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sexta-feira, 14 de maio de 2010

A4 = 210 x 297 x 0,1 mm

Todos nós temos necessidade de nos guiarmos por certezas, baseados na compreensão de tudo o que nos rodeia. Para isso usamos as informações que nos chegam através dos nossos sentidos. E depois temos a capacidade de raciocinar. Outras vezes agimos tendo em conta apenas informações parciais mas que não deixam margem para dúvidas na nossa cabeça. Ou então usamos a intuição, essa capacidade que o ser humano tem de formar conhecimento e opinião sem utilizar o raciocínio.
Contudo, a realidade prega-nos partidas com muita frequência. E o que é mais fantástico é que os mistérios e os absurdos que enganam a nossa mente ou fogem à nossa compreensão podem esconder-se em coisas tão insignificantes como folhas de papel A4 completamente em branco.
Uma folha de papel A4 de 80 g/m2 tem de espessura cerca de 0,1 milímetros. Se colocarmos uma destas folhas no chão e subirmos para cima dela e saltarmos para fora. O salto é, obviamente, de apenas um décimo de milímetro de altura, nada que dê risco para se partir uma perna. Se colocarmos agora uma segunda folha em cima da primeira, nada de novo parece acontecer. O aumento de altura é ridículo e o salto far-se-á sem qualquer risco ou dificuldade.
Pensemos agora que idêntica coisa acontece sempre que adicionamos ao monte mais uma folha. A diferença de altura em relação à anterior é sempre irrelevante. Poderíamos, portanto, concluir que, por mais folhas que se coloquem na pilha, o salto em qualquer momento será sempre fácil e sem consequências, pois com menos uma folha era isso mesmo que acontecia. Sabemos que não é verdade. Mil folhas terão de altura apenas 10 centímetros, mas cem mil folhas totalizarão 10 metros, o que já é altura que baste para para fazer mossa visível. E por aí fora...
Esta é a lei da união das pequenas coisas. Uma gota de água é inofensiva, mas muitas gotas de água juntas podem fazer uma catástrofe. O que escapa à nossa compreensão é que é impossível determinar a partir de que folha ou de que gota o conjunto se torna fatal. Por esse motivo, porque nos parece que "só mais uma" não traz nada de novo, é que insistimos tantas vezes em adiar, em não evitar, em condescender que certas coisas ocorram e o resultado acaba por ser desastroso.
Retomemos a folha A4 inicial com 0,1 milímetros. Imagina que a dobramos ao meio. A folha dobrada passará a ter a espessura de 0,2 milímetros. Imagina agora que dobramos a folha ao meio sucessivas vezes. A folha dobrada ficará cada vez mais pequena e mais grossa. Supõe que a folha é dobrada 16 vezes. De forma intuitiva, sem fazer qualquer conta, quanto acha que poderá medir em espessura a folha assim dobrada? Pensa mesmo num número, pois só assim poderá avaliar a sua capacidade para intuir certos fenómenos.
Façamos agora a conta, valores em milímetros:

1.ª dobra = 0,2; 2.ª dobra = 0,4; 3.ª dobra = 0,8;

4.ª dobra = 1,6; 5.ª dobra = 3,2; 6.ª dobra = 6,4;

7.ª dobra = 12,8; 8.ª dobra = 25,6; 9.ª dobra = 51,2;

10.ª dobra = 102,4; 11.ª dobra = 204,8; 12.ª dobra = 409,6;

13.ª dobra = 819,2; 14.ª dobra = 1638,4; 15.ª dobra = 3276,8;

16.ª dobra = 6553,6

A espessura da folha teria 6,5 metros de altura e se pensarmos no efeito de mais uma dobra. Ela duplicaria a espessura, uma vez mais, pelo que o efeito dessa décima sétima dobra seria colocar a espessura em 13 metros.
Parece ser uma forma fácil de subir ao quinto andar de um prédio pelo lado de fora, numa situação de urgência, como por exemplo ir apagar o fogo da Zézinha. Basta ir dobrando uma folha de papel e ir subindo para cima de cada dobra. Na realidade, esta experiência não poder ser realizada, pois o máximo que se conseguirá dobrar uma folha A4 serão sete vezes e ficaremos a pouco mais de um centímetro do chão, e sendo assim não temos qualquer hipótese de apagar o fogo à Zézinha.
Estes dois exemplos mostram como a nossa mente nem sempre consegue compreender uma parte da realidade ou como a nossa percepção das coisas nem sempre é próxima do real. Para quê ser tão categórico nas nossas apreciações?! Dar uma hipótese ao invisível e outra ao "absurdo" é uma forma de errarmos menos vezes. Sim, até por ser possível um porco andar de bicicleta!...o Quim Tóne, desde que trocou o seu carro de rolamentos por uma bicle sem pneus...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quim Tóne e algumas das suas frases míticas de galanteio e machidade

"Crime namber faive!"
"My massage is the best massage"
"Why don''''t you go to the beach? You''''re very white!"
"Você duvida da minha machidade?? Eu sou mesmo macho e tudo o que digo faço! Se duvida vamos ali para trás do cortinado e tira as duvidas! O Tóne Mouco levanta logo, que mais parece uma alavanca.
-"Eu na outra reencarnação devo ter sido penso isofrenico, daqueles da Evax ou da Insónia, pois adoro andar entre as pernas das mulheres!"
-"Eu sou como o Jardel, em frente a baliza nunca falho, e golos de cabeça é a minha especialidade...o Jardel já falhou muitos golos de cabeça, ao contrario de mim!"
-"Eu costumo dizer que sou massagista para ver se me toca alguma coisa, também lhes digo que sou astrólogo para lhes ler a sina. Se nenhuma destas resultar digo que sou fotografo..."
-"Tenho mulheres que choram para eu ir lá a casa delas tirar-lhes as cócegas! Os maridos são uns bêbedos que lhes batem sem dó nem piedade!!"
-"Quando não conseguir levantar o Tóne Mouco?? Recorro ao Gengibre!! Vergonha?? Vergonha é roubar e não conseguir fugir!"
-"Ja apanhei grandes malucas na cama! Algumas gostavam que eu lhes fizesse cócegas nas nádegas durante o acto sexual! Tinham essa tara, e eu tinha de lhes fazer o gosto"
-"É evidente que já não dou dez seguidas como dava antigamente! Quando era novo dava mais de 50 num só dia, agora devo andar na casa das 20 ou 25 por dia, o que e bem bom para a minha idade!"
"Quando morrer quero que o meu Tone Mouco seja embalsamado e cremado, e que as cinzas sejam espalhadas por todo o vale de Couce que é o meu território de caça! Deste modo as águas do rio couce serão purificadas...Claro que haverá cinza suficiente!!"

terça-feira, 20 de outubro de 2009