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A mostrar mensagens de outubro 24, 2010

VOZ SUAVE

Meia noite meu anjo vem me buscar Espero impaciente a hora chegar Para com ele estar. Meia noite e não estremeço Conheço meu anjo Por ele tenho grande apreço. Meia noite e o silêncio impera. Só vento a janela Assovia sem cessar. Meia noite e ele chega. E o quarto todo clareia. Com luz de beleza singular. Meia noite e partimos. Para céus infinitos. Conhecer ou relembrar paisagens, Meu anjo e eu. Voltando sobre a terra. Tão pequenina cá de cima Meu anjo e eu. Nas crateras da lua Na parte que o Sol a alumia. Meu anjo e eu. Nos anéis de Saturno. Escorregando em gelo e fogo. Meu anjo e eu. Em universos para mim desconhecidos. Velando pelos cometas. Meu anjo e eu. Astronautas do sonho. Assentados nos asteróides inabitados. Em planetas solitários ao pôr-do-sol. Meu anjo e eu. Assistindo a dança do Universo. O mais pura beleza em um quadro pintado por Deus. Somento meu anjo e eu Poema enviado por Giza O meu comentário??? Vistos lá de cima... Pontos escuros, sem forma, sem cor. Uma escuridão

SOL E VIDA

Sonhei que sou ONDA Uma onda de LUZ E o Mundo nesta natureza Muito me seduz! Sonhei que sou o SOL Um sol de mil cores Um puro arco-íris Colorida como as flores! E em dourados reflexos Em ondas de LUZ Eu sinto o SAL Branco como a PAZ Que muito me satisfaz! Sonhei que sou o SOL Desta água dourada E assim estou perto Deste círculo de LUZ Desta roda de PAZ! Sou uma aprendiz Deste círculo tão belo Deste Mundo Feliz "Em Ondas de LUZ" poema enviado por Helena Nabais O meu comentário??? Deixar que seja o Sol a conduzir a minha vida hoje.. Que me arranque da sombra e da solidão.. De que tudo que rime com tristeza.... Porque há ondas que falam... Cores que acariciam o corpo... Luzes que enfeitiçam o olhar... E FÉ.... Em olhar em frente e sabermos que a alma se volta a erguer, dessa escuridão, dessa prisão e se pinta de dourado... Porque está sempre apaixonada pelo SOL e pela VIDA....

QUE DIZER???

O alecrim incendiou-se de aromas nas vertentes da serra e contagiou a giesta, o mirto e o rosmaninho. Aderiu à pele dos que traziam no corpo a violência do fogo. Se mais desordem houvera, mais desenfreado se tornaria o cavalo alado galopando prazeres. Como dizer o rio que não coube no extâse de ser apenas água, mas uma torrente imensa a rebentar nos poros dos amantes? Enviado por Graça Pires (Blog "Ortografia do Olhar) O meu comentário??? O que dizer na verdade?? Quando nos sentimos invadidos, conquistados, esmagados pelo prazer?? Intensificando os aromas, libertando-se da pele e recriando-se no ar... Nesse gemido sonolento de quem se amou febrilmente. E se deixa agora embalar pelo rio que desafia a sua própria fúria. Acalma-se.... Nota: o 1º poema que recebi em resposta ao desafio do post anterior. Obrigada, Graça