mudou tanto, no meu quarto, a paisagem da janela...
(Imagem do google)
Quando vim morar no "SOLAR DO BENFICA", na antiga Rua da Cachorra Magra, hoje Rua Mareachal Deodoro, em Fortaleza, avistava, da minha janela, duas enormes caixas-d'água, construídas na década de 1920, na antiga Praça da Bandeira, hoje Praça Clóvis Beviláqua, no centro da cidade...
No entanto, consigo ouvir o sino da Igreja de São Benedito, quando toca a Ave Maria, ao cair da tarde, além da batida das horas... Ou seria da Igreja Santa Rosa de Viterbo? Não sei, sinceramente, são tão próximas, vou pesquisar...rsrs
A cidade vai se modificando, sem que a gente se dê conta. Hoje, parei, olhei...e vi que muito mudou do que eu via da minha janela, há alguns poucos anos. Ainda bem que tenho a visão dos quintais de muitas casas vizinhas, todos bastante arborizados, com árvores frutíferas, floridos, atraindo pássaros que cantam ao amanhecer...Que permaneça assim, por muitos e muitos anos, mesmo depois que eu me mudar do "Solar do Benfica"...
Diante dessa "tomada de consciência", nas mudanças que percebo na paisagem da janela de meu quarto de dormir, pensei em registrar, em versos, os sentimentos que em mim brotam...agora:
Quando menina, era essa a Praça da Bandeira que eu conhecía... Hoje,
tem outro nome, Clóvis Beviláqua, e encontra-se bastante deteriorada...
(Foto: Arquivo Nirez)
Vizinho ao prédio onde moro, no quarteirão em direção à cidade, ainda existem casas bem baixas que deixam ver, por sobre os seus telhados, várias edificações do centro. Ainda avisto, da janela do meu quarto, duas torres de igrejas: a torre da Igreja São Benedito e a torre da Igreja Santa Rosa de Viterbo.tem outro nome, Clóvis Beviláqua, e encontra-se bastante deteriorada...
(Foto: Arquivo Nirez)
Nesta igreja,de São Benedito, ia com minhas irmãs e meu
pai, pelos anos 1940 e 50, para a "Adoração ao Santíssimo".
(Foto: Panoramio)
pai, pelos anos 1940 e 50, para a "Adoração ao Santíssimo".
(Foto: Panoramio)
Igreja Santa Rosa de Viterbo, anexa ao um convento da ordem das irmãs
franciscanas. (Foto: Panorâmio)
A visão que eu tinha, quando vim para cá, já sofreu grandes alterações, devido à edificação de vários imóveis de muitos andares. Das duas caixas-d'água avisto, atualmente, apenas, a parte mais alta de uma delas. Com relação às duas igrejas, a visão, a partir da minha janela, também foi bastante alterada: vejo, das duas igrejas, apenas a parte mais alta das torres... franciscanas. (Foto: Panorâmio)
No entanto, consigo ouvir o sino da Igreja de São Benedito, quando toca a Ave Maria, ao cair da tarde, além da batida das horas... Ou seria da Igreja Santa Rosa de Viterbo? Não sei, sinceramente, são tão próximas, vou pesquisar...rsrs
A cidade vai se modificando, sem que a gente se dê conta. Hoje, parei, olhei...e vi que muito mudou do que eu via da minha janela, há alguns poucos anos. Ainda bem que tenho a visão dos quintais de muitas casas vizinhas, todos bastante arborizados, com árvores frutíferas, floridos, atraindo pássaros que cantam ao amanhecer...Que permaneça assim, por muitos e muitos anos, mesmo depois que eu me mudar do "Solar do Benfica"...
Diante dessa "tomada de consciência", nas mudanças que percebo na paisagem da janela de meu quarto de dormir, pensei em registrar, em versos, os sentimentos que em mim brotam...agora:
QUADROS*
O céu recama-se de nuvens
brancas
cinzas
raras
A variação é perene e bela
São tantos os quadros expostos
Nas claras paredes da sala.
Todos ali estáticos na estética
Todos emoldurados em "ouro-velho"
Todos envelhecidos pelo tempo
Este que adorna o quarto de dormir
Em que o céu recama-se de nuvens
brancas
cinzas
raras
Tem as cores renovadas dia a dia
Tem o aroma das flores que renascem
Nele a paisagem é movimento
Nele a moldura é de marfim
Nele a chuva cai como neblina
calma
forte
torrencial
Semelhante à aurora a contemplar
Do lado oposto da casa.
No Quadro Vivo do Quarto
Há o arrebol do fim da tarde
Do lado oposto da casa.
No Quadro Vivo do Quarto
Há o arrebol do fim da tarde
São tantas as nuances
À noite surgem estrelas
Quase sempre... há Luar...
*("poesia bissexta", de Lúcia Paiva)
*("poesia bissexta", de Lúcia Paiva)
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Vou, mas volto.........................................Um forte abraço!