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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Frio faz disparar consumo de electricidade

O consumo de electricidade pode aumentar quase oito por cento devido ao frio, mas os seus efeitos só devem reflectir-se a partir de hoje, sexta-feira, não tendo sido ainda ultrapassada a potência recorde registada em Dezembro de 2007.



"Numa sequência de dias muito frios como a que está a ocorrer, os consumos podem aumentar até sete a oito por cento face a uma temperatura normal", refere o Gabinete de Comunicação e Imagem da Rede Eléctrica Nacional (REN).

No entanto, o aumento dos consumos não é imediato, devido à inércia térmica (capacidade do edifício acumular calor face às variações de temperatura), pelo que o efeito das baixas temperaturas só se fará sentir a partir de quinta-feira, acentuando-se na sexta-feira.



De acordo com os últimos dados da REN, relativos a quinta-feira, a potência máxima que se atingiu nesse dia foi de 8.700 megawatts (MW). A potência máxima histórica registada na rede portuguesa verificou-se no dia 18 de Dezembro de 2007, com 9.110 MW. Neste Inverno, o valor mais alto foi atingido no dia 2 de Dezembro de 2008, com 8.950 MW.

O último relatório mensal da REN, que se reporta a Novembro de 2008, revelava já os efeitos das baixas temperaturas sobre o consumo, que cresceu nesse mês, 1,9 por cento, face aos valores homólogos do ano anterior.



Na quarta-feira, o pico de consumo de electricidade na região de Lisboa ultrapassou a ponta de carga eléctrica diária, correspondente ao período em que mais se gasta energia (entre as 19h00 e as 20h00), num dia em que as temperaturas oscilaram entre os oito e nove graus. O pico máximo de consumo foi de 840 MW, face a uma ponta diária que se situa normalmente nos 600 MW.

Os termómetros vão descer hoje ainda mais.

A temperatura mínima mais baixa esperada para hoje é de menos quatro graus negativos no distrito da Guarda, seguido de menos três graus negativos nos distritos de Leiria, Évora, Castelo Branco, Vila Real e Braga. Em Lisboa, as temperaturas devem variar entre os zero e os nove graus, no Porto entre um grau negativo e os oito e em Faro entre um e 11 graus.



Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=26962

Imagens:

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=562677 – Fotografia de contador eléctrico, em quilowatts

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1068283 – Fotografia de Lâmpada vermelha

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1106983 – Fotografia de torres eléctricas de Alta Tensão

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=535346 – Fotografia de placa a avisar de Perigo de Alta Tensão

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Pedro Abrantes (NAMB)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Rede Alta Tensão Tunes – Estói em discussão pública

A linha de alta tensão Tunes-Estói está em discussão pública até 10 de Fevereiro, após mais de 10 anos de polémica, quanto à sua localização. Os interessados ainda podem apresentar reclamações sobre este projecto, patente ao público na autarquia de Loulé.



Os interessados ainda podem apresentar reclamações sobre este projecto, patente ao público na autarquia de Loulé, concelho em que serão abrangidas as freguesias de Alte, Benafim, Tôr, Querença e S. Sebastião.

O troço da linha Tunes-Estói atravessa os concelhos de Silves, Albufeira, Loulé e S. Brás de Alportel e tem uma extensão de 30.227 metros, incluindo-se no designado traçado Norte, o qual já foi objecto de processo de impacte ambiental e de aprovação condicionada, pela tutela, a 4 de Abril de 2003. Mas o problema remonta a Maio de 1994, altura em que a obra é licenciada.



A linha perfaz cerca de 41,2 quilómetros de cabos, apoiados em 106 postes gigantes, e atravessa os concelhos de Albufeira, Loulé, S. Brás de Alportel, Faro e Silves. As obras estiveram paradas devido ao embargo decidido pelos autarcas de Albufeira e Loulé que forçaram assim um novo estudo sobre possíveis alternativas ao percurso.

O novo traçado desviou-se ligeiramente mais para Norte e deverá cumprir as exigências dos moradores de Albufeira, nomeadamente a de que a linha não passe a menos de 300 metros das habitações.

O troço paralelo à Via do Infante, na maioria dos cerca de 40 km previstos, e que permitia aproveitar o corredor da infra-estrutura já existente foi colocado de parte pela Rede Eléctrica Nacional (REN).



Recorde-se porém, que qualquer dos traçados em discussão, mas em especial a opção Norte sempre mereceu a contestação dos ambientalistas, tendo a Associação Almargem considerado que o traçado inicial, paralelo ao vale da Ribeira de Algibre, deveria ser “liminarmente rejeitado” porque afecta de “forma muito significativa zonas ecologicamente sensíveis integradas na Rede Natura 2000, com elevado interesse paisagístico, económico e natural”.

Quanto ao aspecto paisagístico, a edificação do traçado Norte com pilares de 40 a 60 metros de altura, constitui “a destruição irreversível da integridade paisagística de toda esta região interior”, para a qual se previa no futuro “uma aproveitamento turístico sustentável”.



Por outro lado, a Almargem realçava ainda que a opção Norte poderia ser particularmente nociva para espécies protegidas como a Águia-de-Bonelli ou o morcego cavernícola.

A Associação propunha o enterramento da linha em parte do traçado, o que não foi aceite pela REN devido aos custos inerentes.

O projecto agora em discussão pública é a terceira versão, com a avaliação de impacto ambiental a fazer diversas recomendações para minimizar os aspectos negativos, e a propor “o estabelecimento desta interligação do troço 1 da linha, entre a subestação de Tunes e o Apoio 70, por linha aérea dupla, a 150 kv”, segundo comunicado da câmara de Loulé.


De acordo com o documento, a linha tem por objectivos o reforço do abastecimento ao Algarve, especialmente à Rede de Distribuição apoiada na subestação de Estói e, por outro lado, a melhoria da qualidade de serviço em consequência da garantia do abastecimento proporcionado pela nova linha.

A construção da linha Tunes-Estói constitui, para a autarquia, um elemento indispensável à segurança do serviço da Rede Nacional de Transporte do Algarve e é também decisiva quanto à garantia do abastecimento futuro dos consumos em crescimento.

Texto de Conceição Branco

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=4691

Imagens:

http://ricardouk.blogspot.com/2007_06_01_archive.html – Fotografia de senhor a segurar uma lâmpada acesa nas mãos

http://ltodi.est.ips.pt/powereng/Images/REN_Cx_rgb.jpg - Logótipo da REN – Rede Eléctrica Nacional

http://www2.apambiente.pt/IPAMB_DPP/docs/SE135.pdf - Troço da Linha de Alta Tensão Tunes-Estoi

http://cache02.stormap.sapo.pt/fotostore02/fotos/b4/ca/1d/12585_0009p8wq.jpg - Logótipo da Rede Natura 2000

http://www.triplov.com/pimb/wildlife/aves/Accipitridae/Hiraetus-fasciatus.jpg - Imagem da Águia-de-Bonelli

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Pedro Abrantes (NAMB)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Concelhos de Alcoutim, Castro Marim, Tavira, Loulé e Silves - Linhas de Alta Tensão em consulta pública

Já está em consulta pública o Estudo de Impacto Ambiental para instalação das Linhas de Muito Alta Tensão e da Subestação de Tavira. São abrangidas 15 freguesias do Alentejo e Algarve.

Durante 38 dias úteis, de 12 de Fevereiro a 4 de Abril de o Resumo Não Técnico, do Estudo de impacto ambiental está em fase de consulta pública.

No Alentejo, serão abrangidas as freguesias de S. Barnabé, Almodôvar e Santa Cruz.

Já no Algarve Vaqueiros, Giões, Pereiro, Alcoutim e Martim Longo (Alcoutim), Odeleite (Castro Marim), Cachopo, Santa Maria e Santa Catarina de Fonte do Bispo (Tavira), Alte e Ameixial (Loulé) e São Bartolomeu de Messines (Silves) serão atravessadas pela infra-estrutura da REN - Redes Energéticas Nacionais que inclui uma nova interligação a Espanha.



O Observatório do Algarve publica em anexo o referido documento, que também poderá também ser consultado na Agência Portuguesa do Ambiente em Lisboa e na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e Alentejo.

No estudo, estão em análise, a construção da Subestação de Tavira, para a qual estão duas localizações em análise, ambas na freguesia de Cachopo, além do polémico troço Portimão-Tunes Norte que motivou manifestações dos moradores na Assembleia da República e para o qual foram decretadas medidas condicionantes e de minimização do impacto ambiental.


Há três linhas a instalar entre Tunes Norte-Subestação de Tavira e Tavira-Fronteira Espanhola, ambas a 400 kV, e a abertura da linha Tunes-Estoi para a Subestação de Tavira, a 150 kV.

A construção da Subestação de Tavira tem início previsto para Julho de 2008 e conclusão em Setembro de 2010, altura em que a REN prevê estar em funcionamento os novos troços.

A Participação Pública implica a consulta dos interessados e a audição das instituições da Administração Pública, cujas competências o justifiquem.

Fonte: Observatório do Algarve

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=20108

Imagens:

http://www.zeusdobrasil.com.br/site/img/produtos/g/16979.jpg - Fita de plástico Perigo Alta Tensão

http://ltodi.est.ips.pt/powereng/Images/REN_Cx_rgb.jpg - Logótipo da REN – Rede Eléctrica Nacional


http://img.olhares.com/data/big/127/1275656.jpg - Fotografia de Senhora a tapar os ouvidos
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Pedro Abrantes (NAMB)