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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Sou só eu?

Mais alguém a partilhar da minha opinião que é uma falta de chá do caraças impingir uma criança para uma festa de anos quando os irmãos são convidados? Às vezes os putos nem sequer conhecem o aniversariante. E pior quando a festa é em espaços alugados com limite de crianças. Como é que dizemos que não sem parecer mal? Deixa os pais da criança que faz anos assim numa posição a atirar para o desconfortável, não?

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Aquela teimosia...

Há coisas que julgo serem assim pontos comuns a todas (ou quase) as crianças e uma delas, que me irrita solenemente, é a embirrância com novos sabores. Há miúdos que aceitam provar tudo e estão abertos a conhecer comidas novas; outros, que julgo ser a maioria, nem tanto e fazem finca-pé. Das duas, uma. Ou não provam, de todo, porque se recusam e o que é que vamos fazer? Obrigá-los a comer? Abrir-lhes a boca à força? Ou provam, mas contra vontade e já com a ideia na cabeça de que não gostam. Penso que, mesmo que o sabor não lhes desagrade, vão dizer que não gostam logo à partida só porque foram pressionados a provar o que não queriam. O meu filho sempre foi um pouco avesso a provar as coisas. Agora, com 10 anos, a coisa melhorou um pouco. Ainda assim, apesar de já ir aceitando melhor, se estiver mesmo contrariado, o resultado é o mesmo...

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Crianças confusas?

Há uma coisa que me faz imensa espécie na ficção e que se prende com a actuação de crianças pequenas. E não me refiro a estarem a trabalhar (nunca irei entender os critérios para classificar trabalho infantil), não é disso que se trata, nem pretendo criticar isso com este post. O que me intriga é como é que aquelas crianças (falo entre 1 a 3 anos) respondem a todo aquele fingimento. Uma coisa tão simples como o nome. Se a criança se chama David e lhe chamam João, ele reage? Ou usam o nome real da criança para obter uma resposta? E não ficam estes pequenos um bocado confusos ao serem tratados como filhos de pessoas que não lhes são nada? Ao ouvir da boca de todos os que os rodeiam naquele momento que aquelas pessoas são os seus pais? Crianças um pouco mais velhas entendem que não é real, que é uma "brincadeira", mas assim tão pequenos parecem-me novinhos demais para perceber isso. Alguém tem experiência nisto que me possa elucidar? Qual a vossa opinião? Sou a única a questionar-me??

terça-feira, 2 de abril de 2019

Tanta indignação!


Este mundo de agora é sem dúvida o mundo dos revoltados, todos se sentem ofendidos pela mínima coisa. Acho que em vez de evoluirmos, estamos a regredir! E, infelizmente, a internet tem contribuído para isso, porque as pessoas valem-se dela para destilar ódio sobre tudo e mais alguma coisa.

Alguém é capaz de me explicar porque raio a colecção Happy da Zippy está a dar tanto que falar? É porque usaram as palavras sem género numa altura em que cada vez mais se fala na questão da identidade de género? É que uma colecção de roupa sem género não é, nada mais, nada menos, do que roupa unissexo!

Corrijam-me se estiver em erro, mas roupa que dá tanto para menina, como para menino, sempre existiu, ou não?! Não é uma coisa propriamente nova. E nunca foi um problema para ninguém, que eu saiba... vestiam os vossos filhos assim e ninguém se queixava.

Talvez a intenção da marca tenha passado um pouco por abordar esse tema, já que a própria afirma que esta colecção celebra a individualidade e a liberdade de expressão de cada um, mas não estão propriamente a impingir a ninguém que se assuma com um género diferente.

E, francamente, acho que é louvável promover a liberdade de expressão individual e só ridículo que haja críticas a isto. Não é uma iniciativa reprovável, pelo contrário! Não queremos todos poder dizer e pensar o que sentimos e agir de acordo, sem ninguém nos julgar? Isto só é problemático quando interferimos com a liberdade dos outros e não foi isso que se passou aqui.

Se mostrarmos uma peça de roupa a uma criança, ela não vai imediatamente pensar nesse assunto! Vai ver uma peça de roupa que gosta ou não e nada mais. Aliás, perguntem lá a uma criança o que julgam ser isso da identidade de género. Sabem lá elas.

Pais deste país, poupem as mentes evoluídas a comentários infelizes. Há gente que é simplesmente como os burros, têm palas nos olhos e nada do que se diga vai mudar isso, mas, pelo menos, guardem essas parvoíces para vocês. E pena tenho eu dos filhos que são educados nestes moldes para se tornarem adultos idiotas!

terça-feira, 5 de março de 2019

As crianças e o Carnaval


Eu não gosto do Carnaval. Detestava, na altura da escola, passar na rua enquanto andavam putos a brincar com balões de água à minha volta. Não me mascaro e não ligo nenhuma a esta festa. Toda a confusão e as multidões fazem-me alguma comichão. 

Contudo, há 10 anos fui mãe pela primeira vez e, como é natural, as crianças gostam do Carnaval, por isso, engulo a minha aversão a esta época e mascaro o miúdo. Vai mascarado para a escola e vai ver (e participar, desde que entrou para o grupo de percussão) o desfile cá da terra.

Mas há pessoas que, não gostando, tentam impedir que os filhos gostem/participem nas festividades do Carnaval. Como é óbvio, cada um faz o que entende, mas eu sou apologista de deixar os miúdos aproveitar tudo o que os diverte e que faz parte da infância enquanto são crianças!

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Compromissos...

Ser mãe de uma criança em idade escolar é basicamente ter noção de que ela tem uma agenda social sempre mais preenchida do que a nossa. Durante o verão, em período de férias, tudo fica um bocadinho em pausa. Ou, pelo menos, sentimos que pode tudo ser feito com mais tempo. Agora, com o início do ano lectivo, volta tudo assim em força. No fim de semana passado, o Leo recomeçou os ensaios do grupo de percussão, o que significa que todos os sábados à tarde, lá vai ele. Felizmente para nós, decidiu que queria desistir da natação. Este domingo tem uma festa de anos. E no dia 27, já tem outra. Hoje fizeram pizza na escola, com ingredientes saudáveis, por isso, foi dia de mandar uma coisinha para contribuir. O Halloween aproxima-se a passos largos e, apesar de no meu tempo de escola primária, isso nem existir, agora já se integra nas comemorações escolares. O que significa que amanhã lá vamos à procura de um fato de Halloween para o pequeno. E é isto. 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Uma intrusa adorável

Hoje, enquanto andava atarefada entre o banho da prole e o jantar, tocaram-me à campainha. Era uma menina da UNICEF. Não, esta não era a intrusa adorável. Apesar de ser irritantemente simpática, gente que me toca à campainha a horas impróprias e, sobretudo, para me levar dinheiro, nunca é adorável. Enquanto falava com ela, apercebi-me que o meu vizinho de baixo também estava de porta aberta a falar com alguém. Nisto, vem escadas acima a filha dele, uma pequenice de 2 ou 3 anos e passa pelo meio das nossas pernas, infiltrando-se pela minha casa adentro. Nem o pai dela se apercebeu logo, com a conversa, nem eu pude ir logo levá-la, com a pequena ali à minha porta. Pedi ao meu homenzinho de 7 anos para tomar conta dela um bocadinho, já que a fofinha se meteu logo pelo quarto dele, encantada com o monte de carrinhos que ele tinha espalhado no chão. Depois de uns bons 5 minutos, lá o homem veio a chamá-la. Fui ao quarto pegá-la ao colo e ela, ao ver o pai, diz: vou p'ra casa! Ahahah, coisa mais fofa. Uma lata como só as crianças têm.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Amor incondicional pelos filhos


Ontem vi esta imagem no facebook, que gerou toda uma polémica. Houve um comentário que foi o que despoletou a indignação geral. E esse comentário dizia, basicamente, que, hoje em dia, a maioria dos miúdos são ingratos e mal-educados. Seguiu-se um rol de insultos à pessoa que disse isto e a maioria afirmava que os filhos são aquilo que os pais fazem deles e que a pessoa em questão só podia ser má mãe, para fazer uma afirmação daquelas. 

Vamos lá por partes. Em relação à imagem, há, de facto, pessoas que pensam que ter filhos não é uma coisa boa. Ou melhor, não é o que querem para a sua vida, não faz parte dos seus objectivos. Mas estão no seu direito e ninguém pode julgá-las por isso. Se a pessoa não quer ter filhos, é melhor mesmo que não os tenha, as crianças devem ser queridas e amadas. E, relativamente ao amor verdadeiro, também é verdade que não há como ter filhos para saber o que isso é. Por muito que amem os vossos animaizinhos, irmãos, maridos... o amor por um filho é tudo.

No entanto, a parte em que diz que eles não querem saber do dinheiro que os pais têm, do carro que conduzem ou da sua aparência, já não é tão verdade assim. Concordo que, até certo ponto, a educação que os pais dão aos filhos conta muito. Dá-lhes as bases para a pessoa que se vão tornar. Mas, a partir de certa altura e de certa idade, os filhos decidem se querem ser a pessoa que lhes ensinaram a ser ou enveredar por outro caminho. E, infelizmente, nem sempre fazem a escolha certa e acabam por ter vergonha da situação financeira dos pais, do seu aspecto físico ou de outra coisa qualquer.

sábado, 16 de abril de 2016

Dos "bons" pais

Sabem todos aqueles vídeos de fails a que toda a gente acha imensa graça? Que se tornam virais? Em que alguém cai, bate com os costados no chão, vai contra qualquer coisa? Não querendo ser moralista, porque acho piada a alguns, não posso dizer que não, acho uma tremenda estupidez e falta de tacto quando mete crianças. Mesmo com adultos, há coisas que me causam impressão, só de assistir. Mas alguns põem-se a jeito. Querem fazer um vídeo engraçado e surgem ideias que não lembram a ninguém com juízo. Agora, quando acontece com miúdos, por culpa dos pais, que acham aquilo muito giro e engraçado, até me dá ganas. E, mesmo quando a culpa não é deles, muitos continuam a filmar enquanto os putos ficam onde estão a chorar. Really? Nojo. A todos esses pais extremosos: desejo-vos que um dia espetem com os cornos numa parede e se rachem ao meio. Com amor, Cy.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"I don't own my child's body"

Estive a ler este artigo da CNN aqui sobre (não) obrigar as crianças a beijar ou abraçar contra a sua vontade. É uma coisa que muitos pais fazem quando os filhos se recusam a cumprimentar com beijos/abraços um parente ou amigo e frequentemente os pressionam porque é "falta de educação" não o fazer. Pessoalmente, como alguém que não gosta muito de contacto físico e que não cumprimenta quase ninguém com beijos, não concordo com o facto de quererem obrigar os miúdos a isso. Porque não é preciso beijar ninguém para demonstrar boa-educação e não é a única forma válida de cumprimento.

Este artigo diz que a razão pela qual não se deve pressionar as crianças a ter estas demonstrações de afecto forçadas é para que elas nunca sintam que é correcto deixar que lhes toquem sem a sua permissão e contra a sua vontade. E ainda que pareça aos pais uma coisa inocente, não podemos esquecer que tudo o que acontece ao longo do desenvolvimento de uma criança tem impacto nela. Que, ao forçar as crianças a dar "afecto contra a sua vontade", estamos a ensiná-las que o seu corpo não lhes pertence realmente e que devem pôr de lado a sua vontade para satisfazer outras pessoas. Aparentemente, isto pode conduzir a abusos sexuais, pois deixa a criança mais vulnerável a aceitar contacto físico indesejado, ou a que uma adolescente aceite estar com um rapaz "apenas para que goste dela".

Por esta altura, penso que a maior parte das pessoas já tem consciência que os abusos sexuais são, maioritariamente, feitos por pessoas conhecidas (familiares, professores, amigos dos pais, treinadores, etc.). Por outro lado, é-nos difícil imaginar que pessoas que conhecemos, com quem lidamos de perto, de quem gostamos e de quem temos uma boa imagem, possam ter uma atitude tão monstruosa. E, infelizmente, nem todos os pais acreditam nos filhos quando eles têm a coragem de lhes contar que algo de errado se passa e preferem confiar em quem eles acusam.

Estou certa de que os pais não quereriam que a sua filha adolescente cedesse à pressão de ter sexo com o namorado só para o agradar, sem ter a certeza de que era isso que ela queria. E estes pais poderão dizer, relativamente a dar beijos à avó por obrigação, que é diferente. Não é. Para a criança, passa a mensagem de que não faz mal fazer isso por obrigação, que não faz mal deixar que lhe toquem contra a vontade dela. E não é isso que queremos para os nossos filhos.

Não se incomodem com o que os outros pensam, sejam apenas conhecidos ou familiares. A vossa opinião e a forma como escolhem educar os vossos filhos é a única que importa. Que o vosso filho não queira dar um beijinho ao tio, à avó ou à prima não significa que seja mal-educado. Ele diz "por favor" e "obrigada"? Ele sabe o quão importante é partilhar? Ele diz olá quando se encontra com alguém? Ele arruma o quarto e faz o que lhe ensinou ser o correcto no dia-a-dia? Então, é bem-educado. E se os vossos conhecidos pensam o contrário, paciência.

Além de tudo isto, pensem no seguinte (que também é referido neste artigo): para além do facto de estarem a ensinar as vossas crianças a protegerem-se futuramente, se ela abraçar ou mimar alguém de livre e espontânea vontade, tanto vocês como essa pessoa saberão que é carinho e amor verdadeiro, que ela escolheu demonstrar.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Amamentação em público


Este casal fez a experiência de amamentar em público e vejam a maior parte da reacções... Francamente, não entendo desde quando é que dar mama em público se tornou tão incómodo para o mundo. Não tenho noção que isto, em tempos, fosse um problema tão grande para toda a gente, agora é uma questão polémica e é um acto muitas vezes visto como "nojento" ou "indecente". Mas porquê? Não é uma coisa natural? Tem que procurar um sítio privado para fazê-lo porquê? Se o bebé tiver fome ali, porque não alimentá-lo? Se a própria mulher se sentir embaraçada, compreendo que ponha qualquer coisa por cima a tapar, caso contrário, porque é que os outros se sentem incomodados?? Eu, pessoalmente, prefiro não o fazer à frente de ninguém, mas por mim, não por eles. Não me faz qualquer diferença se uma mulher fizer isto perto de mim. Acho que primeiro está o bebé e depois, MUITO DEPOIS, a opinião alheia. Não querem ver, não olhem. Ninguém os obriga a fixar as mamas de ninguém, só porque estão à vista (para alimentar uma criança, diga-se de passagem). E muitas vezes, com o tipo de roupa e soutien orientado para isso, mal se vê! E isso de ter uma fraldinha a tapar é bonito, mas saibam que há bebés que não acham a menor graça a essa situação e passam o tempo a destapar-se, nem comem descansados. Especialmente quando nascem em pleno verão, até tenho pena das crianças. É uma coisa tão pura e maternal, um laço tão íntimo entre mãe e bebé, como é que podem olhar para aquilo com maldade?

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Toddlers and Tiaras



Muito já foi dito sobre este programa. Passa no TLC e acredito que a maior parte das pessoas saiba o que é. No entanto, para os mais desatentos, passo a explicar: é um concurso de beleza e talento para crianças. E tem tanta coisa errada, por onde começar? Primeiro, em que raio pensam aquelas mães (e acho que isto é mesmo o que me perturba mais) quando se põem a embonecar as filhas? Porque aquilo não é só vesti-las com umas roupas fofinhas e toca a andar. Não. Elas maquilham-se. Elas põem laca e todos os produtos que sejam precisos no cabelo. As roupas pirosas ainda são o menos. Mas encherem miudas de 3, 4, 5 anos  de maquilhagem? De spray bronzeador? Pensarão elas alguma vez na pele das pobres crianças? Porque aquilo não é uma coisa pontual. Muitas daquelas miúdas passam a vida em desfiles e concursos de beleza. Daí que pensem que a beleza é a coisa mais importante na vida (como já ouvi uma dizer). É este tipo de valores que elas querem incutir nas filhas? Seriously? Algo que me deixa estupefacta neste programa também é ouvir muitas mães dizerem que as suas crias são caprichosas, teimosas, que só fazem o que querem. E afirmam-no com um sorriso, como se fosse motivo de orgulho. Minhas caras, não se surpreendam se daqui a 10 ou 15 anos, as vossas meninas se tenham transformado numas cabras snobs e insuportáveis, que, provavelmente, vos irão tratar mal, já que as deixam fazer agora tudo o que lhes apetece.

Novo emprego, novas aprendizagens

2024 foi um ano de muitas mudanças na minha vida, depois do que aconteceu em setembro de 2023. Mudanças essas que continuam a acontecer no m...