26 de outubro de 2011

Opinião - Acácia - Ventos do Norte



Um assassino enviado das regiões geladas do norte numa missão. 
Um império poderoso cercado pelo seu mais antigo inimigo. 
Quatro príncipes exilados, determinados a cumprir um destino. 
Prepara-te, leitor, para entrar no mundo deslumbrante de Acácia. 

Leodan Akaran, rei soberano do Mundo Conhecido, herdou o trono em aparente paz e prosperidade, conquistadas há gerações pelos seus antepassados. Viúvo, com uma inteligência superior, governa os destinos do reino a partir da ilha idílica de Acácia. O amor profundo que tem pelos seus quatro filhos, obriga-o a ocultar-lhes a realidade sombria do tráfico de droga e de vidas humanas, dos quais depende toda a riqueza do Império. Leodan sonha terminar com esse comércio vil, mas existem forças poderosas que se lhe opõem. Então, um terrível assassino enviado pelo povo dos Mein, exilado há muito numa fortaleza no norte gelado, ataca Leodan no coração de Acácia, enquanto o exército Mein empreende vários ataques por todo o império. Leodan, consegue tempo para colocar em prática um plano secreto que há muito preparara. Haverá esperança para o povo de Acácia? Poderão os seus filhos sera chave para a redenção?

Opinião:

Este é o primeiro volume  da saga Acácia da autoria do autor norte-americano David Anthony Durham. 


Acácia é uma ilha situada no centro do Mundo Conhecido e a partir da qual a Dinastia Akaran governa.

Leodan Akaran o Rei do Mundo Conhecido, é pai viúvo de 4 filhos, dos quais esconde uma terrível realidade acerca do comércio de droga e tráfico humano que são as grandes bases da economia. Os quatro filhos do rei chamam-se Aliver de 16 anos, Corinn de 15 anos, Mena de 12 anos e Dariel de 9 anos.


Hanish Mein é o Rei do povo Mein, que na ascensão ao poder dos Akaran foram exilados para o norte frio do Mundo Conhecido, e que desde dessa altura sonha em vingar-se do Akaran e votar as suas terras de origem.
Para conseguir a vingança Hanish envia um assassino para matar o Rei Leodan, e treina secretamente um exército.

O autor consegue criar um mundo com várias culturas diferentes muito bem construídas e consegue-nos facilmente transportar para um mundo medieval extremamente bem construído e com descrições maravilhosas.

Para mim, o facto mais negativo desde livro foi mesmo a decisão da Saída de Emergência de dividir este livro. Algo que para mim não se justificava porque o livro teria por volta de 700 páginas. E em tempos de dificuldades um livro divido significa ao leitor o dobro da despesa, o que nunca é agradável.

Eu gostei muito do livro e que é um início prometedor de mais uma excelente saga de fantasia e irei sem dúvida comprar os restantes livros.

Classificação: 8-10

20 de outubro de 2011

Divulgação - Deuses Enfurecidos


No século XVI, em plena época dos Descobrimentos, o rei de Portugal decide fundar Nova Lisboa, uma colónia na foz do Amazonas. 


O objectivo: servir de base para a busca do mítico El Dorado. 

Como tantas vezes sucedeu nas colónias portuguesas no Brasil, nela se cruzarão as vidas mais díspares: índios que procuram desesperadamente resgatar o seu deus, um padre envolvido em negócios obscuros, escravos negros obcecados por regressar a África, um tabelião que tudo faz para conquistar o amor da sua mulher, jesuítas empenhados em proteger os nativos dos abusos dos cristãos e bandeirantes cuja missão é capturar escravos. 


Sitiada por índios canibais determinados em exterminar os intrusos, assolada pela fome, peste e traição, Nova Lisboa ainda terá de travar uma luta desesperada contra o exército de um homem que não parará diante de nada até consumar a sua vingança 

19 de outubro de 2011

A Herança a venda a partir de 8 de Novembro


Há pouco tempo atrás, Eragon - Aniquilador de Espectros, Cavaleiro de Dragão – não era mais que um pobre rapaz fazendeiro, e o seu dragão, Safira, era apenas uma pedra azul na floresta. Agora o destino de toda uma sociedade pesa sobre os seus ombros.
Longos meses de treinos e batalhas trouxeram esperança e vitórias, bem como perdas de partir o coração. 

Ainda assim, a derradeira batalha aguarda-os, onde terão de confrontar Galbatorix. E, quando o fizerem, têm de ser suficientemente fortes para o derrotar. São os únicos que o podem conseguir. Não existem segundas tentativas.
O Cavaleiro e o seu Dragão chegaram até onde ninguém acreditava ser possível. Mas serão capazes de vencer o rei tirano e restaurar a justiça em Alagaësia? Se sim, a que custo? 
Este é o final da Saga da Herança, muito aguardado em todo o mundo por uma legião de fãs ansiosos.

14 de outubro de 2011

Opinião - O Rei do Inverno


Uther, Rei Supremo da Bretanha, morreu, deixando o seu filho Mordred como único herdeiro. Artur, o seu tio, um leal e dotado senhor de guerra, governa como regente numa nação que mergulhou no caos – ameaças surgem dentro das fronteiras dos reinos britânicos, enquanto exércitos saxões preparam-se para invadir o território.
Na luta para unificar a ilha e deter o inimigo que avança contra os seus portões, Artur envolve-se com a bela Guinevere num romance destinado a fracassar. Poderá a magia do velho mundo de Merlim ser suficiente para virar a maré da guerra a seu favor?
O primeiro livro da Triologia dos Senhores da Guerra de Bernard Cornwell lança uma nova luz sobre a lenda arturiana, combinando mito com rigor histórico e as proezas brutais nos campos de batalha.

Opinião:

Este livro marca o início da trilogia sobre as lendas arturianas escrita pelo magnifico escritor de romance-histórico Bernard Cornwell. Mas se pensa que Cornwell segue o enredo habitual das lendas engana-se, leia este magnifico livro e seja surpreendido.

Logo no inicio do livro, Uther Pendragon morre e deixa como herdeiro o seu neto Mordred, que têm apenas 1 ano. Mas nomeia como regente um filho bastardo seu, que se tornou num famoso guerreiro pelas suas lutas em Armórica.

O livro é todo relatado na primeira pessoa pelo Irmão Derfel, um antigo guerreiro que lutou sobre as ordens de Artur mas que agora se converteu ao cristianismo, e que a pedido da rainha Igraine escreve as suas memórias.

As minhas personagens preferidas no livro foram Artur, Derfel e Galaad. Três homens bem diferentes mas que lutam pelos seus ideais e que cometem erros, alguns bem estúpidos.

Um dos pontos forte deste livro, como é habitual em livros deste escritor, são as magnificas descrições de batalhas e a tentativa de conseguir relatar a história da forma mais verídica possível, o que não é fácil nesta trilogia porque não é certo que Artur tenha existido de facto.

Apesar do início do livro ser algo lento e descritivo, para o leitor se situar bem na acção e conhecer os diferentes protagonistas, o ritmo do livro aumenta exponencialmente a partir do meio e termina num ritmo frenético na batalha final.

Para todos os amantes do romance-histórico, das lendas arturianas ou simplesmente amantes de um bom livro este é sem dúvida um livro a comprar.

Avaliação: 9-10 

13 de outubro de 2011

Mais uns bebés para a estante


Um assassino enviado das regiões geladas do norte numa missão. 
Um império poderoso cercado pelo seu mais antigo inimigo. 
Quatro príncipes exilados, determinados a cumprir um destino. 
Prepara-te, leitor, para entrar no mundo deslumbrante de Acácia. 

Leodan Akaran, rei soberano do Mundo Conhecido, herdou o trono em aparente paz e prosperidade, conquistadas há gerações pelos seus antepassados. Viúvo, com uma inteligência superior, governa os destinos do reino a partir da ilha idílica de Acácia. O amor profundo que tem pelos seus quatro filhos, obriga-o a ocultar-lhes a realidade sombria do tráfico de droga e de vidas humanas, dos quais depende toda a riqueza do Império. Leodan sonha terminar com esse comércio vil, mas existem forças poderosas que se lhe opõem. Então, um terrível assassino enviado pelo povo dos Mein, exilado há muito numa fortaleza no norte gelado, ataca Leodan no coração de Acácia, enquanto o exército Mein empreende vários ataques por todo o império. Leodan, consegue tempo para colocar em prática um plano secreto que há muito preparara. Haverá esperança para o povo de Acácia? Poderão os seus filhos sera chave para a redenção?


Agora em O Medo do Homem Sábio, Dia Dois das Crónicas do Regicida, uma rivalidade crescente com um membro da nobreza força Kvothe a deixar a Universidade e a procurar a fortuna longe. À deriva, sem um tostão e sozinho, viaja par Vintas, onde, rapidamente, se vê enredado nas intrigas políticas da corte. Enquanto tenta cair nas boas graças de um poderoso Nobre, Kvothe descobre uma tentativa de assassínio, entra em confronto com um Arcanista rival e lidera um grupo de mercenários, nas terras selvagens, para tentar descobrir quem ou o quê está a eliminar os viajantes na estrada do Rei.
Ao mesmo tempo, Kvothe procura respostas, na tentativa de descobrir a verdade sobre os misteriosos Amyr, os Chandrian e a morte da sua família. Ao longo do caminho Kvothe é levado a julgamento pelos lendários mercenários Adem, é forçado a defender a honra dos Edema Ruh e viaja até ao reino de Fae. Lá encontra Felurian, a mulher fae a que nenhum homem consegue resistir, e a quem nenhum homem sobreviveu… até aparecer Kvothe.
Em O Medo do Homem Sábio, Kvothe dá os primeiros passos no caminho do herói e aprende o quão difícil a vida pode ser quando um homem se torna uma lenda viva.

3 de outubro de 2011

Opinião - O Messias de Duna


Doze anos depois dos eventos descritos em Duna, Paul Atreides governa como Imperador do Universo, tendo dado início a uma Jihad galáctica ao aceitar o papel de Mahdi do povo Fremen. Paul é o mais poderoso Imperador de sempre, mas é incapaz de travar a sangrenta Jihad que já ceifou as vidas de milhões de pessoas e destruiu mundos.
Com a sua visão presciente, Paul vê a Jihad a alastrar-se, mas não pode travá-la face às terríveis alternativas que se podem seguir. Motivado por este conhecimento, decide seguir um plano complexo e perigoso que pode evitar a extinção da Humanidade, uma visão que o atormenta dia e noite.
O que Paul desconhece é que muitos velhos inimigos se reúnem à sombra do Império, preparando uma conspiração para derrubar a Casa Atreides do trono. Mais do que um mero assassinato, preparam-se para fragilizar o Kwisatz-Haderach… Conseguirá Paul estar à altura dos desafios do seu papel como Imperador e evitar os perigos que o rodeiam?

Opinião:


Este é o segundo livro do Frank Hebert publicado pela Saída de Emergência. Os acontecimentos deste livro ocorrem 12 anos depois dos eventos ocorridos no Duna.


Paul Atreides ou Muad'Dib, como também é conhecido, é agora o Imperador do Universo. Mas é incapaz de conter a violenta Jihad iniciada pelos Fremem que já provocou a morte a milhões de pessoas. Ele tenta com a sua visão travar a progressão da Jihad, mas terá de enfrentar vários perigos e inimigos impiedosos.


Alia é agora uma poderosa Reverenda Mãe, que usa os seus poderes para proteger o seu irmão. Ela é a sua principal conselheira.


Achei que este livro é mais fraco do que o anterior em termos de ambiente e achei as intrigas palacianas bastante elementares Neste livro as personagens podiam ter sido mais desenvolvidas em principal a Irulan.


A personagem que mais gostei no livro foi o ghula Hayt, que tem um papel fundamental no final.


Sinceramente não foi um livro que me enchesse as medidas, mas devo dizer que tinha as expectativas muito altas depois de ter lido o genial Duna. Mas não deixa por isso de ser um livro com qualidade.


Avaliação: 7-10