terça-feira, 25 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

Quando o Fado é Oração


Missa com fado. O ofertório reverteu para a compra do novo sistema de som da igreja. Como munícipe agradeço à Paróquia de Santo António de Campolide, à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e Senhor Jesus dos Passos e Via Sacra e à Junta de Freguesia de Campolide.






























Filipa Galvão Telles, voz
José Campos e Sousa, voz e guitarra clássica
José Elmiro Nunes, guitarra portuguesa
Ricardo Mota, violoncelo


sábado, 22 de setembro de 2012

Acordai...

Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz

Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações

Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
Música: Fernando Lopes Graça
Letra: José Gomes Ferreira


União de facto entre os dois partidos do governo explicada pelo professor Adelino Maltez

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas reuniram-se esta manhã em São Bento



José Adelino Eufrásio de Campos Maltez professor universitário e investigador de ciência política explica união de facto e a problemática dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Para Adelino Maltez a culpa é do Chinês




José Adelino Eufrásio de Campos Maltez professor universitário e investigador de ciência política a propósito da crise económica, financeira e social em Portugal.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O pormenor e a floresta


Tempos difíceis, de incerteza, de sacrifício e de oportunistas que espreitam o momento mais indicado para derrubar a democracia. 


Durante anos denegriram as funções e o trabalho dos funcionários públicos, bombeiros, polícias, professores, médicos, enfermeiros, calceteiros, técnicos administrativos, magistrados, auxiliares dos serviços hospitalares, militares, serviços de limpeza e higiene pública, serviços de informação e de informações, ninguém escapou às adjectivações mais descabidas. Nos últimos anos reduziram salários e retiraram subsídios a todos os trabalhadores do Estado, das autarquias e das empresas públicas, perante o silêncio generalizado da maioria dos portugueses. Agora, as mesmas medidas, duras,  foram alargadas aos privados e a turba saiu à rua. Tocaram-lhes no bolso.
A redução da contribuição das empresas para a Taxa Social Única de 23 para 18 por cento feita à custa do aumento da mesma taxa aos trabalhadores em mais 7% é inaceitável. Como é inaceitável que reduzam a TSU aos empresários indiscriminadamente sem qualquer contrapartida social, sobretudo a empresas internacionais como a EDP, a GALP e tantas outras que vão encaixar muito dinheiro com a descida da TSU à custa do aumento da tributação sobre o trabalho.
A distribuição dos sacrifícios tem que ser progressiva. Aqueles que ganham mais têm de fazer um esforço maior. Para podermos, todos, acudir aos que estão desempregados e aos reformados e pensionistas que descontaram durante toda a sua vida. Tudo isto tem de ser muito bem explicado aos portugueses.

     



Não concordo com o lema da manifestação de 15 de Setembro "Que se Lixe a Troika! Queremos as Nossas Vidas!", até porque os “linchados” somos nós, mas compreendo e subscrevo a revolta das pessoas. Contra as alterações ao TSU, contra a redução dos salários, contra a suspensão dos subsídios, contra os sindicatos e contra os partidos.
De facto, quem esteve na rua não foi o povo mais carenciado. Não foi o povo mais necessitado, que sofre em silêncio e em solidão.  Como diz um amigo meu, as revoluções de fim-de-semana acabam na segunda-feira. Esta acabou no domingo.


Aqueles, não muitos, que estiveram frente à Assembleia da República e que agrediram polícias e jornalistas, com garrafas, pedras e bolas de golfe, regozijam-se com o «quanto pior, melhor». E fazem da tragédia alheia uma festa. A democracia não lhes diz nada. Como também não diz nada àqueles que querem dividir os portugueses. Àqueles que sentem o cheiro da oportunidade de instauração de um regime-outro.




No dia seguinte fotografei o Cais das Colunas no Terreiro do Paço. Ali, no meio do nevoeiro, espreitava o fantasma do ditador. Um homem pousava a mão sobre a coluna onde podemos ler Salazar. Na outra mão segurava um rosário. 


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Perplexidades...



Valha-nos o munícipe perplexo. Quanto à  engenheira Helena Bicho, que deve ter tirado o curso na Lusofona, mais valia ter tirado a quarta classe nos adultos. Assim como assim, não metia água...

J.-J. Rousseau.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Presente no Futuro





O encontro de reflexão sobre os portugueses que queremos ser em 2030.
Como chegámos aqui?
O que queremos ser amanhã?


  



No próximo dia 14 e15 de Setembro, 60 oradores de várias áreas de conhecimento vão reunir-se no Centro Cultural de Belém para a conferência "Presente no Futuro". O objectivo será explorar como será a sociedade em 2030: O envelhecimento e conflito de geraçõesAs famílias, trabalho e fecundidadeAs desigualdades: povoamento e recursos; Fluxos populacionais e projectos de futuro.

eBooks on Demand.


Lisboa Amanhã.







Aqui: http://www.lxamanha.pt/

São Paulo em ruínas.




Fotografias: Fernando Jorge

domingo, 9 de setembro de 2012

Love is in the air

                               Av. da República.

Hare Krishna





“Hare Krishna” é uma abreviação do famoso maha-mantra: Hare Krishna,HareKrishna, Krishna Krishna, Hare Hare / Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare. Esse antiquíssimo mantra, encontrado nos Upanishads, é uma invocação direta a Deus, em amor e devoção. Hare é uma invocação ao aspecto feminino de Deus (Deus Mãe). Krishna é um nome de Deus que significa “o todo atraente”. E Rama é um outro nome de Deus que significa “a fonte do prazer”. Esse mantra, então, é um chamado a Deus em Seu aspecto masculino e feminino, todo-atraente, a fonte de todo prazer - ou seja, Deus reconhecido como tudo de bom, tudo que possa ser desejado, a pessoa mais amorosa e amável.