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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Tipos Malditos
tipos laicos, castiços, intuitivos, leigos, nativos, autênticos, tontos, rústicos, improvisados, rudes, toscos, pitorescos, precários, vulgares.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Bern Porter
Listen to this page (The Book of Do’s, 1982)
Bern Porter (1911–2004): Trained in physics, Porter worked on the development of the cathode-ray tube and subsequently joined the Manhattan Project, the American research team charged with assembling the first atomic bomb. Disillusioned by the great destruction wrought by this unleashed force and motivated to make art out of the printed matter (newspaper circulars, magazine advertisements, and sweepstakes mailers) that arrived in his mailbox, or that he discovered in trashcans, Porter walked away from applied science to dedicate his life to the creation of “founds,” visual poems constructed out of cut, pasted, and torn papers. One of these works displays the appropriated phrase “Listen to this page,” capturing Porter’s indefatigable ability to ascertain the marvelous in the mundane.(via http://www.colby.edu/museum/exhibition/listen-to-this-page-works-by-bern-porter-from-colby-college-special-collections/)
Mais info: http://www.kenyonreview.org/2012/08/interrogations-of-the-blank-page-on-bern-porter-part-i/
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Augusto de Campos - Profilogramas
profilograma pound/maiakóvski
geraldo de barros
dp
O profilograma de Décio Pignatari foi composto em comemoração aos 60 anos do poeta. Faz parte do perfil a citação de autores traduzidos por Décio (Oswald, Dante, Pound), o nome de poemas (LIFE, organismo), a citação de um procedimento de composição da fase heróica (a repetição "e no entanto").
Na geleia geral brasileira alguém tem de exercer as funções de medula e de osso.
Augusto de Campos, por ocasião dos 60 anos de Décio Pignatari (1987), elaborou um profilocaligrama dp que assim se inicia: “a geléia geral/que te deve até o nome/não engoliu o teu/décio pignatari/medula e osso”…! Entre outras tantas expressões cunhadas por Décio Pignatari, não poderia me esquecer de O poeta é o designer da linguagem.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Olavo Aguiar
trabalho realizado no Workshop de Tipografia
Tipografia Matias, Belo Horizonte/MG
fotografia de Rafael Neder
quarta-feira, 12 de março de 2014
Sigurdur Gudmundsson
SIGURDUR GUDMUNDSSON, Pavement, street, 1973
http://www.stedelijkmuseum.nl/kunstwerk/26172-pavement-street-sketch
Marcadores:
arte conceitual,
letras tridimensionais,
poesia visual,
tipografia
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
e. e. cummings
A capa acima é a ampliação de um dos poemas e foi desenhada por Alexandre Wollner em parceria com Geraldo de Barros.
“Absolutamente nada, nem mesmo a minha profunda apreciação dos extraordinários trabalhos que você teve com as suas traduções, pode me persuadir a renunciar às provas”, escreveu cummings em uma carta ao tradutor, e também poeta, Augusto de Campos, durante o processo de composição do livro.
mais poemas de cummings: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/e_e_cummings.html
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
sábado, 11 de janeiro de 2014
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Livros sobre design
Uma seleção de capas de livros (a maioria utiliza apenas tipografia)
Todas as imagens foram copiadas daqui: http://www.evasion.cc/comments/100-design-books-covers/
Todas as imagens foram copiadas daqui: http://www.evasion.cc/comments/100-design-books-covers/
sábado, 21 de dezembro de 2013
Walter Hüne
Título: A Navalha na Carne
Autor: Plínio Marcos
Editora: Azougue Editorial
Data de edição: 2005 (a primeira edição é de 1968)
160 páginas
Preço médio: R$ 46,00
Palhaço de circo. Estivador. Funileiro. Essas foram algumas das funções
desempenhadas por Plínio Marcos antes de se transformar em um dos
maiores teatrólogos que o Brasil já conheceu. Por conhecer o universo
marginal e ter convivido com os chamados "excluídos" da sociedade,
Plínio foi um dos que melhor retratou o submundo em seus textos. Antes
de sua morte, em 1999, Plínio afirmou que sua obra permaneceria atual
enquanto a situação social no país não sofresse alterações profundas.
Como quem lê o futuro no tarô, ele acertou.
Seus textos continuam obrigatórios e atualizados e, em comemoração aos 70 anos de seu nascimento, a Azougue Editorial relança em edição fac-símile a encenação fotográfica de "A navalha na carne", editado originalmente em 1968. Além do texto da peça censurada e fotos do elenco original encenando a montagem, a edição de luxo conta com uma capa dura e prefácio de Pedro Bandeira. Textos de críticos da época também foram anexados à nova edição. Será possível, portanto, ler o que nomes como Décio de Almeida Prado, Anatol Rosenfeld, Sábato Magaldi, Eneida, João Apolinário e Yan Michalski escreveram a respeito da peça. Analisando com o distanciamento de mais de 30 anos, algumas críticas soam preconceituosas: numa delas, o autor classificaria o texto como bom, se os palavrões fossem retirados.
O novo livro, preserva características especiais, como as fotos. Feitas
em uma época que a manipulação era uma arte manual, são em alto
contraste, o que confere um aspecto sombrio, característico da
marginalidade da obra e do contexto em que se vivia. As fontes e o
tamanho do corpo serviram para dar ênfase às falas do gigolô Vado (Paulo
Villaça), da prostituta Neusa Sueli (Ruthnéia de Moraes) e do
homossexual Veludo (Edgar Gurgel Aranha).
Para driblar a censura. Ao reeditar o livro, a Azougue faz uma homenagem
ao seu autor e também recupera a história de sua publicação. Em 1967,
quando a peça foi censurada, a idéia de transformar o ato cênico em
livro partiu do escritor Pedro Bandeira que já acompanhava Plínio há
alguns anos. Bandeira trabalhava na Editora Senzala e sabia que a
censura era mais feroz com o cinema, jornal de teatro. "Os livros,
normalmente, ficavam fora da sanha controladora dos novos donos do
poder", conta o fotógrafo. O elenco - hoje todos falecidos - consentiu
encenar a peça enquanto eram clicados pelo fotógrafo Yoshida. Com a
direção de Jairo Arco e Flexa e trabalho gráfico do uruguaio Walter
Hüne, a "fotonovela" da peça "A Navalha na Carne" ficava pronta.
O problema maior foi achar uma gráfica que aceitasse rodar o livro. É
que pelo elevado número de palavrões, os donos de gráfica não queriam
que suas funcionárias lidassem com aquele material. Foi preciso convencer
o dono da gráfica Rossolilo a esperar as mulheres irem embora e segurar
seus funcionários depois do expediente para que eles passassem a noite
imprimindo, alceando, colando, costurando e empacotando os livros antes
que suas colegas voltassem para o trabalho.
Plínio Marcos. Nascido em 29 de setembro de 1935, Plínio Marcos de
Barros é natural de Santos. Filho de um bancário e de uma dona-de-casa,
tinha quatro irmãos e uma irmã. Foi funileiro, vendedor de livros
espíritas e, entre outras ocupações, palhaço de circo. Seu encontro com o
teatro foi intermediado por Patrícia Galvão, a Pagu, que procurava um
comediante para sua peça "Pluft, o fantasminha". Sua fase de autor
teatral começa com "Barrela", em 1959. Logo depois vieram "Dois perdidos
numa noite suja", "A navalha na carne", "Quando as máquinas param",
"Homens de papel", entre outros trabalhos. Plínio Marcos morreu de uma
complicação de diabetes no dia 19 de novembro de 1999, em São Paulo.
(Todo o texto acima, sobre o livro e sobre o Plínio, foi copiado de http://portalimprensa.com.br/cadernodemidia/noticias/2005/09/13/imprensa11115.shtml)O projeto gráfico de Walter Hüne foi inspirado no premiado trabalho de Massin, que fez a encenação gráfica da peça de Ionesco em 1964.
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