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sábado, 4 de abril de 2020

COREIA DO NORTE COM VAIDADE E ARROGÂNCIA

Coreia do Norte com vaidade e arrogância
(Public em O DIABO nº 2257 de 03-04-2020, pág 16)

A loucura da guerra e a vaidade de ter armas de grande poder destruidor são defeitos comuns a grandes potências que sonham com o domínio do Mundo, o que suscita comentários demolidores dos pensadores mais serenos. Mas, infelizmente, há países de reduzida dimensão que não resistem à tentação de mostrar a pior das vaidades e esquecem o bem-estar e a segurança do seu povo, para desbaratarem o pouco produto do trabalho dos cidadãos no fabrico de armas vistosas de que não obtêm resultados correspondentes ao custo.

O caso mais recentemente noticiado é o do lançamento pela Coreia do Norte de dois mísseis de curto alcance na manhã de dia 21 de Março que percorreram 410 quilómetros antes de caírem no mar do Japão. Segundo a Coreia do Sul e os seus militares do Serviço de Informações que estão em permanente observação das actividades do seu vizinho do Norte, este foi o terceiro lançamento neste mês de Março.

O governo norte-coreano, com vaidade e arrogância, justificou a produção de armas nucleares como uma resposta necessária contra a política externa agressiva dos Estados Unidos em oposição à Coreia do Norte. Mas não analisa correctamente tal posição que é absurda porque, numa guerra propriamente dita com os EUA, a Coreia do Norte ficaria reduzida a pó. Mesmo que os EUA não praticassem tal destruição, a Coreia, depois dos custos que já está a ter e dos danos que teria durante o conflito, mesmo que ligeiro e rápido, não obteria a mínima vantagem nesta arrogância. E, provavelmente, não encontraria qualquer potência que, para apoiar tal loucura, se levantasse contra a grande potência americana.

Na actual situação da pandemia do Covid-19, surgida na China e já espalhada por grande parte do globo em que as pessoas estão em quarentena, a fim de evitar as piores consequências, esta acção de preparação bélica constitui um “acto altamente inapropriado”, não só pela pandemia surgida no país seu vizinho e que, certamente, está a afligir o seu povo mas também por a sua população viver com dificuldades e ver o fruto do seu trabalho desperdiçado em fantasias de grandeza desnecessárias e completamente inúteis.

No início de 2019, houve uma cimeira com Trump em Hanói a fim de a Coreia do Norte parar com experiências nucleares, mas não houve cedências à América e esta recusou levantar as sanções económicas. Porém, Kim Jong-un, apesar das suas dificuldades económicas, quer ter o país preparado para combater qualquer guerra provocada pelos EUA e disse que “as suas Forças Armadas estão prontas para proteger o seu povo e o céu azul da sua pátria”. Trata-se de uma arrogância insensata, com a qual os responsáveis militares não concordam, mas a que não podem desobedecer por não desejarem ser assassinados.

Há quem manifeste esperança de a humanidade vir a ter grandes modificações, após ter sido habituada a novos comportamentos pela quarentena que lhe foi imposta para fazer frente à actual pandemia. Porém, tais esperanças terão de ser condicionadas pela péssima qualidade de grande parte dos “responsáveis” pelos Estados que colocam acima dos reais interesses dos seus povos, o vício da ambição pessoal, da vaidade, do orgulho, da arrogância e da ostentação de actos insensatos.

A actual pandemia do Covid-19 deve incitar à reflexão profunda ponderando que todas as pessoas, independentemente da riqueza e da posição social, estão sujeitas à doença e à morte, pois têm morrido médicos e foram afectados governantes que decidiram abandonar as funções e entrar no isolamento das quarentenas e até em cuidados intensivos. ■

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

DITADURA DE ROSALINO ???


O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino tentou explicar a uma deputada da oposição a questão da aplicação da condição de recursos às pensões de sobrevivência e confessou que se trata de uma questão técnica de difícil compreensão para a generalidade dos portugueses.

Ao ser-lhe pedido então que desse exemplos que fossem de melhor compreensão para os deputados e para os portugueses, o governante demonstrou a sua frustração por já ter dado várias explicações sobre o mesmo tema e ofereceu-se então para fazer um desenho à deputada a explicar o complexo problema. «Senhora deputada eu já lhe expliquei. Não sei como é que lhe hei-de explicar isto de outra maneira, já lhe expliquei de várias maneiras. Tenho de lhe fazer um desenho, eventualmente».

Podemos portanto concluir que numa democracia em que se fala muito, em que se refere a transparência, sucede que os eleitores têm que aceitar docilmente que os seus mandatários tomem decisões que não conseguem explicar não só à maioria dos cidadãos mas mesmo aos deputados que é suposto serem dotados de uma inteligência não inferior à média nacional. Um ditador não faria isso mais claramente. «Penso quero e mando e não dou explicações porque é uma questão técnica muito acima da vossa compreensão». Aguentem e caladinhos.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PM RESPEITA DINHEIRO DO CONTRIBUINTE 2




Primeiro-ministro Britânico dirige-se para o seu local de trabalho de metropolita de pé por não haver lugar e, aparentemente, sem um batalhão de guarda-costas. Um bom exemplo. Faz recordar o nosso primeiro PR Dr. Manual de Arriaga que viajava no transporte público, o «carro do chora», como era denominado o antecessor do carro eléctrico em Lisboa.

E AGORA ????

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PM RESPEITA DINHEIRO DO CONTRIBUINTE 1







Primeiro-ministro Holandês dirige-se para o seu local de trabalho em bicicleta e, aparentemente, sem um batalhão de guarda-costas. Um bom exemplo. Faz recordar o nosso primeiro PR Dr. Manual de Arriaga que viajava no transporte público, o «carro do chora», como era denominado o antecessor do carro eléctrico em Lisboa.

E AGORA ????

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sábado, 10 de agosto de 2013

ELES SABERÃO O QUE FAZEM ???



Não houve surpresa ao deparar-se com a notícia que informa que:

O Governo não realizou, esta sexta-feira, o “briefing” com os jornalistas, como estava programado. Além disso, também não se compromete com dois encontros na próxima semana (…)
Quando os encontros com jornalistas foram retomados, a 31 de Julho, foi assinalado que os “briefings”, que ,quando começaram deveriam ser diários, passariam a ser bissemanais. Iriam acontecer à terça e à sexta-feira. Contudo, na segunda semana desde que foram retomados os “briefings”, houve um cancelamento. O desta sexta-feira.(…)


NOTA: Enfim, decisões impreparadas, desconhecendo a metodologia aconselhada em «Pensar antes de decidir». Os senhores governantes não têm respeito pelo povo deste País, nem pelos jornalistas e brincam infantilmente com caprichos e fantasias, antes de pensarem serenamente no objectivo que pretendem, na análise cuidadosa de todos os factores com incidência no problema e na escolha da modalidade mais correcta, planeando (planear é prever) os pormenores por fora a não mostrarem o seu aprendizado deficiente ou falta dele e procurarem evitar ter de fazer face às suas hesitações com emendas, avanços e recuos.

Não pensaram, com oportunidade, que os jornalistas são inteligentes (o seu QI médio não será inferior ao dos políticos) e não uns burros incipientes que comem toda a palha, independentemente da forma como lhes é dada. Por outro lado, eles conhecem melhor do que a maioria dos políticos os problemas dos portugueses das diversas regiões. E, a jusante dos jornalistas, estão os portugueses que lêm e ouvem a Comunicação Social..

Senhores governantes, não esqueçam que não são os detentores exclusivos da inteligência e da verdade. Procurem esclarecer em vez de aumentar as dúvidas e as interrogações, porque estas nunca são favoráveis aos ocupantes dos gabinetes governamentais,

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

MAU E INDESEJÁVEL ESPECTÁCULO


Transcrevem se dois artigos de Nicolau Santos e de Henrique Monteiro que se completam e dão uma visão interessante da actual crise política que não é fácil de compreender e que muitos atribuem a «infantilidade», «impreparação», arrogância, teimosia, ambição e falta de sensibilidade para o grande problema que devia ser solucionado, de «fedelhos» a brincar com coisa muito séria e perigosa para milhões de pessoas. Um líder não precisa de arrastar pessoas, pois são elas que o seguem espontaneamente atraídas pelas suas qualidades e pela sua capacidade de informar e comunicar com verdade, clareza e transparência.

Grande combate de boxe: em exibição por mais uns dias!
Expresso. 10:46 Quinta feira, 4 de julho de 2013 Nicolau Santos

Num canto, Pedro Passos Coelho, 1,85, 90 quilos. No outro, Paulo Portas, 1,78, 87 quilos. Passos é o campeão em título. Portas acaba de afastar Vítor Gaspar, por desistência deste, após um duro combate em que o isolou junto às cordas e o golpeou sucessivamente no dorso e no rosto.

O combate começa. Passos atira um golpe baixo e violento contra Portas, chamado Maria Luís, porque antes já tinha sido atingido com um golpe baixo e violento chamado TSU dos pensionistas. Portas responde dizendo que assim não combate e sai do ringue.

Passos diz-lhe para não fazer isso e que não aplicará mais golpes baixos ao seu adversário.

Portas é obrigado pelos seus apoiantes e treinadores a voltar ao ringue. Mas impõe condições: as regras têm de mudar, as cordas têm de ser de outra cor, a iluminação tem de ser alterada, se não vai-se embora. Portas aceita desde que combinem tudo muito bem combinado.

A noite passada ensaiaram um treino à porta fechada. Sem público. Agora o público aguarda ansiosamente o que se vai passar.

Será que Passos aceita as mudanças?
Será que Portas continua a combater mesmo que não haja mudanças?
Será que fazem de conta que está tudo bem só para poderem continuar no ringue?
Será que o público se dará conta de que o combate tem o resultado combinado ou faz de conta que se trata de um combate leal?
Será que Passos e Portas conseguem enganar o público?
Será que o público é estúpido?
Será que o árbitro vai finalmente chamar os jogadores e denunciar que o resultado está combinado?
Ou será que prefere não tomar qualquer decisão e que o público continue entretido com um combate simulado?
Em qualquer caso, não perca o combate: não se sabe quantos dias mais estará em exibição.

Só mais um favor: saiam de cena!
Expresso. 8:34 Quinta feira, 4 de julho de 2013 Henrique Monteiro

Parece que Portas e Passos ficaram admirados com a explosão dos juros e a queda da bolsa. E que sendo assim, vão tentar chegar a acordo.

Parece que Passos e Portas se estão a tentar entender na base de um novo Governo.

Parece que Portas e Passos já têm ideias sobre como deve ser esse novo Governo de coligação entre o PSD e o CDS, mas que essas ideias são diferentes.

Parece que Passos e Portas não se entendem também sobre a ideia de o líder do CDS ficar fora do Governo a fazer campanha sub-reptícia, enquanto o do PSD fica dentro a queimar-se em lume brando.

Várias coisas parecem sobre Portas e Passos.

O que é estranho é que nenhum consiga perceber que o país já não tem paciência para eles. Que deviam ir os dois para casa por uns tempos e deixar que alguém crescido tomasse, agora, conta do país.

Será que o avô Cavaco consegue dizer-lhes isto na cara? Ou saem de cena e dão campo a um Governo onde sequer a sombra de um deles seja visível, ou temos mesmo de ir para eleições já, com os prejuízos adicionais que isso acarreta? Será que Passos e Portas perceberam que só ontem o país perdeu muitos milhões de euros por causa deles? Será que ainda não perceberam que, caso não saiam já, vários milhões se perderão mais?

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

O BOM POLÍTICO OUVE O POVO


Das manifestações populares ocorridas em S Paulo e no Rio de Janeiro, chegam várias notícias. Delas convém não desprezar as que se referem à posição da Presdente da Repúblicae chefe de Governo: Dilma está atenta às reivindicações dos brasileiros e aquela em que evidencia a sua posição democrática perante a expressão do desagrado popular Dilma Rousseff diz que manifestações pacíficas são «legítimas».

Esta prática dos conceitos democráticos é para nós uma surpresa por estarmos habituados a comportamentos opostos, quando verificamos que, pelo contrário, Passos Coelho tem afirmado arrogantemente que não tem medo dos portugueses nem se deixa impressionar por manifestações nem cede a pressões, e avança com a sua ideia «custe o que custar».

Onde está a democracia? Afinal o que é uma ditadura? Democracia não pode resumir-se a eleições de quatro em quatro anos para os eleitores, depois de semanas de intoxicação com falácias, ser colocado perante a escolha entre listas em que constam nomes que desconhece totalmente. Estamos a necessitar de uma «excelentíssima reforma», a começar pelas mentalidades dos políticos e das funções dos partidos.

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sábado, 15 de junho de 2013

SEM RAZÃO PARA ESPERANÇA NO FUTURO PRÓXIMO


Segundo notícia de hoje, neste ano de 2013, desapareceram 1100 empregos por dia até Março. «Considerando os dados até Março, ontem avançados pelo Eurostat, Portugal já conta com 21 meses consecutivos de destruição de emprego».

E, apesar desta miséria nacional, o PM está orgulhoso do seu trabalho e ameaça candidatar-se a novo mandato. Veja os seguintes artigos linkados, Se não tiver tempo para ler tudo, veja ao menos, os títulos das notícias.

Passos Coelho: “Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer” 
Passos quer dar a cara em 2015
ELEIÇÕES DE 2015 SÃO OBJETIVO PARA PASSOS

Embora não evidencie capacidade minimamente credível para esclarecer os cidadãos e para lhes captar o voto em próxima oportunidade, diz com sobranceira arrogância que não tem medo de eleições nem dos portugueses], mas como, normalmente, apenas diz que não tem medo quem está tolhido e condicionado por ele, vejamos e comparemos as notícias seguintes:

Passos Coelho não tem medo de eleições nem dos portugueses
Passos sem medo dos portugueses e do seu julgamento
Segurança reforçada à chegada de Passos Coelho à Amadora 
Governo precisou de protecção da polícia espanhola no 10 de Junho 
10 de Junho. Polícia espanhola garantiu segurança de Passos e Cavaco

E, como Passos atende mais aos alertas do exterior do que aos desabafos e manifestações dos seus concidadãos e eleitores, o FMI faz-lhe o favor de o alertar para perda de apoio político e social ao programa de ajustamento.

Perante isto, se o seu partido não o substituir na liderança, resta-nos a angústia de recear o pior para o seu partido nas próximas eleições em que, segundo promete, quer impor a sua presença.

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

LATA DE SÓCRATES, DE RELVAS E DO REGIME


Transcrição de artigo:

A LATA

Diário de Notícias 28/04/13. Por Manuel Maria Carrilho

O contrato com Sócrates para ser comentador semanal no canal público de televisão teve de partir, ou de passar, por Relvas. Isso é óbvio. E só a imagem do que terá sido essa negociação a dois dá uma ideia arrepiante, mas bem clara, do estado de degradação extrema a que chegou o regime.

É uma contratação que infelizmente não surpreende porque, na verdade, José Sócrates e Miguel Relvas são políticos siameses. Se olharmos bem para o perfil e para o percurso de um e de outro, a conclusão impõe-se como evidente. E muitas coisas estranhas se tornam, de repente, claras e compreensíveis.

A história da licenciatura de Relvas foi o primeiro sinal de uma semelhança que se revela bem mais funda: o mesmo fascínio pelo mundo dos negócios, o mesmo desprezo pela cultura e pelo mérito, o mesmo tipo de relação com a comunicação social, o mesmo apego sem princípios ao poder e, acima de tudo, a mesma lata, uma gigantesca lata! Só falta mesmo ver também Sócrates a trautear a "Grândola, Vila Morena", mas por este andar lá chegaremos.

O contrato com a RTP vem, de resto, acentuar mais uma convergência entre Sócrates e Relvas, e num ponto político extremamente sensível, que é o da concepção de serviço público de televisão. Porque, com este contrato, Sócrates aparece a cobrir inteiramente a devastação feita por Relvas no sector, e a bloquear tudo o que o PS pretenda dizer ou propor sobre o assunto. E quem cauciona o que Relvas fez aqui, cauciona tudo.

O que Sócrates deve fazer é assumir as suas responsabilidades na crise, e pedir desculpa aos portugueses, e para isso basta uma entrevista pontual, sóbria, esclarecedora e responsável. É isso que os Portugueses merecem, é disso que a nossa democracia precisa, e é a isso que o Partido Socialista tem direito. Ficar a pastar nos comentários, pelo contrário, é puro circo político, e do pior: é usar o horário nobre do serviço público de televisão para jogadas de baixa política e de pura revanche política pessoal.

Como já há tempos afirmei, Sócrates e Relvas são sem dúvida os dois políticos que mais contribuíram para a crise moral, e de confiança, que o País atravessa. Uma crise que veio agudizar todas as suspeitas com que os cidadãos olham para as suas elites dirigentes e para o continuado fracasso da sua ação.

São casos que a radical mediatização dos nossos dias facilita. Nomeadamente, porque ela abriu as portas à irrupção de um novo tipo de político, que trocou o retrato de cidadão esforçado, reservado e responsável de outros tempos, por um perfil em que o traço dominante é, simplesmente, o da lata. E essa lata é o quê? É sobretudo a expressão de uma afirmação pessoal sem limites de qualquer ordem, que tudo arrasa no seu caminho, num júbilo mais ou menos histérico que dispensa qualificações ou convicções que não sejam de ordem psicológica ou comunicacional. Daí, naturalmente, a excitação voluntarista e a encenação estridente que sempre a acompanham.

A lata não é certamente um exclusivo dos políticos, mas tem neles um terreno de excepção. Ela aparece hoje como um traço específico do que alguns autores têm diagnosticado como a "nova economia psíquica" do nosso tempo. É isso que leva muita gente a ver neles verdadeiros mutantes, e a lamentar nostalgicamente que, na política, tenham desaparecido os verdadeiros líderes.

Mas seja ou não de mutantes que se trata, é preciso reconhecer que os "políticos de lata" estão em sintonia com muitas transformações do mundo contemporâneo, e que é por isso que eles suscitam inegáveis apoios e vivas controvérsias. Figuras maiores, bem ilustrativas deste fenómeno, são Sílvio Berlusconi ou Nicolas Sarkozy.

São sempre criaturas mitómanas, destituídas de superego e, portanto, de sentido de culpa ou de responsabilidade. Revelam uma contumaz incapacidade de lidar com a frustração, que é, como Freud bem ensinou, onde começam todas as patologias verdadeiramente graves.

Com eles, tudo se dissolve num narcisismo amoral, quase delinquente, que vive entre a alucinação de todos os possíveis e a rejeição de quaisquer limites. Eles estão pois muito em linha com o paradigma do ilimitado que tem anestesiado e minado o mundo nas últimas décadas.

A lata tornou-se, deste modo, num traço político muito frequente, que anima os mais variados, e lamentáveis, tipos de voluntarismo. Não admira pois que os políticos de lata se singularizem, não pela sua dedicação a causas ou a convicções, mas pelos intermináveis casos em que se envolvem e são envolvidos.

É também por isso que eles têm sempre que tentar voltar, foi assim com Berlusconi, é o que se tem visto com Sarkozy, chegou a vez de José Sócrates. Não resistem, e todos encenam, para disfarçar a sua doentia obsessão com o poder, umas travessias do deserto mais ou menos culturais: Berlusconi com a música, Sarkozy com a literatura e o teatro, Sócrates com a filosofia.

Mas o seu compulsivo "comeback" acaba sempre por se impor, porque ele é o tributo que eles têm que pagar à sua tão vazia como ilimitada mitomania. Com consequências, atenção, que já conduziram várias sociedades e diversos países às piores tragédias. Esperemos que não seja esse, desta vez, o caso, mas o aviso aqui fica!?

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

O MEDO É DA COR DA PRUDÊNCIA!!!???


O primeiro-ministro «garantiu», não ter medo nem das eleições autárquicas e europeias que se avizinham nem dos portugueses.

Recordei o que ficou escrito sobre o exemplo de famoso líder. «Um bom líder não sente necessidade de ser arrogante, vaidoso ou autoritário, porque sabe captar as simpatias da sua equipa, para seguir as melhores estratégias a caminho do objectivo selecionado».

Acerca desta declaração do PM, o meu amigo AMF disse, no seu tom cauteloso, «tenho para mim que quem afirma que «não tem medo» está muito mais do que amedrontado, pois já está paralisado, cobardemente, no pensamento e na acção!...Diz-se também que «quem tem medo compra um cão»…

Mas um governante não precisa de comprar cão, pois tem garantida segurança por profissionais bem preparados, como se viu no mesmo dia na Amadora.

«As autoridades cortaram uma rua da Amadora por causa da presença do primeiro-ministro na apresentação do candidato do PSD à câmara local. Minutos antes da chegada do PM, a avenida Santos Matos já tinha sido cortada ao trânsito do automóveis e peões, o que impediu todos de passar em frente ao auditório onde Pedro Passos Coelho esteve.

Mas, se Passos foi exageradamente arrogante quando falo de medo, os serviços de segurança estão atentos e avaliam que o grau de ameaça aos ministros do Governo de coligação, é o mais elevado dos últimos 20 anos e procuram reduzir os riscos o mínimo possível

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quinta-feira, 6 de junho de 2013

O BOM LÍDER NÃO É ARROGANTE NEM VAIDOSO


Transcrição de post do Blog Sempre Jovens, publicado por Celle:

 Coisas do Papa Francisco! "E tu, irias sentar-te na cadeira de trás?"

Uma das últimas cadeiras da igreja é ocupada pelo Papa.
É o que se vê na foto.

Ele está a celebrar uma Missa muito peculiar: os convidados são os jardineiros e o pessoal de limpeza do Vaticano. Num momento da celebração o Papa pede a todos que orem em silêncio, cada um pelo que o seu coração deseja. Nesse instante, ele levanta-se da sua cadeira presidencial que está na frente e vai sentar-se numa das últimas cadeiras para fazer a sua própria oração. Dá a impressão de que este chefe preferiu que todos se centrem em ver de frente a verdadeira razão da sua existência, esse Cristo crucificado que está ali presente e não em que o vejam a ele, o seu chefe, que não é mais que um homem que falhou e continuará a falhar, e a quem hoje todos chamamos o Papa Francisco.

A famosa diferença entre chefe e líder é absoluta nesta foto. O chefe sempre se emproa, pondo-se à frente para que todos o vejam e lhe obedeçam, enquanto que o líder sabe quando se deve sentar atrás, não incomoda, acompanha, facilita o caminho para que os outros consigam os seus propósitos; o líder é capaz de desaparecer no momento oportuno, para que os seus companheiros cresçam e se centrem no que é verdadeiramente importante. O líder não teme perder o seu lugar, porque sabe que, muito para além do “seu lugar”, trata-se de ajudar aqueles que se encontrem no seu caminho.

Na foto, o admirável Francisco está de costas. Ele sabe que muitos o queriam ver de frente, mas neste instante tão íntimo, ele prefere ficar de costas para os fotógrafos e dar a cara a esse Deus de todos, Amor para o jardineiro e Amor para o Papa, esse Deus que não diferencia o abraço nem dá mais por um ou por outro, ambos são pecadores e ambos precisam d’Ele.

Quantos chefes terão a capacidade de ir sentar-se naquela cadeira de trás? Quando é que mães e pais teremos que “celebrar” essa cerimónia chamada vida com os nossos filhos, e num momento oportuno sermos capazes de nos sentarmos atrás, para que eles fiquem de frente para a sua missão? Quantos poderemos voltar as costas aos aplausos, à barafunda dos “clicks”, aos elogios, para dar a cara, num momento íntimo, a essa oração profunda que torna o nosso coração despido de orgulho, a um Deus que deseja com fervor escutar-nos?

O Papa ficou-me gravado nesta foto, e eu espero que hoje esta injeção sirva para me situar no resto da minha vida...

NOTA: Sua Santidade, com este exemplo de humidade, ensinou que devemos ser para os outros tal como desejamos que eles sejam para nós. Há diferença entrem o SER e o TER. Francisco, nesta atitude mostrou que deve considerar-se irmão dos irmãos, aconselhar como se devem concentrar na reflexão sobre as suas faltas por pensamentos, acções e omissões. Deu o exemplo, ao concentrar-se na sua reflexão, de que o seu Ser deve sobrepor-se à ostentação do cargo que tem, e que acha que não deve ser utilizado como imagem de poder, mas de líder, de condutor de pessoas para o caminho do Bem.
Um bom líder não sente necessidade de ser arrogante, vaidoso ou autoritário, porque sabe captar as simpatias da sua equipa, para seguir as melhores estratégias a caminho do objectivo seleccionado.


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segunda-feira, 15 de abril de 2013

MDN SEM PREPARAÇÃO DEMOCRÁTICA


Transcrição de artigo. Ainda bem que traz nome da pessoa visada, senão poderíamos pensar que se tratava de Hugo Chávez, Muamar Al Kdahafi ou Kim Jong Un:

Arnaut diz que Aguiar-Branco tem falta de preparação democrática

José Luís Arnaut afirmou esta segunda-feira, no programa Conselho Superior da Antena 1, que o ministro da Defesa tem falta de preparação democrática. O antigo ministro-adjunto de Durão Barroso criticou também Aguiar-Branco por não ter ouvido o Parlamento sobre a reforma das Forças Armadas.

“A Defesa é uma matéria de Estado e vai para além dos partidos. Uma reforma destas, sem uma consensualização no Parlamento, e apresentada desta forma publicitária, não é uma reforma estrutural, e não poderá ter a perenidade e a longevidade que é desejável com a estabilidade que as Forças Armadas nos merecem e que estão habituadas a ter do ponto de vista democrático”, afirmou Arnaut, que considerou ainda que o ministro rompeu com a tradição que se mantinha desde o 25 de Abril de ouvir o parlamento acerca desta questão.

No mesmo programa, Arnaut disse também que “esta reforma, [das Forças Armadas] foi feita quando se estava a discutir o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, foi apresentada aos portugueses de supetão, sem sequer o PS, o Parlamento ou o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa ter sido consultado”.

Arnaut, que já presidiu à comissão de defesa dos negócios estrangeiros, pensa ser “preocupante” que Aguiar-Branco mostre “falta de preparação democrática”.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Arrogância versus persuasão


Em democracia, a soberania reside na Nação, nas pessoas, nos eleitores e a estes deve ser dada conveniente explicação das medidas tomadas pelos seus mandatários, os eleitos que ocupam os poderes, principalmente o executivo. Este não precisa de utilizar a arrogância nem propaganda com promessas falaciosas, pois ninguém ignora a força de que ele dispõe para impor as medidas mais convenientes para bem do povo. Em vez de arrogância, será mais democrática, mais diplomática a persuasão, com informação leal, em diálogo bem conduzido, ouvindo o povo e explicando os factores menos explícitos.

Uma decisão deve ser explicada de forma semelhante a esta: «O problema (objectivo) é o seguinte… havia três hipóteses de solução, A, B e C… a que pareceu melhor é a A, embora a C parecesse aceitável não foi escolhida por ter o inconveniente de … Agora vamos pô-la em prática com as seguintes fazes…».

Os fortes não precisam de estar sempre a mostrar os músculos e falar dos seus arsenais bélicos, perante os seus dependentes. A persuasão, mesmo que não possa ser completamente aberta, amacia os contactos e reduz o sofrimento de eventuais sacrifícios que tenham de ser suportados.

Mas, contrariamente a estes procedimentos democráticos, temos assistido à táctica da arrogância totalitária, do custe o que custar, doa a quem doer, eu posso quero e mando.

As medidas excessivas de austeridade foram mais dolorosas do que foi sugerido pela ‘troika’, o que suscitou críticas de conceituados observadores, técnicos e políticos nacionais e estrangeiros. Tal austeridade asfixiante cortou o poder de compra da classe média, a mais consumidora, daí que o comércio tenha diminuído a facturação, levando à travagem da indústria, ao encerramento de empresas, ao desemprego e à diminuição das receitas fiscais e aumento de despesas com subsídios de desemprego.

Para fazer face a resultados tão lógicos, previsíveis e desanimadores, houve a arrogância de não mudar de solução, de insistir no uso do tóxico causador do mal-estar. Os discursos com promessas falaciosas talvez com a intenção de criar esperança ao rebanho que estava a ser conduzido para o abate, não pararam de subir como balões de hélio. A arrogância foi percorrendo o percurso de espiral recessiva, inicialmente negada e de que nem se queria falar, como quem pretende tapar o sol como uma peneira. E isso passou-se apesar de repetidos alertas de +pessoas bem informadas aquém e além fronteiras.

A emigração passou a ser a esperança mais consistente dos jovens e, assim, se perdem cérebros e mão-de-obra bem cotados, não se tratando, agora, dos emigrantes da mala de cartão de outros tempos. É um grave empobrecimento que retira forças de recuperação do desejado crescimento.

Os governantes, na sua tão convicta como irracional arrogância, parece que consideram que na população só burros e, em vez da elucidação realista, e da persuasão discreta e suave, nem têm evitado expor-se infantilmente às manifestações de indignação que tem estado a surgir nas poucas pessoas pensantes, com energia transbordante e tendência infecciosa como se viu na diferença entre a manifestação no «Clube dos Pensadores» em Vila nova de Gaia e a do dia seguinte no ISCTE em Lisboa, face ao mesmo ministro que dias antes tinha feito um discurso sem nada de concreto mas com muitas alusões vagas a ideias, projectos, guiões…

Perante esta segunda manifestação, o governo, antes de ponderar e analisar o fenómeno em questão, reagiu de imediato, evidenciando a insensata arrogância de quem mostra o chicote à fera enfurecida. Precisam-se domadores que actuem com realismo, pela simpatia cativante, atracção esclarecedora.

Em vez da arrogância deve haver informação leal, persuasão, mas, depois de tomadas racional e metodicamente as melhores soluções, o mais consensualmente possível, não pode haver perda de firmeza na concretização, sistematicamente controlada, para evitar desvios perniciosos e abusos de corruptos.

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domingo, 30 de setembro de 2012

António Borges o arrogante «sábio»

Talvez o arrogante «sábio» António Borges consiga fazer as quatro operações aritméticas sem calculadora nem precisar de contar pelos dedos, talvez consiga saber logaritmos, derivadas, integrais, estatísticas e outros malabarismos com números, mas isso não justifica, não lhe dá o direito de querer impor a sua opinião com a arrogância de quem se julga ser dono absoluto da verdade e muito menos de ser incontido nas palavras ofensivas que usou para os empresários que têm sido pilares da economia nacional, inovando, produzindo e exportando, como é referido na notícia António Borges classifica de "ignorantes" empresários que criticaram a TSU.

Os visados não aceitaram tais modos menos correctos de uma pessoa que joga nos dois campos de adversários e se presta à promiscuidade entre público e privado, recebendo do Estado e da Jerónimo Martins, empresa que tem negócios com o Estado (ver aqui e também aqui) e reagiram como se pode ver nas notícias seguintes:

- O empresário Luís Onofre ficou “pasmado”com as declarações de Borges

- Fortunato Frederico, patrão da Fly London ofendido com as afirmações de António Borges

- Filipe de Botton, presidente da Logoplaste, disse que António Borges “demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português”

- Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), disse que António Borges não tem “perfil para o lugar público que ocupa”

- Murteira Nabo. empresário e ex-ministro, disse que Borges não foi feliz ao ter chamado “ignorantes” aos empresários

- Rui Moreira, presidente da ACP, acusa António Borges de se colocar “na posição de ministro que não é”

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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Arrogância como tradição???

Desde miúdo (e já lá vão várias décadas!), numa aldeia do interior, ouvia dizer que «andamos a aprender até morrer», «o saber não ocupa lugar», «perfeito só Deus», «errar é humano», etc.

No entanto, ainda aparecem pessoas que se querem apresentar como sábios infalíveis, geniais, divinos, mas só acredita em tal arrogância e basófia quem não filtra as suas «barbaridades» de linguagem pelo crivo do próprio pensamento, pois quem observa as acções e omissões desses seres balofos, vaidosos e cheios de prosápia inconsistente, verifica que não passam de seres normais com imperfeições e erros, mais ou menos, como qualquer mortal.

Já houve um governante de quem ficou célebre a frase «nunca erro e raramente me engano», mas «decretou» não haver tolerância de ponto num Carnaval e o povo não gostou e a sua carreira política sofreu um ligeiro revês. Agora frequentemente mostra que ‘nem sempre’ acerta.

Parece que tal arrogância de quem não quer aprender com os outros e com a experiência está a tornar-se tradição. Senão vejamos o título de notícia no PÚBLICO que é a transcrição de palavras de um governante "Governo não aceita lições de moral da esquerda sobre sensibilidade social”.

O Zequinha das anedotas escolares ficou ignorante porque não queria aprender, não aceitava lições, porque já «sabia tudo». Mas estão a surgir afirmações da área do Governo que mostram ainda haver algo a aprender, ainda há lições a receber, como se vê da notícia Capucho considera "contraproducente, negativo e injusto" não dar tolerância de ponto, também desta Deputado do CD-SPP contra extinção de alguns tribunais e desta mais antiga Cavaquistas defendem saída de Vítor Gaspar do Governo.

A arrogância e a falta de humildade, levando a não estar atento a sugestões bem intencionadas, vindas de qualquer azimute, levanta dúvidas sobre a capacidade de decidir da melhor forma para criar uma vida melhor dos portugueses, da disposição para fazer uma boa preparação das decisões segundo uma metodologia do género da indicada em Pensar antes de decidir. O povo tem razão, o sábio, o cientista procura sempre aprender mais, e coloca sempre em dúvida aquilo que já sabe, com vista a aperfeiçoar-se mais.

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domingo, 12 de setembro de 2010

Político arrogante abusa do cargo

Adjunto de Isaltino morde polícias
TVI24. Por: Redacção 12-09-2010 14: 45

Tudo começou com o reboque de um carro que estava estacionado numa passadeira

Ezequiel Lino, ex-presidente da Câmara de Sesimbra e actual adjunto de Isaltino Morais, é acusado de agredir e morder agentes da PSP numa discussão de trânsito.

Segundo o «Correio da Manhã», tudo começou porque o carro da filha do autarca foi rebocado por estar estacionado em cima de uma passadeira.

A filha de Ezequiel Lino foi a primeira a chegar ao posto da polícia em Oeiras para regularizar a situação. Mas ao saber do sucedido também o político entrou em cena e foi à PSP confrontar os agentes.

Chegou exaltado, insultou os agentes e agrediu dois polícias, um homem e uma mulher. Um deles teve mesmo de receber tratamento hospitalar

Ezequiel Lino foi detido e presente a tribunal no dia seguinte. Respondeu pelos crimes de resistência e coacção sobre agentes da autoridade e ficou com termo de identidade e residência.

A TVI tentou contactar a assessoria do ajunto da câmara mas até ao momento não foi possível obter mais esclarecimentos.

O político dirigiu os destinos da câmara de Sesimbra durante mais de 20 anos. É adjunto de Isaltino Morais. Está ligado ao pelouro da habitação, da Protecção Civil, Ambiente e Polícia Municipal.

Posted by Isabel Magalhães at 20:31no blog Oeiras Local
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pesporrência nacional

O termo pesporrência, segundo o Google, significa arrogância, basófia.

Mário Contumélias na sua crónica do Jornal de Notícias, intitulada Somos os maiores…, depois de referir o êxito» da selecção de pessoal, aquilo que tem sido dito e o eventual «prémio» ao treinador, termina com o seguinte trecho que merece muita reflexão:

«Se sairmos da esfera do futebol, a onda mantém-se.

Por exemplo, temos a maior taxa de abandono escolar da União Europeia? Não importa, a ministra está satisfeita porque estamos a melhorar.

Quase 49% dos alunos do 9.º ano tiveram negativa nos exames de Matemática? O Ministério da Educação sublinha que a média do conjunto de todas as provas é positiva.

O Governo empenha-se na info-inclusão, mas 55,4% dos portugueses não usam a Internet? Não faz mal, importa é 44,6% são verdadeiros navegadores.

Somos dos europeus com mais baixos rendimentos e maiores dificuldades para chegar ao final do mês com as contas pagas? E depois? Importante é que no final do ano passado havia 11 mil portugueses com fortunas superiores a um milhão de dólares (815 mil euros), mais 600 do que em 2008.

Afinal, estamos em franco progresso. Vai-se a ver, somos os maiores.»

Poderemos acrescentar: Estamos em crise? Mas o PR passa uma semana em Angola, com volumosa comitiva, numa época em que as comunicações, as vídeo-conferências permitem contactos íntimos, tornando menos necessários os contactos directos e as custosas viagens, depois de o PR ter aconselhado os cidadãos a passar férias cá dentro.
Enfim, pesporrência nacional. Somos os maiores!

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Corrupção e enriquecimento ilícito

Um dos maiores resistentes na AR contra a legislação para combater a corrupção e o enriquecimento ilícito e que mais defendeu a famosa lei de financiamento dos partidos «saiu a meio de uma entrevista com dois jornalistas da revista ‘Sábado’, levando-lhes os gravadores da referida conversa».

Parece inacreditável, mas para saber mais acerca deste episódio «democrático» inserido na «liberdade de expressão e de informação, leia os seguintes artigos:
- Ricardo Rodrigues tira gravadores a jornalistas da ‘Sábado’ (COM VÍDEO)
- Ricardo Rodrigues vice-presidente da bancada socialista

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Rei-Sol


Como num post anterior referi o Rei-Sol, Luís XIV de França, um amigo, possuidor de um bom arquivo, ofereceu-me esta imagem em homenagem ao visado.
Recordo que este Rei autoritário colocou a França em grande perigo de que resultou o seu neto Luís XVI ter sido morto na guilhotina no eclodir da Revolução Francesa.

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quinta-feira, 12 de março de 2009

«Malhar» no «tremendismo»

A noção generalizada de democracia assenta em eleições livres com voto secreto de cujo resultado sai um governo unipartidário ou de coligação, ficando os restantes partidos na oposição.

Ao Governo, cujos elementos, ao tomar posse, juram cumprir com lealdade as suas funções, compete realizar estas, de governar o País com vista a melhorar as condições de vida da população, pelo ensino, saúde, segurança, justiça e supervisão de toda a actividade com influência desenvolvimento do País (população, património e soberania).

Aos partidos da oposição nada é exigido em juramento solene, mas deles é esperado que estejam atentos aos actos de governação, criticando-os quando se afastem das promessas eleitorais e do programa do Governo aprovado pelo Parlamento ou que sejam, tomadas decisões nefastas para a população e para o futuro nacional. Ao mesmo tempo, os partidos da oposição com aspiração à alternância democrática (teoricamente, todos) devem exercer o seu papel de oposição por forma a mostrar aos eleitores que estão preparados para vencer as próximas eleições e exercer com competência, bom senso e patriotismo as funções de governo.

Perante este conceito, aqui delineado em traços ligeiros, a oposição só pode ser criticada por não chamar em voz bem audível a atenção do Governo para actos menos ponderados que poderão hipotecar gravemente as gerações actuais e as futuras. Pelo contrário, cada cidadão, como eleitor e detentor de uma quota-parte de soberania nacional democrática, deve usar do direito de opinião e de expressão, individual ou colectivamente, apoiando ou criticando aqueles que juraram defender os interesses dos portugueses. Cabe ao Governo, perante essas críticas, explicar as realidades por forma a esclarecer os discordantes.

Estes considerandos são suscitados pelo relato da líder do PSD sobre a actuação do Governo nos últimos quatro anos, que fez no seu direito de cidadã eleitora e de responsável pelo principal partido da oposição (segundo dados das últimas eleições legislativas). Se o Governo não concorda com um ou outro ponto, deve esclarecer a Nação com argumentos sérios, claros e transparentes para que não fiquem a restar dúvidas.

Mas, da parte do Governo, não houve tais esclarecimentos e, mais uma vez, saltou à estacada o «malhador» de serviço a zurzir a oposição, sem apresentar um único argumento que anulasse todas ou algumas das afirmações da líder do partido rival. Segundo o artigo do Público Santos Silva lamenta “visão tremendista” e “vazio de ideias” do PSD, o argumento mais válido que este conseguiu apresentar foi que "O PSD organizou hoje sessão não para apresentar qualquer ideia ao país, mas sim para ‘maldizer’, dizer mal de tudo, imputar culpas a quem não as tem, manifestando que o vazio de ideias que hoje assola o PSD é directamente proporcional à sua capacidade de dizer mal, à sua propensão para o negativismo". "É uma visão tremendista da sociedade portuguesa, uma dimensão que só revela a cegueira e o preconceito".

Portanto,o Governo pela voz deste representante, não provou qualquer mentira ou calúnia da líder do partido da oposição e até concordou com ela "claro que houve falhas nestes quatro anos, e a oposição cá estará para identificá-las, é a sua função".

Curiosamente, na malhada anterior usou de vitimização com os fantasmas de «campanha negra» de «tentativa de assassinato moral e político» etc. e agora, para mostrar a sua criatividade, talvez se tenha socorrido do «Magalhães, e utilizou o neologismo «visão tremendista», adjectivo que não consta dos dicionários, só parecido com as célebres falhas do referido ‘notebook’ tão do gosto do Governo. E, apesar da novidade do termo, nada ficou esclarecido contra as afirmações da referida líder.

Não é com arrogância, ofensas e palavras vazias de significado que se esclarecem os eleitores sobre aquilo que o Governo fez ou deixou de fazer, na sequência das promessas que lhe granjearam os votos. Os discursos do malhador estão a constituir uma tremendíssima asneira de que o PS nada beneficiará. Daquilo que disse, segundo o artigo do Público, o que há de mais claro é que «houve falhas nestes quatro anos».

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