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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Será que essa novidade pega?

Acho que os italianos ainda preferem a forma tradicional, mas essa novidade é bem interessante prá hora daquela fominha que só pizza resolve...

sábado, 22 de agosto de 2009

Festa Italiana em São Caetano

Durante este mês está acontecendo aos finais de semana a Festa Italiana, que há 16 anos aquece o inverno em São Caetano do Sul, cidade localizada no ABC paulista.
São 20 barracas servindo a boa comida italiana, além de shows de música típica.
Ainda dá tempo de participar, o evento vai até dia 31 de agosto, das 18h às 23h e a entrada é franca.
A festa acontece no encontro das ruas Mariano Pamplona com Ceará e 28 de julho com Maximiliano Lorenzini, onde há uma praça, no Bairro Fundação. As quatro vias terão o tráfego desviado para as ruas do entorno a partir das 17h, todos os sábados e domingos de realização da festa. Há um local também para estacionamento.

Para mais informações acesse: Diário do Grande ABC

Memorial do Imigrante

Esta é uma dica de passeio para quem quer conhecer um pouco mais sobre a história da imigração no Brasil. O Memorial do Imigrante existe desde 1998, ocupando uma parte da antiga Hospedaria do Imigrante, um prédio muito bonito, contruído entre 1886 e 1888. São atividades desenvolvidas pelo museu do imigrante:
  • Museologia, com serviços de:
    • Produção Museológica;
    • Documentação e Reserva Técnica;
    • Serviço Educativo;
    • Iconografia;
    • Depoimentos Orais e Pesquisa;
    • Biblioteca.
  • Arquivo e Pesquisa, que mantém o acervo de documentos textuais, os livros de registros da antiga Hospedaria de Imigrantes e emite certidões de desembarque, documento oficial, aceito nos países europeus e no Japão;
  • Núcleo Histórico dos Transportes, que objetiva resgatar e divulgar a história dos transportes no Estado de São Paulo;
Existe uma programação de eventos e para conhecê-lá é só clicar aqui. Há também um passeio de trem que nos leva a outros tempos. O trem funciona aos sábados, domingos e feriados, das 10:00 às 17:00 horas, transportando os visitantes do Memorial por trajeto de mil metros, com duração aproximada de 20 minutos. A operação está a cargo de profissionais, todos membros da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária – Regional São Paulo).

Passeio de Trem

Além disso lá é realizada anualmente a Festa do Imigrante, uma celebração da chegada de diversos povos que ajudaram a construir nosso pais. Podemos conhecer as diversas culturas através de artesanato, danças e músicas dos diversos grupos folclóricos que se apresentam durante o dia todo na festa e a culinária destes povos.


Apresentação Dança Indiana - Grupo Folclórico Rasa Nanda - Festa do Imigrante

Apresentação Grupo Folclórico Jadran - Festa do Imigrante

Apresentação Grupo Folclórico La Bella Itália - Festa do Imigrante

Outras informações:

Endereço:
Rua Visconde de Parnaíba, 1316 - Mooca
(Próximo à estação Bresser do metrô - linha Leste-Oeste)

Horário de Funcionamento

Visitação
De terça a domingo das 10:00 às 17:00 horas (inclusive feriados)

Serviços administrativos
De terça a sexta das 10:00 às 17:00 horas (exceto feriados)

Biblioteca
De terça a sexta das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 horas (exceto feriados)

Departamento de Pesquisa e Emissão de Certidão de Desembarque
De terça a sexta das 13:00 às 17:00 horas e aos sábados das 10:00 às 17:00 horas
O departamento não funciona aos domingos e feriados

Ingresso
  • R$ 4,00 (Quatro Reais)
  • R$ 2,00 (Dois Reais), para estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior
  • Entrada gratuita para menores de 7 (sete) anos e adultos com mais de 60 (sessenta) anos
  • Entrada gratuita no último sábado do mês no Memorial do Imigrante

Observação: Possuímos acesso a deficientes e lanchonete.


O Memorial do Imigrante possui ainda:

  • Dois auditórios: o maior com capacidade para 100 pessoas, onde podem ser apresentadas palestras e aulas que necessitem de recursos de áudio e vídeo; e um menor, com capacidade para 34 pessoas, dispondo apenas de recursos de vídeo;
  • Sala das Bandeiras: com bandeiras cedidas por consulados e associações, contendo também informações gerais sobre os países representados

Emissão de Certificados e Certidões de Desembarque

Serviço de utilidade pública que, atendendo a solicitações de imigrantes e descendentes, expede um documento oficial aceito nos países europeus e no Japão, para a concessão de dupla cidadania, sucessões hereditárias e diversas demandas judiciais. Além das solicitações dos documentos, o setor presta atendimento e orientação a pesquisadores, consulados, órgãos de imprensa e representantes de associações de imigrantes.

Visitas Monitoradas

Para grupos de até 45 pessoas, adultos ou crianças, o Memorial do Imigrante dispõe de um serviço de monitoria em todas as dependências do edifício que, de 3ª a 6ª feira, explicam cada uma das etapas do processo imigratório para o Estado de São Paulo. Este sistema mostra–se ideal para grupos de estudantes de 2ª a 8ª séries do ensino fundamental e deve ser agendado com antecedência.

Para mais informações e agendamento de visitas em grupos, ligue para: (11) 2692-1866, ramais: 221 ou 211.

Outras informações, clique aqui.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Dieta Mediterranea - la dieta della salute - Parte 2

Este outro texto, publicado no New York Times e reproduzido pelo Último Segundo, fala do aumento do peso e doenças e a relação com adoção de outros hábitos alimentares não tão saudáveis. A dieta Mediterrânea está perdendo lugar para a dieta da facilidade, onde entram produtos industrializados, com muito açúcar e gordura, pobres em fibras e ricos em conservantes, corantes e etc. 


Por ELISABETH ROSENTHAL

KASTELI, Grécia – O pediatra Michalis Stagourakis está assistindo a uma transformação acontecendo em seu consultório nos últimos três anos. As reclamações de nariz entupido e dor de estômago estão agora em meio a reclamações muito mais sérias: diabetes, pressão alta e colesterol alterado. A mudança na dieta, disse o médico, produziu uma epidemia de obesidade e doenças relacionadas no Mediterrâneo.

Pequenas cidades como essa a oeste de Creta, considerada o berço da famosa dieta mediterrânea – valorizando o azeite de oliva, a produção fresca e peixes – estão agora inundadas de lojas de chocolate, pizzarias, sorveterias, máquinas de refrigerante e redes de fast-food.

O fato é que a dieta mediterrânea, associada à longevidade e baixas taxas de doenças do coração e câncer, está desaparecendo de sua terra natal. Hoje, é mais provável encontrá-la em restaurantes luxuosos de Londres ou Nova York que entre as novas gerações da Grécia, onde dois terços das crianças estão acima do peso e os efeitos negativos na saúde estão crescendo, dizem autoridades sanitárias.

“Este é um lugar onde você pode ver pessoas que vivem 100 anos, onde pessoas são magras e enfeitadas”, disse Stagourakis. “Agora, você vê crianças com expectativa de vida menor que a dos seus pais. Isso realmente assusta as pessoas.”

“Estado moribundo”

Essa preocupação tem sido reforçada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês), que publicou um relatório recentemente dizendo que a dieta da região mediterrânea “decaiu a um estado moribundo.”

“Era quase uma alimentação perfeita, mas quando olhamos para o que as pessoas estão comendo, percebemos que muito daquela dieta elogiada não existe mais”, disse o autor do relatório, Josef Schmidhuber, economista da Organização. “Ela se tornou apenas uma lembrança.”

Grécia, Itália, Espanha e Marrocos até pediram à UNESCO para designar a dieta mediterrânea como “bem intangível do patrimônio cultural da humanidade”, reconhecimento de seu valor essencial assim como de sua potencial extinção.

Os efeitos mais sérios de seu desaparecimento contínuo estão na saúde e na cintura das pessoas. Alarmados pela nova tendência, há alguns anos o governo grego visita anualmente escolas de vilas como Kasteli para pesar as crianças e dar palestras sobre nutrição. As lições incluem uma pirâmide de alimentos focada na dieta mediterrânea.

Entretanto, é uma batalha penosa. Nesta primavera, a maioria das crianças que foram testadas em suas classes do primeiro grau desta cidade silenciosa de 3 mil habitantes, também conhecida com Kissamos, tinham colesterol alto. “Esse era o assunto da escola”, disse Stella Kazazakou, 44, mãe de Theodore, 9. “Ao invés de comparar as notas, as mães estavam comparando os níveis de colesterol.”

Na Grécia, três quartos da população adulta estão acima do peso ou obesas, “de longe” a pior taxa da Europa segundo as Nações Unidas. O índice de sobrepeso dos garotos de 12 anos cresceu mais de 200% entre 1982 e 2002 e cresce mais rápido desde então.

A Itália e Espanha são um dos primeiros em obesidade, com as taxas entre os adultos acima dos 50%, em comparação com 45% na França e na Holanda, por exemplo.

Nos Estados Unidos, 66% dos adultos de 20 anos ou mais estavam acima do peso em 2004, e 31,9% das crianças entre 2 e 19 estava acima do peso em 2006, apesar das estatísticas infantis serem difíceis de comparar pois são recolhidas de maneira distintas nos diferentes países.

Na Grécia, o aumento no número de crianças gordas tem sido impressionante, dizem pais e médicos.

“A dieta deles é completamente diferente do que era a nossa”, disse Soula Sfakianakis, 40, relembrando o café da manhã com leite de cabra, pão e mel. Seu filho, Vassilis, um enérgico menino de 9 anos com um bigode de chocolate deixado por um recente cone de sorvete, disse que prefere cereais no café da manhã e bife ou macarrão no jantar.

Crianças obesas

A médica Antonia Trichopoulou, professora de epidemiologia na Escola de Medicina da Universidade de Atenas, disse que o problema cresceu mais acentuado com o crescimento dos supermercados e, especialmente, comidas convenientes.

“Nos últimos cinco anos essa situação ficou realmente ruim”, disse ela. “As crianças estão todas muito pesadas. O mercado está pressionando muito, e os pais e as escolas parecem incapazes de resistir.”

As propagandas direcionadas às crianças invadiram a Grécia com força total, expandindo em direção ao interior. Na televisão há comerciais para salgadinhos; nos supermercados há prateleiras de doces. No último ano, a Coca-Cola patrocinou um evento sobre alimentação saudável.

A tradicional dieta, pobre em gordura saturada e rica em nutrientes, era baseada em vegetais, frutas, grãos não refinados, azeite de oliva e um pouco de vinho – tudo consumido em doses diárias.

Peixes, nozes, aves, ovos, queijos e doces eram pouco consumidos. Carne vermelha, açúcar refinado ou farinha, manteiga e outros óleos ou gorduras eram raramente consumidos, se consumidos.

Pesquisas sobre alimentação começaram na década de 1990 quando os cientistas notaram que as pessoas nos países mediterrâneos vivam mais e apresentavam menos casos de doenças graves apesar de terem uma atração por hábitos pouco saudáveis como fumar e beber. Mas essa proteção parece que está rapidamente desaparecendo.

Há uma geração, a típica dieta mediterrânea reunia as recomendações nutricionais da Organização Mundial da Saúde que aconselham que menos de 10% das calorias devem vir de gorduras saturadas e menos de 300 miligramas de colesterol devem ser consumidos por dia.

Hoje, a dieta típica em todos os países excede significativamente esses limites, disse Schmidhuber. Na Grécia, a média de consumo diário de colesterol aumentou 400 miligramas dos 190 em 1963. Na Alemanha, aconteceu algo similar. Em Portugal, onde o salto foi maior, o consumo passou de 155 para 460 miligramas.

Em 2002, um estudo britânico apontou que entre 31% e 34% das crianças na Grécia estavam acima do peso – um crescimento de 212% desde 1982 – e “a situação piorou e muito desde então”, disse Stagourakis. Um quarto das crianças em Creta tem problemas de colesterol, segundo ele, e está cada vez menos incomum para o pediatra atender crianças com diabetes e pressão alta.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Dieta Mediterranea - la dieta della salute - Parte 1

Temos dois artigos sobre a famosa Dieta Mediterrânea,o primeiro iremos deixar aqui hoje e foi publicado na Folha Online. Este artigo fala dos benefícios desta dieta, indicada pela Organização Mundial da Saúde (WHO) como exemplo de dieta saudável
Adotar a dieta mediterrânea como base de uma alimentação saudável pode ser uma boa escolha, mas lembre-se: a dieta mediterrânea é muito mais que incluir macarrão, pão, vinho e azeite na sua alimentação diária, é mudar hábitos, escolher alimentos frescos, menos processados, dar preferência às frutas, legumes e verduras, ter equilíbrio à mesa e praticar atividade física, ou seja, tudo aquilo que é pregado por todos os profissionais de saúde. E não se esqueça de buscar ajuda profissional antes de mudanças radicais na sua alimentação e estilo de vida.

Gastronomia mediterrânea ajuda a prevenir doenças do coração e câncer

JORGE BLAT
da Folha Online

Uma alimentação saudável não cura uma doença, mas certamente ajuda a reduzir a possibilidade de contraí-la. Você acreditaria que uma dieta na qual pode-se comer pão, queijo, carnes, ovos e ainda por cima beber vinho todos os dias ajuda a prevenir doenças do coração, os cânceres de cólon e de seios, mantém baixos os níveis de colesterol e controla o seu peso?

Sim, ela existe, e há mais de quatro mil anos, na região do Mediterrâneo. Um prato típico desta culinária pode conter apenas 8% de gordura contra 25% ou até 35% nas refeições comumente consumidas em outros países ocidentais e do Leste Europeu . "A grande vantagem da dieta mediterrânea é que ela tem baixos níveis de gordura saturada, isto é, carece de carnes vermelhas e produtos lácteos gordurosos", afirma Maria Lúcia Garcia, presidente da Associação Paulista de Nutrição (Apan). Na representação da pirâmide nutricional da dieta (veja abaixo), as carnes estão no topo, o que significa que seguidores desse regime alimentar consomem esporadicamente carnes, uma vez ao mês.

Quanto ao clichê de que o consumo diário de pães e massas engorda, alimentos básicos na gastronomia mediterrânea, Garcia contesta: "pão e massas provêem de cereais, ricos em carboidratos, e não de gorduras animais". Cada grama consumida de proteína produz quatro gramas de calorias, enquanto que cada grama ingerida de gordura transforma-se em nove de calorias. "As massas são imprescindíveis porque fornecem bastante energia ao corpo, com baixa caloria. Nosso organismo necessita de 60% de energia, que vem na forma de hidratos de carbono presentes em massas e pães", acrescenta Garcia.

Os pilares que sustentam os benefícios da dieta mediterrânea são o azeite de oliva, o trigo, as verduras e os legumes. O consumo de azeite de oliva, por exemplo, que é um ácido gorduroso monoinsaturado, normaliza a taxa de colesterol no sangue, e, por consequência, inibe a formação da placas de gordura nas cavidades arteriais, o que reduz o risco do aparecimento de alguma doença cardiovascular.

Alguns ingredientes típicos da região do Mediterrâneo são importados pelo Brasil, mas aqui têm um preço elevado. Garcia sugere, por exemplo, que o azeite de oliva seja substituído por óleos de canola e girassol, que carecem de gordura saturada como o azeite.

Queijos e iogurtes devem ser consumidos à vontade, mas não todos os tipos. "É preferível comer queijos magros, como a ricota, que tem pouca gordura", afirma Garcia. Quanto à carne de porco, vale o mesmo princípio da vermelha: ingeri-la esporadicamente "e, de preferência, partes com poucas gorduras, como o lombo ou o filé mignon", afirma Garcia. O vinho tinto, que traz benefícios na circulação do sangue e é um dilatador cardiovascular, deve ser consumido diariamente com moderação, como acompanhamento das refeições.

A presidente da APAN diz que seria "bastante benéfico para o país que a nossa alimentação fosse inspirada na dieta mediterrânea". O hábito alimentar do brasileiro, centrado no consumo quase diário de carne vermelha, ganharia em qualidade e economia. "Diante das dificuldades econômicas que a população passa no dia-a-dia, a troca de carnes de vaca e de porco por galinha e peixe seria benéfica para a saúde", conclui.

Estudos na Universidade de Bordeaux, na França, em 1997, provaram que a alimentação com base na dieta mediterrânea pode prevenir em até 70% o risco de um segundo ataque cardíaco. O trabalho com 600 pacientes concluiu que a dieta é muito mais eficiente do que uma dieta considerada convencional na prevenção de ataque cardíaco e morte após um primeiro infarto.

A dieta convencional é rica em ácido linoléico (uma gordura poliinsaturada presente nos óleos vegetais de milho, soja, girassol e margarinas) e a dieta mediterrânea tem mais ácido oléico (gordura monoinsaturada presente no azeite de oliva e no óleo de canola).

Os pacientes que se alimentaram por meio da dieta mediterrânea por 27 meses tiveram uma incidência de infarto e morte 73% menor do que os que receberam a dieta convencional. O efeito protetor começa a ser observado dois meses após o início da dieta, o que sugere um efeito de prevenção na formação de trombos (coágulos) que bloqueiam totalmente a coronária.

Em outras pesquisas, tanto os ácidos graxos ômega 3, como os folatos, antioxidantes, proteínas vegetais e outras substâncias, presentes nos peixes, legumes, frutas e cereais, indicaram redução dos níveis de colesterol.

A Associação Americana de Cardiologia, porém, reconhece que a incidência de doenças cardíacas na região do Mediterrâneo é menor do que nos EUA, mas que outros fatores, como o estilo de vida, têm de ser levados em conta na análise de seus benefícios à saúde.

Pirâmide nutricional da dieta mediterrânea
Fonte: Oldways Preservation & Exchange Trust

A pirâmide da dieta mediterrânea foi desenvolvida após estudo realizado em 1960 sobre as tradições alimentares da ilha de Creta, na Grécia, e do sul da Itália. Os pesquisadores, na época, identificaram uma menor taxa de doenças crônicas e maior expectativa de vida dos habitantes destas regiões e avaliaram que a alimentação era fator importante na prevenção de doenças.

Variações desta dieta existem em todos os países banhados pelo Mediterrâneo. A pirâmide não é fundamentada somente no peso ou na quantidade de calorias que os alimentos contêm. Mas na combinação das porções a serem ingeridas e na indicação de quais comidas favorecem o estilo da dieta do Mediterrâneo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Estudo: Quase todos os vinhos são tóxicos

A Querida Gina do blog Naco Zinha, nos enviou essa reportagem da BBC sobre vinhos para compartilhar com os leitores do Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana:

Foto BBC

Em um estudo dos vinhos de 15 países, publicado na Revista Química Central (Journal of Chemistry Central) - apenas Argentina, Brasil e Itália não parecem ser potencialmente perigosos para a saúde dos consumidores.

O inquérito incluiu vinhos brancos e tintos, principalmente da Europa Ocidental e Oriental. Os cientistas verificaram que um copo de 250 ml por dia, poderia, a longo prazo, ter um efeito negativo sobre a saúde dos consumidores.

O estudo realizado na Universidade de Kingston, Londres, usou uma fórmula desenvolvida pela Agência de Proteção do Ambiente, estimou que os Estados Unidos tem um potencial risco de saúde por exposição prolongada a substâncias tóxicas no meio ambiente. Esta fórmula, conhecida como THQ (quociente de perigo Alvo), calcula o coeficiente de risco baseada nos níveis máximos considerados seguros para vários produtos químicos. "A THQ é uma análise de risco destinado a evitar uma subavaliação", disse o professor Declan Naughton, um dos autores do estudo. "Por isso incorpora várias hipóteses, como a máxima absorção de íons metálicos ingerida e da exposição ao longo da vida." "Mas existem outros fatores, tais como beber excessivamente, ao cruzar com outros efeitos tóxicos, sobre os idosos, jovens ou que sofra de um distúrbio clínico", afirmou o pesquisador.

O que temos encontrado no presente estudo sobre a perigosa e pró-oxidante íons metálicos, um ponto de interrogação sobre as alegadas vantagens e benefícios do vinho.

O estudo incluiu os vinhos tintos e brancos provenientes da Argentina, Áustria, Brasil, República Checa, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Jordânia, Macedónia, Portugal, Sérvia, Eslováquia e Espanha. Os cientistas verificaram que os valores da THQ, na maioria dos vinhos foram maiores que 1,0 (o valor que é considerado inofensivo). A média dos valores máximos nos vinhos THQ estudados variou entre 50 e 200, os vinhos húngaros e eslovacos chegou a 300. Os valores médios da THQ baseada no consumo de um copo de 250 ml.

Diariamente vinho tinto ou branco variou entre 30 e 80, que os cientistas dizem, deveria ser motivo de preocupação. O Professor Naughton disse que "estes valores são preocupantes, pois ele excede o valor de 1,0 para THQ." "O consumo excessivo de íons metálicos tem sido associada a manifestações patológicas como a doença de Parkinson", afirmou o pesquisador.

"Além de problemas neurológicos, também acredita que estes íons aumentar o dano de oxidação celular, um factor fundamental de doença inflamatória crônica que tem sido associada ao câncer."

Especialistas afirmam que estes resultados lançam dúvidas sobre a crença popular de benfeitorias das propriedades de vinho tinto. Especialmente o que foi dito que beber diariamente um copo de vinho tinto protege o coração de ataques cardíacos, devido aos seus níveis de antioxidantes.

Como o professor Naughton "o que encontramos neste estudo sobre a perigosa e pró-oxidante íons metálicos colocado um ponto de interrogação ao longo destes alegados benefícios protetores."

Os cientistas não tem certeza do que está causando essa poluição na vinhos. Mas sugeriu a realizar mais pesquisas para determinar os mecanismos que levam à inserção e retenção de metais durante a produção.

Por exemplo, deve ser estudada a influência da variedade da uva, do tipo de solo, região geográfica, o nível de inseticidas e as variações sazonais.


Fonte: BBC

sábado, 22 de novembro de 2008

A maciez cremosa da burrata



Este texto da jornalista Lucinéia Nunes foi publicado no caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo da quinta-feira, dia 23 de outubro de 2008. Compartilho com vocês pois se trata de um produto da culinária italiana que é “cada vez mais desejado no Brasil” e que vale a pena conhecer!

A maciez cremosa da burrata
O delicado produto do leite de búfala típico da Puglia, na Itália, está cada vez mais desejado no Brasil

Lucinéia Nunes

Imagine uma grande peça de mussarela de búfala, firme por fora e cremosa por dentro. Assim é a burrata, um queijo criado em meados de 1920 na região da Puglia, sul da Itália. O nome deriva de burro, que é manteiga em italiano. Mas o que vem dentro da manta de mussarela é um creme de leite branquinho, que pode ser mais denso ou pastoso, conforme a receita do produtor.

Delicada, a burrata deve ser consumida em dois, no máximo três dias. Em algumas feiras e mercados da Itália, o queijo é vendido envolto em folhas verdes, como garantia de seu frescor. Mas também pode vir em embalagens plásticas, como as poucas burratas produzidas por aqui. A mineira Borghese, por exemplo, tem consistência de requeijão e sabor suave como um leve toque de azedo. Já a da La Bufalina, elaborada por uma família de italianos em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, é mais firme, com pedacinhos de mussarela entre o creme, e sabor pronunciado.

Pode-se comer o queijo puro, ao natural, ou com um fio de azeite e acompanhado de pão. Mas também fica ótimo com raspas de limão siciliano e folhas de manjericão. É assim que chega à mesa no restaurante Pasquale, que recebe o produto fresco da Borghese todas as quartas-feiras. Além da versão antepasto, o cliente pode levar o queijo para casa. A embalagem com 200 gramas (uma unidade) custa R$ 12. “Provei a receita de minha filha, com frutas vermelhas e redução de suco de uva, e ficou uma delícia, uma sobremesa leve”, conta Pasquale.

No Quintal do Bráz, a burrada ganha uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora e vem com pães quentinhos (R$ 29,50). “Também combina com tomates e folhas de rúcula”, diz André Lima, um dos sócios da casa, que serve os produto da Borghese e da La Bufalina. Já na Vinheria Percussi, o queijo finaliza a receita de fusilli com aspargos e cebolas pequenas (R$ 42).

Dona do Laticínio Almeida Prado, na cidade Bocaina (SP), Maria Cecília Almeida Prado anuncia que lançará em 20 dias sua versão de burrata, a primeira com selo de pureza e garantia “100% búfalo” da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos. “Será mais cremosa e com menos gordura”, adianta Maria Cecilia, coordenadora do selo ABCB.


Fontes das imagens:



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Notizie Cepêra

Ontem, a Cepêra nos enviou um e-mail pedindo para ir até o site da empresa. Encontrariamos uma grande supresa e que supresa!

Já viram criança no dia de Natal?

Então entre no site da Cepêra e veja a nossa alegria com essa grande supresa.

Grazie Cepêra

sábado, 1 de novembro de 2008

E isso também é... pizza!

O texto abaixo foi retirado do blog You Too! da nossa amiga Marcia Ceschini. Em tempos de desafio, parece uma idéia interessante... ;)

Diversificação do Produto



Um produto pode ser modificado sem perder de todo a sua origem? Claro que pode. Um bom exemplo são as colas e sua versões diets, lights e agora zero.

Outro produto que entrou na onda da diversificação é a pizza. Sim, meus caros. Para quem não conhece essa é a pizza cone. Parece um sorvete, mas é pizza.

Estive em Bauru esse final de semana e não pude deixar de conferir a novidade. Aliás, a praça de alimentação do Bauru Shopping está de parabéns. Mudou-se para o terceiro andar e tem novidades como as redes Subway, Vivenda do Camarão, Spoletto... está show.

Mas, voltemos à pizza cone. Então, a massa é bem mais fininha que a normal e o recheio parece mesmo com o sorvete corneto, tem até o fim, em vários sabores. Fica pronto em 10 minutos no máximo e sai mais ou menos barato o pedaço, se considerarmos o preço de uma pizza gigante. E acho essa alternativa muito mais inteligente do que a versão americana, aqueles pedaços imensos grudentos e oleosos.

Achei um bom exemplo de diversificação do produto. O que você me diz?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A Famiglia cresceu!

A partir de hoje, o blog Quattro Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana muda o seu nome e passa a se chamar Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana.

Temos um novo "bebê" na nossa "famiglia" e hoje apresento para vocês:

Carol do blog Cerejinha.

A Carol sempre nos apoiou, ajudou e adorou todas as idéias que estavam sendo escritas nesse cantinho maravilhoso.

Como deixar a famiglia Biffi de fora do nosso blog?
Nada disso!
Já para dentro dessa cozinha maravilhosa.
Agora somos cinco, fazendo receitas, falando de família, cultura, informando e enturmando com todas vocês.

Seja bem vinda, querida amiga!

Quero dizer que o nosso espaço é aberto para todos.

Se alguém fizer um prato, conhecer algo, ir para um restaurante típico, uma festa italiana ou até viajar para Itália e lembrar de nós, fique a vontade de mandar um e-mail para cucinaitalianabrasileira@gmail.com e postamos a sua experiência maravilhosa aqui.

Agradeço a todos, o carinho e a participação no Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana.

Grazie e Baci

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

Grazie Akemi




A nossa amiga Akemi do blog Pecado da Gula, foi entrevistada pelo programa Planeta Brasil, que passa lá no outro lado do mundo.
O selinho do Sfida apareceu na TV, sendo assim a nossa primeira aparição na mídia, claro que a estrela da reportagem é o Pecado da Gula.
Aqui fica a nossa homenagem para a nipo brasileira tão querida no mundo dos blogs.
Parabéns Akemi.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Chef Roberto Strongoli parla di sugo di pomodoro

O Quattro Ragazze tem uma surpresa para seus leitores. O Chef Boulanger Roberto Strongoli, que estudou na The French Culinary Institute em Nova Iorque e hoje exerce diversas funções na área da Gastronomia – dá aulas, apresenta um quadro de culinária no programa Todo Seu do Ronnie Von na TV Gazeta e administra as duas unidades da padaria modelo Le Pâtissier, na Granja Viana e no Shopping Villa Lobos, está aqui hoje conosco para falar sobre... il sugo di pomodoro!

Il tradizionale sugo di pomodoro
Por Roberto Strongoli

Um dia destes, almoçando com um amigo, fui abordado com uma pergunta simples que me surpreendeu: ‘- Como é feito o molho ao sugo??’

Pensei que fosse natural saber fazer o “sugo”, tendo passado anos na cozinha da minha nona, comendo essa iguaria direto da panela ou do forno onde ficava “escondido”...

Assim, passo a vocês a receita do sugo di pomodoro (também chamado de sugo finto), além de uma explicação geral sobre técnicas que ajudam a entender a versatilidade desse molho que, além de ir muito bem com la pasta, é o elemento vital de um dos pratos mais vendidos e consumidos no mundo: a pizza!

Os melhores tomates para molho são os pequenos e de formato oblongo (tipo italiano), no pico de sua maturação. O tomate maduro é vermelho profundo, a carne é firme mas não dura, e se tem a impressão de que vai estourar na mão. Precisam ter a pele lisa e brilhante, sem rachaduras ou rugas. E não deixe de levar em conta o manuseio e o plantio, pois, como ele é muito atacado por pragas, é um dos vegetais mais impregnados por veneno (comprar tomates orgânicos é sempre uma boa opção!)

Olhando pela lente da cozinha clássica francesa, vou passar rápido pelas duas técnicas usadas, para podermos nos familiarizar um pouco. Assim, de repente, seu ketchup vira uma coulis de tomate... Chiquetérrimo! Estas são técnicas universais, mesmo que não sejam usadas da mesma forma em todo lugar:

- Concassée (cru), significa moer, amassar, quebrar. Esta é a mais simples das maneiras de se preparar um molho, onde os tomates são pelados, as sementes tiradas e os frutos picados grosseiramente. Estando no auge da maturação e seguindo a escola francesa, não precisariam de nada além de sal e pimenta, mas como um bom italiano, tenho certeza de que um fio de azeite, salsinha ou manjericão não farão nenhum mal a estas belezuras!

- Coulis é um termo usado na cozinha francesa para um tipo de purê que foi peneirado para tirar fibras maiores, sementes e cascas. Quando perfeito, ele é sedoso e uniforme, e pode ser utilizado em outros molhos clássicos como aurore, choron, maioneses…ou simplesmente onde sua vontade quiser!(Existe a escola clássica de “Escofier”, mas saber quebrar as regras, com sabedoria, é muito importante).

Preparo do sugo (até que enfim!)

Receita é sempre algo muito sensorial e intuitivo, mas deixarei aqui uma proporção simples que dá sempre certo.

Para 2 kg de tomates, vão 2 cebolas, 1 cenoura, 4 dentes de alho, uma folha de louro, sal e pimenta a gosto.

1. Tire a pele e a semente dos tomates: mergulhe os tomates em água fervente por aproximadamente 15segundos, depois em água fria, e puxe a pele com os dedos.
2. Refogue o alho (bem picado ou espremido), as cebolas (passadas no liquidificador ou picadas minimamente) e a cenoura (ralada) em azeite até ficar caramelizado (com um tom um pouco escuro).
3. Acrescente a polpa do tomate e deixe cozinhar o suficiente para que evapore um pouco da água e acentue o sabor, ou até perceber que tudo está macio.
4. Ajuste sal e pimenta.
5. Para o coulis, passe tudo por uma peneira de aço (o aço é para que você possa fazer força com a colher, não tem nada sentimental aí!)

Para fazer o ragu, o tradicional “molho a bolonhesa”, é só acrescentar a este molho já peneirado uma carne moída refogada e levemente temperada.

Ervas, sal, pimenta e uma colherinha de café de açúcar (para tirar um pouco da acidez) ficam totalmente a gosto do freguês.

Quanto mais cozinhar, mais grosso ficará o molho. Quanto mais grosso, mais ácido, daí vale uma colherinha de açúcar ou um vinho doce.

Inclusive podemos colocar alguma carne desfiadinha que estiver rodando sem destino na geladeira.

Tem gente que congela este molho em cubinhos de gelo para usar depois, tudo porcionadinho, outras colocam em saquinhos plásticos.

sábado, 20 de setembro de 2008

Faça suas compras com os Chefs!

Este é um evento bem legal para quem quer conhecer mais os produtos de origem italiana, receitas e dicas de gastronomia. Todas as quartas-feiras, no Mercado Municipal Paulistano (também conhecido como Mercado da Cantareira), 20 Chefs associados à FIC (Federazione Italiana Cuochi - Delegazione Brasile) se reunem das 11:00 às 16:00h e ficam à disposição do público frequentador do mercado oferecendo dicas de gastronomia, auxiliando na compra de produtos e passando receitas.
A FIC Brasile é uma entidade filiada à FIC Italiana, e tem como objetivo cadastrar profissionais que atuam no mercado de restaurantes e alimentação italiana em geral no Brasil.
Se você se interessou, dê uma passadinha por lá e confira:

Minha "pequena chef" com os chefs associados à FIC

Mercado Municipal Paulistano
Endereço: Rua da Cantareira, 306. Próximo à Rua 25 de Março e ao Metrô São Bento.
Telefone: 3228-0673
Site: www.mercadomunicipal.com.br

Para informações sobre a FIC, acesse: http://www.ficbrasile.com.br/

Chef Roberto Strongoli parla sulla pasta

O Quattro Ragazze tem uma surpresa para seus leitores. O Chef Boulanger Roberto Strongoli, que estudou na The French Culinary Institute em Nova Iorque e hoje exerce diversas funções na área da Gastronomia – dá aulas, apresenta um quadro de culinária no programa Todo Seu do Ronnie Von na TV Gazeta e administra as duas unidades da padaria modelo Le Pâtissier, na Granja Viana e no Shopping Villa Lobos, está aqui hoje conosco para falar sobre... la pasta!

Mangia que te fa bene
Por Roberto Strongoli

O macarrão é um dos alimentos mais conhecidos e dos mais versáteis que existem. Agrada a gregos e troianos… do pobre ao rei... da Ásia a América.

Há divergências sobre a origem do macarrão. Alguns dizem que apareceu na Sicília durante o domínio do Império Romano. Outros dizem que teve origem na China. Itália ou China, tanto faz, pois as bases e os formatos da massa destes dois lugares são muito diferentes mas igualmente interessantes.

Pasta vem do italiano e significa uma massa não fermentada, com muita elasticidade. Seu preparo é muito fácil, já que para a massa básica bastam dois ingredientes: farinha e ovos. É claro que ela pode ser incrementada com sal, ervas, etc. Diga-se de passagem que quanto mais gemas conter a massa, mais elástica ficará, graças a propriedade emulsificante da lecitina contida na gema do ovo. Além do que ele deixa a massa muito mais amarelinha e gostosa (quem segue uma dieta vegan não precisa se assustar, pois há vida no macarrão sem ovo, é só tirá-lo e substituir por água o seu peso original).

Com isto pronto, o molho fica por sua conta, com o que você tiver sobrando na geladeira!

O balanço nutricional do macarrão é muito bom, pois contém muito mais proteína e carboidrato do que a batata, e em combinação com legumes e carnes do molho, faz um excelente refeição.

É também uma fonte de energia boa, diferente do açúcar, pois entrega ao corpo a energia mais devagar e por um tempo mais prolongado, ocasionando bem-estar para a pessoa que está cansada.

Da mesma forma que o pão, a massa é muito fácil de fazer em casa e, com alguma prática, é possível preparar uma das comidas mais básicas de todos os tempos e civilizações, sendo que a diferença entra massa seca e fresca é um universo!

Primeiro no sabor, mais delicado sutil, onde o molho sempre tem uma maior valorização e se agrega a massa com mais facilidade (dependendo do formato) E segundo quanto à “cotura”, que é estupidamente mais rápida.

Não tem muita regra quanto aos formatos do macarrão, mas para os aficcionados em detalhes poderíamos até mencionar que os fios mais finos vão bem com peixes e frutos do mar, os mais grossos com molhos a base de cremes e os com furos e formatos estranhos com os molhos rústicos.

Existe uma lenda que ainda não decifrei: ou porque é lenda ou porque vai contra os meus princípios… a de deixar secar a massa fresca… ora, se é fresca, porque secar??

O melhor é terminar de fazê-la e cozer de imediato, tendo o cuidado de ter o molho já pronto.

Massa básica: para cada kilo de farinha vão 8 ovos.

Massa amarela: caso queira deixar mais amarelo, pesar as claras e substituir seu peso por gemas. A massa fica mais maleável e se comporta muito bem para massas recheadas.

Massa italiana: tirar um ovo e acrescentar uma colher de sopa de azeite, onde o azeite reage diferentemente da água, trazendo uma gama maior de sabor e também por ser um óleo não evapora como a água e mantém uma untuosidade, uma sedosidade para a boca.

Método de preparo da massa:
1. coloque a farinha e faça um vulcãozinho;
2. no centro ponha os ovos, azeite se estiver usando, e amasse até obter um massa homogênea. Caso esteja muito seca, molhe de vez em quando as mãos mas só para dar uma umedecida.
3. agora o segredo: deixar a massa descansar envolta em um plástico por no mínimo 2 horas antes de abri-la. Isto para que as proteínas do glúten descansem e fiquem mais elásticas. Isso é especialmente recomendado para os que usarem só água.
4. e definitivamente tenha uma maquininha em casa manual! Isto para ter uma qualidade superior de massa. E é só seguir as instruções da caixa que sempre são as mesmas.