Mostrando postagens com marcador Engenho Cunhaú. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Engenho Cunhaú. Mostrar todas as postagens

domingo, 17 de julho de 2011

EMBOSCADA, EM PEDRAS DE FOGO...

(IN) SAGA DE UMA FAMÍLIA (VI)
Esta foto, para mim, é inusitada. A rua que é vista, à direita, divide
o município de Pedras de Fogo, que fica ,também, à direita, e o 
município de Itambé,à esquerda. Mas, o extraordinário está em Pedras
de Fogo pertencer ao Estado da Paraiba e Itambé ao
Estado de Pernambuco. São, portanto, duas cidades
geminadas : a 1ª, tem 348 Km2 e a 2ª , tem306 km2.

A história delas é muito peculiar e facilmente compreensível, pelo fato de
que Itambé significa pedras de fogo (ou pedra afiada, que solta faísca).
Esse território, no século XVI, definido apenas como "interior da Paraiba" e
"interior de Pernambuco", era caracterizado pela existência de pedras avermelhadas
cuja nomenclatura etmológica (itambé) denuncia a presença de índios na região possivelmente
ocupantes do litoral paraibano. Seriam os índígenas Carirís.
(Foto: Panoramio - google)


 
Há registros de que o povoamento da área correspondente à Paraiba
foi fragilmente efetivado por conquistadores brancos, nos meados do século XVI.
Colonos e tropeiros migraram de Pernambuco para o interior da Paraiba, conduzindo
boiadas, o que deu origem a uma espécie de feira onde se efetivavam trocas de bovinos
e equinos,. A feira, portanto, está relacionada com Pedras de Fogo, contudo, o desenvolvimento
conjunto com Itambé (à época També) acentua uma identidade muito próxima, observada entre
pedrafoguenses e itambeenses. Há que se registrar, nesse ínterim, que do povoado de Desterro,
També, no século XVII, grande parte dos moradores mais antigos, migraram para o povoado paraibano,
envolvendo assim, de forma considerável, os dois povos.
(Foto: Panoramio - google).


Igreja de N. Sra. da Conceição, em Pedras de Fogo.

Na verdade, a história dos dois municípios, confunde-se desde as sua origens.
Pela pesquisa realizada(*) foi impossível determinar em que período exato se constituiram.
Segundo a versão mais comum, ambas surgiram de um mesmo aglomerado, que mais tarde, em
decorrência de questões políticas, se separaram.. As terras do Norte couberam à Pedras de Fogo,
que conserva em português, o nome do lugar de onde se originou. As terras do Sul passaram a pertencer
à Itambé, que deixou de ser També para voltar às origens indígenas.

Igreja de N. Sra. do Desterro. Itambé, além de ter se chamado També e
também  Desterro, por volta do século XVIII, conforme registrado
acima. Comparando as duas primeiras fotos, a primeira registrada  em pleno dia, bem
nítida, e a segunda ao final da tarde, ao por do sol, observa-se a Igreja de N. Sra. da Conceição,
padroeira de Pedras de Fogo, vista à direita e de frente, e a Igreja de N. Sra. do Desterro, padroeira
de Itambé, em posição lateral.

(Fonte: O conteúdo explicativo, abaixo das fotos, teve, como fonte
a Monografia " A Feira Livre em Pedras de Fogo- PB", de  Ligia
Betânia Wanderley Silva, para a obtenção de Grau, no
Curso de Geografia da Universidade Federal da Paraiba, em  2006).
(Foto: Panoramio - google).

Para ilustrar, trouxe esta foto, que mostra a queimada de um canavial,
em sítio de Pedras de Fogo -PB-Brasil.
(Foto: Panoramio- google).

Para contrastar, e compensar, trouxe esta foto, que mostra a irrigação de um
canavial, em Pedras de Fogo- PB- Brasil.
(Foto; Panoramio- google).

Temos, acima, o mapa do Estado de Pernambuco, onde a "mancha"
vermelha é o município de Itambé, limítrofre sul com o Estado da
Paraiba. (Foto: Wikipédia).

Nesta foto, vemos o mapa do Estado da Paraiba, em que a "mancha" vermelha
representa o município de Pedras de Fogo, limitand-se, ao sul,
com o Estado de Pernambuco. Observa-se a grande
proximidade com o litoral. (Foto: Wikipédia)

Foto muito antiga ,da Barra do Cunhaú. Relacionei
esta foto, com a saida de meu bisavô, Vicente Ferreira
de Paiva, em sua última viagem, no  início do mês
de fevereiro de 1842, para a feira de Pedras de
Fogo, onde os "cabras" do "Brigadeiro" o
aguardavam, numa cilada, matando-o...
(Foto: do blog História de Canguaretama,
do Prof. Francisco Galvão)

*******

São muitos, os descendentes de VICENTE FERREIRA DE PAIVA,
que vieram perpetuando, o seu nome, por várias gerações, desde
que sua vida foi ceifada, a mando do "Brigadeiro", o Dendé do
Cunhaú, o último Senhor do Cunhaú: André Arcoverde de Albuquerque Maranhão.
Quando flolheio as páginas, onde está exposta a árvore genealógica do Patriarca da Família Paiva, no Nordeste brasileiro, encontro o nome "Vicente", em várias gerações, sendo "imortalizado", de certa forma.. . Nenhum
filho, dos dois casamentos de meu bisavô, chamou-se Vicente. A "veneração" teve início, a partir da
3ª geração. Meu primo, Francisco Lopes de Paiva, está sempre
a atualizar a "frondosa" árvore que, a esta altura, já está na 8ª
geração, salvo engano...

Vicente Ferreira de Paiva, meu bisavô, veio de Portugal,para o Brasil, possivelmente por volta de 1805, fixando moradia no município de Vila Flor,
no litoral Sul do Rio Grande do Norte. A cidade portuguesa, onde
teria nascido, não se sabe precisar. Quem sabe, no Norte de Portugal, onde corre o Rio Paiva, onde está a cidade nomeada por Castelo de Paiva. Dizem que, de lá, vieram  os primeiros, de sobrenome Paiva.
"Imaginemos", que sim..., por enquanto !

Em Vila Flor, Vicente casa-se, em primeiras núpcias, com Maria Rita do Amor Divino, filha de Aurélio Pereira de Brito e D. Maria Inácia Barbosa Pereira Franco. Deste consórcio, nasceram três
filhos: Maria Benvinda, Miguel e Antônio Pereira de Brito Paiva.

Morrendo a primeira esposa, Vicente casa-se com D. Anna Joaquina Revorêdo de Castro, filha de Gonçalo Gomes de Castro e Maria Rita de Revorêdo. Do casamento com D. Anna, nasceram,
também, três filhos : José Joaquim, Manoel e Maria Isabel de Castro Paiva.

Sabe-se que, Vicente Ferreira de Paiva, lidava com agro-pecuária,
quando passou a residir no Engenho Tamatanduba. No ano de 1842 tinha, de seus filhos do primeiro casamento,  já adultos,
todo o apoio no trabalho do engenho. Os três filhos mais jovens, com  Donana (assim chamava a mulher, segundo meu pai),
minha bisavó, eram crianças, ainda, entre cinco e oito anos, de acordo com os escritos de meu pai - José Joaquim de Oliveira Paiva,
filho de José Joaquim de Castro Paiva, meu avô. Segundo meu pai,
José Joaquim, seu pai, teria ,em 1842, a idade de oito anos.

Meus leitores já conhecem o "clima" reinante entre o Engenho do Cunhaú, de Dendé Arcoverde e o Engenho Tamatanduba, do
Professor Brito Paiva. Este meu tio-avô, com idade de 31 anos,
em 1842, nascera em 1811, como vimos na postagem
anterior, ajudava ao pai na administração da propridade.  No entanto, ministrando aulas na escola, em Vila Flor,
na maioria das viagens, não acompanhava o velho pai, para a venda dos produtos agrícolas e gado na feira de Pedras de Fogo, na Paraiba.


Certa madrugada, no início do mês de fevereiro de 1842, ao
se despedir da esposa, saindo para a venda da produção, na feira de Pedras de Fogo, cidade paraibana, limítrofe com Itambé,
cidade de Pernambuco, Donana repetira, o que há muito vinha
  vinha dizendo:- "Tome muito cuidado, há muito perigo rondando
a estrada, o caminho é longo demais, não se descuide, Centú".

Ela temia a viagem do marido, que sempre precedia aos seus homens, com a carga. Mas ele teria dito, à mulher:-"Donana, quem não deve, não teme!".
Mas, o golpe era premeditado e traiçoeiro.Contaram ao meu pai,
que deixou registrado em seus escritos, que ,o cavalo de Vicente era tão ensinado  que, sem o dono, caido morto, em Pedras de Fogo, chegou com a sela, à beira da porteira do cercado do Engenho Tamatanduba. Era o dia dois de fevereiro de 1842...

*******

NOTA: Na próxima postagem, começa a emigação de minha bisavó,
 Donana, viúva, com 3 filhos e  2 enteados, para o Ceará.
O Prof. Brito Paiva, que tratava a madrasta como sua
mãe, assume o patriarcado da família.
Portanto, queridos leitores, teremos : "De Tamatanduba
ao Cococi" (IN) SAGA DE UMA FAMÍLIA (VII)...

******




Já vou embora............................mas, eu volto. Um abraço!































  

sexta-feira, 1 de julho de 2011

ACTAS DIURNAS : DENDÉ ARCOVERDE (III)

(IN) SAGA DE UMA FAMÍLIA( V)

Engenho do Cunhaú ,com um belíssimo canavial, ainda... Esta foto,
foi batida em2008. A Capela do Cunhaú, está localizada logo
à esquerda.  (Foto: acervo próprio)

Próximo à capelinha, há algumas casas de moradores locais.
Este casal ,que aí aparece, é meu filho e minha
nora que me acompanharam na viagem...
(Foto: acervo próprio- 2008)

Não preciso dizer quem é esta "turista" rsrs...
Estou apenas "provando", com a foto, que
estive, em 2008, em pesquisa, 
no antigo Engenho Cunhaú....

A Capela  N. Sra. das Candeias, conhecida também como Capela
do Cunhaú e Capela dos Mártires, em Canguartama-RN, atrai
muitos turistas....(Foto: acervo próprio)

Interior da Capela do Cunhaú, em foto a partir
do altar mór. Na parede à direita, próxima à
saída, estão afixadas 4 placas  de bronze
que "contam" a história do Cunhaú e da
Famíla Albuquerque Maranhão.
(Foto: Elizete Arantes- do blog
da Professora Elizete)


Essa placa apresenta uma "Sinopse Parcial" da "Casa do Cunhaú". Aí estão
os nomes dos "Senhores do Cunhaú". Dada a luminosidade (reflexos), esta
foto não oferece boa nitidez, mas é possiível  uma razoável leitura. Vejam
que o nome de nº 7 é André de Albuquerque Maranhão Arcoverde,
"o Brigadeiro", ou Dendé do Cunhaú. Abaixo de seu nome, lê-se
que ele foi o "último" Senhor do Cunhaú.
No final, consta: .....fizeram gravar esta placa em homenagem aos seus
antepassados, quando das solenes comemorações pelos 400 anos de
fundação da Casa Senhorial de Cunhaú. Engenho do Cunhaú, 2 de maio de 2006.
(Foto; acervo próprio -2008).


Lousa tumular do Capitão-Mór Jerônimo de
Albuquerque Maranhão (1548-1618), fundador
da Casa do Cunhaú. Ele nasceu em Olinda (PE),
filho do português Jerônimo de Albuquerque e
de uma indígena filha do Cacique Uirá Ubi
(Arco Verde, em português).  
Esta lousa, tinha sua inscrição
em baixo relevo mas, foi desgastada, com
o passar do tempo, por estar no corredor da
capela, por onde as pessoas pisam, circulando...
(Foto do blog  História e Genealogia, de
Anderson Tavares)


André de Albuquerque Maranhão(1773-1817) foi
Chefe do Governo Republicano, de 1817, no
Rio Grande do Norte.Ferido, a golpe de espada,
no dia 25 de abril, de 1817,faleceu no dia
seguinte, no cárcere da Fortaleza dos
Reis Magos , Natal, RN.
Seu corpo jaz no corredor da  Matriz de N. S. da
Apresentação, em Natal-RN. (Foto do blog
História e Genealogia, de Anderson Tavares)


ACTA DIURNA 
DENDÉ ARCOVERDE (III)

Casara com sua prima d. Antônia Josefa do Espirito Santo
Ribeiro d'Albuquerque Maranhão, filha de João d'Albuquerque Mranhão e de d. Antônia Josefa, irmã de sua mãe. Seu sogro, quase centenário, veio a falecer, na Província da Paraiba, a 20 de agosto de 1859.
Dendé perdeu a mulher no dia 7 de outubro de 1835. Dizem
que a envenenou, passando, a pretexto de fazê-la perfumada, unguento misterioso pela linda cabeleira da espôsa. A senhora morreu, dias depois do agrado, com furiosas dôres de cabeça. A tradição oral registra que o único filho legítimo do Brigadeiro Arcoverde, o pequenino André, fora igualmente assassinado pelo Pai, com processo idêntico ao que sofrera a Mãe. O menino sucumbiu a 25 de novembro de 1836. Uma versão mais humana e lógica, informa que d. Antônia Josefa falecera de febre puerperal e o filhinho, de meningite.
 Dendé ficou com as duas  heranças... 

Seu irmão mais velho, José Inácio, durante as partilhas, quando
do inventário de sua mãe, em 1846, teve desavenças com o Brigadeiro. José Inácio era influente, solteiro, rico, várias vezes presidindo a Câmara de Vila Flor. Residiu em "Belém" e "Estivas". Dendé mandou-o matar, com a naturalidade de quem encomenda a um caçador uma peça de caça. Escapando várias vezes às emboscadas, José Inácio deliberou fugir para Europa. Vendeu parte dos bens e, com Joaquim Cardoso, seu capataz de confiança, veio ao engenho "Bosque", em Goianinha, e enterrou uma mala cheia de moedas de ouro. Passou procurações para uns parentes seus administrarem as propriedades. Numa dessas jornadas uma descarga apanhou-o no braço, ferindo-o levemente. José Inácio, esperando a época da viagem, veio refugiar-se em "Estiva", em casa do Capitão-Mór André d'Albuquerque Maranhão, coronel das Ordenaças de Vila Flor e Arês. Este mandou vigiar os arredores. Os dias passaram, calmos.
Uma manhã, conversavam, André de "Estivas" e José
Inácio, no alpendre da casa-grande. José Inácio, deitado numa espriguiçadeira, segurava um lenço de cambraia, de encontro ao ouvido. Ao lado ficava uma olaria onde alguns homens do Capitão-Mór trabalhavam. Bruscamente um trabalhador gritou:
- guarda o tiro! ... Da olaria dispararam dois bacamartes, de pontaria dormida. Uma bala atravessou a mão, o lenço e cabeça de José Inácio. O fidalgo caiu de bruços, fulminado. O Capitão-Mór correu em cima dos emboscados que desapareceram.
Horas depois, chegava à "Estivas", o Brigadeiro Dendé
Arcoverde, todo de preto, grave, compungido, com um sequito de guardas, armados e montados. Esteve muito tempo olhando o cadáver do irmão. Ajoelhou-se perto, persignou-se, e declarou que viera buscar o corpo para ser sepultado, com honras, na capela do Cunhaú. Organizou o prestito e carregou e carregou o defunto numa liteira. Enterreou-o com pompa. No sétimo-dia veio a orquestra de São José de Mipibu, dirigida por Joaquim Barbosa Monteiro, para tocar durante a missa fúnebre. José Inácio ficou na capelina do Cunhaú. Dendé herdou tudo...

Joaquim Barbosa Monteiro, que faleceu aos 85 anos em S. José de Mipibu a 7 de outubro de 1907, contara ao cel. Felipe Ferreira da Silva de "Mangabeira", que, terminada a cerimônia, apresentara as despedidas ao Brigadeiro que passeava todo de branco, na calçada. Dendé Arcoverde falou, com a voz grossa e alta que assombrava até aos Anjos do Céu...
_  Não lhe pago agora porque não tenho dinheiro que chegue. Vá para casa que receberá logo que me venha o que estou esperando...
Julgando agradar, Monteiro explicou que o toque era gratuito. O Brigadeiro franziu o couro da testa como um tigre:

_ Atrevido! Querer fazer um favor ao Brigadeiro Arcoverde para sair dizendo  que ele não tinha que pagar!...Ousadia desse diabo! Suma-se de minha presença, depressa!...
Joaquim Monteiro saltou num cavalo e galopou até São José de Mpibu, resando a "Salve-Rainha" quando se encontrou fora dos caminhos do Cunhaú.
Mas, dias depois, Simplício Cobra Verde foi a S. José entrgar a Joaquim Monteiro verdadeiramente fidalgo, da tocata e do susto.
Para o seu tempo, o fausto do Brigadeiro teve as honras da lenda. O Sr. dr. Eloy de Souza relembrou a fama em sua conferência "Costumes Locais" (Natal...1909 p.7);  - "A tradição ainda recorda as riquesas dos Arcoverdes, em propriedades que mediam, em escravos tão numerosos que a muitos ignoravam os nomes e estranhavam a própria fisionomia e em moedas de prata e ouro, semestralmente postas a arejar em largos couros estendidos no terreiro da casa grande. Célebres foram as suas baixelas de prata e ouro; e célebres as viagens que faziam ao Recife, em liteiras puxadas por cavalos cobertos po pesados mantos de tafetá recamados d'ouro; o enorme sequito de agregados de todos os matizes; a charanga, as barracas de seda e toda a régia munificência com que iam afrontando o humilde sossêgo das praias por onde passava tão fidalgo e ruidoso cortejo".

(10. 05. 1941)

(Fonte: "O Livro das Velhas Figuras", vol. 3, Luis da CÂMARA CASCUDO, Natal: IHGRN, 1977).
Obs.: A ortografia da época, 1941, foi mantida, nas actas....

*******

NOTA: Amigos leitores, tenho conhecimento de que o ilustre
Historiador potiguar, Luis da CÂMARA CASCUDO,  escreveu 6 artigos (I a VI) na sua Acta Diurna, no jornal A REPÚBLICA de Natal, em datas de 6, 8, 10, 17, 20 e 24 de maio de 1941. No entanto, só disponho das tres primeiras, que aqui foram publicadas, tendo sido publicada hoje a 3ª acta. Estou à procura
de "descobrir" a fonte onde tenham sido publicadas as demais actas..., ou seja, as 3 últimas, sobre Dendé do Cunhaú.
Já informei aqui, em postagem anterior, que estas tres actas,
aqui publicadas, seguidamente, me foi enviada por Daliana
Cascudo, neta de Câmara Cascudo. Estou tentando fazer
contato com ela, para obter as outras tres actas ( IV, V e VI).
Suponho que, com a apresentação das tres primeiras, o leitor
interessado, que vem acompanhando as postagens de "SAGA DE UMA FAMÍLA", já se "apossou" do perfil do Brigadeiro, traçado pelo brilhante  pesquisador Câmara Cascudo....Portanto, na próxima publicação, mostraremos "AS LUTAS ENTRE O BRIGADEIRO E ANTÔNIO PEREIRA DE BRITO PAIVA"...
Ficando a promessa de que, caso encontre as tres actas
restantes, pubicarei ao final desta série que "batizei" de
"SAGA DE UMA FAMÍLIA"

*******






Estou indo......................mas eu volto.  Um abraço!