a elaboração de textos argumentativos e dissertativos.

Pense comigo -  Já imaginou o excelente resultado na rotina diária de um  estudante, um vestibulando, por exemplo, se ele ganhasse uma assinatura de jornal, como um presente de aniversário ou de estímulo aos estudos?

Antigas sugestões - Já sugeri aos jornais, inclusive aqui no NaMira, duas medidas de alcance positivo no que diz respeito à leitura dos impressos pelos jovens: assinatura exclusiva ao estudante e ao professor, assim como a manutenção de suplementos juvenis encartados nos jornais que tenham  os estudantes como interlocutores.

Acervo público - Recomendo, também, aos meus alunos vestibulandos, sem jornais disponíveis em casa, a visita semanal à Biblioteca Pública do Paraná. Lá, na Seção de Periódicos, o acervo com a variedade de jornais e revistas é estimulante. Sou leitora fiel  e bem conheço as possibilidades oferecidas.

Diga lá, leitor! -  Aí na sua cidade há algum jornal que edita algum suplemento voltado ao público juvenil? Gostaria muito de saber e inclusive contar com o link à versão online; será que pode oferecer um SOS ao NaMiradoLeitor?  Poderia fazer um comentário sobre as condições oferecidas pela biblioteca pública, também? Agradeço a colaboração.

As famílias e as escolas podem fazer muito pelos jovens leitores; os jornais, também, mas será que desejam e fazem o possível? Quais serão as prioridades no que diz respeito ao universo juvenil? 

Até a próxima!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Trocar a apostila pelo jornal


Variedade abundante de temas e articulações ilimitadas na leitura diária de um jornal- arq. pessioal

Ler trechos de reportagens, examinar uma charge e um infográfico com dados reveladores sobre a insegurança do cidadão pode ser uma parte do cardápio oferecido ao estudante, lá na prova de redação do Enem. É uma possibilidade, entre inúmeros temas,  diariamente encontráveis nos jornais. Há quem ignore a fartura, infelizmente.

A fonte abundante - Será que o estudante, o vestibulando sempre agarrado aos tijolões apostilados, costuma ler reportagens sobre o tema em destaque? Não creio. Ele passa muito distante do jornal ou da revista. Aguarda, se o colega professor seleciona ou o cursinho reproduz, um apanhado geral feito pelos que são encarregados da tutoria da leitura. É pouco eficiente. Nada é comparável à leitura naquela ilha de edição com temas e tipos de textos diferentes nos cadernos de um jornal possante. Eu aprecio demais. É um mergulhão na leitura e quando os textos jornalísticos são bem escritos é difícil trocar o jornal por outra coisa, inclusive as apostilas. Cadernos  jornalísticos variados e bem produzidos fortalecem o conhecimento de todos os leitores, independente da idade e escolaridade.

Editorias e colunas dos leitores devem ficar na mira do estudante- arq. pessoal

Jornal na mão e sob os olhos - Tenho feito incessantes recomendações para que estudantes de graus escolares diferentes leiam diariamente um jornal. Troquem, por favor, as apostilas - as de língua portuguesa pelo menos!!! - pela leitura farta e variada oferecida pelos jornais. Entregar o matutino do dia na mão de um vestibulando faria muito mais por ele, pela leitura e pela expressão escrita do que ficar batento naquela tecla sem graça vinda do material apostilado. 

Troque hoje, já, já! - Sugiro que o meu colega professor de redação troque a apostila pelo jornal; o resultado surpreenderá a todos: ele verá a turma inteirinha com os olhos grudados no jornal. Para muitos estudantes a única oportunidade de ter um jornal inteirinho nas mãos. Tonificar a leitura estudantil exige a prescrição ajustada à necessidade. Eu garanto.

Um bom jornal custa em média R$2,00 a R$2,50. Será que uma escola pública ou particular não dispõe de verba para entregar a edição diária nas mãos dos estudantes? Tenho certeza de que se procurassem a seção de marketing dos jornais o acesso aos matutinos seria facilmente obtido. Doações e preço diferenciado poderiam viabilizar a tonificação diária da leitura estudantil.

Atender à proposta que tratasse, por exemplo, do tema em destaque acima, seria fichinha ao estudante, leitor contumaz dos jornais. Alguém duvida? Eu não. Encorajo e estimulo cada vez mais a leitura dos impressos, tanto na versão online ou na antiga e sempre agradável versão de papel. O leitor concorda ou discorda de mim? Aceito conversar sobre a discordância; vamos, apareça!

Até a próxima!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Escrever e ganhar uma assinatura de jornal ou revista

O leitor antigo do blog sabe do quanto eu gosto de ler jornais e revistas. Sabe, também, das minhas predileções pelas seções dos leitores, charges, infográficos e reportagens voltadas à educação pública.

Que legal!! - Descobri, com certo atraso, uma ótima promoção da revista Carta Capital: ela oferece uma assinatura anual aos leitores que escrevem cartas com argumentação inteligente e concisa, mas é preciso que as melhores sejam selecionadas dentre as que tenham sido publicadas na seção Cartas Capitais, que reúne os comentários dos interlocutores da revista. É um incentivo de mão dupla. Sabe por quê? Alavanca as vendas e leitura da revista, além de enriquecer a seção com comentários assentados na lógica, sem aqueles insuportáveis achismos, destituídos de embasamento argumentativo e mais, permite ao leitor o desfrute de uma assinatura, em merecido prêmio pela clareza expositiva em objetiva carta argumentativa.

Compartilho com meus alunos os textos examminados criteriosamente- arq. pessoal
 Exemplo - Outras revistas e jornais bem poderiam seguir o exemplo acima em destaque; eu vou tentar ganhar uma assinatura pelo merecimento; sempre que possível enviarei comentários à Carta Capital, porque não posso destinar R$8,90 por semana para comprar a revista, além do que entrego à banquinha na hora de pegar os três jornais diários costumeiramente examinados. Sou professora autônoma de redação; tudo o que ganho é resultado da venda das minhas aulas, das correções dos textos e de um pingadinho aqui e ali que cai na conta bancária com percentuais de direito autoral. 

Recomendo -  Diversifique costumeiramente a leitura dos jornais e revistas, porque o leitor atento e perspicaz não poderá jamais ficar preso a um veículo único de mídia informativa; a liberdade para ler e divulgar o que se deseja é uma pedra preciosa. Eu não abro mão dela; é uma conquista pessoal espetacular. Você também pensa assim, leitor?

Até a próxima!

O cuidadoso apoio dos textos dos jornais e revistas

Eu gostaria de poder ler um maior número de revistas e jornais brasileiros, mas não tenho dinheiro suficiente para adquiri-los. Costumo, entretanto, aproveitar a oportunidade que alguns oferecem à leitura online, embora com reportagens parcialmente exclusivas ao assinante. É uma alternativa para comparar o trato oferecido aos temas.

Composições exemplares - Tenho interesse profissional no exame diário (dos jornais) ou semanal (das revistas) do modo como o especialista em notícias envolve a informação, suas preocupações com o leitor e os diferenciais de atrativos visuais que oferece ao público. Sabe por quê? Nem sempre um texto retirado do jornal ou da revista é um exemplo de virtudes na escrita; é preciso atenção redobrada quando se deseja levá-lo ao exame das crianças e jovens na escola. O caráter didático atribuido ao texto (reportagem, notas de esclarecimento, livro ou excerto) envolve uma responsabilidade redobrada, tanto do professor, quanto da banca organizadora de uma prova nos vestibulares ou seleção cultural de natureza diversa. Os textos precisam ser composições exemplares, não apenas exemplos de composições.

Uma das minhas ex-alunas, hoje universitária da UFPR, em treino da leitura e da escrita- arq. pessoal
A responsabilidade diária - O caráter didático de uma informação requer leitura atenta do intermediador; apresentar, por exemplo, um texto com expressões vocabulares específicas de uma determinada área sem a devida nota esclarecedora traduz, sem dúvida alguma, insensibilidade à variação dos leitores. Há ainda o caso da mistura de idiomas sem o necessário destaque com a marcação em itálico, por exemplo, das expressões em inglês ou do francês, mesmo que o redador pressuponha que do outro lado vive um leitor com o domínio de uma segunda língua e refinado leitor. O incentivo à  leitura começa pelo respeito integral à variação de leitores que têm acesso ao texto.

Um quarteto espetacular - Manter a mira no interlocutor, repassar com imparcialidade a notícia, não desconsiderar as variações da linguagem, buscar apoio dos recursos textuais (fotos, infográficos, entre outros) e, sobretudo servir de exemplo à redação concatenada formam um quarteto de atrativos aos textos que recolho nos jornais ou revistas. Eu costumo levá-los, sempre que possível no mesmo dia da publicação, aos cadernos dos meus alunos. Lá o material selecionado receberá a devida leitura estudantil.

Um cardápio textual - Uma reportagem, uma coluna de opinião, uma tirinha, um poema, a coluna com textos dos leitores, os editoriais, os infográficos, as imagens fotográficas, entre outros tipos de textos são poderosos auxiliares da escola; estão presentes nas provas dos exames seletivos às vagas universitárias e, também, nas provas dos concursos às carreiras públicas. É grande, portanto, a responsabilidade de uma editoria ao "liberar" à edição impressa ou online de qualquer texto. Editado e impresso ele costuma receber asas, fornecidas pelo leitor satisfeito.

Concorda com as minhas observações acima, leitor? Guarda alguma discordância? Interaja; apareça para conversar comigo.

Até a próxima!

domingo, 17 de julho de 2011

Conteúdo educacional nos jornais

Lamento se você discordar, leitor, mas penso que o conteúdo educacional contido em um jornal não deveria ser material exclusivo aos assinantes. Hoje, por exemplo, o texto Quanto vale um professor? (Antonio Gois, Folha de S. Paulo, 17/7) está lacrado à leitura na internet.

Imagem do arquivo pessoal
 Quero números... -  Quantos professores ou famílias com estudantes nas escolas públicas no Brasil podem manter uma assinatura de um jornal ou manter compromisso em dia, por exemplo, com o provedor que autoriza a leitura da Folha ou de outro veículo de mídia impressa? Gostaria muito de obter uma resposta, inclusive, do colega de magistério seguidor do Na Mira do Leitor.

Muitos blogueiros simplesmente copiam o conteúdo exclusivo dos jornais em seus blogs, mas há uma regra determinada entre quem produz o material e os que dele usufruem. Não considero correto violar o que é estabelecido. Prefiro a sugestão acima, que será encaminhada à editoria da ombudsman Suzana Singer. Discorda de mim, leitor?

Até a próxima!

Siga-me no Twitter, se desejar.
 
Related Posts with Thumbnails