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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Faro: autarquia planta 132 árvores na Freguesia de Montenegro

A Câmara Municipal de Faro plantou 132 árvores na Freguesia de Montenegro, depois de assinar o protocolo com a Portway –Handling de Portugal SA, no passado dia 26 de Janeiro, na Escola EB 1 - Jardim de Infância do Montenegro, perto de Faro e do Aeroporto.



A Portway é uma empresa portuguesa do grupo ANA – Aeroportos de Portugal que opera no aeroporto de Faro, tendo obtido recentemente a certificação ambiental, tornando-se a primeira companhia em Portugal e uma das quatro companhias de handling a nível mundial a estar certificada.



Esta é uma forma que a Portway encontrou para compensar as emissões de dióxido de carbono, oferecendo à Câmara de Faro uma árvore por cada mil litros de gasóleo consumido pelos equipamentos que opera.



Na cerimónia, que vai contar com a presença do presidente da Câmara Municipal de Faro, José Apolinário, e de administradores da Portway, será plantada simbolicamente uma das 132 árvores na presença dos alunos da escola.

Fonte: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91412

Imagens:

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1102819 – Imagem de Árvore, com o intuito de simbolizar a troca de combustível por árvores

http://www.portway.pt/wp-content/themes/portway/images/logo-home.jpg - Logótipo da Portway, handling do aeroporto de Faro

http://www.travel-images.com/faro.jpg - Logótipo da Câmara Municipal de Faro

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Pedro Abrantes (NAMB)

sábado, 24 de janeiro de 2009

A internet está a transformar-se num monstro?

Recentemente foi divulgado um estudo que calculava o gasto energético de uma pesquisa no Google, que pelos vistos equivale a metade da energia necessária para ferver água numa chaleira eléctrica. Ou seja, cada pesquisa é responsável pela emissão de 7 g de dióxido de carbono (ver notícia). Multiplique-se este valor pelos milhões de pesquisas diárias pelo mundo fora e obtém-se um valor assustador.



Claro que a Google contesta estes valores, mas mesmo os 0,2 g de CO2 por pesquisa que a empresa apresenta já são significativos.

Um outro estudo mostra que à medida que a internet cresce, é necessária uma maior quantidade de energia para que os servidores cada vez mais potentes funcionem. Estima-se que em 2005 a energia gasta pelos servidores e centrais de dados representou 2 por cento da energia consumida no mundo em 2005, tendo o seu valor duplicado entre 2000 e 2005.



Para termos o real gasto energético (e consequentes emissões de CO2) da internet há que somar ainda a energia gasta pelos computadores dos utilizadores.

Aqui pelo Algarve andamos a produzir e a libertar CO2 no Estados Unidos (indirectamente), sempre que pesquisamos a Internet. Por exemplo para postar esta notícia sobre o Google, estima-se um gasto de energia eléctrica equivalente a aquecer uns 5 litros de água!!

Estará a internet a transformar-se num monstro insaciável? Ou estamos nós?

Fonte: Terramater - Comissão Europeia, Environmental Research Letters

http://blog.terramater.pt/

Imagens:

http://blog.terramater.pt/ - Logótipo do Google com tentáculos

http://aifuture.files.wordpress.com/2008/07/google.jpg - Google bem, Google mal

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Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 2 de novembro de 2008

Algarve à mercê da água

Para o clima no Algarve o factor crítico é a quantidade de água, que afecta o coberto vegetal. A conclusão é de um grupo de investigadores da Universidade do Algarve.


A investigação liderada por Tomasz Boski, coordenador do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), da Universidade do Algarve, evidencia as alterações do nível do mar no Algarve e a forma como o clima se alterou na região durante os últimos 13 mil anos.


“Foi possível reconstituir as flutuações do clima no Algarve através da análise dos pólenes contidos nos sedimentos que amostramos em sondagens no estuário do Guadiana, o que nos permite formar a ideia do que se pode esperar em termos de alterações climáticas no futuro, nesta região”, refere o coordenador do estudo, publicado em três revistas científicas internacionais.



“Percebemos que, no caso do Algarve, é a quantidade de água que parece ser o factor crítico no que se refere ao coberto vegetal do terreno”, acrescenta.

A conclusão é o reflexo da análise da flora predominante nos últimos 13 mil anos no estuário do Guadiana.

“Os climas mais extremos verificados desde a fusão das calotas glaciares, há 15 mil anos, foram uma fase de clima seco e frio, denominada Drias Recente (de cerca de 13 mil a 120 mil anos antes do presente) e outra de clima mais húmido e quente (9 mil -5 mil anos antes do presente), o que nos mostra a importância da disponibilidade de água para o clima da região”, conclui.

Nível do mar condiciona aquecimento global


Outra das conclusões deste grupo de cientistas, alcançada através da análise dos sedimentos recolhidos no estuário do Guadiana, relaciona a subida do nível do mar com os níveis do dióxido de carbono na atmosfera.

De acordo com Tomasz Boski, as alterações do nível do mar poderão condicionar a temperatura do planeta, por via do controle da taxa de fotossíntese no mar e por consequência da concentração do principal gás de efeito estufa na atmosfera.



“Esta é uma questão em aberto e que tem merecido a atenção da comunidade científica pois não sabemos ainda se é o nível do mar que condiciona a concentração de CO2 na atmosfera ou se ao contrario é o CO2 atmosférico que controla o nível marinho. Se é um facto que a subida do nível do mar faz aprisionar o carbono nos sedimentos da plataforma continental, ainda não sabemos que tipo de impacto poderá ter este fenómeno no ciclo global do clima do planeta, nesta fase em que a temperatura média da Terra está a subir”, conclui o especialista.

Fonte: Observatório do Algarve

URL: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=25723

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Pedro Abrantes (NAMB)