sábado, 30 de janeiro de 2016

UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL
















FICHA DO JOGO


























Sem rubricar uma exibição de encher o olho, o FC Porto já conseguiu dar uma imagem mais positiva, num jogo em que até entrou mal e a perder logo aos 3 minutos, mas foi capaz, ao contrário de outros jogos, de assentar ideias, trocar melhor a bola, discernir melhor o seu jogo e ser mais eficaz, apesar de continuar a cometer falhas primárias.

José Peseiro voltou a repetir o onze titular com que atacou  o campeonato nacional, desde que chegou.



























Num estádio tradicionalmente difícil, só um Porto destemido, rápido e eficaz poderia sair de sorrisos nos lábios. Apesar da primeira contrariedade nos minutos iniciais com um golo sofrido, na sequência de um canto, a equipa soube ultrapassar com dignidade, à custa de muita determinação e de um futebol mais rápido, variado, discernido e com sentido de baliza, mostrando de alguma forma uma nova filosofia de jogo, menos pausado, menos lateralizado, menos bola de pé para pé e mais de transições rápidas, com lances variados, mais virados para as acções ofensivas com criação de muitos lances de rotura e obviamente mais oportunidades de golo.

Notam-se ainda muitas falhas, algumas indecisões, alguma falta de confiança, especialmente no remate final, que originaram perdidas escandalosas.

É verdade que os azuis e brancos, hoje com o seu equipamento alternativo decente (todo branco com pormenores em azul), tiveram no Estoril um adversário que não se remeteu unicamente à defesa, antes procurou jogar no campo todo, valorizando e de que maneira o espectáculo, tornando os noventa e três minutos num período bastante agradável de futebol intenso e interessante.

Ao contrário do que já vimos esta época, os portistas hoje sentiram-se espicaçados pelo golo madrugador e reagiram rapidamente ao revés, carrilando lances de ataque que acabariam por dar resultados positivos.

Assim, aos 18 minutos, na sequência de uma transição rápida, André André serviu Layún na esquerda, o mexicano conduziu velozmente a bola até à entrada da área, assistindo com precisão a entrada de Aboubakar que na passada rematou sem hipóteses para Kieszek. Estava alcançado o empate.























Os Dragões, animicamente recuperados, continuaram na sua tentativa de reverter o resultado a seu favor e o golo esteve perto na passagem do minuto 26, depois de um remate violento de Maxi Pereira que Kieszek defendeu para a frente e André André acorreu para fazer a recarga fazendo a bola embater no corpo do guardião da equipa da linha.

O segundo golo portista apareceria sete minutos depois, na sequência de um canto marcado no lado direito por Miguel Layún, para a zona da marca de grande penalidade, onde Danilo Pereira saltou melhor que os seus opositores, cabeceando certeiro.
























Antes seria normal que a vencer, o FC Porto acalmasse o seu jogo e ficasse à mercê do adversário, mas hoje estes jogadores sentiram que para a frente é o caminho. Procuraram com afinco matar o jogo o mais depressa possível.

O terceiro golo esteve eminente por várias vezes. Aos 37 minutos Aboubakar assistiu para a entrada rápida de André André, que na cara de Kieszek tentou desviar para o poste mais distante, fazendo a bola sair rente à trave.

Já na segunda parte, Layún entrou bem pela esquerda, enquadrou-se com a baliza e disparou um petardo, obrigando o guardião contrário a uma defesa vistosa e aos 76 minutos do jogo a perdida mais escadalosa. André André magnificamente assistido por Herrera, entrou na área, foi à linha cruzar para o segundo poste onde apareceu Aboubakar, completamente isolado, com a baliza escancarada, a dois palmos da linha de golo, a rematar, desastradamente... sobre a barra! Incrível perdida.

O golo do descanso haveria no entanto de aparecer com toda a justiça. Varela que tinha entrado para o lugar de Brahimi, colocou a bola em Corona, o mexicano tirou um adversário do caminho, rematou bem colocado, Kieszek defendeu com dificuldade para o bico da pequena área e André André, no sítio certo, surgiu rápido para fazer a recarga vitoriosa, colorindo o marcador num agradável 3-1.























Vitória certa, justa e muito trabalhosa face à réplica de grande qualidade da equipa da casa.

Para os Dragões tratou-se de uma vitória muito importante, num estádio complicado, numa espécie de luz ao fundo do túnel.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

JÁ SÓ QUEREMOS É VENCER









A próxima jornada da Liga NOS reservou para o FC Porto mais uma deslocação complicada a um estádio onde os Dragões empataram nas três última épocas, razão mais que suficiente para antever as dificuldades habituais a que se vai somar o ambiente de menor confiança que a equipa ainda atravessa.

Vai ser necessária muita sorte, especialmente no trabalho da equipa de arbitragem, tudo o que se pede é o julgamento criterioso e justo das leis do jogo, para as duas equipas e não a dualidade gritante que se tem verificado; empenhamento, dedicação ao jogo e raça. O resto, virá por acréscimo, sendo certo que a nota artística está fora das cogitações.

O objectivo é a vitória, único resultado que poderá acalentar ainda algumas esperanças de pelo menos lutar até ao fim.

José Peseiro voltou a chamar os «consagrados», poupados que foram para o jogo da Taça da Liga. Não será portanto uma novidade, antes a aposta correcta de uma gestão correcta, face às incidências. Novidade é certamente a chamada de Marega, uma das contratações deste mercado de Inverno.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 20ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO ANTÓNIO COIMBRA DA MOTA - ESTORIL
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 30 DE JANEIRO DE 2016, ÀS 18:30H
ÁRBITRO NOMEADO: TIAGO MARTINS - A.F. LISBOA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 135












CARLOS MANUEL - Goleador Nº 135

Apontou 11 golos, em 37 jogos efectuados com a camisola do FC Porto, ao longo das três temporadas ao seu serviço (1964/65 a 1966/67).

Carlos Manuel Gomes Dias, nasceu no dia 10 de Fevereiro de 1940, em Santo Tirso. Começou a sua actividade de futebolista nas escolas de formação do clube da sua terra natal, o FC Tirsense, onde se tornou profissional.

Chegou ao FC Porto em Julho de 1964 para fazer parte do plantel principal, orientado pelo brasileiro Otto Glória.






















Médio ofensivo com boa visão de jogo e precisão no passe, jogava também nas alas, aparecendo com facilidade em zonas de finalização, conseguindo alguns bons golos.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito, aconteceu no dia 18 de Outubro de 1964, no estádio das Antas, frente ao Lusitano de Évora, em jogo da 2ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista, por 1-0.

Em baixo, a foto de alguns dos principais elementos do plantel, antes de um treino.
























Apesar das suas qualidades técnicas, nunca se impôs como titular absoluto. Nas três épocas nas Antas, conheceu 3 treinadores e esse factor não lhe foi favorável. Mais utilizado na primeira temporada, Flávio Costa e José Pedroto, não lhe atribuíram a mesma importância. 











No final da terceira época regressou ao Tirsense, onde permaneceu durante mais seis épocas (1967/68 a 1972/73), terminando a sua carreira no Desp. Aves (1973/74).

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

SEM CLASSE, SEM BRIO, SEM VERGONHA. A DERROTA ESTÁ A TORNAR-SE NUM HÁBITO!
















FICHA DO JOGO



























A manta de retalhos que José Peseiro herdou, manteve a coerência e voltou a rubricar uma exibição paupérrima, perante uma formação da II Liga, com um orçamento que não se pode comparar, tornando a derrota num hábito perigoso num clube onde só se perdia de longe a longe.

Assim numa penada, nos últimos 8 jogos (os disputados neste ano de 2016), este valioso plantel somou 4 derrotas, 1 empate e três vitórias. Recordo que o último jogo do ano anterior acabou também em derrota (1-3), no Dragão frente ao Marítimo. A maior proeza foi terminar a fase de grupos desta Taça da Liga, sem somar um único ponto, tendo como adversários, o Marítimo, o Famalicão e o Feirense!

Nenhum treinador merece uma herança destas.

Já previamente afastado da fase seguinte, José Peseiro recorreu às segundas linhas, com mais dois atletas da equipa B, para formar o onze titular. Adoptou um sistema táctico diferente do habitual, com 4 defesas, 4 médios em losango e 2 avançados.























Tendo em conta a falta de tempo para trabalhar estas alterações, a equipa nunca funcionou como tal, patenteando as habituais dificuldades e incompetências, agora em todo e relvado. A defesa não cumpriu o seu papel, abrindo espaços para os adversários aparecerem com perigo junto da baliza de Helton, a linha média não cobriu com eficiência  e também não organizou com critério o seu jogo ofensivo. O ataque raras vezes criou perigo e quando o fez não teve competência para finalizar.

O que se viu hoje em Santa Maria da Feira foi um bando de jogadores equipados da cor da merda a fazer merda, sem classe, sem brio e sem vergonha na cara. Não percebo como se pode ter um orçamento de luxo com jogadores desta natureza. Até os putos de 17 e 18 anos do adversário conseguiram ridicularizá-los. 

Enfim, esta malta, num jogo contra uma equipa do escalão inferior, sem stress, sem pressão do resultado, longe dos assobios dos chamados associados exigentes, ainda assim não foram capazes de clarificar o jogo, de jogar com raça, de tentar demonstrar porque fazem parte do plantel, de aproveitar a oportunidade de impressionar o novo treinador.

Assim, não. Depois de mais esta demonstração de incompetência nem vale a pena falar da arbitragem.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

«JOGO/TREINO» PARA CUMPRIR CALENDÁRIO








É já sem quaisquer hipóteses de seguir em frente que o FC Porto se vai deslocar a Santa Maria da Feira, para cumprir o calendário, relativo à 3ª e última jornada da fase de grupos da Taça da Liga.

Trata-se de um jogo a feijões que Peseiro aproveitará para dar minutos a jogadores menos utilizados e a alguns jovens da equipa B.

Nesse sentido, na sua lista de convocados aparecem oito atletas da equipa B, num total de onze novidades, em relação à anterior convocatória para o campeonato.

LISTA COMPLETA DOS CONVOCADOS

Helton, Raúl Gudiño (guarda-redes), Maicon, Rúben Neves, Varela, Sérgio Oliveira, José Angel, André Silva, Imbula, Suk, Víctor García, Maurício, Pité, Francisco Ramos, Rodrigo, Gleison, Chidozie e Omar Govea.

Com tantas caras novas, não é fácil arriscar a equipa provável, ainda assim:

EQUIPA PROVÁVEL

Helton; Víctor García, Maicon, Maurício e José Angel; Rúben Neves, Sérgio Oliveira e Imbula; Varela, Suk e André Silva.

COMPETIÇÃO: TAÇA DA LIGA/CTT 2015/16 - GRUPO A - 3ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO - SANTA MARIA DA FEIRA
DATA E HORA DO JOGO: QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2016, ÀS 20:15 H
ÁRBITRO NOMEADO: COSME MACHADO - A.F. BRAGA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

domingo, 24 de janeiro de 2016

DEU PARA GANHAR!...
















FICHA DO JOGO



























O FC Porto regressou finalmente às vitórias, apesar de continuar a exibir-se de forma tão insatisfatória quanto deficiente.

Sem tempo para proceder a modificações, José Peseiro não inventou e decidiu apresentar o mesmo onze que se tinha exibido na jornada anterior em Guimarães.


























Com apenas três treinos, não era de esperar outra coisa. A equipa vai ter de trabalhar muito para esquecer todo o conceito,  processos e filosofia de jogo que estão enraizadas até à medula e que a impedem de praticar o futebol ofensivo que a massa adepta aspira.

A herança de Peseiro é cada vez mais uma manta de retalhos constituída por jogadores que não têm a mínima noção do que devem fazer em campo. A defesa tornou-se demasiado permeável, abrindo buracos, uns atrás dos outros, a linha média não pressiona, não ajuda e não constrói jogo ofensivo e o ataque, sem municiadores, simplesmente não existe.

Foi assim hoje durante quase todo o jogo, num festival de bolas entregas ao adversário, pela inexistência de rotinas de construção no último terço do campo. A equipa não consegue sair do seu registo do «não ata nem desata», com a bola a circular muito para trás e para os lados e sem que os jogadores sejam capazes de dar profundidade ou largura ao seu jogo. À primeira dificuldade, bola para trás e em desespero de causa bola longa para a frente, sem nexo nem direcção.

Os atletas portistas arrastam-se em campo, sem inspiração, sem vontade, sem motivação, sem raça, sem talento, perdendo-se frequentemente na mais profunda banalidade.

Custa ver estas camisolas e principalmente este emblema ser ultrajado desta forma. Só uma grande dedicação e uma inesgotável paciência, conseguem fazer-me deslocar ao Estádio para ocupar a minha cadeira de sonho.

Depois de mais um jogo medíocre fica difícil comentar sem ser caustico e corrosivo, formas que prefiro evitar para não ferir susceptibilidades. O que me resta acrescentar é que, ou muito me engano ou tão cedo não voltaremos a ver futebol de qualidade praticado por estes atletas.

Salva-se o resultado que apesar de magro é o ponto mais positivo deste jogo. Golo atribuído ao guarda-redes Salin porque o remate de André André foi embater no poste da baliza e depois nas suas costas.























Fora este lance, o FC Porto ainda conseguiu construir mais dois ou três, com muito perigo, alguns dos quais desfeitos de forma irregular que o árbitro bracarense Jorge Ferreira não quis sancionar, aumentado a ansiedade portista.

A vitória final parece-me justa frente a uma equipa que jogou sem medo, foi atrevida q.b. e ajudou a destabilizar ainda mais a deficiente organização azul e branca.

As nuvens negras que pairam sobre a equipa portista podem a todo o momento desencadear numa irrecuperável tempestade.


sábado, 23 de janeiro de 2016

JOGO DE ENORME EXPECTATIVA









Com a chegada de um novo treinador, José Peseiro, abre-se um Oceano de expectativas quanto ao rendimento futuro desta destroçada equipa do FC Porto, que tem vindo a afundar-se num conjunto de de maus resultados e de péssimas exibições, que num ápice fizeram com que a equipa passasse da liderança do campeonato, para a terceira posição, a cinco e a três pontos dos seus rivais da segunda circular.

Três dias de treinos com novos conceitos e diferentes abordagens, calculo que será praticamente impossível para os atletas as assimilarem de forma satisfatória. É aliás mais provável que a cabeça dos jogadores esteja neste momento completamente baralhada.

Por isso acho que o próximo jogo, frente ao Marítimo vai ser bastante aborrecido, complicado e marcado por alguma confusão, a pedir muita paciência aos associados que se deslocarem ao Dragão. Creio que ninguém de bom senso esperará uma exibição agradável.

Embora nesta casa não haja tempo para pedir tempo, a verdade é que Roma e Pavia não se fizeram num só dia.

A Primeira lista de convocados de José Peseiro, reflecte a importância de que se reveste a competição em causa, desde há muito assumido como primeiro grande objectivo do Clube para esta época. O regresso dos habituais titulares, compreensivelmente dispensados do jogo anterior para a Taça da Liga, é o facto mais evidente que corrobora essa ideia. 

De saída estão naturalmente os 4  jogadores da equipa B (Víctor García, Omar Govea, Francisco Ramos e Ismael Díaz), para além de Raúl Gudiño, José Angel e André Silva, para além de Igor Lichnovsky, entretanto cedido por empréstimo ao Sporting Gijón.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 19ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016, ÀS 20:30 H
ÁRBITRO NOMEADO:JORGE FERREIRA - A.F. BRAGA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 134













BALBINO DA SILVA - Goleador Nº 134


Apontou 11 golos, em 14 jogos de âmbito nacional, com a camisola do FC Porto, nas 5 temporadas em que serviu o Clube, na única prova nacional de então, o Campeonato de Portugal que começou a ser disputado na época de 1921/22.

José Balbino da Silva, nasceu no dia 23 de Março de 1896, em Alcoentre. Apesar de ter nascido no Sul do País, iniciou a sua actividade desportiva nas escolas de formação do Salgueiros, tendo transitado para o FC Porto, clube que representou durante 12 épocas (1917/18 a 1929/30, tendo sido 12 vezes Campeão regional e duas vezes Campeão de Portugal). 























Balbino foi um bom interior-direito, várias vezes utilizado ao centro e à esquerda do ataque portista. Jogador de baixa estatura, robusto e ágil, era um dominador de bola por excelência, dos melhores do futebol nacional de então.

A sua estreia, em provas nacionais com a camisola do FC Porto aconteceu no dia 4 de Junho de 1922, no Campo da Constituição, no Porto, frente ao Sporting, em jogo da 1ª mão, do Campeonato de Portugal, com vitória portista, por 2-1.

Na 2ª mão, no Campo Grande, em Lisboa, o FC Porto perdeu por 2-0 e Balbino voltou a fazer parte da equipa.

Com uma vitória alcançada por cada uma das equipas, foi necessário disputar uma finalíssima, tendo como palco o Campo do Bessa, no Porto. o FC Porto venceu, por 3-1, Balbino marcou o primeiro golo do encontro, sagrando-se Campeão de Portugal, na inauguração das provas nacionais.




































Foi internacional pela selecção principal por uma única vez, muito por culpa de uma intransigente e discriminatória  política de privilégio absoluto na escolha dos atletas dos clubes de Lisboa e Sul do País, estreando-se no dia 16 de Dezembro de 1922, em jogo particular disputado em Sevilha, com derrota frente à Espanha, por 3-0, tornando-se no segundo jogador portista como internacional.

Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
2 Campeonatos de Portugal (1921/22 e 1924/25)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

HELTON COMO CASILLAS NO FRANGO E A MESMA INCOMPETÊNCIA GERAL
















FICHA DO JOGO



























E quando se pensava que a equipa do FC Porto tinha já batido no fundo, este bando de jogadores, ditos profissionais, que se deslocaram ao Estádio Municipal de Famalicão, para defrontar o décimo classificado da II Liga, desfalcado de oito dos seus principais elementos, que foram derrotados pela equipa B do FC Porto, por 4-2, conseguiram cavar mais fundo e sair derrotados, no resultado, no brio e principalmente na honra do emblema que envergaram (único elemento que identificou o Clube, já que o horrível e idiota equipamento  castanho não o consegue fazer).

Rui Barros, ciente da quase impossibilidade de seguir em frente na prova, decidiu bem dar oportunidades a elementos menos utilizados, aos quais adicionou algumas caras novas, que vêm a dar nas vistas na equipa B. Ainda assim, no onze titular, apenas foi chamado o defesa direito Víctor García. Todos os outros pertencem ao plantel principal, pelo que a sua responsabilidade é bem superior.
























Os atletas portistas encontram-se numa fase de confiança bastante precária, levando-os a ter actuações autenticamente anedóticas. Os mais elementares gestos técnicos (recepção da bola, passe curto, desmarcação, domínio da bola, remate) são constantemente vilipendiados e banalizados ao nível dos puros iniciados amadores. Não me lembro de assistir a um jogo de futebol onde a «redondinha» fosse tão mal tratada.

E a organização e sistema de jogo? Pois, foi o vira o disco e toca o mesmo, ou seja NEM ATA NEM DESATA. O plantel assimilou de forma exemplar que o objectivo do jogo é circular a bola e ter posse e vai daí, passam o tempo a trocar a bola entre os elementos mais recuados, esquecendo que um jogo de futebol se decide com golos. Não há cultura nem rotinas de ataque, pelo que é vulgar assistir a atrasos de bola, quando eram supostos passes para a frente, em zonas mais próximas da baliza contrária. Aterrador!

Rui Barros não teve tempo para modificar o que quer que fosse, mesmo que tenha pedido aos jogadores para procederem de maneira diferente. Sabia que estava na frente da equipa a prazo e por mais amor e dedicação que tenha (e tem) ao Clube, a motivação não será a mesma. A sua maneira de estar no banco não é própria de quem tem consciência que as coisas estão a correr mal, mantendo-se impávido e sereno. Este tipo de reacção provoca o desleixo e a displicência que grande parte dos jogadores evidenciaram. Não se deve passar do 80 (com Lopetegui) para o 8 (com Rui Barros).

José Peseiro, o treinador contratado para o resto da época vai ter um trabalho hérculeo pela frente, no sentido de mudar conceitos de jogo e mentalidades. Muito dificilmente veremos grandes melhorias nos próximos jogos.

Estou cada vez mais apreensivo com a próxima eliminatória da Liga Europa. Nem quero pensar na humilhação que estes jogadores nos vão oferecer nesses dois confrontos com o Borussia Dortmund!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

DIGNIFICAR O EMBLEMA É O MÍNIMO EXIGÍVEL









Neste frenético mês de Janeiro,  no que ao calendário das competições diz respeito, o FC Porto vai já manhã voltar a entrar em acção, desta vez para uma prova que o clube tende a desvalorizar, tendo como consequência a praticamente impossibilidade de prosseguir na próxima fase, face à derrota caseira na primeira jornada, frente ao Marítimo que necessita de apenas um ponto para seguir em frente.

É portanto um jogo para cumprir calendário, sem qualquer interesse competitivo real, a não ser o da defesa do prestígio que o Clube merece, mesmo que pela frente vá encontrar o FC Famalicão, clube do escalão inferior.

A verdade é que Rui Barros, treinador interino que deverá cessar funções logo a seguir ao encontro de amanhã, fez reflectir esta ideia no lote dos escolhidos, aproveitando para fazer uma autêntica revolução. Prescindiu de oito dos habituais titulares (Casillas, Maxi Pereira, Ivan Marcano, Danilo Pereira, André André, Herrera, Aboubakar e Brahimi), chamando 4 Bês (Víctor García, Omar Govea, Francisco Ramos e Izmael Díaz), para além da recente contratação, o avançado Suk.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: TAÇA DA LIGA/CTT 2015/16 - GRUPO A - 2ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO MUNICIPAL DE FAMALICÃO - FAMALICÃO
DATA E HORA DO JOGO: QUARTA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2016, ÀS 19:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: LUÍS FERREIRA - A.F. BRAGA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: TVI

domingo, 17 de janeiro de 2016

PIU, PIU DE CASILLAS E MUITA INCOMPETÊNCIA PARA O DEPENAR
















FICHA DO JOGO


























No seguimento das últimas exibições, o FC Porto voltou a produzir futebol de muita má qualidade e como consequência saiu derrotado no confronto com o Vitória de Guimarães, resultado que atira a equipa para o 3ª lugar da classificação, cada vez mais distante dos seus rivais.

Rui Barros repetiu o onze apresentado no Bessa, para a Liga NOS, mas desta vez o adversário era bem mais exigente.
























Conhecedores dos resultados dos seus rivais, a equipa em vez de entrar pujante e decidida, fez exactamente o contrário. Medrosa e pouco concentrada. Logo aos 15 segundos, na sequência do pontapé de começo do jogo, a bola foi atrasada para os centrais, como de costume, seguiu par a esquerda para Layún que pressionado despachou para a frente de qualquer jeito, entregando a bola a um adversário. Depois foi só lançar para o flanco desguarnecido, cruzamento para a área, entrada rápida de um dos avançados vimaranenses que na pequena área, na cara de Casillas falhou a emenda, provocando o primeiro frisson da partida.

Estava dado o mote. Em cima dos 3 minutos e 42 segundos, nova jogada na área portista, remate de fora com a embater noutro jogador minhoto e a subir muito na direcção da baliza portista, Casillas, completamente à vontade, ergueu os braços para a recolher, largou-a para a frente, Bouba Saré de costas para a baliza recolheu, rodou e rematou para as redes com o guardião espanhol a tentar sacudir com os braços abertos, como se andasse a espantar gafanhotos, para um frango monumental.













































Alguma felicidade no remate inicial e no ressalto, mas depois, imensa desconcentração na abordagem de Casillas e na confiança dos seus colegas da defesa que, não contando com tanta displicência o deixaram entregue à sua sorte enquanto o avançado do Guimarães acreditou no milagre, colocando-se no sítio certo para dar a melhor sequência ao, piu-piu.

A equipa portista, aturdida e sem grande convicção foi tentando assentar o seu jogo, pastoso, lento e pouco criativo até que por volta do primeiro quarto de hora lá conseguiu criar um lance de algum perigo, com remate de Corona que o jovem Miguel Silva conseguiu defender com os pés. Segundos depois, foi André André a obrigá-lo a uma grande defesa, em remate intencional de fora da área, desviada para canto com a ponta da luva, mas que a equipa de arbitragem transformou em pontapé de baliza.

Apesar de se mostrar mais atacante, o FC Porto nunca mostrou capacidades para chegar ao golo. Depois dos dois lances referidos, só aos 43 minutos a baliza minhota voltou a correr riscos relativos, na sequência de um pontapé de canto que Danilo desviou de cabeça, provocando mais uma boa defesa de guardião contrário.

No recomeço os Dragões continuaram a manifestar pouca frescura física (dois jogos por semana é muito esforço para alguns atletas) e sobretudo pouco discernimento. Os criativos Brahimi e Corona, perderam-se em excessos, estragando alguma jogadas prometedoras. Foi quase sempre assim.

Rui Barros tentou corrigir com as entradas de Varela, André Silva e Sérgio Oliveira, mas a equipa encontra-se numa péssima fase de confiança, incapaz de lutar com chama e vivacidade pelos seus objectivos, que paulatinamente se vão esfumando, transformando a temporada em mais uma desilusão.

No meio de toda esta confusão, as equipas de arbitragem ainda conseguem atirar mais para baixo a já pouca confiança existente, aplicando com algum excesso as leis do jogo, em lances contra (a expulsão de Aboubakar é no mínimo forçada. Há bola na mão e não o contrário), Já para o lance duvidoso na área do Guimarães (a bola embateu no braço de defensor, detendo a sua marcha para a baliza), o árbitro teve outra atitude. São dualidades de critério que vêm prejudicando constantemente os Dragões, com a excepção do jogo frente ao Nacional.