Wikileaks: EUA acham que Ban Ki-moon é «um choninhas» e Ahmadinejad «um cocó»
29 novembro, 2010
Altas esferas diplomáticas norte-americanas têm andado muito entretidas com trabalhos de grande importância.
Um verdadeiro terramoto atingiu ontem a política externa dos Estados Unidos, com o site Wikileaks a revelar diversos documentos secretos que dão a conhecer que os diplomatas daquele país consideram que Kim Jong-il é «um tipo flácido», que Sílvio Berlusconi é «vaidoso» e que Vladimir Putin e Dmitri Medvedev são «como Batman e Robin». Mas, além destas informações de extrema importância para o cenário político mundial, a diplomacia norte-americana encontrou também provas irrefutáveis de que Ban Ki-moon é «um choninhas que nem em casa manda», Mahmoud Ahmadinejad é «um cocó com a mania», Mahmoud Abbas «tem um nome parvo» e Ariel Sharon «passa a vida deitado».
De acordo com o reconhecido especialista em política internacional Valdemar Gouveia, as informações agora dadas a conhecer permitem compreender melhor algumas decisões das últimas administrações norte-americanas. Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Gouveia, que é ainda empregado de mesa no restaurante «O Palito» em Vila Nova de Milfontes, considerou que «a invasão do Iraque, no tempo do Bush, pode muito bem ter sido decidida porque houve informações de que o Saddam mandava uns traques que eram autênticas armas de destruição massiva». Da mesma forma, a decisão de Barack Obama de não encerrar para já a Prisão de Guantánamo encontra uma nova explicação: «Aposto que isso está relacionado com aquela embaixadora que fez um relatório de 50 e tal páginas que provava que o laranja é o novo preto... Sai uma de bacalhau com natas, uma de feijoada e dois cafés!»
Nos mais de 250 mil documentos divulgados pelo Wikilieaks estão três anos de atividade diplomática, desenvolvida nas mais altas esferas mundiais por alguns dos mais qualificados quadros do aparelho de Estado norte-americano. Além dos telegramas com importantes cusquices sobre Putin ou Berlusconi, foram também reveladas essenciais apresentações de diapositivos com Carla Bruni nua, relevantes fotomontagens cómicas com a cara de Angela Merkel no corpo de homens musculados e indispensáveis fotografias de bebés do sexo feminino a serem mortos por Hu Jintao.
Um verdadeiro terramoto atingiu ontem a política externa dos Estados Unidos, com o site Wikileaks a revelar diversos documentos secretos que dão a conhecer que os diplomatas daquele país consideram que Kim Jong-il é «um tipo flácido», que Sílvio Berlusconi é «vaidoso» e que Vladimir Putin e Dmitri Medvedev são «como Batman e Robin». Mas, além destas informações de extrema importância para o cenário político mundial, a diplomacia norte-americana encontrou também provas irrefutáveis de que Ban Ki-moon é «um choninhas que nem em casa manda», Mahmoud Ahmadinejad é «um cocó com a mania», Mahmoud Abbas «tem um nome parvo» e Ariel Sharon «passa a vida deitado».
De acordo com o reconhecido especialista em política internacional Valdemar Gouveia, as informações agora dadas a conhecer permitem compreender melhor algumas decisões das últimas administrações norte-americanas. Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Gouveia, que é ainda empregado de mesa no restaurante «O Palito» em Vila Nova de Milfontes, considerou que «a invasão do Iraque, no tempo do Bush, pode muito bem ter sido decidida porque houve informações de que o Saddam mandava uns traques que eram autênticas armas de destruição massiva». Da mesma forma, a decisão de Barack Obama de não encerrar para já a Prisão de Guantánamo encontra uma nova explicação: «Aposto que isso está relacionado com aquela embaixadora que fez um relatório de 50 e tal páginas que provava que o laranja é o novo preto... Sai uma de bacalhau com natas, uma de feijoada e dois cafés!»
Nos mais de 250 mil documentos divulgados pelo Wikilieaks estão três anos de atividade diplomática, desenvolvida nas mais altas esferas mundiais por alguns dos mais qualificados quadros do aparelho de Estado norte-americano. Além dos telegramas com importantes cusquices sobre Putin ou Berlusconi, foram também reveladas essenciais apresentações de diapositivos com Carla Bruni nua, relevantes fotomontagens cómicas com a cara de Angela Merkel no corpo de homens musculados e indispensáveis fotografias de bebés do sexo feminino a serem mortos por Hu Jintao.
Etiquetas: Mundo
Ministra falou em adesão à greve entre os 5% e 95% porque se confundiu e pensou que ainda era sindicalista
24 novembro, 2010
Habitual disparidade de números entre Governo e sindicatos está desta vez concentrada num único sítio: o cérebro de Helena André.
Foi ao fim da manhã que a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social referiu que a adesão à greve geral de hoje estava a registar, no setor dos transportes, taxas de adesão «entre o mínimo de 5,9% e o máximo de 95%», causando a estranheza geral pela imprecisão dos números referidos, mesmo tendo em conta que se trata de um membro de um Governo que tem Teixeira dos Santos como ministro das Finanças. No entanto, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Helena André acabou por explicar que se tinha confundido: «Às vezes penso que ainda sou funcionária sindical e pimba! a grave passa logo a ter 90% de adesão... mas depois lembro-me que agora sou minista e zás! houve só dois trabalhadores a fazerem greve no País inteiro e um deles foi porque estava com dor de dentes».
A ministra aproveitou ainda para refutar os números avançados por UGT e CGTP, que situaram o número total de grevistas nos três milhões. «Isso significaria que Portugal teria parado e toda a gente viu que não parou. Aliás, isso nunca poderia ter acontecido, pois há anos que não saímos da cepa torta», argumentou, acabando a considerar que «temos de ser sérios nos números que avançamos e é por isso que eu não hesito em afirmar que os portugueses que fizeram greve foram... todos, camaradas, mais do que todos, porque também fizeram greve alguns romenos, ucranianos e cabo-verd... ah raios, lá está esta coisa outra vez!»
Finalmente, Helena André congratulou-se ainda com o facto de a greve ter decorrido de forma tranquila e sem atropelos aos direitos das pessoas... excetuando o atropelo literal de duas pessoas, em Famalicão. «Mas não eram bem pessoas, eram sindicalistas... E os sindicalistas não são... isto é, não somos... não éramos... já não sou... Ai, que estou ainda mais confusa do que quando ouvi o Francisco van Zeller a dizer que as pessoas deviam aderir a esta maldita greve!»
Foi ao fim da manhã que a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social referiu que a adesão à greve geral de hoje estava a registar, no setor dos transportes, taxas de adesão «entre o mínimo de 5,9% e o máximo de 95%», causando a estranheza geral pela imprecisão dos números referidos, mesmo tendo em conta que se trata de um membro de um Governo que tem Teixeira dos Santos como ministro das Finanças. No entanto, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Helena André acabou por explicar que se tinha confundido: «Às vezes penso que ainda sou funcionária sindical e pimba! a grave passa logo a ter 90% de adesão... mas depois lembro-me que agora sou minista e zás! houve só dois trabalhadores a fazerem greve no País inteiro e um deles foi porque estava com dor de dentes».
A ministra aproveitou ainda para refutar os números avançados por UGT e CGTP, que situaram o número total de grevistas nos três milhões. «Isso significaria que Portugal teria parado e toda a gente viu que não parou. Aliás, isso nunca poderia ter acontecido, pois há anos que não saímos da cepa torta», argumentou, acabando a considerar que «temos de ser sérios nos números que avançamos e é por isso que eu não hesito em afirmar que os portugueses que fizeram greve foram... todos, camaradas, mais do que todos, porque também fizeram greve alguns romenos, ucranianos e cabo-verd... ah raios, lá está esta coisa outra vez!»
Finalmente, Helena André congratulou-se ainda com o facto de a greve ter decorrido de forma tranquila e sem atropelos aos direitos das pessoas... excetuando o atropelo literal de duas pessoas, em Famalicão. «Mas não eram bem pessoas, eram sindicalistas... E os sindicalistas não são... isto é, não somos... não éramos... já não sou... Ai, que estou ainda mais confusa do que quando ouvi o Francisco van Zeller a dizer que as pessoas deviam aderir a esta maldita greve!»
Etiquetas: Nacional
Senhor do Pirete irritado com atenção dada ao Senhor do Adeus
13 novembro, 2010
Homenagens a um ícone de Lisboa causam insatisfação num pintas de Lisboa.
Desde que, na quinta-feira, começaram a ter lugar diversas homenagens e manifestações de pesar pela morte do conhecido Senhor do Adeus, que Carlos Manuel Santos, o Manecas, não consegue conter a indignação. Ele é o desconhecido Homem do Pirete, que, desde há mais de uma década, repete todas as noites aquele gesto aos transeuntes que com ele se cruzam junto à tasca que costuma frequentar em Alfama. «Toda a gente fala do velhote que dizia adeus, mas de mim ninguém diz nada. Eu ando a espetar o meu dedo do meio há mais de 15 anos, à chuva e ao frio... é verdade que não dou nem por uma nem pelo outro, porque geralmente estou com os copos, mas mesmo assim merecia que alguém se lembrasse de mim», lamenta, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A história do Senhor do Pirete começou quando, por mero acaso, fez um pirete na direção de uma pessoa que passava na rua, que lhe devolveu o gesto. «Fiquei irritado e fiz o mesmo para outra e depois para mais uma e mais outra e ainda mais outra. Quando dei por mim, era madrugada e estava a dormir na valeta todo coberto de urina... Mas o que interessa é que percebi que ninguém bate num tipo bêbedo, mesmo que ele lhes esteja a fazer um pirete, e desde aí que essa se tornou a minha vida», relata Manecas. Questionado sobre se teria sido levado a este ritual devido a uma profunda solidão, recusa terminantemente a ideia: «Não há solidão nenhuma! Você já foi ver jogar o Sporting a Alvalade, por exemplo? Aquilo está sempre cheio de Senhores do Pirete!»
O que Manecas não esconde é sentir-se profundamente injustiçado pelo ostracismo a que está votado, em comparação com o entretanto desaparecido Senhor do Adeus. «Quer dizer, ele dizia adeus e era o maior e eu só porque faço piretes já sou um ordinário e não sei quê... Quem disse que um pirete não pode ser um gesto de aproximação, uma manifestação urbana de poesia, uma radical expressão de ternura? Quer dizer, até parece que quando você faz um pirete a alguém o está a mandar para o car****», lamenta, lembrando as injustiças semelhantes por que diz passarem também o Senhor do Manguito e o Senhor da Cuspidela na Cara.
Apesar de tudo, Manecas também esteve anteontem à noite na despedida ao Senhor do Adeus: «Cheguei a acenar três ou quatro vezes, mas achei que aquilo era muito fraquinho. Acenos são coisa de meninos...» O Senhor do Pirete encontra-se desde essa altura internado no Hospital de Santa Maria, depois de ter sido espancado por mais de uma centena de pessoas, na zona do Saldanha, por motivos ainda por apurar.
Desde que, na quinta-feira, começaram a ter lugar diversas homenagens e manifestações de pesar pela morte do conhecido Senhor do Adeus, que Carlos Manuel Santos, o Manecas, não consegue conter a indignação. Ele é o desconhecido Homem do Pirete, que, desde há mais de uma década, repete todas as noites aquele gesto aos transeuntes que com ele se cruzam junto à tasca que costuma frequentar em Alfama. «Toda a gente fala do velhote que dizia adeus, mas de mim ninguém diz nada. Eu ando a espetar o meu dedo do meio há mais de 15 anos, à chuva e ao frio... é verdade que não dou nem por uma nem pelo outro, porque geralmente estou com os copos, mas mesmo assim merecia que alguém se lembrasse de mim», lamenta, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A história do Senhor do Pirete começou quando, por mero acaso, fez um pirete na direção de uma pessoa que passava na rua, que lhe devolveu o gesto. «Fiquei irritado e fiz o mesmo para outra e depois para mais uma e mais outra e ainda mais outra. Quando dei por mim, era madrugada e estava a dormir na valeta todo coberto de urina... Mas o que interessa é que percebi que ninguém bate num tipo bêbedo, mesmo que ele lhes esteja a fazer um pirete, e desde aí que essa se tornou a minha vida», relata Manecas. Questionado sobre se teria sido levado a este ritual devido a uma profunda solidão, recusa terminantemente a ideia: «Não há solidão nenhuma! Você já foi ver jogar o Sporting a Alvalade, por exemplo? Aquilo está sempre cheio de Senhores do Pirete!»
Senhor do Pirete sente-se injustiçado [foto E. Calhau]
O que Manecas não esconde é sentir-se profundamente injustiçado pelo ostracismo a que está votado, em comparação com o entretanto desaparecido Senhor do Adeus. «Quer dizer, ele dizia adeus e era o maior e eu só porque faço piretes já sou um ordinário e não sei quê... Quem disse que um pirete não pode ser um gesto de aproximação, uma manifestação urbana de poesia, uma radical expressão de ternura? Quer dizer, até parece que quando você faz um pirete a alguém o está a mandar para o car****», lamenta, lembrando as injustiças semelhantes por que diz passarem também o Senhor do Manguito e o Senhor da Cuspidela na Cara.
Apesar de tudo, Manecas também esteve anteontem à noite na despedida ao Senhor do Adeus: «Cheguei a acenar três ou quatro vezes, mas achei que aquilo era muito fraquinho. Acenos são coisa de meninos...» O Senhor do Pirete encontra-se desde essa altura internado no Hospital de Santa Maria, depois de ter sido espancado por mais de uma centena de pessoas, na zona do Saldanha, por motivos ainda por apurar.
Etiquetas: Sociedade
Provada existência de buraco negro junto à porta da retaguarda dos transportes públicos
11 novembro, 2010
Cientista russo a trabalhar em Portugal foi o autor da investigação.
Um investigador da Universidade de Samora Correia anunciou hoje a descoberta de um buraco negro imediatamente após a porta da retaguarda dos transportes públicos urbanos. O russo Anatoly Petrovsky relatou que, nas observações efetuadas, foi possível identificar um objeto de atração gravitacional extrema logo a seguir à porta de saída dos veículos de transporte de passageiros, nomeadamente autocarros e camionetas, o que leva a que após esse local seja completamente impossível encontrar um único passageiro a viajar de pé.
«Percebi que o facto de todos os passageiros de transportes públicos não passarem da porta da retaguarda, mesmo quando a traseira do veículo está completamente vazia, resulta do facto de serem sugados para esse buraco negro e não, como se acreditava até agora, de pura estupidez», revelou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o cientista. Doutorado em física Quântica pela Universidade de Moscovo e desempenhando atualmente as funções de responsável pela limpeza dos sanitários do Departamento de Engenharia de Coisas da Universidade de Samora Correia, Petrovsky explicou ainda que a investigação teve início durante uma das suas idas ao Lidl: «Eu tentei entrar no autocarro, porque me estava mesmo a apetecer uma saladinha e tinha-se acabado o molho de ervas finas e cebola Gourmet Deluxe, e já não pude entrar porque estava a porta da frente bloqueada, apesar de não haver ninguém depois da outra porta. Achei logo que aquilo era um dos grandes mistérios do universo e que tinha de o tentar desvendar». O investigador teve, no entanto, de ultrapassar uma recusa de bolsa de investigação por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que aparentemente acha que trabalhar nas obras em Portugal não é currículo, acabando por optar pelo plano B para financiar o seu projeto: «Comprei o passe da Carris!»
Petrovsky defendeu que, à luz das suas conclusões, os utilizadores de transportes públicos deverão, por razões de segurança, privilegiar o metropolitano. «Fiz diversos testes e nunca consegui detetar nenhum buraco negro no metro, embora as pessoas precisem de estar atentas a outro tipo de fenómenos físicos, como os quasares... que são aquelas situações em que aparece um indiano a tentar impingir-nos um relógio manhoso e nós só pensamos: Qu’azar!», explicou, antes de revelar que tem uma admiração secreta pelo sentido de humor de António Sala.
Satisfeito com os resultados alcançados, Anatoly Petrovsky espera agora poder dedicar-se mais à causa da ciência: «Já pedi que me reduzissem o horário na limpeza das casas de banho... Para já não foi possível, mas estou a pensar em tirar partido disso, porque acho que também se formam buracos negros junto aos rolos de papel higiénico nas sanitas dos homens... Ou isso, ou o papel desaparece mais depressa por causa do velho truque de forrar a sanita para não se ouvir a cair na água...»
Um investigador da Universidade de Samora Correia anunciou hoje a descoberta de um buraco negro imediatamente após a porta da retaguarda dos transportes públicos urbanos. O russo Anatoly Petrovsky relatou que, nas observações efetuadas, foi possível identificar um objeto de atração gravitacional extrema logo a seguir à porta de saída dos veículos de transporte de passageiros, nomeadamente autocarros e camionetas, o que leva a que após esse local seja completamente impossível encontrar um único passageiro a viajar de pé.
«Percebi que o facto de todos os passageiros de transportes públicos não passarem da porta da retaguarda, mesmo quando a traseira do veículo está completamente vazia, resulta do facto de serem sugados para esse buraco negro e não, como se acreditava até agora, de pura estupidez», revelou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, o cientista. Doutorado em física Quântica pela Universidade de Moscovo e desempenhando atualmente as funções de responsável pela limpeza dos sanitários do Departamento de Engenharia de Coisas da Universidade de Samora Correia, Petrovsky explicou ainda que a investigação teve início durante uma das suas idas ao Lidl: «Eu tentei entrar no autocarro, porque me estava mesmo a apetecer uma saladinha e tinha-se acabado o molho de ervas finas e cebola Gourmet Deluxe, e já não pude entrar porque estava a porta da frente bloqueada, apesar de não haver ninguém depois da outra porta. Achei logo que aquilo era um dos grandes mistérios do universo e que tinha de o tentar desvendar». O investigador teve, no entanto, de ultrapassar uma recusa de bolsa de investigação por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que aparentemente acha que trabalhar nas obras em Portugal não é currículo, acabando por optar pelo plano B para financiar o seu projeto: «Comprei o passe da Carris!»
Petrovsky defendeu que, à luz das suas conclusões, os utilizadores de transportes públicos deverão, por razões de segurança, privilegiar o metropolitano. «Fiz diversos testes e nunca consegui detetar nenhum buraco negro no metro, embora as pessoas precisem de estar atentas a outro tipo de fenómenos físicos, como os quasares... que são aquelas situações em que aparece um indiano a tentar impingir-nos um relógio manhoso e nós só pensamos: Qu’azar!», explicou, antes de revelar que tem uma admiração secreta pelo sentido de humor de António Sala.
Satisfeito com os resultados alcançados, Anatoly Petrovsky espera agora poder dedicar-se mais à causa da ciência: «Já pedi que me reduzissem o horário na limpeza das casas de banho... Para já não foi possível, mas estou a pensar em tirar partido disso, porque acho que também se formam buracos negros junto aos rolos de papel higiénico nas sanitas dos homens... Ou isso, ou o papel desaparece mais depressa por causa do velho truque de forrar a sanita para não se ouvir a cair na água...»
Etiquetas: Sociedade
Universidade de Coimbra vai mandar tuna para resolver conflito em acampamento no Saara Ocidental
08 novembro, 2010
Ativista Aminetu vai receber Medalha da Universidade e não só.
É amanhã que a Universidade de Coimbra homenageia a ativista sarauí Aminetu Haidar, mas já hoje a instituição anunciou que vai enviar uma tuna académica para o acampamento de Gdaim Izik, onde uma ação de desmantelamento por parte das forças marroquinas provocou vários mortos e feridos. «Vamos lá para animar a malta com canções como “A Sarauí Gorda a Mim Não me Convém” ou o “Rebentadinho”, mais conhecido como “Não Volto Àquela Tenda”. Estamos convencidos de que vamos ter sucesso», revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o porta-voz e pandeireta Miguel Grosso.
Para o local do acampamento, perto de El Aaiun, capital do Saara Ocidental, irá a Tuna da Faculdade de Medicina, como confirmou Grosso: «Disseram-nos que nos tinham escolhido porque vamos ser médicos e eles são bem precisos na região. Também nos disseram que não havia problema de nós não fazermos a mínima ideia de como se socorre uma pessoa, derivado a não irmos às aulas porque andamos por aí a emborcar e cantar, porque como os marroquinos não costumam deixar os sarauís em grande estado para ainda ser preciso fazer curativos...» Os membros da tuna não serão, no entanto, os únicos representantes da Universidade a viajar até ao Norte de África, estando prevista a deslocação de elementos de outros grupos culturais da academia coimbrã. «Também vai malta da Secção de Gastronomia, porque dá sempre jeito pessoal que consiga suportar o cheiro a caril que aqueles monhés todos deitam... Mas, na verdade, o mais importante é este espírito tolerante e aberto a outras culturas que vamos levar connosco», explicou Miguel Grosso.
Marrocos anexou o Saara Ocidental depois da saída de Espanha, antiga potência colonial, em 1975. Aminetu Haidar tem sido o mais mediático rosto da luta pela independência do território e por um referendo sobre o assunto, embora as autoridades marroquinas sustentem que não é a defesa dos direitos humanos que a faz mover-se, mas sim o facto de ainda não terem conseguido cortar-lhe as duas perninhas. Amanhã receberá a Medalha da Universidade de Coimbra e um bilhete geral para a Queima das Fitas.
É amanhã que a Universidade de Coimbra homenageia a ativista sarauí Aminetu Haidar, mas já hoje a instituição anunciou que vai enviar uma tuna académica para o acampamento de Gdaim Izik, onde uma ação de desmantelamento por parte das forças marroquinas provocou vários mortos e feridos. «Vamos lá para animar a malta com canções como “A Sarauí Gorda a Mim Não me Convém” ou o “Rebentadinho”, mais conhecido como “Não Volto Àquela Tenda”. Estamos convencidos de que vamos ter sucesso», revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o porta-voz e pandeireta Miguel Grosso.
Para o local do acampamento, perto de El Aaiun, capital do Saara Ocidental, irá a Tuna da Faculdade de Medicina, como confirmou Grosso: «Disseram-nos que nos tinham escolhido porque vamos ser médicos e eles são bem precisos na região. Também nos disseram que não havia problema de nós não fazermos a mínima ideia de como se socorre uma pessoa, derivado a não irmos às aulas porque andamos por aí a emborcar e cantar, porque como os marroquinos não costumam deixar os sarauís em grande estado para ainda ser preciso fazer curativos...» Os membros da tuna não serão, no entanto, os únicos representantes da Universidade a viajar até ao Norte de África, estando prevista a deslocação de elementos de outros grupos culturais da academia coimbrã. «Também vai malta da Secção de Gastronomia, porque dá sempre jeito pessoal que consiga suportar o cheiro a caril que aqueles monhés todos deitam... Mas, na verdade, o mais importante é este espírito tolerante e aberto a outras culturas que vamos levar connosco», explicou Miguel Grosso.
Marrocos anexou o Saara Ocidental depois da saída de Espanha, antiga potência colonial, em 1975. Aminetu Haidar tem sido o mais mediático rosto da luta pela independência do território e por um referendo sobre o assunto, embora as autoridades marroquinas sustentem que não é a defesa dos direitos humanos que a faz mover-se, mas sim o facto de ainda não terem conseguido cortar-lhe as duas perninhas. Amanhã receberá a Medalha da Universidade de Coimbra e um bilhete geral para a Queima das Fitas.
Etiquetas: Mundo
Passos Coelho quer que Jorge Jesus seja a primeira pessoa presa por prejudicar a economia
07 novembro, 2010
Presidente do PSD disponível para colaborar com Governo.
Depois de, na passada sexta-feira, ter defendido a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia portuguesa, Pedro Passos Coelho declarou hoje que o treinador do Benfica devia ser a primeira pessoa a ser detida neste âmbito. «Os 5-0 que o Benfica apanhou hoje do Porto vão fazer pior à situação económica do País do que os anos todos de governação de José Sócrates. E não acontece nada ao Jesus?», questionou o líder do PSD, explicando depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Nunca pensei que pudesse assistir a uma medida tão irresponsável quanto insistir nas grande obras públicas, até ter visto o David Luiz a jogar a lateral para marcar o Hulk».
Passos Coelho explicou ainda que, na sua opinião, «não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles, a mascar pastilha elástica com a boca aberta». Negando estar a apresentar uma solução radical, o presidente social-democrata argumentou que a sua proposta pretende apenas penalizar os verdadeiros responsáveis pela crise que Portugal atravessa: «Quem mete o Saviola no banco, quem contrata o César Peixoto, quem acha que o Salvio é jogador de futebol, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelo mal que está a fazer aos portugueses?» Reforçando a ideia de imputabilidade das ações e decisões políticas, Passos Coelho concluiu afirmando que «há um limite para os sacrifícios que se podem pedir às pessoas... e pedir ao Aimar que corra 90 minutos aos 50 anos ultrapassa todos os limites».
A par das duras críticas a Jorge Jesus, o presidente do PSD dirigiu uma inesperada mensagem ao Governo. «Queria dizer ao primeiro-ministro que pode contar connosco para implementar imediatamente medidas ainda mais duras. A verdade é que, depois da tareia no Estádio do Dragão, mais de metade do País não vai conseguir sequer pensar no trabalho durante pelo menos duas semanas, por isso temos de dar outro tipo de sinais aos mercados», afirmou. José Sócrates, no entanto, não respondeu para já ao desafio social-democrata, uma vez que passou o final do dia ocupado a tentar meter no avião do presidente chinês, Hu Jintao, algumas coisas que lhe vendeu durante a visita a Portugal. E o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém ainda ocupam espaço.
Depois de, na passada sexta-feira, ter defendido a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia portuguesa, Pedro Passos Coelho declarou hoje que o treinador do Benfica devia ser a primeira pessoa a ser detida neste âmbito. «Os 5-0 que o Benfica apanhou hoje do Porto vão fazer pior à situação económica do País do que os anos todos de governação de José Sócrates. E não acontece nada ao Jesus?», questionou o líder do PSD, explicando depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Nunca pensei que pudesse assistir a uma medida tão irresponsável quanto insistir nas grande obras públicas, até ter visto o David Luiz a jogar a lateral para marcar o Hulk».
Passos quer meter Jesus na prisão [foto E. Calhau]
Passos Coelho explicou ainda que, na sua opinião, «não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles, a mascar pastilha elástica com a boca aberta». Negando estar a apresentar uma solução radical, o presidente social-democrata argumentou que a sua proposta pretende apenas penalizar os verdadeiros responsáveis pela crise que Portugal atravessa: «Quem mete o Saviola no banco, quem contrata o César Peixoto, quem acha que o Salvio é jogador de futebol, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelo mal que está a fazer aos portugueses?» Reforçando a ideia de imputabilidade das ações e decisões políticas, Passos Coelho concluiu afirmando que «há um limite para os sacrifícios que se podem pedir às pessoas... e pedir ao Aimar que corra 90 minutos aos 50 anos ultrapassa todos os limites».
A par das duras críticas a Jorge Jesus, o presidente do PSD dirigiu uma inesperada mensagem ao Governo. «Queria dizer ao primeiro-ministro que pode contar connosco para implementar imediatamente medidas ainda mais duras. A verdade é que, depois da tareia no Estádio do Dragão, mais de metade do País não vai conseguir sequer pensar no trabalho durante pelo menos duas semanas, por isso temos de dar outro tipo de sinais aos mercados», afirmou. José Sócrates, no entanto, não respondeu para já ao desafio social-democrata, uma vez que passou o final do dia ocupado a tentar meter no avião do presidente chinês, Hu Jintao, algumas coisas que lhe vendeu durante a visita a Portugal. E o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém ainda ocupam espaço.
Etiquetas: Nacional
McCann dizem que retrato-robô enviado por Duarte Lima à polícia brasileira pode ser da raptora de Maddie
05 novembro, 2010
Casal diz ainda que não vai deixar esgotar fundo criado para encontrar a filha.
Os pais de Madeleine McCann chamaram hoje a comunicação social para revelar que acreditam que a Gisele do retrato-robô mandado fazer por Domingos Duarte Lima pode ser a raptora da sua filha. No final da conferência de imprensa, fizeram passar um tabuleirinho de prata para a esmola. Mas ainda antes disso, Gerry e Kate explicaram que, desde a altura em divulgaram o retrato de um suspeito masculino esbranquiçado de bigode, desconfiam que Maddie foi levada por uma suspeita feminina bronzeada e com uma depilação imaculada.
Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o pai da criança desaparecida revelou que, assim que viu, nas páginas do Diário de Notícias, a imagem da mulher que o advogado português terá deixado com a sua cliente Rosalina Ribeiro pouco antes de esta ser assassinada, sentiu que este seria um ponto de viragem na investigação do caso Maddie. «Telefonei logo para dois assessores de imprensa, quatro especialistas em relações públicas, sete jornalistas e três ministros. E depois liguei para a polícia, para dizer que reconhecia aquela mulher da noite em que a minha filha desapareceu», afirmou. Apesar de já terem passado mais de três anos desde esse acontecimento, Gerry garante não ter quaisquer dúvidas: «Estou seguro de que foi ela quem eu vi a vigiar o nosso grupo e depois a dirigir-se para a rua onde ficava o nosso apartamento. Foi no exato momento em que eu me virei para um amigo meu e disse que já tinha emborcado sete garrafas inteiras de uísque mas que ainda estava capaz de entornar pelo menos mais duas, tenho a certeza absoluta».
Madeleine McCann, desaparecida desde 3 de maio de 2007, terá hoje sete anos e, de acordo com os seus pais, cerca de 700 sósias espalhados pelo mundo inteiro. Recentemente, os McCann revelaram que se o fundo monetário criado para encontrar a criança continuar a ser gasto ao ritmo que tem sido até agora, poderá esgotar-se no final do ano, tendo admitido que, para o evitar, poderão ter de passar a beber cerveja de marcas mais baratas.
Os pais de Madeleine McCann chamaram hoje a comunicação social para revelar que acreditam que a Gisele do retrato-robô mandado fazer por Domingos Duarte Lima pode ser a raptora da sua filha. No final da conferência de imprensa, fizeram passar um tabuleirinho de prata para a esmola. Mas ainda antes disso, Gerry e Kate explicaram que, desde a altura em divulgaram o retrato de um suspeito masculino esbranquiçado de bigode, desconfiam que Maddie foi levada por uma suspeita feminina bronzeada e com uma depilação imaculada.
Em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o pai da criança desaparecida revelou que, assim que viu, nas páginas do Diário de Notícias, a imagem da mulher que o advogado português terá deixado com a sua cliente Rosalina Ribeiro pouco antes de esta ser assassinada, sentiu que este seria um ponto de viragem na investigação do caso Maddie. «Telefonei logo para dois assessores de imprensa, quatro especialistas em relações públicas, sete jornalistas e três ministros. E depois liguei para a polícia, para dizer que reconhecia aquela mulher da noite em que a minha filha desapareceu», afirmou. Apesar de já terem passado mais de três anos desde esse acontecimento, Gerry garante não ter quaisquer dúvidas: «Estou seguro de que foi ela quem eu vi a vigiar o nosso grupo e depois a dirigir-se para a rua onde ficava o nosso apartamento. Foi no exato momento em que eu me virei para um amigo meu e disse que já tinha emborcado sete garrafas inteiras de uísque mas que ainda estava capaz de entornar pelo menos mais duas, tenho a certeza absoluta».
Madeleine McCann, desaparecida desde 3 de maio de 2007, terá hoje sete anos e, de acordo com os seus pais, cerca de 700 sósias espalhados pelo mundo inteiro. Recentemente, os McCann revelaram que se o fundo monetário criado para encontrar a criança continuar a ser gasto ao ritmo que tem sido até agora, poderá esgotar-se no final do ano, tendo admitido que, para o evitar, poderão ter de passar a beber cerveja de marcas mais baratas.
Etiquetas: Pequena Médi, Sociedade
Sócrates diz que previsões de crescimento no OE foram feitas pelo polvo Paul
02 novembro, 2010
Explicada origem das verbas para suportar acordo PS/PSD.
José Sócrates revelou hoje durante o debate do Orçamento do Estado na Assembleia da República que as estimativas de crescimento económico inscritas naquele documento foram feitas pelo polvo Paul. «Posso mesmo adiantar que foram as últimas previsões do conhecido molusco, o que diz tudo sobre a credibilidade deste Orçamento», explicou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Este terá sido, de resto, um argumento de peso para viabilizar o acordo com o PSD que virá a permitir aprovar as contas do Estado para 2011, como revelou o primeiro-ministro: «Na verdade, as negociações só foram retomadas quando o Teixeira dos Santos explicou ao Eduardo Catroga que não tinha sido ele a somar as parcelas, mas sim o polvo...»
O debate de hoje no parlamento ficou ainda marcado pela troca de acusações entre Sócrates e Paulo Portas sobre a compra de submarinos à empresa alemã Ferrostaal. Depois de o governante ter acusado o líder centrista de despesismo quando foi ministro da Defesa, Portas respondeu com igual acutilância: «Se não tivessem sido os alemães a apanhar o Paul, eu queria ver se os submarinos não lhe tinham dado um jeitaço para encontrar alguém que fosse capaz de fazer orçamentos melhor do que o senhor e o Teixeira dos Santos».
Outra das novidades do dia foi o anúncio por José Sócrates de que o aumento da receita, a que o Orçamento do Estado está obrigado após o acordo entre socialistas e sociais-democratas, virá em parte de gestão patrimonial. «Para começar, vamos vender as limas que usávamos para bolear os cornos do Manuel Pinho. E depois vamos leiloar as dezenas de telemóveis que o Mário Lino deixou no Ministério... desde que o Manuel Godinho foi preso que eles nunca mais foram usados», avançou.
José Sócrates revelou hoje durante o debate do Orçamento do Estado na Assembleia da República que as estimativas de crescimento económico inscritas naquele documento foram feitas pelo polvo Paul. «Posso mesmo adiantar que foram as últimas previsões do conhecido molusco, o que diz tudo sobre a credibilidade deste Orçamento», explicou depois, em exclusivo para o Jornal do Fundinho. Este terá sido, de resto, um argumento de peso para viabilizar o acordo com o PSD que virá a permitir aprovar as contas do Estado para 2011, como revelou o primeiro-ministro: «Na verdade, as negociações só foram retomadas quando o Teixeira dos Santos explicou ao Eduardo Catroga que não tinha sido ele a somar as parcelas, mas sim o polvo...»
O debate de hoje no parlamento ficou ainda marcado pela troca de acusações entre Sócrates e Paulo Portas sobre a compra de submarinos à empresa alemã Ferrostaal. Depois de o governante ter acusado o líder centrista de despesismo quando foi ministro da Defesa, Portas respondeu com igual acutilância: «Se não tivessem sido os alemães a apanhar o Paul, eu queria ver se os submarinos não lhe tinham dado um jeitaço para encontrar alguém que fosse capaz de fazer orçamentos melhor do que o senhor e o Teixeira dos Santos».
Outra das novidades do dia foi o anúncio por José Sócrates de que o aumento da receita, a que o Orçamento do Estado está obrigado após o acordo entre socialistas e sociais-democratas, virá em parte de gestão patrimonial. «Para começar, vamos vender as limas que usávamos para bolear os cornos do Manuel Pinho. E depois vamos leiloar as dezenas de telemóveis que o Mário Lino deixou no Ministério... desde que o Manuel Godinho foi preso que eles nunca mais foram usados», avançou.
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