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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Estes bolinhos chamados de "beijinhos"



 

Estes bolinhos chamados de "beijinhos" fazem-me relembrar minha infância, minha avozinha paterna. Sempre que íamos visitá-la, a Maceira ( terra onde nasci ) tinha sempre um saquinho destes bolinhos para me dar.

 Era a minha avó Augusta  sempre um sorriso e uma palavra meiga, era baixinha e vestia sempre de cores escuras, um lenço cobria seu cabelo. 

 Minha avó nasceu em Nelas e meu avô era de Cepões. Quando o trabalho começou a ser precário, eles migraram para Maceira. Foi ali onde meu pai nasceu e eu também. 
Depois mais tarde meu pai fez igual, com idade de 31 anos, em 1966,  emigrou para França procurando uma vida melhor para a família.

Hoje dei uma volta ao passado. é bom o relembrar, podia dizer que era bom tempo, tinha ainda minha avó, era jovem. Mas até  não era. Eram tempos difíceis, duros, com uma ditadura. 
Emigrar também foi duro, difícil, nisso prefiro não relembrar, porque ainda hoje é algo sensível.
Mesmo se for viver em Portugal depois de reformado, sei que passei uma vida cheia de  saudades do meu Portugal. 


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Anos 60 em Portugal, tempos de miséria e de ditadura...



 

Nos anos 60 e antes, Portugal era um país muito pobre. A miséria reinava ali junto com uma ditadura, onde não existia liberdade de expressão. Os salários eram muito baixos e tudo era muito caro. As crianças andavam descalças e as mulheres também, os homens menos.
A vida era muito difícil. Não havia água, nem eletricidade na maioria das casas, nem casa de banho Lembro-me de quando meu pai costumava me contar sobre ir à escola nas manhãs de inverno, com os pés gelados. também me tinha dito que os primeiros sapatos que teve foi quando foi passar o exame da quarta classe. 
E há quem diga que esses tempos eram bons tempos. 
Eram tempos duros e espero que nunca voltem.
E podia falar de muito mais...


segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Hoje fiz meu pão...


Lembro-me do cheiro de quando entrava numa padaria. lembro de comprar o pão ainda quente e começar logo a comê-lo tanto que ele era apetitoso.  Gostava de trincar nele e fazia "crac". O pão cheirava a pão. Cheguei a entrar numa padaria para me aquecer no inverno. Fazia calor, era um sítio acolhedor. 

Muitas dessas padarias desapareceram. Enquanto antes ia-se comprar o pão diariamente; hoje compra-se uma vez por semana e congela-se. 
Hoje compra-se pão nos hipermercados, pão sem cheiro, sem aquele gosto, por vezes parece elástico. Deixei de comer.

Então hoje decidi fazer meu pão. Ver se conseguia provar de novo o pão que ficou na minha memória. 

Com boa farinha, fermento do padeiro, água morna, azeite e sal, amassei tudo e cozi essa massa. 

Hoje comi bom pão, trinquei na côdea, e com bom cheiro a pão. Uma delicia. Já nem conseguia parar de o provar.










 


sexta-feira, 5 de março de 2021

Inquietação



 

inquietação, inquietação

cansaço, saturação

mundialização,

mobilização,

capitalismo,

esclavagismo,

desemprego,

precariedade...



Uma sociedade feita assim para manter um povo calado, preocupado com o dia de amanhã. 

Um povo esperando que tudo lhe venha cair na mão sem nada fazer, sem lutar por uma vida

 melhor. Governos criando pandemias; partidos preocupando-se pelo casamento de 

homossexuais; professores manifestando contra avaliações,deixando para trás o que 

interessa mais ao povo. Porque o que o povo precisa é saúde, alimentação, dinheiro, 

educação...Então falem de saúde e deixem esse sistema dos ricos e dos pobres. Procurem 

harmonizá-lo e que haja só UM serviço de saúde, gratuito para todos. Dinheiro : que a Europa 

seja a mesma para todos... ou somos cidadãos europeus  ou não. A alimentação em Portugal

 não é mais barata que em França e em França o salário mínimo está acima de mil 

euros/mês. E esta pandemia que faz correr tanta tinta. Me parece que as vacinas ainda vão 

ficar de lado e para o ano os governos vão ter de fabricar outro vírus, outra pandemia para

 tentarem vender esse veneno que eles querem injetar.

Escrevi este texto em  16/11/2009


domingo, 25 de outubro de 2020

Mudança de hora




 


Como todos os  anos, duas vezes, muda a hora. Uma vez para trás, outra vez para a frente. A primeira vez em França aconteceu em 1976. E em 2021 devia ser a última vez. Mas parece que irá continuar até um acordo entre os países.

Hoje mudou a hora e as 17 horas já estava a anoitecer. Os dias ficaram ainda mais curtos, menos luz, menos sol. Está bom para hibernar. Com o frio, a chuva, a neve e o gelo a chegar estamos a caminho de muitos dias em casa. 

Com este mau tempo, penso nos sem-abrigos, sem tecto, sem aquecimento, na rua, num banco público, debaixo dum caixote de papelão para se abrigar, sem comida, sem condições sanitárias, sem nada. Pessoas como nós,  sem ter o mínimo para poder viver com dignidade. E o lado disso vejo leis para proteger os animais, o que acho muito bem; mas deveriam se preocupar mais com as pessoas com poucos recursos, idosos, sem emprego, doentes, mulheres criando sozinha os filhos, precários, educação, saúde, habitação com condições.

Precisando de ajudas do estado para sobreviver, precisando do trabalho precário, aceitam tudo sem criticar, não dizem não. Não podem dizer "não". Mesmo se o mínimo que recebem não chega, sempre é melhor que nada. 
Só que não deveria assim ser; é intolerável aceitar ser remuneradas com migalhas. 

E o lado disso pessoas recebem milhões. 

Dois "mundos" diferentes coabitam neste país. 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A alimentação faz parte do bom lado do dia-a-dia

A alimentação faz parte das coisas boas da vida; é um momento de convivência a volta duma mesa.
Numa marisqueira; provamos uma santola com pão torrado.

Uma sardinhada num pinhal a 500 metros do meu apartamento da Nazaré; fica na estrada que leva o parque aquatico. Está la tudo o que é preciso para fazer a assada. Encontramos ali alguma frescura...naquele dia de grande calor.

Aqui estão as sardinhas já preparadas e a salade de tomate com broa e pão caseiro...á nossa espera.


No restaurante "Maria do Mar", comemos naquele dia a noite algo de "ligeiro"..Começamos por uma sopa de peixe, depois um prato de amêijoa e para acabar uma espetada de lulas.


Em julho, todos os fims de semana há uma festa em alguma aldeia a nossa volta. E o que gosto mais nessas festas ? pois é...o café da avó e uma filhós...é um regal.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bém-Estar e uma boa alimentação

A saúde depende duma boa alimentação.
Isso já é conhecido.
Depois há aquelas falsas ideias sobre algums alimentos que "fazem bém".
Ja está a ser reconhecido que os paises onde o consumo de proteinas de leite é mais forte,
há mais osteoporosa.
Penso que ainda vai ser preciso algums anos para que o povo acredite nisso.
Eu já.
Depois de ter parado com essas proteinas,
sinusites, constipações, dor de cabeça quase desaparecerem.
O bém-comer para um bém-estar passa por algums sacrificios.

Nesta minha vida, a dor não me deixa.
Meu fisioterapeuta diz que se não o tivesse,
teria um corpo doloroso em permanência.
Acredito.
Ele é um fisioterapeuta especial
deve ter algum dom e pratica "o Shiatsu".
Agarrando meu pulso consegue ver onde esta alojada a dor
e sabe o ponto do corpo onde vai poisar a mão
para que seu calor faça desaparecer essa dor.

Obrigada a ele e a homeopata que me segue.
Duas grandes professionais que se dedicam totalmente a sua profissão.