Chia
Extraída da Salvia hispânica L., planta nativa da Guatelamala e do México, essa sementinha tem uma quantidade surpreendente de fibras (4,5 gramas em uma colher de sopa), sendo uma excelente alternativa para saciar e amansar a fome. Segundo um estudo publicado na Revista da Sociedade Europeia de Nutrição Clinica e Metabolismo, acrescentar duas colheres de sopa de chia no café da manhã deixa o estômago sossegado até a hora do almoço.
Ela ainda contém proteína (2,2 gramas em uma colher de sopa - quase o dobro da quinua, famosa por ser um vegetal rico nesse nutriente), além de doses substanciosas de antioxidantes e ômega 3 (o triplo do salmão). "Ela nutre, combate os radicais livres e tem ação anti-inflamatória", afirma Carolina Chica, nutricionista da Universidade Católica do Chile e pesquisadora da chia há quase dez anos.
Diminuir a gordura corporal e reduzir o colesterol ruim são outros benefícios comprovados pela ciência.
Como consumir: crua, inteira ou triturada. No iogurte, na fruta, na salada, na sopa. Batida no suco ou acrescentada na receita de pães, bolos e biscoitos. Tem sabor adocicado.
Dose diária: de 1 a 2 colheres de sopa (80 calorias cada uma).
Linhaça
É uma das maiores fontes vegetais de ômega 3, famoso por reforçar as defesas e prevenir o colesterol alto. "Anti-inflamatório, esse ácido graxo também reduz a resistência à insulina, favorecendo a perda de peso", diz Renata Carnauba, nutricionista da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.
Extraída da planta asiática Linum usitatissimum, a linhaça ainda carrega fibras e lignanas, fitoquímicos capazes de modular os hormônios femininos. As sementes marrom e dourada oferecem os mesmos benefícios.
Como consumir: crua e triturada na hora de ser consumida. Se quiser, você pode colocar a semente já triturada em um vidro escuro e armazenar na geladeira por, no máximo, cinco dias. Outra opção é comprar a linhaça triturada estabilizada.
Dose diária: de 1 a 2 colheres de sopa (50 calorias cada uma).
Quinoa
É uma excelente fonte de carboidrato de baixo índice glicêmico, que leva mais tempo para ser transformado em açúcar no sangue. Isso evita a produção em excesso de insulina, o hormônio das gordurinhas. "A quinoa ainda tem gordura boa, vitaminas e minerais", afirma Patrícia Bertolucci.
Mas é a proteína que faz desse grão, extraído da planta Chenopodium quinoa, originária da Cordilheira dos Andes, um alimento especial. Você pode recorrer a ele para recuperar e manter os músculos - importante para acelerar o metabolismo e, com isso, queimar mais calorias.
Como consumir: o sabor suave do grão permite que ele seja usado em pratos salgados (salada, tabule) e doces (bolo, biscoito). Cozido sozinho, faz as vezes do arroz. Já a versão em flocos vai bem no iogurte e na fruta, e na forma de farinha pode entrar em receitas de pão e bolo.
Dose diária: de 2 a 3 colheres por dia (75 calorias cada uma).