Mostrar mensagens com a etiqueta coisas antigas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta coisas antigas. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Alfama




Olhar o rio  no fundo a abraçar a cidade que destila conquista e história. Os telhados vermelhos com as suas antenas, os azulejos. As igrejas imponentes, que ainda apresentam refúgio para alguns. Furar os becos e descobrir recantos. Subir e descer escadas, sempre. Levar com roupa na cabeça. A companhia de algum pombo é quase sempre certa. Fontes. Muitas fontes. Umas restauradas, outras paradas no tempo. Ruelas e pátios que congelaram lá atrás. Umas quantas casas vazias. Pedra da calçada, vasos de plantas, vizinhos à conversa. Mercearias, barbeiros, casas de fado e padarias. Ah, as padarias! As saudades que eu tinha de cheirar o pão dentro de uma. Pape secos aos molhos. Lembro-me do tempo em que ia buscar pão de manhã, no bairro onde cresci. Levava o saco do pão bordado na mão. Na altura, cada carcaça custava dois tostões e meio.
Cruzamo-nos com gente de outros locais, que vêem no nosso país uma pérola. Eles sabem. Nós, portugueses, é que às vezes não sabemos.
 
 









 

caminhar em Lisboa.


Um dia quente. Mochila às costas. Estávamos prontos para passear por alguns dos bairros de Lisboa, a pé. Não há melhor maneira de os sentir. E há tanto para descobrir!






segunda-feira, 15 de junho de 2015

detalhes.

 





pelas ruas do Porto

 
As ruas antigas do Porto são para serem percorridas devagar. Há que admirar os azulejos, escutar algumas conversas, olhar os prédios coma s suas varandas, plantas e estendais. Observar os detalhes das portas e candeeiros. Sentir os aromas que se cruzam e as igrejas de pedra que se erguem ao alto. É um grito aos cinco sentidos!







sexta-feira, 7 de março de 2014

Bíblia do ano 1800

 
Entrar na biblioteca do meu pai é literalmente viajar no tempo. É ter necessariamente que parar para absorver tanta história, tanta preciosidade! Com ele cresci rodeada de livros e aprendi desde cedo a amá-los. Mas, mais importante, cresci rodeada das Escrituras e aprendi a conhecer e a amar o Deus delas. A Bíblia que ontem tive nas mãos pertencia a uma família inglesa e foi dada ao meu pai. Perdi-me na linguagem arcaica, na caligrafia precisa dos que a assinaram, nas descrições, nas datas, nas ilustrações, nas anotações para o leitor, nas marcas que o tempo foi deixando nas páginas, no cheiro. Pensei nas vidas que terá transformado, por ser Palavra do Deus vivo. Deliciei-me!
 











 
Escutai a minha lei, ó povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei a minha boca em parábolas, proporei enigmas da antiguidade, o que ouvimos e sabemos, e os nossos pais nos contaram. Não o encobriremos aos seus filhos; mostraremos à geração futura os louvores do senhor, assim como a Sua força e as maravilhas que fez. Então poriam em Deus a sua esperança, e não se esqueceriam das obras de Deus, mas guardariam os Seus mandamentos. [Salmo 78:1-4, 7]


Bíblia de outro século...

na biblioteca do meu dad.