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terça-feira, 2 de abril de 2019

Tanta indignação!


Este mundo de agora é sem dúvida o mundo dos revoltados, todos se sentem ofendidos pela mínima coisa. Acho que em vez de evoluirmos, estamos a regredir! E, infelizmente, a internet tem contribuído para isso, porque as pessoas valem-se dela para destilar ódio sobre tudo e mais alguma coisa.

Alguém é capaz de me explicar porque raio a colecção Happy da Zippy está a dar tanto que falar? É porque usaram as palavras sem género numa altura em que cada vez mais se fala na questão da identidade de género? É que uma colecção de roupa sem género não é, nada mais, nada menos, do que roupa unissexo!

Corrijam-me se estiver em erro, mas roupa que dá tanto para menina, como para menino, sempre existiu, ou não?! Não é uma coisa propriamente nova. E nunca foi um problema para ninguém, que eu saiba... vestiam os vossos filhos assim e ninguém se queixava.

Talvez a intenção da marca tenha passado um pouco por abordar esse tema, já que a própria afirma que esta colecção celebra a individualidade e a liberdade de expressão de cada um, mas não estão propriamente a impingir a ninguém que se assuma com um género diferente.

E, francamente, acho que é louvável promover a liberdade de expressão individual e só ridículo que haja críticas a isto. Não é uma iniciativa reprovável, pelo contrário! Não queremos todos poder dizer e pensar o que sentimos e agir de acordo, sem ninguém nos julgar? Isto só é problemático quando interferimos com a liberdade dos outros e não foi isso que se passou aqui.

Se mostrarmos uma peça de roupa a uma criança, ela não vai imediatamente pensar nesse assunto! Vai ver uma peça de roupa que gosta ou não e nada mais. Aliás, perguntem lá a uma criança o que julgam ser isso da identidade de género. Sabem lá elas.

Pais deste país, poupem as mentes evoluídas a comentários infelizes. Há gente que é simplesmente como os burros, têm palas nos olhos e nada do que se diga vai mudar isso, mas, pelo menos, guardem essas parvoíces para vocês. E pena tenho eu dos filhos que são educados nestes moldes para se tornarem adultos idiotas!

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Destilar ódio...

Toda esta polémica sobre o professor universitário tem trazido ao de cima, mais uma vez, toda a capacidade humana de ser estúpido e cegar completamente. Às vezes, acho que parecemos burros, com as palas nos olhos, incapazes de ver um bocadinho mais além. Já aprendi que não vale a pena responder com a minha opinião e os meus argumentos a tudo o que vejo, porque vai dar merda no final e só me vou enervar. Escolho as minhas batalhas nesse campo e opto por dar opinião quando sinto que, mesmo não concordando, não me irão atacar, como eu não ataco os outros pelas opiniões deles. 

Já me sinto um bocado cansada de ler tanto ódio nas redes sociais dirigido ao homem. Principalmente, porque me apercebo que a maioria das pessoas nem atingiu o que ele quis dizer... E porque continuam a bater na tecla de que as crianças não podem fazer o que lhes apetece e que deixá-las não beijar os avós é igual a deixá-las faltar à escola, comer gelado e batatas fritas ao jantar ou jogar no tablet 24h por dia. E por pensarem que é tudo a mesma coisa é que tem que haver mais sensibilização no sentido de fazer as pessoas entenderem que nenhuma dessas coisas interfere com o espaço pessoal nem com o corpo da criança... Dar-lhes liberdade para cumprimentar sem beijos não é igual a deixá-las fazer tudo o que querem. Será que é mesmo assim tão difícil de perceber isto? Serão as pessoas assim tão ignorantes ou só não querem entender?

Outro argumento que me deixa os nervos em franja é o facto de que aos avós se devem dar beijos e ponto final. Sem abertura para mais nada! Avós são avós. E os netos devem cumprimentá-los com beijinhos. Estas pessoas serão, certamente, as mesmas que pensam que não há avós no mundo capazes de molestar os netos. E, obviamente, nunca no seio da sua própria família! Não se foquem na parte de serem avós ou não, gente... são adultos como qualquer outro. Se a criança se sente fisicamente desconfortável, acham bonito forçá-la? Eu cá só acho um abuso. E, definitivamente, não é a mesma coisa que obrigá-la a ir à escola ou a lavar os dentes depois das refeições. Tanto quanto sei, isso não a obriga a ter intimidade nem contacto físico com ninguém, nem aqui, nem na China.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Obrigar as crianças


Ainda não tinha visto as declarações tão polémicas deste senhor, mas, ao ver tanta crítica dura ao homem, decidi ir ver o vídeo. E caiam-me lá em cima, se entenderem, mas eu concordo com ele. Os argumentos de quem discorda, dentro e fora do programa, são que os beijinhos aos avós não são violência nenhuma e que é uma questão de respeito e educação, bem como de normas na sociedade. Mas desde quando? Porque raio é que temos que ensinar aos nossos filhos que é OBRIGATÓRIO cumprimentar seja quem for, até familiares, com beijos? Pá, não. O respeito e a educação passam por cumprimentar as pessoas, dizer olá, sorrir, acenar. Se ela quiser dar um beijinho, óptimo, se não, porque é que isso é uma falta de educação? Se um adulto não quiser cumprimentar com um beijo, ninguém o obriga. E está tudo bem com isso. Porque é que querem obrigar os miúdos? E quem está mal são aqueles que dizem que as normas da sociedade ditam que deve ser assim. Mas que raio? Ditam que se seja educado e se cumprimente! Isso não inclui um beijo. Forçar a criança com certeza que a faz pensar que, se um adulto exige que ela tenha essa intimidade, ela é obrigada a dizer que sim. E, sendo criança, que não tem maturidade para distinguir as coisas tão bem como um adulto, se um dia acontecer de a quererem forçar a coisas piores, ao ver que é um adulto e, principalmente, se for familiar, ela também vai sentir que tem a obrigação de dizer que sim! É disso que se trata. O corpo da criança é delas, não é dos pais. Ensinem-lhes respeito, a cumprimentar as pessoas que estão à sua volta, a responder quando as cumprimentam a elas. Ensinem que uma forma de cumprimento é o beijinho na bochecha, mas, por favor, não as obriguem a beijar ninguém. Ensinem-nas antes que, se algum contacto físico as faz sentir desconfortáveis, têm todo o direito de dizer que não. É mais importante para vocês que o adulto não se sinta ofendido com esse comportamento ou que a vossa criança saiba que tem a liberdade de dizer que não a qualquer intimidade que a incomode? É uma questão de prioridades. Para mim, o meu filho está acima de tudo, incluindo a opinião dos outros sobre a educação que lhe dou.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Vergonha alheia...

Sobre o casal que teve relações sexuais à frente da filha (e de Portugal inteiro, por esta altura)... que raio passa pela cabeça desta gente, a sério? Não consigo perceber como é que algo assim acontece. Em público, apanhados pela câmara, em pleno dia, à frente da criança! Imagino o que ela vê entre quatro paredes, se é assim na rua. Pobre miúda. É uma vergonha... e a cara da mulher ao ver que foi apanhada e que está a ser filmada? Mete-me nojo. Pergunto-me quais serão os motivos destas pessoas. A necessidade seria assim tanta que não pudessem esperar chegar a casa? Onde está o respeito pelas pessoas que circulavam por ali? Não só adultos, mas crianças. E onde está o respeito, sobretudo, pela filha, a quem deixam assistir àquela cena triste? Como é que pais daqueles podem dar boa educação?!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Pepa e o Zico

São as estrelas do momento, os assuntos que percorrem todo o ciberespaço. Já se viu e reviu o assunto da Pepa na blogoesfera, já comentei uma série de posts sobre isto, pelo que só tenho a dizer que os portugueses deviam preocupar-se mais com o facto de haver um dono irresponsável que deixa um cão perto de um bebé e neglicencia esse facto, levando à morte da criança, do que com a questão de haver uma blogger tiazinha que gostava de comprar uma Chanel. 

Novo emprego, novas aprendizagens

2024 foi um ano de muitas mudanças na minha vida, depois do que aconteceu em setembro de 2023. Mudanças essas que continuam a acontecer no m...