FICHA DO JOGO
O FC Porto voltou hoje às vitórias, depois do empate consentido na Madeira, conseguindo um resultado muito melhor que a exibição.
Lopetegui promoveu a duas alterações no onze titular, certamente com a intenção de tornar a equipa mais equilibrada e produtiva. Martins Indi foi o eleito para surgir como defesa lateral esquerdo e Brahimi começou na linha média em vez de Herrera, que ficou no banco. Cristian Tello foi o beneficiário directo do recuo do argelino.
Os Dragões começaram bem, a desenvolver um futebol apoiado e criterioso, logrando chegar ao golo na primeira oportunidade criada, logo aos seis minutos. Jogada pela direita conduzida por Maxi Pereira, com o defesa uruguaio a lançar Brahimi que entrou na área, ultrapassando um adversário, cruzou rasteiro e recuado para a zona frontal onde apareceu Aboubakar a aplicar o remate fatal.
O melhor futebol portista duraria mais cerca de nove minutos, seguindo-se depois uma reacção do Estoril que os Dragões não souberam sacudir com a competência que lhe era devida. A equipa da linha criou vários problemas que não foram penalizadores pela ineficácia dos seus remates e pela acção dos defesas portistas, que em alguns casos evitaram o golo do empate.
Inexplicavelmente a produção de jogo portista ficou emperrada, baralhada, confusa, lenta, feia e estranha, a ponto de merecer assobiadelas da farta plateia.
Ainda antes do intervalo Lopetegui tentou mudar o rumo dos acontecimentos. Tirou o apagado Varela e lançou André André para o meio campo, passando Brahimi para a ala esquerda. O jogo atacante portista não melhorou mas teve o condão de estancar o perigo do Estoril.
Na segunda parte a equipa da Linha voltou mais dinâmica e voltou a colocar dificuldades à equipa da casa, que continuava bastante intranquila até que dois lances quase seguidos devolveram aos portistas o comando da partida. Dois lances protagonizados por André André que só foi travado em falta perto da área.
No primeiro Brahimi atirou a rasar a trave. No segundo Maicon foi certeiro, dilatando o resultado.
A partir desse momento o Estoril sentiu que não poderia reverter a situação e o FC Porto aproveitou para dominar a seu belo prazer.
Herrera ainda fez o terceiro mas o péssimo julgamento do fiscal de linha acabou por evitar o dilatar do marcador.
Vitória feliz numa exibição a não repetir. Destaque para a linha defensiva, onde Maxi, Marcano e Maicon pontificaram e pouco mais.