Mostrando postagens com marcador arte conceitual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arte conceitual. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Nelson Leirner


Autor: Nelson Leirner, prêmio APCA de 1975. Técnica de reprodução: xerox.
Encomendado e recusado pela APCA.




Moacir dos Anjos - Nelson Leirner: O Engenheiro que perdeu seu tempo29/6/2002
Entrevista realizada por Moacir dos Anjos, Agnaldo Farias e Adolfo Montejo Navas, nos dias 29 e 30 de julho de 2002, na cidade do Rio de Janeiro.


[...]


AF - Deixe-me então falar de um outro prêmio que você recebeu. Em 1975, você foi escolhido, pela APCA [Associação Paulista dos Críticos de Arte], como melhor desenhista do ano. E cabia a você, como premiado, fazer um trabalho reproduzível que serviria de prêmio para todos os outros laureados. Você fez um trabalho em xerox, o que contrariou as expectativas dos dirigentes da APCA, que terminaram vetando o seu trabalho. Existiu ai também uma tentativa de burlar, de ferir expectativas?


NL - Nesse caso, não. Muitas vezes eu faço as coisas de forma proposital, mas em outras ocasiões a coisa é inconsciente ou fruto do acaso. Eu não achava que eles iam se negar a entregar aos outros laureados o prêmio que eu criei; não achava que eles iam me devolver o trabalho. Eu decidi fazer o trabalho em xerox, como poderia ter feito em offset, porque essa era a discussão do momento: a utilização dos então novos meios tecnológicos na arte contemporânea. Havia uma série de artistas - Julio Plaza, Regina Silveira, Carmela Gross, eu próprio - trabalhando dentro desse universo, que incluía o xerox, o Super 8, o vídeo. Hoje são tecnologias obsoletas, mas naquele momento não. Fiz um trabalho em xerox simplesmente por já estar trabalhando com essas técnicas. Interessava-me o meio em que eu ia fazer e mandar o trabalho. Não me interessava ser recusado. Ser recusado foi uma decorrência inesperada. Embora num outro contexto, surpresa semelhante aconteceu, por exemplo, em relação ao trabalho O Porco, ainda em 67. Eu simplesmente não podia saber, de antemão, se o júri iria aceitar ou recusar o trabalho, que foi enviado como qualquer outro para o Salão [de Arte Moderna de Brasília] com o desejo de ser aceito. Só vim a pensar em fazer a pergunta ao júri sobre os critérios de aceitação do trabalho depois que recebi a noticia da seleção. Foi aí que tive a idéia. Mas até enviar o trabalho, foi tudo muito normal. Preenchi a ficha de inscrição e mandei o trabalho querendo que fosse aceito. Não mandei para ser recusado. 

[...]

Entrevista completa em  http://www.nelsonleirner.com.br/



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Marcel Broodthaers


This is not a work of art


Musée d’art moderne, Département des aigles, Section XIX siècle. (Museum of Modern Art, Eagle Department)



This is actually a fictional institution, a monumental work of conceptual art in itself - at the time it opened (1968), Brussels had no Museum of Modern Art. (And this endeavor was a jab at the lack as well.)
His “museum” was open from 1968–1972, in various locations; 1969 in Antwerp, 1970–1972 Düsseldorf and the second half of 1972 in Kassel, with new sections at each opening - “Section XVII”, “The Cinematic Section”, “The Section of Figures”. The Department of Eagles opened in 1968, and was filled with…all sorts of stuff, featuring eagles - sculptures, stuffed specimens, lighters, buttons, picture books…and before every display case was stuck the label “Ceci n’est pas une oeuvre d’art” - This is not a work of art.



In 1972 Marcel Broodthaers exhibited Musée d'Art Moderne, Département des Aigles, Section des Figures (Der Adler vom Oligozan bis Heute). This installation housed over 300 representations of eagles from art history and popular culture classified in a pseudo-museological manner—undermining both the mythology of the eagle and the power of the museum. The artifacts were accompanied by numbered labels declaring, "This is not a work of art," in English, French, and German.

 




quarta-feira, 29 de julho de 2015

Carl Andre


Carl Andre, “Essay on Sculpture for EC Goossen,” 1964-1964. Typewriter carbon on paper. 10 7/8 × 8 3/8”. © Carl Andre/Licensed by VAGA, New York, NY. Courtesy Paula Cooper Gallery, New York.