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segunda-feira, 9 de março de 2009

FARO: Ideias para frente ribeirinha em debate

Já há propostas para a frente ribeirinha de Faro, desde o Cais Comercial até à Estação da CP. Aceitam-se sugestões. 


Perante uma sala cheia de munícipes curiosos, foi preciso esclarecer antecipadamente as diferenças entre o Programa Polis Litoral e o Estudo de Enquadramento Estratégico da Frente Ribeirinha de Faro, a desenvolver pela Parque Expo. 

“Como o que é público não pode ser gasto duas vezes, a área de intervenção deste estudo começa justamente na zona onde termina a intervenção da Sociedade Polis e vai até à zona nascente da frente ribeirinha”, explicou esta terça-feira José Apolinário, presidente do Município de Faro, durante a apresentação do primeiro relatório intermédio da Parque Expo.


Refira-se que a Parque Expo também assume a gestão do Polis Litoral da Ria Formosa.

O Estudo de Enquadramento Estratégico avança já algumas propostas para a frente ribeirinha, ainda que não refira verbas necessárias à sua concretização.

Discussão pública

O Estudo, que pretende ser “uma visão global para a frente ribeirinha”, segundo José Apolinário, está aberto às sugestões e críticas dos farenses, após a apresentação deste primeiro relatório.

A área em análise é de 156,8 hectares, numa frente ribeirinha de 5,8 quilómetros, confronta a norte com a linha de caminho-de-ferro, a sul com a laguna da Ria Formosa, a nascente com a zona do Moinho da Palmeira e a poente com o Parque Ribeirinho de Faro. 
Entre as propostas estratégicas apresentadas pela Parque Expo, destaque para a criação de atravessamentos viários para a transposição da linha do caminho-de-ferro junto ao Teatro das Figuras, à rotunda do IPJ e ao apeadeiro do Bom João, bem como passagens pedonais, cujos locais ainda estão por definir.


Há propostas também para a requalificação do porto de recreio existente e área envolvente em articulação com o novo porto, além da relocalização das actividades associadas a porto actual.

A criação de uma passagem pedonal entre o actual porto de recreio e o Centro de Ciência Viva está entre as propostas da Parque Expo, que pretende apresentar ainda soluções de reorganização do estacionamento.

Apresentadas à discussão dos munícipes foram apresentadas ainda propostas de requalificação da zona da estação e da zona entre o Hotel Eva e a Rua da Moagem, a refuncionalização de armazéns e reutilização dos moinhos de maré, além da criação de uma estação multimodal, com comboios, autocarros e barcos.

Para a zona do Bom João propõe-se uma regeneração urbana, com habitação, turismo, comércio, serviços, equipamentos e reforço dos acessos pedonais, entre outros aspectos.

Valorizar o porto comercial de Faro pode ser um dos objectivos para o futuro, com destaque para a possível construção de uma marina e respectivas instalações de apoio naquele local.


A Parque Expo propõe ainda a criação de condições ideais para “afirmar Faro como principal centro urbano e cosmopolita do Algarve”.

As propostas podem ser consultadas no site da autarquia (ver aqui - http://www.cm-faro.pt/portal_autarquico/faro/v_pt-PT/pagina_inicial/destaques/Estamos_a_mudar_Faro.htm). O Município aguarda sugestões e críticas para, em conjunto com a população, definir o futuro da frente ribeirinha de Faro.

Fontes: Observatório do Algarve 

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=27445

Imagens:

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=27445 – Fotografia do Mapa da zona ribeirinha de Faro, no Algarve e propostas/sugestões de alterações

http://i127.photobucket.com/albums/p136/ana_hoob/CastelodeFaro.jpg - Fotografia de Faro, da zona do Castelo, Parque de estacionamento de São Francisco e antiga Fábrica de Cerveja

http://www.franciscoloreto.net/faro.JPG - Fotografia do estandarte da Câmara Municipal de Faro

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtNfpBSPOYWh4o2hpiQNHkZZ6dWnTMHCi8BEed8JgHtp64_1eRHzb4GN1YZu3ACt-kvE-sNgS__eCSZGydbQICc3A2rXJh-f4-p4XGxA1K_zBm5tRmD_AXjlK7PY8mJEEVeGnBbT22Oeum/s400/faro+fap.jpg – Fotografia aérea de Faro englobando a zona ribeirinha e a Praia de Faro
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Pedro Abrantes (NAMB)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

POLIS: Movimento cívico farense quer voz

Um grupo de associações ligadas ao mar vai entregar um “manifesto” a José Apolinário com ideias sobre as obras da zona ribeirinha de Faro. “É fundamental não perder o 'comboio' do Polis”, dizem. 

Um grupo de 14 empresas juntou ideias num documento intitulado “Manifesto Conjunto sobre o Programa Polis da Ria Formosa”, que o Observatório do Algarve (OdA) teve acesso, e que foi entregue, a José Apolinário, presidente da Câmara de Faro.

Por enquanto, a comissão ainda não tem nome, apenas vontade - e muita - em sem ser ouvida. O OdA falou com os responsáveis de duas das empresas.

Para Armando Cassiano, do Ginásio Clube Naval de Faro, há um receio instalado em “99 por cento das sociedades que fazem a ponte entre a cidade e o mar” que os fundos do Polis Litoral Ria Formosa poderão não ser investidos da melhor maneira e nas infra-estruturas verdadeiramente necessárias. 

“Sei que há dois milhões de euros no PIDDAC para o novo porto de recreio. Se fosse um leigo na matéria aplaudia. Mas pergunto: esses dois milhões de euros derivaram do quê? De um levantamento das verdadeiras necessidades de um recreio náutico? De um levantamento de um número de embarcações que poderemos encontrar no futuro? A nós não nos perguntaram nada e esta é a nossa área de operação. É como fazer um hospital e não perguntarem nada a médicos e enfermeiros”, defende.

José Vargas, da Animaris, lembra que foi feita uma reunião em Julho onde foram discutidas as obras com os responsáveis autárquicos, mas achou tratar-se de um “processo introdutório para cumprir calendário” e a partir desse momento nunca mais foram ouvidos.

“Queremos ser uma voz activa em todo o processo. Acho que o POLIS pode ser o início para fazer uma grande obra, mas sei que 80 milhões de euros não bastam. É do nosso entendimento haver uma estratégia concertada para pegar num projecto que será maior, com fases subsequentes, que até poderia ter investimentos privados. Temos de usar o dinheiro de forma inteligente. É fundamental não perder o 'comboio' do Polis”.

De acordo com os dois operadores, Faro está, actualmente, totalmente desfasado da realidade naútica e com infra-estruturas insuficientes. 

“Se houvesse agora dois mil lugares na doca, dou a garantia que enchiam em menos de seis meses e entretanto temos barcos estacionados lá fora que são vandalizados e não têm segurança nenhuma. Até um barco da polícia foi roubado no ano passado e utilizado para fazer descarregamentos de droga”, recorda Armando Cassiano.

“Uma das nossas ideias é dotar a cidade das infra-estruturas necessárias para o desenvolvimento de actividades náuticas, quer sejam comerciais, desportivas ou de lazer, que serão a âncora para, no nosso entendimento, Faro assumir novamente uma vocação turística. Isso passará por um porto de recreio; um porto de pesca; uma estação marítima para se fixarem carreiras para as ilhas e um organismo que una todas essas estruturas, com uma oferta integrada de serviços. Só nomeando algumas ideias”, assevera José Vargas.

Por enquanto este movimento cívico não irá alterar o estatuto porque acreditam “que serão aceites como parceiros sociais activos”, mas não põem de parte derivar para um organismo com um “carácter mais formal”. 

“Não queremos criar uma estrutura orgânica 'pesada', mas se tiver de ser não teremos problemas. Quero pensar que mesmo sem personalidade jurídica, o nosso peso social será o mesmo”, conclui José Vargas. 

Fontes: Observatório do Algarve

http://www.algarveobserver.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26512

Imagens:

http://img149.imageshack.us/img149/8458/semtitulo4vt1.jpg - Fotografia aérea da Ria Formosa e da cidade de Faro

http://www.polis.maotdr.gov.pt/Imagens/imgstratadas/logo_Polis.gif - Logótipo do Programa PÓLIS

http://www.algarveobserver.com/cna/Images%5Colhão-feirapnaturais14.jpg – Fotografia do barco da Ria Formosa “Bom Sucesso”

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGKH_aPE0BiLQqxC6lOES-E9hiUY5KJdIEAcLdGC2i408uDBvhQmo5ErxXfhSlhPMS9vPZikSPfgwGmzDi8e4ciWaqlZLHzBPDtUMGPiU9hE9Y0yG496IV6I4AcMTq86d6-aKt3cU_VM/s400/faro.jpg - Logótipo da cidade de Faro
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Pedro Abrantes (NAMB)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Faro: autarquia planta 132 árvores na Freguesia de Montenegro

A Câmara Municipal de Faro plantou 132 árvores na Freguesia de Montenegro, depois de assinar o protocolo com a Portway –Handling de Portugal SA, no passado dia 26 de Janeiro, na Escola EB 1 - Jardim de Infância do Montenegro, perto de Faro e do Aeroporto.



A Portway é uma empresa portuguesa do grupo ANA – Aeroportos de Portugal que opera no aeroporto de Faro, tendo obtido recentemente a certificação ambiental, tornando-se a primeira companhia em Portugal e uma das quatro companhias de handling a nível mundial a estar certificada.



Esta é uma forma que a Portway encontrou para compensar as emissões de dióxido de carbono, oferecendo à Câmara de Faro uma árvore por cada mil litros de gasóleo consumido pelos equipamentos que opera.



Na cerimónia, que vai contar com a presença do presidente da Câmara Municipal de Faro, José Apolinário, e de administradores da Portway, será plantada simbolicamente uma das 132 árvores na presença dos alunos da escola.

Fonte: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91412

Imagens:

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1102819 – Imagem de Árvore, com o intuito de simbolizar a troca de combustível por árvores

http://www.portway.pt/wp-content/themes/portway/images/logo-home.jpg - Logótipo da Portway, handling do aeroporto de Faro

http://www.travel-images.com/faro.jpg - Logótipo da Câmara Municipal de Faro

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Pedro Abrantes (NAMB)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Faro: Requalificação da frente ribeirinha já tem primeiras "pistas"

Turismo e habitação previstos para a zona do Bom João


A criação de uma zona urbana, com espaço para núcleos habitacionais, comerciais e turísticos, é a proposta da Parque Expo para o bairro do Bom João, uma das áreas-chave do estudo para a requalificação da frente ribeirinha de Faro.

Afirmar a capital algarvia como “principal centro urbano e cosmopolita” da região é o objectivo estratégico do documento, ao apostar na criação de novas centralidades e de novas áreas verdes para dinamizar a face ribeirinha farense.

A apresentação pública do primeiro relatório do estudo realizou-se esta terça-feira, 3, num salão nobre da Câmara Municipal de Faro repleto de munícipes, que ouviram as prelecções dos técnicos da empresa e do presidente da autarquia, José Apolinário.

O documento incide sobre uma área de intervenção superior a 156 hectares e uma frente ribeirinha de 5,8 km, dividindo-se em duas áreas de acção: a poente, do parque ribeirinho ao centro histórico; e a nascente, até ao bairro do Bom João, incluindo, a sul, o cais comercial.

Dotar a cidade de uma “frente ribeirinha plena e vivida”, numa “lógica de complementaridade e sustentabilidade” entre os sistemas urbano e lagunar, é o principal eixo da proposta, no âmbito de um planeamento mais global.


“Já existe o Polis Ria Formosa, para o parque ribeirinho e as ilhas-barreira. Para a frente ribeirinha, em vez de iniciativas pontuais ou desgarradas, decidimos aceitar a mais-valia que é a Parque Expo para obter uma resposta estratégica”, sustentou José Apolinário.

Depois da análise à realidade local e planos existentes, o relatório preliminar aponta para uma estratégia funcional cuja base é a criação de duas novas centralidades urbanas (Bom João e zona da estação de comboios) e o reforço das centralidades existentes (teatro/zona comercial, baixa e centro histórico).

A criação de infra-estruturas náuticas e requalificação das actuais; a criação de áreas verdes; a reestruturação das acessibilidades viárias; a criação de um passeio pedonal ribeirinho e de atravessamentos pedonais são os outros pólos necessários para a “dinamização de uma nova vivência” da frente ribeirinha.

Centralidades

Para a zona industrial do Bom João, a Parque Expo indica uma área habitacional e de turismo, com comércio, serviços e equipamentos, e José Apolinário admite existir interesse de promotores privados, embora haja um obstáculo sério para ultrapassar: os depósitos de combustíveis.



A junção de uma marina ao cais comercial é outra das ideias avançadas pela empresa. A coordenadora do estudo, Ana Lopes, disse “ser possível conciliar” os dois equipamentos, lembrando o caso de Vigo, em Espanha.

A poente, os grandes vectores são a criação de um interface multimodal (comboio/autocarro/barcos) de qualidade e a requalificação dos armazéns devolutos e do espaço da estação de comboios.

Nesta fase preliminar, a autarquia decidiu abrir a discussão aos cidadãos. “Achámos importante abrir o estudo à população, pedindo comentários e contributos, que serão depois «mastigados» pela Parque Expo”, disse José Apolinário. O documento preliminar estará disponível no sítio online da autarquia.

Alguns dos munícipes que participaram na sessão de terça-feira colocaram ênfase na “barreira” que constitui a linha dos caminhos-de-ferro, mas o autarca deixou claro que a sua remoção não está, para já, em agenda, uma vez que pode ser aproveitada, a longo prazo, para um transporte ferroviário mais ligeiro.



Em meados de 2009, a Parque Expo terá de entregar um relatório final, que incluirá a apresentação de “soluções para a execução do projecto”, nomeadamente, de acordo com o administrador José Manuel Catarino, “a programação física e financeira” para algumas obras.

Fonte: Região Sul

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91690

Imagens:

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91690 – Mapa da zona ribeirinha de Faro, com algumas modificações

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=91690 – Fotografia do Presidente José Apolinário numa reunião de Câmara

http://www.travel-images.com/faro.jpg - Logótipo com brasão da Cidade de Faro

http://www.univ-paris13.fr/CRIDAF/VilleCity/Faro/MapaFaroA.jpg - Imagem do mapa da zona ribeirinha da Cidade de Faro

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Pedro Abrantes (NAMB)