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ESTRANHA

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Dizem os indígenas que, com todas estas maquinetas, nos roubam a alma. Talvez seja por isso que eu desapareci, já que foi roubada a minha alma. E o meu corpo? Ficou preso neste retrato a preto e branco. Vejam as minhas vestes pretas e pesadas. Estes olhos grandes, igualmente negros, numa cara estranha, fora de moda, com a pele muito branca. O que seguro nas mãos? Para quem olho? Como me chamo? Ai, que vontade, como eu gostava que tudo fosse diferente, fosse eu a olhar para este retrato e, sobre ele, escrevesse a minha história de fantasmas. POEMA DE MINHA AUTORIA DIREITOS DE AUTOR RESERVADOS  IMAGEM DA NET

POETAS DA IMAGINAÇÃO

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Sou o poeta de imaginação. Os meus poemas sucumbem ao charme do Vento e em breve os esqueço. Escrevo mais e vejo-os rodopiar no tempo. O meu tempo de criança traquina. Pois, hoje pensei em nós. Nós, crianças. Ladrões, piratas na descoberta desse EU.. Esse EU maravilhoso e mágico que é a VIDA.  POEMA DE MINHA AUTORIA DIREITOS DE AUTOR RESERVADOS   IMAGEM DA NET

CRISTALINOS

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Sei o que queria escrever... Mas, de repente o dia tornou-se sombrio  e eu parei no tempo. Desejei que fosse já Verão.... Podia escrever sobre sereias e estrelas do mar. Histórias infantis, com palavras de encantar. Mas as horas pertencem ao Diabo... E as histórias enchem-se de terror,  sem risos cristalinos.

MEDO

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Esta noite, procuro consolo na escuridão. Como se aí encontrasse a resposta ao que só eu posso decidir. Tenho a vida às avessas. Novamente. Tenho vontade de amaldiçoar o Vento, os Deuses no Olímpio, sei lá mais quem… Mas é agora. Neste momento, em que a noite se fecha em mim e fico à mercê dos meus fantasmas. Porque tenho fantasmas. Aprendi a viver com eles. E aparecem sempre que perco uma batalha. Como se eu fosse cobarde e não apenas humana… Porque tenho medo…

DOCES

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Não quero palavras doces. Nem promessas perfumadas. Quero que me digam a verdade, mas não com crueldade. Há milhões de palavras. Escolham uma que não me destrua. Poderia agora ser banal. Chorar e ter pena de mim. Mas não o vou fazer. Porque há milhões de palavras. E uma falar-me-á de esperança. Poema de minha autoria Direitos de autor reservados

ROMANCE

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Esta noite, não vou escrever sobre a noite. Não será uma heroína romântica, uma amante sensual. Estará desiludida, desencantada com o rumo da vida. Não procurará culpados, nem se sentirá atraiçoada… Sentir-se-á apenas só…. Desesperadamente só. Poema de minha autoria, Direitos de autor reservados  

FINAS E FRÁGEIS

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Por vezes, há que pôr um ponto final nas palavras... Tão gastas, tão finas e frágeis como uma teia de aranhas. Envelhecem como o corpo. Quebram-se como o espelho. Cansam-se como o olhar. E, ficam tão vazias como uma máscara de Carnaval, depois de uma noite de folia. Poema de minha autoria Direitos de autor reservados