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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Detesto BBB, leitor!



Não gosto de imbecilidades, mas há quem as aprecie - Ilustração reproduzida do Google
Alguns fenômenos são inexplicáveis. O BBB é um deles - e há quem pague para vê-lo por mais tempo. Detesto. O mais curioso é ser obrigada a  ler tuites ( eles aparecem à revelia do meu desejo ou simpatia em reprodução na minha página) de algumas pessoas inteligentes e críticas. Elas perdem um tempo precioso a comentar acerca das fofocas e baixarias presentes no programa global, mas a lliberdade de escolha é assim mesmo. É preciso tolerar que imbecilidades conquistem ibope, enquanto temas sérios e graves acontecem no Brasil e passam despercebidos. Ainda bem que não é um programa permanente durante todo o ano.

O descomprometimento tem um nome e direção dos olhares: BBB. Você concorda comigo, leitor - ou será que costuma oferecer ibope ao detestável programa?

Até a próxima!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A quem admirar no Brasil?

Não vale declarar que é o Pai ou a Mãe, mas quem despertava na sua época de jovem estudante a maior admiração em você, meu caro leitor? Tem um exemplo, em qualquer área, para compartilhar comigo?


Reprodução via Google
 Ontem eu perguntei a dois  vestibulandos, às vésperas da conclusão do ensino médio, se tinham admiração por alguém. Sabe o que eles disseram? Nada. Um sorriso maroto, sem dissimular absolutamente nada, disse tudo.

Ajude-me a entender! - Por que não somos exemplos aos mais jovens, leitor? O que nos falta para imprimir uma marca positiva nas lembranças que as crianças e os jovens levarão pela vida afora, tal como nós, em um certa altura da existência tanto admiramos?

Eu gostava com admiração visível da atitude de alguns professores, do talento letrista de Chico Buarque, da talentosa trajetória dos dos Beatles; nenhum político, entretanto, fazia os meus olhos brilharem, mas admirava o talento do Machado de Assis  e Charles Dickens com as palavras, a dedicação de Freinet à criança, as ideias de Carl Rogers, a música encantadora de Debussy e a alegria contagiante da produção autoral do maestro Verequete, lá no meu saudoso Pará.

Hoje? Afora os antigos professores, Carl Rogers, Machado, Charles Dickens, Freinet, Debussy, Beatles e Verequete, não tenho admiração por mais ninguém. Alguma simpatia aos cartunistas e aos jornalistas anima a questão, mas olho e olho em busca de um político, porém todos estão vendidos e enebriados pelo canto da sereia, aquela que dá a chave dos cofres públicos e o aparato oficial para o desfrute outorgado pela atitude incauta do eleitor. Triste realidade.

Os jovens não têm exemplos atuais para admirar; nem eu. Você discorda de mim, caro leitor? Tem alguém para exaltar os exemplos?

Até a próxima!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eleição para vereadores e prefeitos no Brasil


                     Ó pátria amada,
                     Idolatrada,
                     Salve, salve!

(estribilho do Hino Nacional; letra de Joaquim Osório Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva)

Vem aí em 2012 a eleição para prefeitos e vereadores dos 5.564 municípios brasileiros, segundo o IBGE. Eu já estou de olho na movimentação, especialmente na das raposas da política, sempre alvoroçadas em busca de uma boquinha para si ou para  bem acomodar parentes, em descarada ação que favorece o culto da parentela nos cargos públicos. Em meio ao movimento costumeiro, denominado de convenções partidárias, rolam muitos conluios e combinados inadmissíveis. Uma tristeza.
Mapa do Brasil- Imagem: Google

Não reelejo a nenhum candidato. Voto apenas uma vez em qualquer aspirante a cargo público. Gosto apenas de mandato único, uma vez que atividades públicas são remuneradas com os cofres do governo. Candidatos eleitos provam do gostinho do poder e não querem mais abrir uma porta, receber tratamento comum ou sair de casa todos os dias para trabalhar como eu ou você, (e)leitor. Ficam bem acostumados aos salameleques, aos favores da máquina pública e fazem da política um trampolim profissional. Eu detesto avistar a cena.

Requisitos essenciais- Penso que a conduta éticapreocupações coletivas e domínio da leitura e da escrita constituem três características determinantes em um candidato político. Nem partido ou apadrinhamento regularão a minha escolha. Você também pensa assim, leitor?

Perguntas básicas - Será que você lembra em quem votou para vereador e prefeito nas eleições anteriores? O que os seus candidatos fizeram? Será que cumpriram as promessas de campanha? Em quatro anos de mandato é possível deixar o nome na história do município. Alguns deixam marcas vergonhosas, sempre atreladas à corrupção, insensibilidade às questões coletivas, entre outras decepções. Detesto, quando renunciam ao cargo, porque estão de olho em outro, de alcance de poder maior, tal como o de deputado, governador ou senador. Exemplos não faltam.

Que tal? - De nós depende a mudança. Faço-lhe desde hoje um pedido: vote, mas não reeleja, meu caro leitor. Elimine as repetições; elas aspiram as benesses patrocinadas pelos cofres públicos. Faça valer a sua outorga; não troque o seu voto pela cantilena insuportável que sai da boca de um oportunista da política.

Até a próxima!  

domingo, 31 de julho de 2011

Negligências públicas & desfrute dos políticos brasileiros

A indiferença e o descaso das autoridades públicas para com os problemas sociais formam uma espécie de detonador à aversão que mantenho, especialmente com a reeleição em todas as instâncias de mandatos. Alguns candidados, quando eleitos, tomam a política como uma carreira; são profissionais, pagos regiamente pelos cofres públicos. Uma tristeza. Por um pagam todos e a minha aversão aos políticos profissionais aumenta velozmente. Veja alguns exemplos traçados pela indiferença da secretaria de serviços urbanos, das prefeituras municipais, dos governos estaduais e do governo federal.
Um esgoto assim na Praia do Farol incentiva o banho público? Mosqueiro, Pará- arq. pessoal

No Pará  - No ano passado, quando estive na Ilha do Mosqueiro, não pude deixar de fotografar um exemplo histórico de negligência com o saneamento na aprazível ilha paraense. Examine a foto, leitor.

Deixar que o esgoto desague em plena Praia do Farol é um indicativo da indiferença para com a saúde em geral. O que faz o cidadão diante dessa negligência? Os danos ao ambiente e o arrefecer ao lazer público na praia são dois motivos suficientes para não reeleger administradores públicos que ignoram o amanhã saudável para todos. Quem é o administrador da ilha, meus conterrâneos paraenses? O que declara o atual governador do Pará? O que fazem os "amigos do Mosqueiro"?

Ainda bem que o Emanuel Leite, editor do Santarém em Conexão, também está preocupado com a questão dos esgotos que desaguam na bela Alter do Chão, lá em Santarém(PA). Confira, meu caro leitor.

Interaja e noticie - Você conhece outra negligência com o tema do saneamento, leitor? Aponte. Muitas vezes o problema persiste porque o cidadão faz vista grossa, ignora; deixar que os administradores decidam resolver é ingenuidade inadmissível. Políticos desfrutam, sob o aval dos cofres públicos, de um conforto inimaginável. Alguns jornais vão adiante e escancaram os favorecimentos que eles providenciam para si. Encontrarei um link da Gazeta do Povo, que informa o quanto os vereadores curitibanos gostam de manter a política da boa vizinhança. Providenciaram a "arrumação" das ruas que abrigam as suas residências. Eu ri demais ao ler as justificativas apresentadas. Aguarde a inclusão do link

Ilustração do arquivo do Google

A boa vida em Brasília - Olhe só a boa notícia para a vida dos deputados federais, lá em Brasília. Os apartamentos funcionais foram reformados. Leia, veja e ouça (Folha.com)

Diga lá - O que fazem os deputados federais que representam o Pará, lá em Brasília? O que fazem os deputados que você elegeu, caro leitor? Foram eleitos pelas mesmas  pessoas que sofrem não apenas pelas negligências com o saneamento público, mas também com a insensibilidade para questões prioritárias no Estado. Entende o leitor  por que não admito a reeleição? Um mandato político é uma oportunidade para desfrutar do bem-bom patrocinado pelos cofres públicos. Quem não souber trabalhar pelas causas públicas que vá procurar ganho fácil em outro lugar.

O (e)leitor brasileiro não poderá mais ficar indiferente ao ilimitado número de contradições políticas; concorda comigo? Tomar uma atitude diante desse rol de benefícios, regulados pela legislação que favorece fraternalmente à carreira política é imprescindível. Fazer com que os problemas de saneamento público venham ao público é um começo, leitor. 

Até a próxima!
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