Em 5 de Dezembro de 2009 publiquei aqui o post Cascais. Promessa não cumprida, com uma fotografia do cartaz afixado em que se anunciavam obras na antiga casa Henrique Sommer, com um dístico bem visível «início de obra em Outubro de 2009». O mês de Outubro tinha passado tal como o de Novembro, quando o post foi elaborado. A casa segundo o cartaz é destinada (será?) a «centro de história local arquivo histórico municipal».
Passados alguns dias depois da publicação do post. O dístico foi retirado do cartaz que ainda continua como se vê na foto, onde o local que fora ocupado pelo dístico está a cor mais escura.
Presume-se que este atraso não acarreta sanção para ninguém. Porém se um munícipe se atrasa no pagamento da água, mesmo que seja apenas por um dia, por ter estado ausente, ou por doença ou por falta de dinheiro, acaba por ficar sujeito a um processo por infracção fiscal e ter de a pagar em triplicado!!! Com uma diferença: o prazo do pagamento da água é imposto ao consumidor, mas o prazo das obras municipais foi prometido pela própria autarquia
Onde está a moralidade, a equidade na aplicação da lei que deve ser igual para todos. com casos destes, não podemos criticar o regime de Muammar Khadafi, nem do Ben-Ali nem do Mubarak.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Atraso no pagamento da água triplica a factura
Publicada por A. João Soares à(s) 15:48 0 comentários
Vaidade, ostentação e brinquedos caros
O artigo de Rafael Barbosa «Brinquedos caros» vem colocar a tónica numa «doença» crónica dos portugueses de que não escapam os governantes cujas decisões megalómanas acabam por prejudicar todos os cidadãos, principalmente os mais carenciados que são sempre as maiores vítimas das medidas contra o défice e a dívida.
Vaidade, ambição, ostentação, consumismo, conduzem a um excesso de despesas supérfluas, inúteis e que apenas servem para ostentar riqueza que não existe e dar remuneração a protegidos do regime.
Não faltam exemplos recentes para mostrar tais dislates, desde o Novo Aeroporto de Lisboa, o TGV, a duplicação de auto-estradas entre Lisboa e Porto, e outras «Despesas inexplicadas» onde se poderiam «Onde se cortam as despesas públicas??? », como as «Dezenas de institutos públicos a extinguir» por desnecessários, incluindo-se nisto tão falada «Fundação Cidade de Guimarães» ao lado da do «parque do Côa» e de outras.
E a propósito de brinquedos caros, não só pelo preço, como principalmente por o capricho da compra não ser correspondido pela utilização prática, são evidentes os casos dos «radares para vigilância da cosat» e a «rede de radares para controlo de velocidade rodoviária».
Esta citação de vários artigos de jornais não constitui uma crítica negativa, mas apenas um alerta para tais exageros de «novos-ricos», a fim de serem controlados e evitada a sua repetição, porque temos que encarar com seriedade o problema da «dívida soberana» e a forma honesta de a resolver, com medidas mais racionais do que o aumento de impostos a quem vive do seu trabalho ou de pensões.
Imagem do Google
Publicada por A. João Soares à(s) 10:29 2 comentários
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Vale do Tua. Desprezo por turismo e agricultura
Transcrição de artigo:
Há algo de podre no vale do Tua
Diário de Notícias. 01-12-2010. Por DANIEL CONDE (Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua)
Há algo de podre no vale do Tua, e não é o fantasma do futuro a trazer um travo a esgoto das águas eutrofizadas da albufeira do Tua.
Há algo de errado quando um Estudo de Impacto Ambiental e um Relatório de Conformidade Ambiental de Projecto de Execução (RECAPE) afirmam numa base científica que a barragem vai ser desastrosa a nível regional e insignificante a nível nacional, mas a barragem avança.
Há algo de errado quando a Linha do Tua tem vindo a ser abandonada ou mesmo mencionada no caso Face Oculta, mas a culpa da má manutenção da via e estações é atirada como que para os próprios utentes que a utilizam. Há algo de muito errado quando um consultor da UNESCO afirma deslumbrado que a Linha do Tua tem todas as condições para ser considerada Património da Humanidade, reiterando o que disse o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) sobre o seu valor patrimonial único, mas depois os ministérios do ambiente e da cultura (e depois o próprio Igespar) concluem que nem o vale nem a Linha do Tua têm valor patrimonial ou ambiental algum, arquivando com uma celeridade desconcertante o processo de classificação desta como Património Nacional.
Algo não está bem quando os comboios da Linha do Tua ficam sobrelotados de turistas, quando o Plano Estratégico Nacional de Turismo e o Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte prevêem maravilhas turísticas para esta região, e quando um projecto de turismo ferroviário para a Linha do Tua fica em terceiro lugar num concurso nacional de empreendedorismo, e a CP e a Refer fecham as portas à sua exploração turística.
Algo de muito errado se passa quando com um projecto ferroviário de baixo custo se poria um madrileno em Bragança em duas horas, e nos debates havidos em Trás-os-Montes sobre desenvolvimento ninguém diz uma palavra sobre caminhos-de-ferro.
Muito mal vai o estado da Democracia quando a voz de 18 mil peticionantes contra a construção da barragem do Tua e a favor da reabertura, modernização e prolongamento da Linha do Tua, defendendo inclusivamente métodos alternativos mais baratos e mais eficientes de produção e poupança de energia, não é ouvida ou não é suficiente para calar a de meia dúzia de indivíduos mal intencionados e de carácter duvidoso.
A lista de incongruências, atropelos, e laivos de actividades amplamente contempladas no Código Penal avoluma-se. Vagas de estudos científicos e pareceres de especialistas - de entre os quais UNESCO e Comissão Europeia - que apontam um severo dedo à barragem do Tua e coroam de louros o vale e a Linha do Tua, esboroam-se com um rumor de espuma do mar contra sabe-se lá que perigosos rochedos e contracorrentes.
Chegados a este ponto é lícito perguntar: em que mundos vive o Ministério Público e a PJ, ou será que o vale e a Linha do Tua é que já não pertencem a este mundo? Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto fede...
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 17:30 4 comentários
Etiquetas: agricultura, barragem, Tua, turismo
Tempos difíceis focalizam reflexões
Esta manhã deparei com vários títulos que, de forma espontânea, pois ninguém coloca a hipóteses de ter havido concertação, orientam a atenção dos leitores para a gravidade da situação actual, não apenas no País, mas também no Mundo.
Há outros temas além do caso dramático da Líbia em que o ditador classifica a população manifestante de «inimigo» como se fosse inimigo do Estado e não apenas do regime ditatorial em que o «guia da revolução» se considera dono de todo o País e trata os habitantes como coisas de cujas existências pode dispor à sua vontade.
No post «Uma nova Era já começou?» há um esboço prospectivo da revolução social global que irá alterar profundamente a vida da humanidade. Embora sem indicar autor nem data, o texto tem muitas ideias credíveis e merece ponderação.
Também o post «Barragem do Tua - 3» além das palavras bem humoradas do PM, que fizeram rir as bancadas parlamentares, mostra um diálogo que faz pensar sobre a antinomia «ambiente versus economia» e, também o que foi dito sobre o desemprego de jovens que tem crescido de forma preocupante nos tempos mais recentes.
Sobre o desemprego dos jovens e um slogan em voga, o artigo «À rasca andamos todos» mostra que os tempos não vão de feição aos portugueses de todas as idades. Não refere a excepção dos que têm enriquecido à sombra do orçamentos, mas fica bem claro que uma família normal vítima de desemprego e com jovens a sustentar e idosos a ir mantendo, não pode deixar de puxar pelo cérebro para, no mínimo evitar morrer de fome.
Depois aparece o artigo «Ironia do destino» que não oculta o olhar para o que se passa no Magrebe e no Médio Oriente com tendência para alastrar e que faz temer o poder português que fala repetidamente no inconveniente da instabilidade política. As revoluções contra a ditadura na procura de democracia, por vezes, acabam por ter um resultado irónico, como ocorreu com a revolução de que Khadafi foi o «guia». Infelizmente, parece que muitas das mudanças que se esperava serem para melhor acabam por trazer males maiores, como dizia a velhinha de Siracusa ao imperador Dionísio.
Também o artigo «Estado incontinente, Governo impenitente» faz pensar na «impenitência» do esforço fiscal que esmaga os trabalhadores, para conseguir suprir a «incontinência» nas despesas públicas, muitas das quais têm sido repetidamente listadas como desnecessárias, inúteis e exageradas.
Será bom que os responsáveis políticos, meditem nestes aspectos e noutros de semelhante importância, por forma a estudarem medidas para gerir a entrada na «nova era» e evitar os inconvenientes da explosão social que pode chegar pela porta das trapeiras, por contágio externo, aproveitando o caldo biológico existente.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 12:29 0 comentários
Etiquetas: estabilidade, governar
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Para sair da crise - 7
Nunca se dá tanto como quando se dá esperança
Se eu quero mudar o mundo, tenho de começar por mim.
A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.
Olho por olho e o mundo acabará cego.
Felizes aqueles que cedo compreendem que a finalidade da vida é o aperfeiçoamento individual.
Publicada por A. João Soares à(s) 18:25 0 comentários
Não temos um Muammar Khadafi, mas…
.Preste muita atenção!
Se não pagar a água dentro do prazo, no dia seguinte já terá de pagar o triplo.
«É uma forma violentíssima de obrigar as pessoas a pagar», disse à Lusa o jurista Tiago Guerreiro, especialista em Direito Fiscal, para quem «em termos fiscais, não faz sentido nenhum».
Isto faz pensar que não temos cá o ditador Muammar Khadafi, mas a diferença parece ser pequena, apenas a de não ser logo aplicada a morte por armas de guerra usadas por mercenários.
Publicada por A. João Soares à(s) 10:37 2 comentários
Etiquetas: Legalidade, sensatez
Despesas inexplicadas
Transcrição seguida de nota:
A Cegueira
Destak. 24-02-2011. Por J.L. Pio Abreu
Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. É verdade. Mas isso não justifica o espectáculo mentecapto e oportunista dos partidos de oposição, comentadores e economistas, veiculado pelos media, que malham no Governo. Mas será que ninguém está a ver que este mesmo Governo tinha, em 2008, o défice controlado em 2,8%?
Ninguém percebeu que não foi o Governo, mas sim os banqueiros de Wall Street que levaram à paralisia das trocas comerciais, às falências em cadeia, à redução das receitas e aos despedimentos com a necessária protecção social?
Ninguém percebeu que todos os países da zona euro aumentaram a dívida e que os juros exorbitantes vão alimentar os que tentam recuperar aquilo que perderam na crise que provocaram? E que a subida dos juros faz parte de um ataque escalonado ao Euro? E que a senhora Merkel preferia libertar-se dos países periféricos, com as suas idiossincrasias linguísticas e políticas, a favor de uma Europa Franco-Germânica?
E que só não o conseguiu pela resistência do Governo Português contra todas as expectativas? E ninguém viu que as campanhas noticiosas internacionais sobre a iminente bancarrota portuguesa, que alimentam a alta dos juros, têm fontes anónimas quando não são citadas ‘fontes da oposição portuguesa’?
Se ninguém percebeu isto, continuando a dizer que a culpa é do Governo Sócrates, é porque estão todos cegos. Ou então porque nos querem cegar a todos nós. Ou então sou eu que já fui contagiado pela cegueira colectiva.
NOTA: A sua última frase faz recear que o Sr. J. L. Pio Abreu tafvez esteja a usar umas lentes viciadas, manipuladas e uma bússola com uma poluição metálica que cause distorção magnética na agulha. Porque será que não refere as despesas de discutível utilidade com assessores em quantidades astronómicas, com os tachos em instituições, fundações e empresas públicas de finalidade difícil de explicar racionalmente? E talvez sejam estas fugas do dinheiro público que o FMI iria estancar, que tanto preocupam os políticos e os leva a detestar a ideia de tal ajuda internacional.
Sobre as despesas vale a pena recordar:
- Onde se cortam as despesas públicas???
- Dezenas de institutos públicos a extinguir
- Fundação Cidade de Guimarães
- BE questiona ministra sobre 27 cargos directivos para parque do Côa
Imagem do Google
Publicada por A. João Soares à(s) 08:03 0 comentários
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
«Sócrates já não mente» !!!
Transcrição:
Sócrates e a boa educação
Destak. 22-02-2011. 19.43H, José Luís Seixas
Alexandre Soares dos Santos, empresário que nunca dependeu do Estado nem se agachou perante os poderes instituídos, constatou a evidência de que Portugal está em recessão e considerou inadmissível o Governo não esclarecer com verdade os portugueses quando deles reclama tão severos sacrifícios.
Limitou-se, pois, a denunciar o facto e a verberar o seu escamoteio. O Primeiro-Ministro ripostou descabeladamente, apodando-o de ‘rico mal-educado’, ‘mal-educado rico’ ou coisa que o valha. Como se sabe, o conceito de ‘boa educação’ de Sócrates é superlativo, plasmado, aliás, em expressões e comportamentos que integram um interminável acervo de impertinências e jactâncias. Acresce que o Senhor Soares dos Santos alertou, unicamente, para a ‘mentira’. Ora, afirmar-se que este Primeiro-Ministro mente é uma banalidade.
No Parlamento, nos jornais, na rua. E o Senhor Soares dos Santos, que assegura milhares de empregos e que insufla na economia nacional competitividade e competência, terá tanta legitimidade como qualquer dos seus concidadãos para qualificar um governante como mentiroso se acaso o mesmo exibir uma incontrolável propensão para negar a evidência e faltar à verdade.
Com o respeito devido, julgo que o Senhor Soares dos Santos não tem razão. Acho que Sócrates já não mente. Pior. Sócrates acredita ser verdade a mentira que profere…!
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 21:42 0 comentários
Etiquetas: Alexandre Soares dos Santos, Sócrates
Barragem do Tua - 1
Querem destruir este património mundial da UNESCO, criando uma barragem que tudo submergirá. Fica-se com a impressão de que os responsáveis pelo País não têm capacidade de analisar os interesses nacionais de forma global, coerente e integrada. Ora se fala na energia eólica, como solução milagrosa, ora se refere o turismo cultural e paisagístico, ora se destrói um património mundial das UNESCO, que é uma paisagem única e que contribuía para o desenvolvimento do Turismo na bacia do rio Douro. Em que ficamos, senhores sábios políticos governantes e os que querem vir a sê-lo?
Publicada por A. João Soares à(s) 07:15 3 comentários
Etiquetas: barragem
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Impostos dão para tudo !!!
Os governantes «orgulham-se» de o «Défice do Estado diminui 31 por cento em Janeiro». Mas nem todos os portugueses são tão cegos que não apareçam alguns a ver o que na realidade se passa.
E a realidade parece ser que os aumentos de impostos, que afectaram os mais carentes e deixaram de fora os accionistas dos bancos e outros potentados, os cortes salariais, e outras restrições aos direitos que estavam a ser concedidos aos cidadãos, permitiram esta redução do défice e, ao mesmo tempo o aumento das despesas públicas, isto é, o benefício das sanguessugas do dinheiro público, cujo enriquecimento ilícito está na causa e no agravamento da difícil situação que estamos a atravessar e que já há quem anuncie que irá prolongar-se por mais de uma década.
Para equilibrar os pratos da balança das contas a fim de reduzir o défice, seria mais lógico e sério diminuir as despesas do que sacar mais cêntimos do bolso daqueles que se esforçam, com ginásticas difíceis, para alimentar a família. Mas aí não se toca a não ser com vendas fictícias de bens do Estado a empresas estatais, só para iludir os papalvos, porque isso não cria riqueza. E, no entanto, é fácil reduzir despesas eliminando as inúteis e racionalizando as restantes. A lista está feita e consta aqui e também aqui.
Mas, apesar de isso ser conhecido e divulgado, a gestão «tem sido feita à custa dos salários dos trabalhadores, do aumento de impostos, do direito à saúde e à educação e da “escandalosa fuga ao pagamento dos impostos dos grandes grupos económicos” com antecipação do pagamento dos dividendos», como disse o PCP.
Como afirma o BE, a gestão nacional não está a ser feita para benefício da maior parte dos portugueses: “No fim do dia, o que conta é isto: Os trabalhadores têm menos salários, pagam mais impostos, têm mais dificuldades, não têm abono de família, têm menos apoios sociais, os empregados têm menos subsídio de desemprego e estas contas são números que são pessoas sofridas. São pessoas que vivem uma dificuldade cada vez maior”.
Por sua vez, o CDS salienta que na despesa, existiu um aumento de 4,9 por cento em despesas com pessoal e uma subida de 56,5 por cento no ‘item’ da aquisição de bens e serviços. E apontou que o aumento dos impostos directos como a explicação para o aumento da receita, demonstra que “o esforço é praticamente só feito à custa dos contribuintes”. E, por este caminho, as esperanças são nulas e “cada vez mais está em cima da mesa a possibilidade de uma recessão”.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 09:56 0 comentários
Etiquetas: défice, Impostos, justiça social
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Para sair da crise - 6
Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo quando está a ajudá-la a levantar-se
É preciso revitalizar o homem para depois pensarmos em revitalizar o Planeta
Uma transição ordeira tem que ser significativa, tem que ser pacífica e tem que começar agora.
A política é demasiado importante e complexa para ser entregue exclusivamente aos políticos
Em País em que não há governo, todos governam e, quando todos governam, todos são escravos.
Publicada por A. João Soares à(s) 11:40 2 comentários
Os europeus correm contra o muro
Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...
10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 05:53 4 comentários
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Crise e truques do Governo
Dizer que Sócrates gosta de truques não parece ser calúnia de um ou outro cidadão, mas sim uma opinião generalizada que ressalta a cada passo, pela mão de pessoas credíveis. Hoje, na sequência de notícias anteriores, salta aos olhos «Sócrates gosta de truques». Também é recordado o antecedente do truque do Magalhães que incomoda empresários portugueses. As afirmações e contradições sobre casos como o grau académico, o Freeport, a Face Oculta, a Ota, o TGV, a TVI, o caso Figo, etc. mostram que a verdade foi sempre encoberta por truques de manipulação e de lavagens colectivas ao cérebro, não apagando indeléveis suspeitas.
Tudo isso, que não é fácil desaparecer da memória dos mais atentos e isentos, leva a compreender que o respeitável António Barreto tenha afirmado "Fomos enganados durante 6 anos" e que a afirmação do PM de que os Números da execução orçamental são “um bom começo” tenha suscitado a opinião do líder da oposição que critica «nova modalidade» do Governo para divulgar execução orçamental e exorta Governo a fazer menos campanha e governar mais, e, também, a de Jerónimo de Sousa ao dizer que «Redução do défice foi feita à custa do corte dos salários» e não da redução das despesas da máquina estatal.
Em vez de uma informação clara correcta e leal aos concidadãos de que deve ser representante e defensor dos interesses nacionais, feita através de boletins oficiais com dados rigorosos (mais do que os das eleições presidenciais!), são usados slogans tipo «vendedor da banha de cobra, ou propaganda falaciosa, para criar falsas expectativas e ilusões quando ao futuro. E, perante isso, aparecem notícias como a que diz que Portugal esteve à beira da bancarrota na quarta-feira e a que informa que Economia e consumo privado estagnaram em Janeiro, que contradizem o falso optimismo pretendido pelo PM nas suas palavras pouco credíveis.
Entretanto, continua a discrepância e o fosso entre os mais ricos e os mais pobres que leva a perguntar «Crise e salários chorudos onde pára o bom senso?» e surgem alertas de perigo que arrastam o pensamento para o que se tem passado no Magrebe e no Médio Oriente, como o de «Empresários de transportes ameaçam parar o país» o que faz recordar que no Chile uma grande revolução foi iniciada pela paralisação do país com a falta de transportes.
Oremos aos deuses para que o bom senso, a verdade, a lealdade e o sentido de Estado entrem nas cabeças e nos corações dos governantes, para bem dos portugueses.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 11:14 4 comentários
Etiquetas: lealdade, sensatez, sentido de Estado, verdade
Injustiça social e insensatez podem gerar rebelião
Transcrição:
Crise e salários chorudos onde pára o bom senso?
Agência Financeira 18-02-2011. Por Vanessa Cruz
Empresas
Estamos em tempo de crise, mas há empresas que pagam ordenados milionários aos seus gestores. E até as que dão prejuízo atribuem prémios.
Os salários milionários e prémios chorudos dos administradores das empresas públicas nacionais têm sido alvo de controvérsia nos últimos tempos. Quais são as obrigações morais de um gestor em tempo de crise? E deverão as empresas que dão prejuízo continuar a premiar quem as gere?
«É puro bom senso», diz o autor do livro «Responsabilidade Civil dos Administradores - Os Deveres Gerais e a Corporate Governance» que é apresentado esta sexta-feira, em Lisboa. Em entrevista à Agência Financeira, Filipe Barreiros explicou que «em termos morais, se uma empresa está a dar continuo prejuízo e se ainda vou receber um bónus por bom desempenho, alguma coisa está errada. Não vou estar a premiar quem me deu prejuízo». A Estradas de Portugal, a TAP e a Águas de Portugal são exemplos de companhias que registam perdas e pagam na mesma ordenados e prémios bem acima da média.
O caminho deve ser sim a «meritocracia», ou seja, «um gestor deve ser premiado pelos seus bons desempenhos e quem diz um administrador, diz um trabalhador, desde o senhor da limpeza até ao gestor. Se tem um bom desempenho por mérito deve ser recompensado. E não ao contrário. É como irmos ao restaurante e darmos ou não gorjeta ao empregado que nos atende. Se sou mal atendido, não dou».
O exemplo vem de cima
Já quando uma empresa tem um bom desempenho como é o caso da EDP, poderá haver justificação para o vencimento milionário do presidente executivo António Mexia, um dos gestores mais bem pagos da Europa?
«As políticas remuneratórias de uma empresa privada apresentam uma liberdade total de movimentos. Enquanto cidadão, obviamente que me pode escandalizar, face à conjuntura económica que o país atravessa, que existam gestores com ordenados multimilionários ou que existem pensões douradas assustadoras para o comum dos mortais. Mas analisando em que moldes o gestor foi contratado, os investimentos que fez e se poderão trazer benefícios a médio e longo prazo para a empresa» a perspectiva é outra.
«A transparência - incluindo no que toca às remunerações dos administradores - é muito importante para que eu, accionista, quando vou investir estar perfeitamente esclarecido de como é toda aquela organização. É sempre uma faca de dois gumes: essa transparência, essa informação divulgada quase à semelhança do que aconteceu com o WikiLeaks poderá gerar convulsões dentro da própria empresa, entre os trabalhadores? Depende sempre da forma como a informação é transmitida». E, no caso do presidente da EDP, «será reconhecido por todos os grandes investimentos que a empresa terá feito em múltiplas áreas e investimento estrangeiro».
Certo é que as empresas públicas têm maiores responsabilidades, deverão dar elas próprias o exemplo aos privados, porque «estão a gerir dinheiro de todos nós, de todos os contribuintes». «Se os deveres deveriam ser mais explicitados? Penso que sim. Deveria haver uma maior responsabilidade e responsabilização de quem está à frente? Penso notoriamente que sim. Se isso na prática acontece, esperemos que sim».
Fazendo notar que «há excelentes profissionais que estão em empresas privadas, mas também em públicas», Filipe Barreiros frisou ainda que «não devemos julgar os administradores como se fossem sempre os mauzões. Tem de se partir sempre do princípio de que muitas vezes é em épocas de crise que surgem oportunidades. É preciso arriscar. O projecto pode vir a verificar-se um falhanço total, mas também uma janela de oportunidade. E aí o gestor também tem de ter necessariamente, até para bem da economia, o seu poder e a sua liberdade de movimentos».
Veja também o que diz Filipe Barreiros sobre
quem deve dar a cara nas falências e
como seria se o Estado estivesse nas mãos de um gestor?
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 06:55 1 comentários
Etiquetas: justiça social, rebelião, sensatez
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Não basta ser político para ser bem educado
Apesar de termos em comum um apelido, não tenho laços de família ou de amizade com Alexandre Soares dos Santos, como pode ser visto aqui. Mas não gostei da forma como o primeiro-ministro se referiu a ele nos seguintes termos “nem merece comentário e só prova que não basta ser rico para ser bem-educado”.
O PM referia-se às seguintes palavras do empresário do Grupo Jerónimo Martins, durante a apresentação de resultados do grupo em 2010, «não vale a pena continuarmos a mentir. Não vale a pena pedir sacrifícios às pessoas sem lhes dizer a verdade. As pessoas têm de saber para que estão a fazer os sacrifícios e não adianta negar que estamos em recessão, porque estamos».
E quando interrogado sobre o segredo do sucesso do grupo, que aumentou os lucros em mais de 40 por cento no ano passado, Alexandre Soares dos Santos respondeu: "Os truques é para o Sócrates. Ele [os políticos] é que gostam de truques. O nosso sucesso assenta em trabalho".
Trata-se de um empresário de sucesso em Portugal e no estrangeiro (Polónia) que dá emprego a muita gente e anunciou ir aumentar os salários dos trabalhadores este ano e atribuir prémios de 275 euros a cada trabalhador.
Portugal precisa de bons gestores que dão emprego e remuneram quem com eles colabora, o que deve ser apreciado pelos governantes. Obter riqueza sem truques, pela capacidade de organização e de gestão é meritório, é a recompensa do valor. Se a actividade é conduzida com legalidade é assunto para ser averiguado pelas autoridades fiscalizadoras e pela Justiça.
Mas, no tocante à actividade de distribuição, deve ser salientada a incompetência dos governos que não ensinam e estimulam o elo inicial da cadeia, o produtor, a organizar-se e associar-se por forma a encurtar o número de intermediários entre ele e o consumidor para evitar enriquecimentos escandalosos e onerar produtor e consumidor levando este a pagar cerca de dez vezes mais do que aquilo que o produtor recebe, principalmente no sector primário. A ASAE fiscaliza a actividade económica, com preocupações repressivas, sob vários aspectos, mas deixa passar ao lado a complexidade das cadeias de distribuição, sem procurar racionalizá-las, simplificá-las, melhorando assim a vida de produtores e consumidores.
Mas falar de educação, não fica bem a um político que quando vai à AR, supostamente para analisar os problemas mais graves do país e apontar as soluções mais práticas e eficazes, acaba por não abordar os interesses nacionais, as tarefas para que os eleitores o escolheram, e fica-se pelo conflito verbal com os opositores em termos e gestos, por vezes, pouco adequados e dignos da função. Já nem os classifico dentro do conceito de educação, porque a esta cada um dá a interpretação que mais lhe interessa.
Mas quanto a recessão, Soares dos Santos pode ter seguido as notícias provenientes do Banco de Portugal. Quanto a mentir, é uma palavra muito repetida nos debates do Parlamento e difundida pela Comunicação Social. Quanto aos truques de enriquecimento de políticos, também têm sido referidos abundantemente quando se fala da necessidade de legislar para conter a corrupção e o enriquecimento ilícito. Muitos conceituados pensadores se lhe têm referido.
É pena que um governante que se deve preocupar com a imagem de prestígio inspiradora de respeito e confiança, se deixe dominar pelo nervosismo e se descuide no uso das palavras
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:42 2 comentários
Etiquetas: dignidade, sentido de Estado, verdade
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A paz do mundo sujeita a irresponsáveis
A Guerra do Iraque ainda em curso, foi iniciada tendo como justificação o argumento resultante de dados dos serviços secretos que provavam que Saddam Hussein estava a desenvolver um programa de armas químicas e biológicas. O então chefe da diplomacia norte-americana, Colin Powell, foi às Nações Unidas , em 5 de Fevereiro de 2003, apresentar tais razões que, no entender da Administração Bush, justificavam uma guerra contra o Iraque. Porém, desde as buscas iniciais, após a invasão, não foram detectados indícios técnicos que comprovassem tais «certezas».
Agora, Powell exige explicações da CIA e do Pentágono por lhe terem dado informações erradas, transmitidas por um desertor iraquiano apelidado de “Curveball”, cujo nome próprio é Rafid Ahmed Alwan al-Janabi, o qual «confessa ter inventado programa de armas químicas».
Este caso vem mostrar as razões do Wikileaks quando nos leva a concluir que a diplomacia precisa de uma excelentíssima reforma, para aprender a confirmar as notícias e recortá-las com base em dados de várias origens, a fim de as transformar em informações seguras e credíveis, e não se deixar iludir por um «simpático (?)» amigo de copos e croquetes. Com a mentira de um vigarista e a imbecilidade de diplomatas e ingénuos e incompetentes chefes de serviços de responsabilidade foram induzidos em erro os governantes e acabou por ser destruido um país rico em arqueologia histórica, uma população numerosa e sacrificada, riquezas de vária ordem, e a paz no mundo. Se realmente há justiça internacional, devem ser rigorosamente julgados todos os culpados sem omitir os governantes que se aliaram nesta senda de crimes contra a humanidade.
Os serviços secretos, viciados a confiar em desertores, refugiados políticos e marginais, fornecem informações superficiais, sem credibilidade, mas com aspecto de muito seguras, que acabam por induzir em erro os governantes levando-os a tomar decisões de alto risco. Tais serviços, como agora fica demonstrado, careciam de competência e de sentido de responsabilidade. Os seus agentes não passavam de marginais irresponsáveis, desleixados, incompetentes e altamente perigosos para o seu Estado e para o mundo.
O mundo está em mãos de pessoas pouco capazes, por dependerem de serviços sem sentido de responsabilidade.
Publicada por A. João Soares à(s) 17:25 0 comentários
Etiquetas: sensatez, sentido de responsabilidade
Desemprego. Fantasias ilusórias
Transcrição de artigo:
O desemprego cor-de-rosa
Jornal de Notícias. 18-02-2011. Por Pedro Ivo Carvalho
Coloco-me no lugar de um ministro (hipótese altamente académica) e interrogo-me: se me questionassem sobre o número de pessoas que, todos os dias, engrossa a fileira dos desempregados, qual seria a minha resposta?
Franziria o sobrolho e, num acto condescendente, limitar-me-ia a expressar solidariedade para com eles, garantindo a minha enorme preocupação?
Atiraria as responsabilidades para a conjuntura económica, sublinhando que tudo o que podia ser feito pelo poder político o foi?
Ou seria optimista ao ponto de escolher os números que me eram mais favoráveis e, dessa forma, fazer notar ao Mundo que o Governo não se verga ante os caprichos da realidade?
A ministra do Trabalho, Helena André, e o secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, conseguiram fazer tudo isto num só dia. Diz a primeira que o número de desempregados "não tem nada a ver com o insucesso dos programas de políticas activas" (deve ter-se olvidado dos cortes salomónicos nos apoios sociais) e que a realidade até demonstra que os inscritos nos centros de emprego têm vindo a cair todos os meses.
Diz o segundo que a redução no número de inscritos em Janeiro "poderá ser o indício de uma inversão de tendências". E que "é melhor começar o ano de 2011 com uma boa notícia" do que o contrário.
Acontece que as boas notícias são estas: de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que é quem reporta a taxa de desemprego a Bruxelas - e não o Instituto de Emprego e Formação Profissional, de que se serve, tão habilmente, Walter Lemos -, todos os dias vão para o olho da rua 225 pessoas; 2010 foi o pior ano de sempre; há mais de 75 mil portugueses com curso superior sem emprego; e, se quisermos ir mesmo ao fundo do problema, concluímos que a taxa real de desemprego atinge, na verdade, os 13,4%, num total de 747 mil pessoas.
Ora, perante isto, qualquer responsável político devia sentir pudor em dizer o que quer que fosse. Porque tudo o que possa dizer resume-se ou a paternalismo saloio ou a tacticismo covarde. Estar calado é a melhor maneira de falar.
Ter declarado o fim da crise foi anedótico, conseguir encontrar boas notícias na falência pessoal de mais de 700 mil pessoas é apenas irresponsável. Aqui não há lugar a visões cor-de-rosa da realidade. Porque ela é negra. Digam os disparates que disserem.
imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 11:29 1 comentários
Etiquetas: transgénico, verdade
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
O essencial deve ter prioridade
Sendo a «promessa» de moção de censura uma artimanha táctica com interesse meramente partidário ou não, parece estar a absorver demasiadas atenções e espaço na Comunicação Social, em prejuízo dos reais interesses nacionais que, de tal forma, ficam esquecidos e com as soluções adiadas. Não está a dar-se prioridade ao essencial em relação ao secundário, ao nacional em relação ao partidário.
Num momento da vida nacional em que todas as energias do país deviam ser orientadas para os grandes problemas que afligem a população, para a procura de medidas eficazes para aliviar o sofrimento dos contribuintes, para o aumento das exportações, etc, em vez disso, está cada um a puxar para seu lado, cada partido olhando para o seu próprio umbigo.
Os artigos seguintes (basta fazer clic no título para os abrir), se bem analisados, mostram que o sentido de Estado e o sentido de responsabilidade, não são apanágio corrente de governantes e opositores e que os partidos não estão a dignificar-se perante os cidadãos com mais consciência do bem comum.
A censura em moção
O Bloco, a verdade e a inconsequência
Contestação no Bloco
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 19:05 0 comentários
Etiquetas: censura, sentido de Estado
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Desemprego sobe para 11,1%
Apesar das promessas da campanha eleitoral do anterior Governo do mesmo partido e do mesmo Primeiro-ministro de criar 150.000 postos de trabalho, a actual situação de desemprego é a traduzida pelas seguintes notícias:
Taxa de desemprego sobe para 11,1% no quarto trimestre
Taxa de desemprego ultrapassa os 11 por cento
Desemprego cresce à custa das mulheres e dos mais qualificados
PSD considera dados do desemprego “muito preocupantes”
BE diz que números denotam fracasso das políticas do Governo de combate ao desemprego
PCP acusa Governo de “incapacidade” para combater o desemprego
No entanto o Secretário de Estado, o mesmo da célebre TLEBS no anterior Ministério da Educação anterior, Valter Lemos, defende-se, como se se tratasse apenas de números e não de famílias sem sustento:
Secretário de Estado surpreendido com taxa de desemprego de 11,1%
Valores do desemprego são “elevados”, mas estão em desaceleração face a 2009
Valores do desemprego são “elevados”, mas estão em desaceleração face a 2009
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 15:55 3 comentários
Etiquetas: emprego, justiça social
Portugal está em recessão
“Pode dizer-se que estamos em recessão económica”
Governador do Banco de Portugal confirma que o país já está em recessão
Governador do BdP diz que Portugal já está em recessão económica
Mas, apesar do desconforto que esta notícia nos dá, há empresas com capital público que, à custa do dinheiro dos clientes, têm lucros consideráveis, como, por exemplo:
Galp lucra 306 milhões de euros em 2010 e surpreende os analistas
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 12:03 1 comentários
Sentido de Estado
A notícia «Passos Coelho só admite censura em caso de “beco sem saída”» demonstra «sentido de Estado», «sentido de responsabilidade» e a convicção de que, neste momento, a estabilidade política é prioritária e que os interesses nacionais devem sobrepor-se aos interesses e ambições partidárias.
Espera-se que o PS reaja com igual ética e comece a pensar mais nos interesses nacionais do que no corporativismo partidário de dar de mamar a «boys» desnecessários e incapazes, só para lhes dar enriquecimento indevido e injustificado, à custa dos contribuintes, já demasiado sacrificados. É preciso retirar a chucha a vermes e sanguessugas que minam a credibilidade do regime e exploram o povo.
É urgente que se procure restaurar o prestígio das instituições políticas e levantar a confiança da Nação e a esperança dos Portugueses em dias melhores. Para isso é imperioso que não se confunda a vontade de estabilidade política, manifestada pelo PSD, com continuidade da política pantanosa que tem insistido em aumentar a dívida pública a cada semana que passa.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 11:13 0 comentários
Etiquetas: interesse nacional, sentido de Estado, sentido de responsabilidade
O mundo na mão de incapazes
Sabe-se agora que o «Espião iraquiano «Curveball» confessa ter inventado programa de armas químicas» do Iraque. Isto significa nada menos que, com a mentira de um vigarista, talvez pago pelo «complexo industrial militar» de que Eisenhower temia o perigo, e a imbecilidade de diplomatas e políticos, foi desencadeada a guerra do Iraque e destruiu-se um país rico em arqueologia histórica, uma população numerosa e sacrificada, riquezas de vária ordem, e a paz no mundo, além dos gastos dos países que caíram na asneira de colaborar em tais massacres.
Se realmente há justiça internacional, devem ser rigorosamente julgados todos os culpados, sem deixar de fora o George W Bush e os ingénuos (ou incapazes) que o acompanharam nesta senda de crimes contra a humanidade.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 09:40 2 comentários
Etiquetas: diplomacia, governantes, guerra
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A Palestina também dá lições
Na Tunísia o presidente Zine El Abidine Ben Ali e no Egito Hosni Mubarak abandonaram o Poder. Agora o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, imita-os, sem ter sofrido pressões, por sua iniciativa, para permitir novas soluções para o seu país, na convicção de que quem fez parte dos problemas dificilmente pode ser parte da solução. Não é fácil a mesma pessoa mudar o rumo e alterar a estrutura que criou e alimentou.
É pena que em Estados que se consideram mais antigos, mais modernos e desenvolvidos se mostre uma visão menos lúcida de respeito pelos interesses do Estado, dos seus concidadãos, e se imponham opiniões pessoais sem sintonia com os reais interesses nacionais.
Em Portugal aquilo que, nos dias actuais, os governantes dizem em público dificilmente ultrapassa as querelas interpartidárias acerca de uma promessa de moção de censura, deixando no escuro problemas essenciais para os portugueses, em que se inclui o aumento periódico de dívida soberana, através de consecutivas vendas de títulos de dívida a juros assustadores e perigosos para as gerações mais jovens e as vindouras.
O Magreb e o Médio Oriente estão a dar exemplos de que, em Democracia, «o povo é quem mais ordena» e os políticos devem interpretar os desejos colectivos da Nação e agir em conformidade com os interesses nacionais daí deduzidos.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:53 7 comentários
Etiquetas: Democracia, interesse nacional, sentido de Estado
Comunicar é um dom
Conta a história, que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou manteiga na casca do pão e a entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou:
"Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido, e por 25 anos, sempre lhe dei o miolo, mas hoje quero satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
"Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"
Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja... não espere que o outro adivinhe!
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro... mas o outro pode estar esperando outra coisa de você!
3. Deixe-o falar, peça-lhe para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.
4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.
A felicidade não é um lugar aonde chegaremos um dia, é uma forma de vida, é uma maneira de caminhar !
Tão Simples como pão com manteiga
Texto de autor desconhecido, recebido em anexo *pps
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 09:30 1 comentários
Dia do amor, pensar em humanidade
Publicada por A. João Soares à(s) 08:07 0 comentários
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Notícias para meditar
Galp lucra 306 milhões de euros em 2010 e surpreende os analistas
Cáritas diz que população portuguesa está cada vez mais pobre
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 22:14 3 comentários
Etiquetas: justiça social
Para sair da crise - 5
Não basta ter sido bom ao deixar o mundo. É preciso deixar o mundo melhor.
É melhor renunciar ao próprio direito do que violentar o dos outros.
Todos nós estamos na sarjeta, mas alguns de nós olham para as estrelas.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:56 0 comentários
Etiquetas: crise
Irresponsabilidade e desumanidade generalizada, degradação nacional
Um país insuportável
Jornal de Notícias. 13-02-2011. Por A. Marinho e Pinto
A falta de bom-senso e humildade constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Tudo seria simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso.
Uma mulher com 88 anos de idade morreu no seu apartamento em Rio de Mouro, Sintra, mas o corpo só foi encontrado mais de oito anos depois, juntamente com os restos mortais de alguns animais de companhia (um cão e dois pássaros).
Este caso, cujos pormenores têm sido abundantemente relatados na comunicação social, interpela-nos a todos não só pela sua desumanidade mas também pela chocante contradição entre os discursos públicos dominantes e a dura realidade da nossa vida social. Contradição entre promessas e garantias de bem-estar, de solidariedade e de confiança nas instituições públicas e uma realidade feita de solidão, de abandono e de impessoalidade nas relações das instituições com os cidadãos.
Apenas duas ou três pessoas se interessaram pelo desaparecimento daquela mulher, fazendo, aliás, o que lhes competia. Com efeito, uma vizinha e um familiar comunicaram o desaparecimento às autoridades policiais e judiciais mas ninguém na PSP, na GNR, na Polícia Judiciária e no tribunal de Sintra se incomodou o suficiente para ordenar as providências adequadas. Em face da participação do desaparecimento de uma idosa a diligência mais elementar que se impunha era ir à sua residência habitual recolher todos os indícios sobre o seu desaparecimento. É isto que num sistema judicial de um país minimamente civilizado se espera das autoridades policiais e judiciais, até porque o caso era susceptível de constituir um crime. O assalto e até assassínio de idosos nas suas residências não são, infelizmente, casos assim tão raros em Portugal. Mas, sintomaticamente, as autoridades judiciais não só não se deram ao trabalho de se deslocar à residência como, inclusivamente, recusaram-se a autorizar os familiares a procederem ao arrombamento da porta de entrada.
E tudo seria tão simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso. Mas não. Dava muito trabalho ir à uma residência procurar pistas sobre o desaparecimento de uma pessoa. Dava muito trabalho oficiar outras instituições para prestar informações sobre esse desaparecimento. Sublinhe-se que um primo da idosa se deslocou treze vezes ao tribunal de Sintra para que este autorizasse o arrombamento da porta da sua residência. Mas, em vez disso, o tribunal, lá do alto da sua soberba, decretou que a desaparecida não estava morta em casa, pois, se estivesse, teria provocado mau cheiro no prédio. É esta falta de bom-senso e humildade perante a realidade que constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Os nossos investigadores (magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretam. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração.
Mas há mais entidades cujo comportamento revela que a pessoa humana não constitui motivo suficientemente forte para as obrigar a alterar as rotinas burocráticas e impessoais.
A luz da cozinha daquele apartamento esteve permanentemente acesa durante um ano, ao fim do qual a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica, sem se interessar em averiguar o motivo pelo qual um consumidor deixou de cumprir o contrato celebrado entre ambos.
Os vales da pensão de reforma deixaram de ser levantados pela destinatária, mas a segurança social nada se preocupou com isso. Ninguém nessa instituição estranhou que a pensão de reforma deixasse de ser recebida, ou seja, que passasse a haver uma receita extraordinária sem uma causa. E isto é tanto mais insólito quanto os reformados são periodicamente obrigados a fazerem prova de vida. Mas isso é só quando estão vivos e recebem a pensão.
Os CTT atulharam a caixa de correio daquela habitação de correspondência que não era recebida sem que nenhum alerta alterasse as suas rotinas.
Finalmente, as finanças penhoraram uma casa e venderam-na sem que o respectivo proprietário fosse citado. Como é que é possível num país civilizado penhorar e vender a habitação de uma pessoa, aliás, por uma dívida insignificante, sem que essa pessoa seja citada para contestar? Sem que ninguém se certifique de que o visado tomou conhecimento desse processo? Como é possível comprar uma casa sem a avaliar, sem sequer a ver por dentro? Quem avaliou a casa? Quem fixou o seu preço?
Claro que agora aparecem todos a dizer que cumpriram a lei e, portanto, ninguém poderá ser responsabilizado porque a culpa, na nossa justiça, é sempre das leis. É esta generalizada irresponsabilidade (ninguém responde por nada) que está a tornar este país cada vez mais insuportável.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:31 0 comentários
Etiquetas: humanidade, realidades, responsabilidade, sensatez
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Para sair da crise - 4
"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem carácter, nem dos sem ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"
Os nossos governantes não sabem da importância de ouvir os críticos, que é uma qualidade que está apenas ao alcance dos estadistas.
Para evitar nova crise é conveniente eliminar os desequilíbrios que causaram a última.
Os partidos deixaram de ser instrumentos de progressão do país e passaram a ser quase agências de emprego.
Publicada por A. João Soares à(s) 10:52 3 comentários
Etiquetas: crise, governar, sentido de Estado
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Concorrência ou cooperação nos combustíveis?
Enfim, perante os olhos fechados da tal «Alta Autoridade», os operadores são mesmo "refinados". E o consumidor continua a ser lixado e relixado, sem a mínima protecção daqueles a quem deu o voto após a pedinchice lamurienta da propaganda eleitoral.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 11:46 3 comentários
Etiquetas: combustíveis, concorrência
Dentro do PS, há quem pense sem peias
O mesmo militante do PS deixou em entrevista de Outubro passado, além de outros alertas a firmação «os portugueses pagarão, em 2011 e nos anos seguintes, os erros, a imprevidência e a demagogia acumulada em cinco anos de mau Governo»
E mais recentemente disse ao jornal i, entre outras coisas, que «PS vai pagar duramente estes anos de José Sócrates» e que «o partido precisa de alguém que não seja um seguidor cego e que tenha um pensamento próprio e mais estruturado».
Vale a pena abrir os links e ler calma e atentamente.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:46 0 comentários
Etiquetas: Henrique Neto, PS
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Governo deve governar
Nesta notícia e nesta, consta que um quadro superior de um partido da oposição diz que o Governo deve governar, o que é muito lógico, e não pode ser de outro modo. Nós, portugueses, estamos de acordo e consideramos que não devia ser necessário lembrar aos governantes que devem cumprir a tarefa que lhes compete e para a qual nos mendigaram os votos em acesa campanha de propaganda eleitoral.
Oxalá tomem o devido cuidado com o desempenho das suas funções, para evitarem eventual «explosão social espontânea» como as ocorridas na Tunísia e no Egipto. Preferimos a PAZ mas uma Paz saudável, democrática, no clássico sentido da palavra.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:42 0 comentários
Etiquetas: governar, sentido de Estado
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Greve irracional
A maioria dos trabalhadores que costuma utilizar os transportes públicos para se deslocar para o seu local de trabalho é prejudicada pelas greves dos transportes que esta semana nos está a massacrar. Qual a racionalidade de tal forma de os transportadores mostrarem o seu «direito»? Certamente os sindicalistas não fazem a greve propositadamente para atingir os inocentes que dela sofrem as piores consequências!
Poderão alegar que essa forma de luta é contra as entidades patronais. Mas para isso teria sido mais eficaz uma greve de zelo ou a recusa de cobrar bilhetes o que até favorecia os utentes. Poderão também alegar que é para mostrar o seu desagrado aos políticos. Mas tal como no caso, também os políticos pretensamente visados nada sofrem com a greve. E para sensibilizar os políticos têm os exemplos da Tunísia e do Egipto com menos ou mais fraca intensidade.
Os sindicalistas devem procurar ser racionais e pensar bem nos objectivos pretendidos, e nas formas de os conseguirem, com os menores custos para os inocentes que, em caso de irracionalidade, acabam por ser os únicos verdadeiramente lesados. Não perderiam tempo se lessem o artigo Pensar antes de decidir. É só fazer clic neste link.
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 10:47 6 comentários
Etiquetas: decidir, greve, transportes
Vítima não tem apoios
A notícia de hoje que leva a pensar neste tema é um simples facto de entre centenas ou milhares. No Portugal, dos portugueses, não faltam apoios para os criminosos, os detidos, os condenados, o que de qualquer forma se transviam do sistema eticamente normal. Mas a vítima de acidentes, de crimes violentos sejam domésticos ou na vida social, não dispõe de ajudas visíveis. Fica-se com sérias dúvidas sobre onde estão as «boas almas» das ONG? Quais são os valores humanos que defendem com as suas «boas acções»?
A dúvida é tão justificada porque não são raras notícias como a que diz que «Preso controlava rede de tráfico a partir da cadeia». Além de apoios das ONG, tais indivíduos estão em «hotel» pago pelos contribuintes, tem segurança, alimentação, higiene, cuidados de saúde e pode gerir os seus negócios, mesmo que sejam legalmente proibidos.
Onde está a moralidade da sociedade? De que se espera para organizar sistemas de apoio às vítimas? Quando se encara de frente a situação dos mais necessitados, principalmente idosos, crianças e vítimas de malfeitores ou de casos acidentais?
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 09:56 0 comentários
Etiquetas: justiça social, vítimas
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Dentro do PS, eles conhecem-se bem
Ana Benavente tece violentas críticas a seis anos de governação. Segundo a notícia «Autoritarismo do PS de Sócrates ultrapassa "centralismo democrático" de Lenine», esta ex-dirigente socialista traça, numa entrevista à Revista Lusófona de Educação, um retrato arrasador do PS, do Governo e de José Sócrates.
Ana Benavente, secretária de Estado da Educação de António Guterres (1995-2001), chega ao ponto de dizer que jamais pertenceria a um Governo de José Sócrates com uma pasta idêntica. "Porque, se o fosse, já teria apresentado a minha demissão." Para ver todo o artigo faça clic aqui.
Não podem dizer que isto são bocas da reacção ou calúnias da oposição capitalista. Parece que as comadres começam a zangar-se e, «quando se zangam as comadres…»
Imagem da Net
Publicada por A. João Soares à(s) 15:53 4 comentários
Etiquetas: autoritarismo