Depois do enorme êxito de Os Pilares da Terra, Ken Follett regressa à cidade de Kingsbridge, mas desta vez cerca de dois séculos após os acontecimentos do primeiro livro. No dia 1 de Novembro de 1327, quatro crianças presenciam a morte de dois homens por um cavaleiro, e uma delas assiste ainda quando este esconde uma carta na floresta, explicando que contém informação secreta e obrigando-a a fazer uma promessa. O sucedido irá para sempre assombrar as vidas das quatro personagens, que acompanhamos ao longo de vários anos. Não será, contudo, a única força a influenciar os seus destinos. Para além das teias de amor, ódio, ambição e vingança que os vão unir e afastar, Merthin, Ralph, Caris e Gwenda ficarão também marcados pelo próprio tempo em que vivem, e em particular pela maior tragédia que assolou a Europa no século XIV, a Peste Negra. Com um enredo ricamente detalhado e um ritmo exuberante, Um Mundo sem Fim, que a Presença publica em dois volumes, é um épico medieval com que Ken Follett deslumbrará tanto habituais como novos leitores.
www.ken-follett.com
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Esta é a minha opinião em relação a todo o livro (dois volumes juntos).
Em primeiro lugar, volto a desejar um bom Natal e a pedir as minhas desculpas pela minha ausência, pois sei que não tenho visitado nenhum blogue. Espero que me perdoem pelas poucas respostas.
Avançando para a opinião do livro: estou irrevogavelmente apaixonado por Kingsbridge. E se assim não fosse acho que não teria gostado tanto de "Um Mundo Sem Fim" como gostei. Acabo o livro com uma sensação de familiaridade para com as personagens, como se tivesse percorrido a seu lado as suas vidas e sofrido com elas. Acabo esta leitura com um suspiro, sabendo que nunca chegou a ser tão delirante como "Os Pilares da Terra" mas que não deixou de ser um excelente momento passado a ansiar pelo destino de quem acompanhamos.
Devo dizer que é extremamente irritante a futilidade das personagens no primeiro volume. Fez-me ganhar repugnância ao autor, pela maneira como escrevia, pela superficialidade dos protagonistas, pela obsessão de sexo e mulheres. Felizmente, a coisa acalmou no segundo volume. A verdade é que a história, ao longo de todo o livro, chega a ser muito repetitiva, parece que tudo se repete ao longo do tempo, e a certa altura no segundo volume (depois de metade das páginas lidas), senti-me ligeiramente cansado. Follett não atinge o enredo com tanta mestria quanto em "Os Pilares da Terra", no entanto não deixei de me sentir atraído pela leitura, porque não deixa de ser um enredo minimamente viciante. Apenas peca em algumas situações. Não é um livro do qual nos possamos gabar, mas estou completamente fascinado. Actualmente, o simples facto de me sentir atraído pelas personagens, de me irritar com elas ou de me apaixonar por elas, faz com que se torne um preferido.
O segundo volume é muito melhor que o primeiro, não só pela maturidade das personagens como também pelo que é, para mim, um excelente contexto histórico, muito mais acentuado do que no primeiro volume. Isso tornou o livro muito aprazível. Porém, com o decorrer dos acontecimentos, conseguiu com que, já no final, me sentisse saturado pela repetição de acontecimentos, dando a impressão de que o autor apenas quis dar mais páginas ao livro com mais palha.
Dito isto, gostei. Não foi tão delirante como a obra monumental "Os Pilares da Terra", mas transmitiu-me uma certa afeição para com as personagens. É inegável, as desventuras delas foram uma das melhores leituras deste ano. Sem dúvida, adorei o livro, do princípio ao fim, e aceito todas as emoções que me transmitiu. Espero vir a ter a honra de voltar a ler alguma coisa deste autor.
Só vos aconselho uma coisa: leiam primeiro "Os Pilares da Terra". Não se atrevam a pegar neste antes de ler o primeiro livro de todos. E com isto desejo umas excelentes leituras, e que o Pai Natal traga muitos livrinhos...
11 comentários:
Passo para desejar um feliz Natal para ti e para os teus familiares e amigos! :)
Tiago
PS: Sou o Sapiens da Estante de Livros x)
Olá meu estimado amigo Pedro!
Estou voltando depois de uns problemas de saúde.
Agradeço aos meu amigos as orações.
Não conheço esse livro.
Não sei se no Brasil existe.
Vou procurar.
Beijos e uma semana abençoada para vc.
Sua amiga.
Regina Coeli.
Esses estaão em lista de espera... Fica descansado, seria incapaz de começar por outro livro qq senão o primeiro volume, depois de tudo o que dizem tenho mesmo que gostar... Feliz Natal...
Esses estaão em lista de espera... Fica descansado, seria incapaz de começar por outro livro qq senão o primeiro volume, depois de tudo o que dizem tenho mesmo que gostar... Feliz Natal...
Óh Pedro, podes crer que te estou muito agradecida pela cativante descrição que fizes.te do livro. Sem dúvida que se não o tivesses feito não o teria comprado. É tão bom encontrar histórias assim.. marcantes! :) Obrigada!
Já estou a ler o segundo volume "Lua Nova" ! Hehe. =P
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Hum... Por enquanto não vou comprar. Não me apaixonei tanto pelos "Pilares da Terra" como tu e tenho a impressão que estes me iam desiludir. De qualquer forma, não vou deixar de ler se alguém me emprestar :)
Há quanto tempo, Pedro!
Para avisar que voltei ao mundo dos blogs, e que já reanimei o Anagrama Anarquico =p
E Feliz Natal!
Obrigada pelos votos!
Fica registada a nota sobre o segundo volume, talvez um dia me apeteça terminar de o ler :)
Resto de festas felizes.
Tenho um desafio para ti no meu blogue. Passa lá ;)
Pela primeira visita, vi que gostas muito de ler.
Não li este livro, mas vi os comentários que fizeste, acho que sim, se não se gosta de algo há que ensinar os escritores :P
Beijinho
Vai dançar um tango ao meu blogue :D
Ainda não me aventurei a comprar estes, porque ainda tenho "Os pilares da terra" na estante à espera para serem lidos... espero ficar tão empolgada com eles como tu, e aí sim, comprarei "Um mundo sem fim" :)
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