.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Das janelas da biblioteca do Palácio dos Marqueses de Fronteira avistam-se, ao longe, os edifícios das Twin Towers e do Coríntia Lisboa Hotel. Plantado no sopé da mata do Monsanto, que lhe protege a retaguarda, o palácio parece querer enfrentar um exército urbano de construções desordenadas, que o cercam implacáveis, como se este representasse o último enclave provinciano nas cercanias da capital.
Diz a História que foi mandado construir pelo primeiro marquês de Fronteira, D. João de Mascarenhas, e inaugurado por volta de 1675 pelo então príncipe regente, D. Pedro. O Palácio dos Marqueses de Fronteira é uma residência particular, lá vive ainda o actual e 12º marquês de Fronteira, D. Fernando de Mascarenhas. O palácio é actualmente gerido pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna. Foi classificado em 1982 como Monumento Nacional e parte do palácio e os jardins estão abertos ao público, com visitas guiadas e horários fixos.
.
Horário das Visitas:
Junho a Setembro: às 10h30m; às 11h00; às 11h30 e às 12h00
Outubro a Maio: às 11h00 e às 12h00
Todas as visitas são guiadas
Fechado aos Domingos e Feriados
.
.
.
Galeria das Artes
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Quando da inauguração do Palácio foi servido um banquete e convidado D. Pedro, o príncipe regente. A louça que serviu Sua Majestade, segundo a tradição, não podia voltar a ser utilizada; por isso, era costume ser partida em pedaços que não raras vezes decoravam depois os lugares onde tinha sido servido o banquete. Assim, os cacos do serviço de louça Ming e os vidros Mirafiori ornamentam ainda hoje a fonte e as bicas de onde jorra água em abundância na chamada “Casa de Fresco”
.
.
.
.
-
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
:
:
.
.
.
.
.
A recuperação destes painéis de azulejos, únicos no mundo, deveria ser apoiada. Parece-nos...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Uma das maravilhas arquitectónicas de Lisboa. E só mostramos os jardins!
.
.
.
.
.
.
.
.
É esta a cidade onde queremos viver.
.
.
.
Visite os interiores, descubra o Palácio Fronteira. Mais informações: http://www.fronteira-alorna.pt/
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Não escrevemos muito nesta reportagem. Para quê, palavras?
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Nota: a publicação destas imagens foi expressamente autorizada pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, em exclusivo para o blogue Lisboa S.O.S. É, portanto, interdita a sua reprodução noutro local ou utilização para outros fins.
3 comentários:
Parabéns!
Realmente palavras para quê.
Que grande lição de História!
Adorei...
APS
Este palácio é sem dúvida uma das melhores residências nobre do País que se mantêm na posse do família original e com a nobreza com que foi edificado...é também o melhor e mais faustoso palácio maneirista que algum dia vi. Tive a oportunidade de o visitar por dentro num seminário da Gecorpa e APCA, fiz uma cominucação na sala das batalhas além de ter conhecido também o D. Fernando de Mascarenhas, foi um dos momentos mais altos do projecto Ruin'Arte...
Boa Noite!
Finalmente, há umas semanas atrás, tive a oportunidade de visitar esta preciosidade, em muito boa companhia :)
Diria, que é talvez, das poucas coisas boas (o Paraíso!!!) que se pode encontrar na freguesia de Benfica (que me perdoem, os que lá moram, não é nenhum ataque pessoal)
Obrigada Lisboa S.O.S: vocês, são uma fonte de informação preciosa!!!
Obrigada LMP :) por tornares esta visita tão agradável - sem ti, não tinha sido possível.
MIFFY
Enviar um comentário