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sábado, 22 de junho de 2013

As ÚLTIMAS trocas na Bedeteca de Lisboa!!!!


Está acontecer AGORA a II.ª Feira de Trocas de Livros, CDs e DVDs na Biblioteca Municipal dos Olivais / Bedeteca de Lisboa. Sei que devia era ter um Twitter ou lá o que é mas paciência... já troquei uma série de coisas boas por outras igualmente boas como, por exemplo, a colectânea I'm your Fan : the songs of Leonard Cohen (Oscar / Columbia; 1991) com malta como Pixies, Nick Cave e R.E.M. a versionarem o grande senhor;  um disco dos Eagles of Death Metal, Titãs e Ryuichi Sakamoto! E vinil acabei de trocar alguns discos, que receio que possam não estar nas melhores condições mas quem sabe? Duo Negro, Heaven 17, Aswad e Donovan... vamos ver como eles estão quando chegar a casa!

Organizada pela Associação Amigos dos Olivais, este evento tem como objectivos: renovar a biblioteca do nosso lar com bons artigos sem gastar um cêntimo e valorar na comunidade imensos items (neste caso livros, CDs e DVDs) que já não queremos.

Como participar? Apenas aceitam material em bom estado de conservação. Cada item vale de 1 a 3 créditos, de acordo com o estado e tipo de item. Os créditos serão distribuídos no dia do evento. Para obtenção dos créditos, para além da troca dos items, caso estejam interessados também em dar algum apoio à feira (p.e. montagem, desmontagem ou outros serviços a acordar, teremos créditos a oferecer em troca). Inscrições e esclarecimentos: feiras@olivais-sul.org

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sem palavras


Angels of Light : We Are Him (Young God; 2007)

Aproveitei a festa de despedida do Alex Vieira para fazer uma sessão de Troca de Discos - a malta já não compra CDs na Feira Laica, o lote que levei era quase todo do que tinha à venda na Laica... Ninguém veio com discos pra trocar - quer dizer o Bruno Borges até foi buscar discos mas depois não trocamos nada... Nem o Dr. Gama apareceu! Esse obcecado pela troca de discos não meteu lá os seus pézinho! Caramba! Então começei a dar discos, faltavam 2 dias pró Natal. Dei um disco de Panacea a uma miúda e ela mais tarde deu este belo disco através do opuntia-man!
E que disco! Valeu ter despachado montes de discos como prendas para os amigos e conhecidos para receber este. Também valeu a misturar Acid Mothers Temple com 300.000 V.K. provando que rock psicadélico e techno até casam bem. Se ainda tivesse o Invisual seria com agrado que colocaria uma ou duas faixas à pala das pinturas de Deryk Thomas na capa e interior do disco.
Sobre o disco? Pá, leiam isto que fica tudo explicado. E o Farrajota recomenda!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

CIA info 75.0



Houve Festa de Despedida do Alex Vieira, editor da revista brasileira de "bd, punk e psicadelismo" Prego! Ontem no bar do WIP / Rua Garett, 60 (onde esteve a CHILI ao QUADRADO) onde algumas pessoas conheceram este convidado especial da 19ª Feira Laica e que não podia ir ao Porto. O Alex Vieira como artista gráfico participou em duas antologias da Chili Com Carne, MASSIVE e Seitan Seitan Scum mas é mais conhecido como editor da revista Prego que acaba de lançar o número 5 num evento off do Rio Comicon, dedicado ao "som" e onde entre vários autores da "nova bd de autor brasileira" também participo. A passagem pelo tema "som" não é inocente uma vez que Alex Vieira tem uma enorme ligação ao Punk / Hardcore.



Na festa, além de copos baratos e as melhores chamuças da cidade, poderam ver os trabalhos que Alex trouxe do Brasil prá Feira Laica bem como zines e livros de bd. A animar a festa fiz uma exceptional sessão de unDJing com os meus piores discos para serem trocados - mas tal não aconteceu por que não apareceu o habitual Dr. Gama! Alguém ainda se lembra da troca de discos?



Um excerto de uma bd que mostra a minha versão da geneologia Punk. Talvez venha a integrá-la no novo livro... quem sabe...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ei, Jo!

Fui a correr quando soube que havia no Montijo uma loja que trocava discos - até pensava que a Troca de Discos tinha sido materializado - mas não é bem assim. O Hey Joe troca mais ou menos... compra primeiro (ou dá um valor à mercadoria) e depois podem comprar (trocar) por outros discos e livros. Resta dizer que a selecção presente em CD e vinil é bastante boa e coerente, tanto que consegui algumas pérolas porreiras!

A melhor de todas é Airshow 2000 (Man's Ruin; 2001) dos Fuckemos, que peguei pelo o incrível nome estúpido e artwork parvo, e o que me sossegou foi o facto de ser da editora do Frank Kozik. Depois de pesquisar o que ouvi é que percebi porque raios esta banda é mais um "Alien Rock" que estava mesmo a precisar de ouvir! É do Texas como outros muitos outros mamados - como os Butthole Surfers que inevitavelmente poderão ser comparados embora sejam menos extravagantes e ambiciosos que os Butthole e a voz é monocromática a lembrar a do Peter Steele (Type O Negative) que debita letras sobre 75% sexo bizarro e os restantes 25% outros temas algo sexuados como o tema Yer Family (Ruff) que tem esta bela letra:

You were my lover, so was your mother
And your father and your sister and your brother
I am so sorry that I left you feeling sad
Can't we just remember all the good times we had
...
There was noone like you and your family - and your family
I thought it was cool that they would have sex with me
They gave me food when I was hungry
They gave me love unconditionally.

Mas convenhamos, o Rock é só sobre sexo, sempre foi e sempre será... mesmo quando os Fuckemos mudam de registo e fazem uma versão de Judas Priest tão manhosa como a música original, caiem na redudância porque não há mais nada tão sexuado e manhoso que Judas Priest - e os metaleiros sabem disso... Por isso, qualquer trabalho dos Killing Joke nunca chegará aos calcanhares de uma música "vou-te saltar prá cueca!", mesmo que seja o seu (segundo) álbum homónimo (Zuma / Sony; 2003) com o Dave Grohl na bateria - depois de mostrar que era aí o seu lugar num disco dos Queens of the Stone Age, e não como compositor da xungaria Foo Fighters, armado em baterista traumatizado pós-Nirvana. Já agora, diz a lenda que o tipo não cobrou nada por este trabalho - mesmo sabendo que os KJ andaram para processar os Nirvana por plágio, tendo desistido do acto após o suicídio de Cobain.
Apesar da bateria convidada de Grohl nada muda na estrutura da banda, que continua o seu misto de barulho tribal pós-punk com algo de celebração Pop. E sendo Pop vai viciando a cada audição...

Por fim, o último disco dos Godflesh, Hymms (Music For Nations; 2001), percebe-se porque o projecto acabou, pouco adianta ao que foi feito no passado e prepara Justin K. Broadrick para o seu actual projecto Jesu - aliás, a última música deste CD intitula-se Jesu.
Denso, pesado, lento, industrial, metalizado e insuportável como qualquer pessoa sã poderá gostar e exigir que houvesse uma banda assim. O baixo tem dentes, a bateria desta vez é humana e mais Rock (porque não é uma drum machine como acontecia no passado), riff dronados, a banda sonora original para um mundo que se desmonora a olhos vistos em 73 minutos. Cospe-se em Jesus?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Troca de Discos || BAR DO BAIRRO

flyer de Jucifer


ÚLTIMA SESSÃO de Troca de Discos no Bar do Bairro, com o unDJ GoldenShower. Para quem não sabe do que se trata eis o Manual!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || BAR DO BAIRRO"

flyer de Jucifer

Outro fiasco de sessão de Troca de Discos em que até o paciente Gama ficou fodido. Ou porque o pessoal já não tem discos e não os quer carregar - viva os Ipods e a Digitalia! - ou porque é à Terça ou porque começa tarde, ou porque ninguém curte o GoldenShower, a verdade é que o pessoal não aparece... Claro que ainda troquei coisas, uma banhada como Rockin' House (Virgin; 2004), colectânea ElectroClash com nomes sonantes como Punk Division a pegarem nos White Stripes, Justice vs Simian, Miss Kittin, Audiobullys (o que é feito destes gajos?) e Fatboy Slim entre outras coisas para dançar entre o House mentecapto e o Rock fajuto...

O Gama foi um querido e ofereceu-me dois clássicos, o último álbum dos Cannibal Corpse com o primeiro vocalista Chris Barnes, The bleeding (Metal Blade; 1994) que é uma bomba escatológica de Death Metal pujante, e o obscuro Min Tid Skal Komme (Misanthropy; 1997) dos Fleurety, uma inesperada estranha banda noruegesa de Black Metal Progressivo - muito interessante! Bem porreiro as ofertas do Gama, dankes very muchas!
Com ele ainda troquei o primeiro LP da parvite da Nina Hagen (cujo lado B não é mau de todo, "Kraut Punk"?), um "best of" dos B-Thong (Crossover da Suécia a lembrar um bocado os Optimum Wound Profile) e o «primeiro single 7" de Noise português» (!?), Randomizer (Scion; 1997) de Plan.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || BAR DO BAIRRO"

flyer de Jucifer

Esta Troca de Discos foi uma treta... aliás, o Bairro Alto de ontem à noite estava uma treta... o pessoal deve estar deprimido porque acabaram as férias ou o subsídio de férias. Nem o doente do Gama apareceu, apesar de eu ter levado coisas para ele... cabrão! Troquei apenas um disco com adona do bar - uma colectânea foleira de Dancehall e Ragga (Pull Up Jamaica editada em Portugal pela Different World) e por livros (porque agora vale tudo ao que parece) de Henry Miller e Vladimir Nabokov - melhor que nada...
À posteriori o Escroque trocou um CD da Mojo dedicada às "15 músicas festivas do John Peel", ou seja, é uma colectânea de redundâncias "indie" em que podemos concluir que, ou o Peel era sobrevalorizado ou a Mojo quer estragar-lhe a imagem com os seus discos para quarentões burgueses.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || BAR DO BAIRRO"

flyer por Jucifer

«Verão lisboeta sem Troca de Discos é como BD sem vinheta!!!» grande frase, cheia de verdade e... foda-se! ainda estou a ressacar os Whiskey-Colas... dizia, a Troca de Discos voltou ontem e num novo poiso, o Bar do Bairro. Apareceram alguns fieis melomános (o Paciente Gama, o Mr. Ecletricks e outros que não trouxeram discos!), tal forma que rendeu, ou seja estou cheio de novos discos. Iupi! [foda-se não grites!].
O pessoal do bar tinham lá um caixote cheio de coisas e acho que correu bem... bem, o que temos práqui!? Só Metal! Não, pode-se dividir o lote de trocas efectuadas em duas partes: Metal e Não Metal - aliás, como bem sabemos o mundo também está dividido assim mesmo por isso esta separação é redundante.
Por isso, temos no Metal [foda-se calem-se um bocadinho!] os Stumm (sludge), Horned Almighty (Black'n'Roll e não, não inventei tal magnífico nome, I wish!), [peraí-peraí, já volto, vou vomitar só mais um bocadinho] ... [ok, tá-se melhor], Horna (!? o quê!? mas estou bêbado, outro nome estúpido!? e também é Black...), o primeiro LP (todo fodido mas ainda dá para ouvir algumas faixas) do mestre King Diamond, Witherin (+ Black!? mas o Gama esteve a fazer uma limpeza étnica nas estantes!?), All Hell (Crossover, ou HC/Metal) e Ereshkigal (Black grego e não Black Mexicano, sim há duas bandas com o mesmo nome, como aliás, é bastante normal acontecer).
[intermezzo muzak]
Ora bem no Não-Metal, troquei um vintage 10" de sambinha-prá-inglês-ver Ivon Curi vive canções para vocês (RCA; 1957) que ficou bem fixe misturado com beats Hip Hop dos Blackalicious [e mesmo agora sem misturas está a saber muito bem, Graças a Deus! Hips], duas colectâneas, uma de Hip Hop nacional e uma banhada Bhangra qualquer coisa (ainda pior que o Asia Flavas) e Melchior Productions (Techno minimal tão irritante como o Black Metal)... [doí-me a cabeça, caralho!]
A cena de HipHop é o segundo volume de Nação Hip Hop (EMI; 2005) que é comercial q.b mas com qualidade q.b e todo o q.b do mundo excepto que não há crioulagem (é quase todo feito por branquelas padrecos) e tem a música hiphop mais ignóbil alguma vez escrita - do estúpido do Valete. [caralho! despachei-me do CD da Poesia Urbana para não ouvir mais o imbecil e eis que volta noutro CD... vai já pra Troca!!!]
Atenção especial para o CD Bhangra Knights (Enter / Vidisco; 200_) que é de fugir! É a pior música de Discoteca 80's/90's/00's com indícios de "música indiana", participam Sean Paul ou 50 Cent sem ajudar em nada. Editada também em Portugal só mostra que o empresariado só tem merda na cabeça ao ponto de até imitar a capa do Asia Flavas para desfalcar o público. Na próxima Troca de Discos lá estará prá despachar pela primeira porcaria que me aparecer à frente embora haja aqui uma malha ou outra que deve dar para misturar com algo...

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || GRÉMIO LISBONENSE"


Correu bem e mal, como sempre, pouca gente mas montes de trocas, estranho. O som e aparelhagens do Grémio continuam a ser um desatino mas que se lixe, não é?
Trocas:
PM arranjou-me um concerto de Mondo Cane, novo projecto de Mike Patton dedicado ao vintage Pop italiano, um miminho - já havia indiações disto em alguns bootlegs dos Mr. Bungle... ah! isto é também uma cena ao vivo sacada da 'net, acho que ainda demorará sair um disco oficial do Mondo Cane, estejam atentos ao site da Ipecac... Chi morbido!

NM, ex-companheiro do zine Entulho Informativo (é verdade, lá despachei as revistas todas, se houver próxima sessão vão os últimos números em que participei onde poderão detectar a decadência da coisa) trocou os Hardcore-seca-Hardcore-é-seca embora estes queiram fazer um bocado de Core-Prog (existe este género?) Fucked Up com Hidden World (Jade Tree; 2006); Jazz-Improv-wallpaper (bom para misturar com outra cena) de Boxhead Ensemble com Nocturnes (Atavistic; 2006); os suficientemente famosos Xiu Xiu, que nunca ouvi mas parecem ser interessantes na primeira audição, com La foret (Acuarela; 2005); e, Boedekka com The piper, the devil, the poet & the priest (Mushroom Pillow; 2004), uma cena Freakdelic-Rock que podia ter saído dos anos 70 - escolhi pela capa e livrinho do CD que tem uns bonecos bem giros!

Irrmavep, trocou uns clássicos do Electro-Industrial: Kapital (Mute; 1992) dos eslovenos Laibach, Still & Raw (XIII Bis; 2003) dos belgas Front 242, e The Voice (Accession; 2001) dos alemães Cleen (aka para Daniel Myer / Haujobb), e ainda um CD xunga (daqueles de capa metalizada) do mestre James Brown (1933-2006).

Ah! Do Lucas Malucas veio um CD-R em mp3 cheio de material marado: Robert Crumb, Shellac, Boredoms, rock do Camboja (!), ... horas e horas para ouvir no PC.

Resta saber se há mais festas destas uma vez que para a semana o Grémio é capaz de fechar para sempre!

domingo, 19 de agosto de 2007

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || GRÉMIO LISBONENSE"


Mais um asessão de Troca de Discos no Grémio Lisbonense - a próxima data será dia 30 e depois disso não sei porque o Grémio está para fechar as portas em Setembro, por ordem de despejo.
Das trocas maradas - os meus amigos trouxeram todos discos para trocar, finalmente! - o resultado foi um Folk-Rock sueco [Hoven Droven, Hia Hia (Xource; 1994)], indie-pop de meter dó [o primeiro álbum a solo de Tobin Sprout, Carnival boy (Matador, 1996) dos Guided by Voices], e Bossanova japonesa que o PC do trabalho não deixa ouvir [Spiritual Vibes, Before the words (Idyllic, 1997)], tudo isto vindo de um certo Escroque! Não do Dany Filth mas de outro ainda troquei The principle of evil made flesh (Cacophonous; 1994), o primeiro dos Cradle of Filth, os campeões olímpicos do Black Metal.
Depois, Jucifer quis ficar com os Disco Doom - trocamos hoje por um CD da "Studio One" pela exemplar Soul Jazz, o Opuntia ficou a xuxar no dedo - e a Quá-Quá vai-me trazer um álbum dos Garbage - não revelo o que foi trocado por questões éticas.
Por fim, não consegui trocar os 3 primeiros números do regresso do Underworld / Entulho Informativo nem se quer por um CD-R da Romana, deixei-as lá no Grémio... a próxima fornada de números antigos do Entulho serão da sua fase de oiro... é verdade, os números 14 ao 17 em que o Opuntia ilustrava brilhantemente Mitos Urbanos, eu escrevia a secção Entulho de Marte e as capas eram realmente boas!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || GRÉMIO LISBONENSE"

Talvez dada às temperaturas desta canícula que vivemos, infelizmente, a primeira sessão deste novo ciclo de Festas de Troca de Discos não correu bem dada a falta de público que se sentiu. Ainda assim, paradoxalmente, foi a festa que mais troquei! Tendo levado para casa discos de Jazz, Jazz-Metal, Metal, Industrial, Drone, Electro e Pop. Tudo graças ao Traumático Desmame Gama e ao Sr. Fred.

A começar pelas secas Drone, ou seja Kobi com Drone Syndrome (Silber; 2005) com um tipo dos Sigur Ros (por isso tão chato como os Sigur Ros apesar do ambiente opressivo que desenvolve), e Jeremy Boyle com Songs from the guitar solos (Southern; 1999), este último tem como curiosidade ser um exercício de solos de guitarra de Heavy (Kiss, Van Halen, Black Sabbath, Led Zeppelin e Jimi Hendrix) que são esticados, distorcidos e refeitos (não são remisturas mas os solos são apenas matéria-prima) até ficarem irreconhecíveis. Aliás, a simetria é evidente: de Riffs pesadões passam a fantasmagóricas "landscapes" mas ainda assim, ao que parece houve problemas legais por Boyle usar os sacro-santos deuses do Rock. Não se percebe porquê... a coisa é penosa de se ouvir e impossivel de associar aos AC/DC por exemplo a não ser pelo título.
Um clássico é Comprendido!... Time stop!... and world ending (Cold Meat Industry; 1997) de Deutsch Nepal em que se se pode incluir na divisão Drone, é claro associado a "ritualista", "industrial" e "dark ambient". No caso deste disco trata-se uma compilação de material disperso entre 1992 e 1997, em que mostra como se faz um áudio-hipnose sem ser chato ao contrário de tanto projecto sem talento que anda por aí. Como dizia, é um clássico... feito por alguém que é Homem o suficiente para se chamar Lina Der Baby Doll General (hohohohoho) e Menino o suficiente para ficar fascinado por um Esoterismo de um mundo que há muito Deus cagou de alto (hehehehehehe). O pessoal facho adora isto!

Continuando pela Suécia (Deutsch Nepal não é alemão nem do Nepal) mas desta vez pelos terrenos ferteís do Metal, perdão, pelo pseudo-Metal dos Tiamat com Judas Christ (Century Media; 2002) e Carbonized com Screaming machines (Foundation 2000; 1996). O primeiro caso é Goth-Metal ou Rock psicadélico onde se detecta semelhanças a Sisters of Mercy ou Pink Floyd, uma calmaria quase Pop pós-moderna que de Metal já quase não tem nada, como aliás acontece desde A Deeper Kind Of Slumber. O pessoal do Metal também é sensível como os chorosos Indies e Emos, só que deviam era ter vergonha de ainda serem metaleiros. E ainda deveriam ter mais vergonha em meter nos créditos do disco que "Tiamat drink PATRON VODKA exclusively". Também sem vergonha na cara a julgar pela capa nojenta mas fazendo um bom trabalho são os Carbonized. O nome poderia enganar: escatologia Death/Grind dos velhos tempos da Earache? Não! Jazz Metal cheio de incursões sónicas e psicadélicas, e paragens rítmicas que lembra o Jazzcore dos NoMeansNo. Muito interessante e de referir que os músicos fizeram ou fazem parte dos conhecidos Therion.

E por falar em Jazz: The Jazz Networks com Blues'n'Ballads (BMG; 1994) e Herbie Hancok com Piano genius (MCPS; ?) foram os discos deste género. Do último pelos vistos não é o que o Gama e eu procuramos do Hancock daí que tanto o Gama se anda a despachar deles como eu ando a aceitá-los. No caso deste disco, ele não passa de Jazz standard assim Bop como nos fartamos de ouvir sempre que se vai a qualquer bar de Jazz. Ao que parece, este CD nem faz parte da discografia oficial como basta olhar prá capa - que nem me vou dar ao trabalho de scanar e carregar para aqui como devem bem perceber. Os Networks são modernitos e tocam os monstros (Coltrane, Ellington, Gillespie) entre o Be-Bop, a Fusão e aquela sensação que já ouvimos isto umas mil vezes. Se ainda ao menos soubessemos que bebiam exclusivamente Vodka... sorry guys, but Rock'n'Roll rules!!!

Na onda da música de vanguarda, recebi um sampler-CD da revista Resonance, o volume 10 (London Musicians Collective; 2006?) dedicado a "Art Radio" com trabalhos de ClingRadio, Sherre DeLys, David Grubbs + RLW, Elsa Justel, Georges Perec (um escritor OuLiPoano), Ergo Phizmiz, Walter Ruttmann, John Wynne entre outros... Cacofonia über alles.

Lembram-se de uma coisa chamada Big Beat? Era aquela música Techno e Hip-Hop de "batidas gordas" em que o Fatboy Slim foi a figura de proa. Lonesome spaceboy (La Douce / Irma; 2001) de Tommy Bass é o que se pode chamar de uma banhada. Na altura com sons de Lounge e Cocktail Music ou Musak com as tais batidas cheias de banha funky podiam ser uma novidade e ter alguma piada, seis anos depois é quase impossível pensar que isto servirá para alguma coisa. Os Deelite envelheceram bem (sem relação ao Big Beat mas o seu ambiente de festa aparece neste CD), o Fatboy não sei porque não tenho ouvido mas o italiano Tó do Baixo é que não envelheceu nada, nada bem! C'est la vie!

Mais Pop europeia, o último álbum de originais dos franceses Rinoçérose, Schizophonia (V2; 2005) é Electro-Pop/Rock da linha dos New Order com toques a Nova Iorque via !!! ou LCD Soundsystem mas que consegue irritar quanto mais se prolonga e/ou se ouve o disco. O pior mesmo não é a parte instrumental que é competente e dançavel mas antes as letras num inglês da treta, exemplo: «oooh my bitch / oooh yeah yeah bitch (...) bitch / cause you're gonna be my bitch». Felizmente só ouvi este CD em casa duas vezes porque não dá para ouvir no PC do trabalho, ainda bem...
Ise dize Nu-Eurotrashe? Non, seulement des cons!

Último género musical desta "festa", os CD's de Industrial: primeiro com um blast from the past, ou seja, Filth Pig (Warner; 1996), um álbum incompreendido dos Ministry, dado ser mais virado para Stoner-Rock ou Doom Metal do que aquele Industrial Crossover que os fez ter sucesso no final dos anos 80 e príncipios dos anos 90. A heroína está cá toda na veia, no estúdio e nos instrumentos, começa com uma falsa partida, Reload, como para enganar os fãs do Psalm 69 mas depois é pura Lava Rock, "sabbathiano" até à medula tal como aliás o tema Scarecrow já indicava (no Psalm!) A versão de Bob Dylan permanece inexplicável passados 11 anos. Mas fazer o quê com pessoal agarrado?

E por fim, a colectânea One nation under surveillance : Arable Farmland Sampler Volume 3 (Arable Farmland; 2007) que trata de temas da terra do Asno-Bush e as conspirações 11/9. Vamos encontrar 17 faixas de 11 projectos vindos da Suécia (Smea - a lembrar misturas Dub dos Godflesh), EUA (Searad, ROPS56, RDS, Metagnathous, Crypto Fascist), Canadá (PIN) e Austrália (Pask, Flood of Rain, Empty). O Industrial que soa é mais velha-guarda que outra coisa, embora ROPS56 lembre mais Prog meloso. Algumas faixas são boas, outras não, como é normal nas colectâneas. O CD lembra aqueles tempos dos discos Hardcore cheios de informação anti-autoritária. [A maior parte destes CD's vai poder ser ouvida na próxima sessão.]

A grande novidade deste ciclo foi que revistas, zines e livros sobre música também podem ser trocadas mas como isso não foi suficiente para tirar as pessoas dos seus lares mais refrescantes, pensa-se em mudar os dias destas festas no Grémio Lisbonense [rua dos sapateiros nº226, 1º, rossio, lisboa] talvez para as quintas-feiras e lá prás 22h. Brevemente mais detalhes...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

os portugueses estão a ficar civilizados?

deboleia.com
sim, um serviço online para combinar boleias...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

DEA report on "Troca de Discos || PUREX"

2 leitores de CD e gira-discos!!! Casa cheia e animada!!! Assim sim, vale a pena por som (actividade que este vosso humilde unDJ pouco tem feito este ano). Para completar o ramalhete foi uma Festa de Troca de Discos inserida no Festival Internacional ADD-WOOD 2007 que aconteceu ontem no Fufex, perdão no Purex. Serviu de desculpa para inaugurar estas jornadas (noitadas será o melhor termo) de mau-gosto e arte falhada...

A festa não foi tão falhada como isso porque consegui trocar discos com duas pessoas (nada mau considerando que quase ninguém alinha neste projecto) livrando-me dos vinílos dos Beaver Brothers (muito apropriado para o sítio) e o animal do Lymal (o LP que tinha o famoso Neverending story) e em troca ter ficado com seis singles, três de Pop dos horrorosos anos 80 e uns "vintages" bem giros. Do Pop piroso: Matt Bianco (Don't blame on that girl, 1988 - o lado B é indiscritívelmente mau e sem relação como o Pop latino de Bianco), Silver Pozzoli - nem sabia que era ele que cantava o vomitante Around my dream (1985), felizmente o lado B é instrumental - e mais uma escrava branca dos produtores Stock e Aitken, uma tal Hazell Dean (They say it's gonna rain, 1985). Como é óbvio, estes singles estarão prontos para serem trocados nas próximas festas de troca de discos.

Quanto à secção vintage a escolha foi pelas capas como a dos holandeses Hotcha Trio, um trio de "divertidos gaiteiros" mas «com acompanhamento ritmíco» como está explícito na capa. Fazem raposódias de temas de Cole Porter e outros e de divertido nada tem - não há nenhuma correlação com Spike Jones - mas o Jazz/Swing e agradável de se ouvir. Tal como é a edição francesa de Daddy Long Legs (Papa Longues Jambes) de Ray Anthony que na contra-capa até ensina a dançar o primeiro tema (Sluefoot) com esquemas e instruções. Também pela capa mas já sabendo do que iria ouvir foi Hawaiian memories, vol.2 (Coral Records) de Danny Stewart and his Islanders - o título e o nome da banda dizem tudo! Muito fixe! Valeu a pena esta festa!!!

Por fim, devo dizer que a noite foi eclética como sempre (HipHop, Rock, Electrónica) e para fechar a noite até houve Heavy Metal xungoso dos W.A.S.P. e Judas Priest - Painkiller é sem dúvida um grande tema e também a única coisa de jeito feita por estes anormais. Não fui expulso da cabine como esperava... Também, a organização não esperava que a música fosse tão boa (modéstia à parte) e talvez este seja um erro generalizado de quem pensa que estas festas sejam de "música má". O facto de querer despachar discos que já não oiça ou não goste, não quer dizer que o som incorporado nas rodelas seja kitsch ou ordinário, certo?

[disco de Beaver Brothers ao fundo... já perceberam porque tinha este LP?]


[golden all gear in action... fotos de jucifer]

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Troca de Discos com unDJ GoldenShower || ESPAÇO

-> última sessão da Troca de Discos no Espaço, a partir das 22h, com discos de B-52's, Keilerkopf, Eminem, Ronskibiitti, The Advantage, Die Haut, Kubik, Hugo Montenegro, Sun Dial, CD's de EBM, Drum'n'Ass, HipHop, World, Metal e ainda Chill Out entre tantas outras "belas" surpresas.

Entrada livre - mas tragam discos.

Regras da Festa neste link.


sábado, 4 de novembro de 2006

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || ESPAÇO"

Mais uma sessão vergonhosa da Troca de Discos no Espaço que acabou com um CD de Metalada brutal vindo de uma compilação da revista Ancient Ceremonies, cortesia do "agarrado" do Gama que só veio ao Espaço para trocar discos (Mein got, estarei a criar um monstro com esta iniciativa?) e que salvou a noite dado ser a única pessoa que se lembrou de trazer discos.

Ah! O Zé (do Espaço), também, trocou comigo as remisturas Trance dos Pink Floyd por uma treta arteíst-freak-cyber-subúrbio multimedia portuguesa chamada Ye77a ou 4 play (para dizer a verdade ainda não percebi o nome nem me parece que me vou dar ao trabalho de perceber).

O Gama trocou comigo CD's de Coltrane e Hancock - um álbum Disco-Xunga: Monster (Columbia; 1979) - para dar aquela pinta erudita (hehehe), uns "índios" franceses p-funk Sloy com o seu terceiro e derradeiro álbum Electrelite (Tubes / PIAS; 1998) que é conceptual sobre (e d)a punheta, um CD de remisturas aos U.N.K.L.E, Money Mark, Buffalo Daughter, Coldcut, Pastels, High Llamas e Salon Music pelo japonoca Cornelius [bem-bom! trata-se de CM (Matador; 1999)], duas antologias de Metal (*), uma brutal que fechou a noite entre os amigos a contarem histórias parvas sobre metálicos e sobre a província profunda.. E ainda um CD-promo de Blues e de várias etnologias manhosas e, por fim, dois CD's da On - lembram-se que vinham com o finado Independente e que se ouvia sempre publicidade encoberta (**) da TMN? Pois, estou farto de por sempre a mesma música há 3 meses que até por estes CD's de oferta troquei...

Mais más memórias, troquei com o sr. Lino o recente segundo número do Jazz Banda por um CD-R de Courtney Pine (livrei-me de outra seca, ufa!) e é nesta altura que me lembro porque raios se insiste em colar o Jazz à bd? Não sei qual é a vantagem em associar esta forma musical caquéctica a essa forma de arte superior que é a bd - só pode ser um esquema comercial (A pior banda do mundo do puritano José Carlos Fernandes, a colecção BD Jazz da Nocturne) porque num país de atrasados mentais como o nosso, dizer que se gosta de Jazz é mesmo mutcho-cool . Eu duvido que o Pepedelrey ou o JCoelho oiçam djazz mas enfim, deve ser pró style, topas? A bd mais fixe é do Pedro Nogueira (que usa dois textos em simultâneo) e o pior do zine são os textos: a entrevista semi-babante à monga da Ana Bacalhau (sim é o nome verdadeiro da vocalista dos execráveis Lupanar e Tricotismo) ou ainda o artigo ditado-da-escolinha sobre os instrumentos do Jazz - nem quero referir o arranjo gráfico desses textos, por favor, voltem a fazer zines com tesoura e cola!

Ah! A exposição Grandes Desastres Históricos: uma antologia não é tão boa como a que esteve anteriormente (ver a programação da Laica no Espaço) e a pintura mural de Jucifer está fixi! Dia 7 de Dezembro haverá mais uma sessão de Troca de Discos e depois lá virá um pequeno descanso para mim... ooooooooooooooh!

(*) A Fear Candy 06: The unsigned edition (da revista Terrorizer; 2004) é mais eclética e destaco os mais originais e brutais, I-Remain, uma espécie de Industrial-Metal com Scratch.
(**) que devia violar uma ou duas leis das regras da publicidade, de certeza...

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || ESPAÇO"

Ontem, lá foi mais uma sessão de Troca de Discos no Espaço... Correu bem, misturas bem sucedidas apesar do equipamento continuar a ser uma manhosice. Apareceram menos pessoas - embora já haja habituées - o que quer dizer a dada altura os discos começaram a escassear.
Passei discos de Residents, Merzbow com World Music do piorio, B-52's, Keilerkopf, Flugschädel, Tore H. Boe & Anla Courtis, Eminem, Die Haut, Acid da semana, Ltd Noise, Carnival in Coal, Hugo Montenegro, Nigga Poison (um sucesso!), Sun Dial, de EBM xungão, a colectânea Drum'n'Ass misturada com End, Electro, o Acid Jazz chato de Courtney Pine com o Noise de DSM666... Uma miscelânea que resulta de forma inesperada.
O disco dos The Advantage voltou à base - que tinha trocado na outra sessão pelos Therapy? - e troquei, em absoluto desesperado de não ter mais discos, muitos discos de Chill Out (um nodjo New Age o Woob2 "4495" (em:t; 1995) ou um disco de remisturas Trance dos Pink Floyd) e de Metal - o título da colectânea Metal Ostentation I (Sound Riot; 2000) revela bem o desespero... «Ostentation»? «Ostentation»? Não pode ser... - de Celestial Season (Soft Doom à My Dying Bride) e Edge of Sanity (Death). Tirando o "Poison pen" (Música Alternativa; 2002) dos norte-americanos The Nerve Meter, que me impingiram como Rock Gótico, que na realidade está no cruzamento Nick Cave, Tom Waits, David Bowie e Tindersticks, foi um belo monte de banhadas que apanhei nesta sessão. Muito obrigado, sr. Gama! ;)
Até dia 2 de Novembro...

domingo, 10 de setembro de 2006

DEA report 5

CD's de Rasal.a.sad, Residents, Therapy? (o seu melhor álbum, Nurse), Eminem, Courtney Pine, Ltd. Noise, Flugschädel, Random, e ainda mais umas colectâneas de World Music e Drum'n'Ass (sic) foram o (meu) resultado da última sessão de Troca de Discos no Espaço. De destacar os Flugschädel e o seu álbum homónimo (D.D.R. / Plattenmeister; 1995), que troquei com um puto por um CD dos Mighty Mighty Bosstones. Sem data de produção, informação mínima na 'net (e a pouca em alemão!) ficamos a saber que este grupo é definido como Dada-Metal. Dão uso a sons industriais, guitarras metálicas e batidas HipHop. Não é tão extravagante como estas definições possam parecer mas que é estranho o suficiente para se sobresair do lote de CD's trocados. Na essência soa a Metal electrónico na senda de [f.e.v.e.r.] ou Whores of Babylon ou ainda a algum "Magic Mushroom Metal" das bandas da Prophecy Productions (nos fins meados dos anos 90) mas esta banda é mais massacrante pelos samples de voz que debitam tretas germánicas e ligeiramente mais free. É até um bocado pateta. [3,8; até dia 5 de Outubro poderei perceber se ficarei com isto ou não...]

Houve bastantes trocas entre o DJ e o público (e talvez entre o público também, não sei...) o que se pode concluir que a sessão correu bastante bem, com público novo a aderir e alguns convertidos à causa. Ainda, o CD ao vivo dos Die Haut voltou à "base" - foi trocado numa sessão de Fevereiro - e finalmente livrei-me dos Novalis (não queiram conhecer) e Carlos Santana (sem comentários!).

A Thisco trouxe a sua última edição, Future Comparative Ethnic Research presents Riyaz Master (Thisco + Fonoteca de Lisboa; 2006), projecto de Sigmoon (dos Von Magnet) com trabalhos de Servovalve, Black Sifichi, Mimetic & Data Senses, DEF, Negative Stencil, Emgine, Sylvatica, Safatly, Wild Shores, Dr Dilip & Ricco Bass, TNO entre outros a explorarem uma "drum machine" criada na Índia. O resultado parece mais "clean" do que é habitual numa edição da Thisco e pouco ousada a nível de resultado. Em relação à primeira "acusação" não é muito preocupante uma vez que esta editora já nos habituou a um ecletismo de propostas passando pela electrónica funcional, ambiental, experimental, Japanoise e música neo-clássica. A segunda parte da questão é que parece mais pertinente fazer porque quase não se ouve esse "novo e exótico" instrumento. Há passagens de música que se identifica como indiana (ou como a conhecemos) mas quase toda a composição é virada para o Ocidente sem nos deparamo-nos com nenhuma espécie de conflito estético entre mundos digno de referência. Algumas das faixas mais funcionais até resultam numa banalidade terrível como a de Supermatik, que soa a Electro-House mas estaria a ser injusto se não disser que este disco é mais do que isso. A provar os bons momentos desta colectânea, destaco a faixa fantasmagórica de C-drik. [3,7; guardarei até aparecer + resultados dessa máquina]

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Troca de Discos com unDJ GoldenShower || ESPAÇO

cartaz de Jucifer

No Espaço, cada primeira Quinta-Feira do mês: Troca de Discos com unDJ GoldenShower. A partir das 22h. Entrada livre.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || CREW HASSAN"

Ontem lá foi mais um sessão da Festa de Troca de Discos no Crew Hassan (a decorrer todo o primeiro domingo do mês). Das 18h às 21h30 não apareceu ninguém - ou melhor, ninguém para trocar discos - o que foi um bocado triste e desanimador.

Aproveitando o facto de não estar ninguém e eu não ter uma aparelhagem para ouvir discos em vinil (que porra de DJ serei eu?). Ouvi o single "Master-piece" (7" '04?; Cock Energy / Buriedinhell) dos Knife Thru Head, preenchido num lado com 3 temas Crust fodido com saxofone em clima psicótico, orgiático e escatológico e do outro lado uma versão ao vivo de "I want your sex" do George Michael (celebrando o facto de Georgios Kyriacos Panayiotou ter sido apanhado a tentar mexer em pilinhas alheias numa casa-de-banho pública em 1998). Alta energia brutal, estes tipos! Mesmo quando estava misturado com Spies under Von Magnet influence (Cinetiks + Celestial Dragon + Thisco; 2006). O culpado de eu ter este pedaço de depravação foi o Mister Mike Diana que mo enviou recentemente da terra de Satanás. O single tem uma capa desenhada pelo próprio! [4,1; mesmo sem aparelhagem vale a pena ficar por causa da capa do Mike D.]

E quando já estava bem chateado, apareceu o Renas (do Crew Hassan) que trocou Junkie XL por um CD dos Mighty Mighty Bosstones - urrraaaa!!! Claro que não conhecendo "Pay attention" (Island Def Jam / Universal; 2000) passei a faixa 6 e deu logo para concluir que estava perante um belo pedaço de merda Ska norte-americano mas fiquei feliz em ter trocado algo... Por acaso não há nada mais irritante como este Rock mal-amanhado misturado com metais roubados ao Ska (ou será o contrário? Ska mal-amanhado com guitarras roubadas ao Rock?) e toda esta falsa boa-disposição e boa-onda de parolos brancos - há lá um preto, é certo mas deve ser parvo por se meter com sete brancos parolos. Nem é carne nem é peixe, pelo menos o Ska americano tem um sabor terrível de falsidade que não consigo descrever ou então são estes veteranos da cena que não me convencem. [2; pronto para a próxima festa de discos ou então ofereço ao camarada Pirata]

domingo, 4 de junho de 2006

Troca de Discos com unDJ GoldenShower || CREW HASSAN


No primeiro domingo de cada mês - Troca de Discos com unDJ GoldenShower. A partir das 18h até às 23h30.