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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Youtube Rally Video: Hayden Paddon no Hyundai Kona EV

Carros elétricos já são um facto, mas carros elétricos de ralis é algo que anda ainda longe. Contudo, desde há algum tempo que Hayden Paddon anda a ajudar a Hyundai NZ a fazer um carro de rali elétrico, a partir do modelo Kona... perdão, Kauai. Não podemos usar o nome porque é a mesma coisa que no Brasil existir um carro com o nome de Becete ou Buseta...

Não interessa o nome, o que interessa é mostrar o que este carro pode fazer com uma bateria. E foi o que fez na semana passada, no Waimate 50 Motorsport Festival, onde andou velozmente numa das velozes classificativas da prova. Contudo, houve quem comentasse o barulho que aquele carros fazia... ms temos de ver que nos ralis, um carro veloz tem de fazer barulho para avisar os espectadores, não é?

Enfim, vejam ele em ação. 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Youtube Rally Testing: Os testes do Hyundai Kona ev Rallycar

O pessoal da Hyundai Nova Zelândia anda a testar, com Hayden Paddon ao volante, o Kona ev, ou seja, o primeiro carro de ralis elétrico, capaz de andar tão bem quanto os outros carros de ralis. E por estes dias, surgiu um vídeo dos testes, afirmando que arranjarão fora do carro ser barulhento...

Enfim, eis o vídeo dos testes.  

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

O novo projeto de Hayden Paddon

Sem poder competir em 2019 no WRC - a sua participação no Rali da Finlândia foi cancelada devido a um acidente com o seu carro dias antes do seu começo - o neozelandês Hayden Paddon decidiu trabalhar com a Hyundai da Nova Zelândia, a Universidade de Canterbury e a equipa da Stohl Advanced Research and Development, num carro elétrico de ralis.

O Hyundai Kuai EV pretende ser o primeiro carro de rali capaz de completar um evento apenas com energia elétrica. O principal desafio será o de garantir que o carro faça ‘barulho’ suficiente para avisar os espectadores e os funcionários do rali da sua chegada.

O carro vai ser um espectáculo em termos de desempenho. As energias alternativas estão a evoluir muito rapidamente no setor automóvel. Para o consumidor estas energias estão a ser muito desenvolvidas, mas isso não acontece muito no automobilismo e nos ralis ainda menos.”, começou por dizer.

Estou empenhado em garantir que o nosso carro tenha o tipo de ‘barulho’ que agrade aos fãs dos ralis. Um carro de rali precisa de criar um som alto e distinto para a segurança de todos que desfrutam da ação.”, concluiu.

Em principio, o primeiro teste do carro de ralis elétrico será em abril de 2020, para saber sobre a viabilidade do projeto.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

WRC: Hayden Paddon não corre na Finlândia

O neozelandês Hayden Paddon não correrá no Rali da Finlândia depois de um acidente na manhã desta segunda-feira a bordo do seu Ford Fiesta WRC. O acidente ocorreu na zona de Jyvaskyla, e apesar do piloto e seu navegador não terem tido ferimentos, o carro ficou muito danificado.

“[Houve] uma pedra puxada para fora numa passagem, ele virou o carro, subiu pelo mesmo trecho da estrada apenas para encontrar aquela pedra no meio de uma direita cega, em plena sexta marcha", começou por dizer Rich Millener, o diretor da M-Sport, que cuidava do carro do neozelandês, ao wrc.com.

A pedra atingiu o fundo do carro e levantou-o no ar. Eles eram apenas passageiros, nada que pudessem fazer sobre isso. Você não pode entrar em todas as curvas para o caso de ter arrancado uma rocha. É a natureza do teste, você sempre será a primeira pessoa a encontrar qualquer coisa que você tenha tirado na passagem anterior.”, concluiu.

A equipa afirmou que, apesar dos esforços, concluíram que seria muito dificil ter um carro pronto a tempo para Paddon. E isso acontece depois da marca da oval ver outro dos seus pilotos, Elfyn Evans, de fora desta prova depois de um acidente no Rali da Estónia, onde sofreu lesões nas costas. Gus Greensmith substituirá o piloto galês neste rali, que acontecerá no final desta semana.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

WRC: Paddon corre na Finlândia de Fiesta

Hayden Paddon vai competir no WRC no Rali da Finlândia a bordo de um Ford Fiesta WRC inscrito... pela Hyundai neozelandesa. O piloto local vai poder competir neste rali, mesmo que a "casa-mãe" não tenha fornecido um carro para ele.

Este inesperado apoio para Paddon explica-se porque ele tinha sido dispensado da equipa nesta temporada, mas tinha a ambição de poder eventualmente efectuar um ou outro rali com um i20 WRC. Quando Andrea Adamo decidiu escolher o irlandês Craig Breen para conduzir o terceiro carro da marca na Finlândia, foi um rude golpe nas ambições de Paddon. Daí este resultado.

"Primeiramente quero agradecer à Hyundai NZ que me continua a apoiar", começou por dizer o piloto. "Ao permitirem-me permitirem agarrar esta oportunidade, revela o quanto apoiam a minha carreira e as minhas aspirações. Obrigado a todos que contribuíram financeiramente para tornar possível este rali com a M-Sport. Muitos dos accionistas da Hayden Paddon Rallysport Global (HPRG) vieram a bordo para tornar isto possível num curto espaço de tempo.

Andy Sinclair, representante da Hyundai NZ, explicou o porquê deste invulgar apoio. "Hayden é um piloto e embaixador da Hyundai NZ, ele está a representar a Nova Zelândia, o que significa mais para nós do que o modelo de carro que conduz. Sendo uma empresa 100% neo-zelandesa, a nossa decisão de apoiar um desportista neo-zelandês do calibre do Hayden foi fácil.

O rali da Finlândia ai acontecer no inicio do próximo mês.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

WRC: Dani Sordo vai fazer dez ralis em 2019

O espanhol Dani Sordo vai fazer dez ralis com a Hyundai em 2019, anunciou a marca esta quarta-feira. O programa - parcial como teve em 2018 - desta vez será um pouco mais largo, pois nesta temporada, ele participou apenas em sete ralis. Em 2019, só não irá aos ralis da Suécia, Finlândia, Gales e Austrália.

Na temporada que acabou, Sordo, de 35 anos, conseguiu dois pódios - segundo no Rali do México e terceiro no Rali da Argentina - e foi nono classificado, com 71 pontos.

Com esta definição, resta saber se Hayden Paddon irá continuar a correr pela marca coreana. Com Thierry Neuville e Andreas Mikkelsen com contrato, o neozelandês é cada vez mais o quarto piloto da marca, e não se sabe se rodará com Sordo. Se sim, o seu programa será ainda mais reduzido que foi em 2018, quando participou em sete ralis.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

WRC: Hyundai vai andar só com três carros

Depois de ter andando com quatro carros no Rali de Portugal, pensava-se que a Hyundai iria colocar esse número de carros até ao final do ano, mas a marca coreana decidiu que até ao final do ano, isso não irá acontecer, com o terceiro bólido a ser partilhado entre Dani Sordo e Hayden Paddon, com Andreas Mikkelsen e Thierry Neuville a ficar com os outros dois carros de forma permanente.

Michel Nandan, o chefe de equipa, confessou que a razão é meramente económica: "Não tínhamos o orçamento para colocar a correr o quarto carro em Portugal, mas tínhamos para dividir o terceiro carro e queríamos fazê-lo igualmente: não queríamos que um piloto fizesse sete prova e outro fizesse seis", contou.

Nesta altura do campeonato, Dani Sordo é quarto classificado, tendo conseguido dois pódios, um segundo lugar no México e um terceiro na Argentina. Já Paddon só fez dois ralis e têm um quinto lugar na Suécia como melhor resultado. 


sexta-feira, 18 de maio de 2018

Youtube Rally: O primeiro dia em Lousada

O rali de Portugal vai de vento em popa, com os carros a rumarem agora para o Porto Street Stage, mas ontem, em Lousada, já deram espectáculo no inicio desta prova a contar para o Mundial de Ralis. Eis um video da passagem dos carros do WRC pela primeira especial do rali, vencida por Ott Tanak.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

WRC: Hyundai alinha com três carros em 2018

A Hyundai vai alinhar em 2018 com três carros presentes, mas apenas Thierry Neuville e Andreas Mikkelsen é que andarão com o carro da marca em todos os ralis do campeonato. A decisão foi anunciada esta quinta-feira por Michel Nandan, o responsável desportivo da marca, na Austrália, onde estão a disputar o último mundial da temporada. Já Dani Sordo e Hayden Paddon também estarão presentes, mas não farão todos os ralis.

"É verdade que no próximo ano só conseguiremos alinhar com três carros na maioria das provas por questões orçamentais, e também é verdade que já decidimos que será Hayden e Dani que terão de partilhar o carro", explicou Nandan à motorsport.com.

"Penso que em alguns eventos sabemos que Dani [Sordo] não é tão competitivo, por isso com ele parece claro. Sei que com o Hayden [Paddon] será mais difícil." Nandan garantiu ainda em relação ao piloto neozelandês que "ele provavelmente não fará nenhuma das provas de asfalto.

Nandan disse também que "lutamos para ter orçamento para quatro carros mas não foi possível.

Nesta última prova do ano, em terras australianas, a marca coreana alinha com Neuville, Mikkelsen e Paddon, com o piloto belga ainda a tentar a sua sorte para ver se chega ao segundo lugar do campeonato.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

WRC: Hyundai anuncia os pilotos para a Austrália

Thierry Neuville, Andreas Mikkelsen e Hayden Paddon. Estes são os três pilotos que a marca coreana vai usar no último rali da temporada, na Austrália, que vai acontecer entre os dias 17 e 19 de novembro. 

As razões são óbvias: Neuville ainda sonha com o título (apesar da sua desistência na Catalunha ter feito perder o segundo lugar para Ott Tanak), Andreas Mikkelsen foi contratado para fazer os três últimos ralis da temporada e já tem guia de marcha para uma época em full time no próximo ano, e o neozelandês Paddon não poderia falhar a sua prova ‘quase caseira’, uma vez que é especialista neste tipo de terrenos.

Resta Dani Sordo, que basicamente vai fechar a sua temporada no País de Gales, no final do mês, e do qual se fala que poderá estar de saída da Hyundai. A Ford é provavelmente o seu destino, talvez para substituir ou Ott Tanak, que é cobiçado pela Toyota, ou Sebastien Ogier, também cobiçado, mas pela Citroen. 

Contudo, a FIA está a planear abrir as inscrições de carros oficiais para quatro por cada equipa, o que daria, no atual panorama, para 16 máquinas WRC...

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

WRC: Paddon em dúvida para 2018

Hayden Paddon não vai correr no Rali da Catalunha, substituido por Andreas Mikkelsen, e isso fez com que a sua participação em 2018 ficasse em dúvida, apesar de estar a ter um 2017 razoável, com um segundo lugar no Rali da Polónia como melhor resultado.

A grande razão pelo qual o neozelandês de 30 anos esteja a ser "colocado de lado" tem a ver com o que aconteceu no inicio do ano, em Monte Carlo. Nessa altura, na primeira etapa, ele atropelou um espectador - que não deveria estar no local do acidente, note-se - e acabou por resultar na morte deste. Segundo Michel Nandan, ele afirmou que Paddon ainda estava afetado pelo acidente, que se reflete instintivamente na sua mente, quando tira o pé do acelerador e coloca na do travão antes do momento ideal.

É claro que estou desapontado com esta decisão, mas aceito que temos tido um mau ano (por muitas razões) e esta é a realidade nua e crua do desporto profissional. Mas não vamos desistir, temos contrato para 2018 e temos mais alguns ralis este ano para mostrar do que somos capazes. Esta situação só me vai fazer ‘reacender o fogo’ e não vou deixar que 20 anos de trabalho árduo, lágrimas, e muitos sacrifícios, meus e de pessoas à minha volta tenham sido em vão devido a algumas más provas” escreveu Paddon no mural da sua rede social Facebook.

Paddon irá voltar ao volante nos ralis de Gales e Austrália, ao lado de Dani Sordo, Thierry Neuville e Andreas Mikklelsen, numa frente que serve para tentar alcançar os títulos mundiais de pilotos de construtores para a marca coreana.

domingo, 11 de junho de 2017

WRC 2017 - Rali da Sardenha (dia 2)

Ott Tanak é o líder do Rali da Sardenha, completados estão 15 especiais desta prova. O piloto estónio leva a melhor sobre Thierry Neuville, depois de ter ficado com a liderança na parte da tarde, beneficiando da desistência de Hayden Paddon, que despistou e danificou o seu Hyundai, perdendo a chance de vitória neste rali.

As seis classificativas deste sábado consistiam essencialmente nas duplas passagens por Coiluna - Loelle, Monti di Ala' e Monte Lerno. E o dia começou com Paddon ao ataque, tentando afastar-se de Thierry Neuville. O neozelandês da Hyundai lá conseguiu, com quatro segundos de vantagem sobre Jari-Matti Latvala, e 4,2 sobre Ott Tanak, enquanto que Neuville tinha sido quinto na especial de Coiluna - Loelle, a 4,9 segundos. Neuville reagiu, anulando a desvantagem em Monti de Ala', ficando a 4,9 segundos de Paddon e aproximando-se da liderança. Tanak foi o terceiro, a 5,1 segundos enquanto que Latvala era o quarto, a 9,8.

Tanak acabou por vencer na primeira passagem por Monte Lerno, tirando 5,2 segundos a Paddon, mas o neozelandês alargava a sua vantagem para Neuville, pois este perdeu muito tempo: um minuto e sete segundos, devido a problemas de travões. E por causa disso, caira para o quarto posto. Ogier também se atrasara (perdeu dois minutos e três segundos) devido a um furo, que o fez cair para a sétima posição.

A segunda passagem pelas classificativas da manhã revelou uma grade surpresa: Paddon parte a suspensão traseira do lado direito e perde mais de um minuto e 20 segundos, fazendo com que perca o comando do rali. O grande beneficiado é Ott Tanak, que vence a especial e fica com o comando do rali, com Jari-Matti Latvala a 16.5 segundos, e Paddon a cair para o quarto posto, sem saber se os danos eram reparáveis.

Um erro de amador! Estúpido! Entrei na curva demasiado cedo e bati num morro”, afirmou Paddon. E os danos eram tão extensos que ele acabou por abandonar.

Tanak alargou a liderança na segunda passagem por Monti di Ala', com 0,8 segundos de vantagem sobre Thierry Neuville e 3,5 sobre Jari-Matti Latvala. E no final do dia, Esapekka Lappi aproveitou para ser o mais veloz em Monte Lerno, com 0,1 segundos de vantagem sobre Neuville e 1,9 sobre Tanak. Juho Hanninen sofreu um pião e perdeu quase um minuto, caindo para o quarto lugar, em troca com Neuville.

No final do segundo dia (e a quatro especiais do fim do rali), Tanak lidera com 24,3 segundos sobre Latvala, com Neuville em terceiro, a um minuto e dois segundos. Lappi é o quarto (+2:10.8), Hanninen era o quinto (+2:42.1), ambos em Toyota, Com Ogier em sexto, a três minutos e 26 segundos. Ostberg, no seu Ford, é sétimo, a três minutos e 56 segundos, na frente de Andreas Mikkelsen, no seu Citroen. Jan Kopecky é o nono e o melhor dos WRC2, no seu Soda, na frente de Eric Camili, no seu Ford Fiesta R5.

Amanhã acaba o Rali da Sardenha.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

WRC 2017 - Rali de Monte Carlo (Dia 1)

O Rali de Monte Carlo, que começou esta quinta-feira com duas especiais noturnas, começou atribulado. A primeira especial foi cancelada por causa de um despiste do Hyundai de Hayden Paddon, que acabou por colher um fotógrafo belga. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer no hospital.

Por esta altura, só Thierry Neuville e Sébastien Ogier é que tinham terminado o troço em condições normais, com o belga da Hyundai a bater o francês da Ford por sete décimos de segundo, depois de ter estado 3,1 segundos atrás dele no segundo parcial desta primeira especial. 

Apesar das agitações e dos atrasos, a segunda especial - a primeira passagem por Bayons - Breziérs - acabou por acontecer, com Thierry Neuville a ser o melhor, terminando na frente com o seu Hyundai, dando 7,8 segundos de vantagem sobre Sebastien Ogier. Juho Hanninen foi o terceiro no seu Toyota, a 15 segundos do piloto belga, enquanto que Kris Meeke foi o quarto, no melhor dos Ford, a 15,8 segundos da liderança. 

Não é fácil começar um rali destes à noite. O principal objetivo era chegar em segurança. Estava escorregadio em alguns zonas, mas talvez tenha sido demasiado cuidadoso” disse Ogier. “Foi bom, mas o carro está demasiado mole e a ‘mexer-se’ muito” respondeu Thierry Neuville no final da segunda especial. “Complicada! Havia muita coisa na estrada, sabíamos do gelo, mas era difícil de ver. Mas foi um começo firme”, comentou Kris Meeke.

Ott Tanak acabou por ser o quinto, adiante de Elfyn Evans e Craig Breen. Anders Mikkelsen foi o melhor dos WRC2, sendo décimo, a 58,4 segundos, com o seu Skoda. O Rali de Monte Carlo prossegue amanhã, com a realização de seis especiais. 

domingo, 20 de novembro de 2016

WRC 2016 - Rali da Austrália (Final)

No último rali da carreira da Volkswagen, Anders Mikkelsen resistiu aos ataques de Sebastien Ogier e venceu o seu segundo rali nesta temporada com um avanço de 14,9 segundos sobre o piloto francês. O belga Thierry Neuville ficou com o lugar mais baixo do pódio, conseguindo bater Hayden Paddon por pouco mais de 14 segundos.

No último dia do Rali da Austrália, as coisas estavam um pouco indecisas por causa dos problemas que Mikkelsen estava a passar com o cabo da sua embraiagem, a via Ogier a aproximar-se de tal forma. Pouco mais de dois segundos separavam ambos os pilotos, quando tinham mais cinco especiais até à meta.

O dia de hoje começou pela primeira passagem por Setteles Reverse, onde Mikkelsen tentou aguentar os ataques de Ogier, e conseguiu por meros 0,6 segundos. Hayden Paddon foi o terceiro, a 2,4 do norueguês, e aguentava o terceiro posto da geral. “Estamos a atacar ao máximo. A dar tudo, completamente no limite, e sem erros. É continuar assim”, referiu o norueguês, com Ogier a responder: “É bom ficar à frente do Hayden. É claro que quero assegurar a vitória – é para isso que estou aqui – mas para já é bom  estar à frente do Hyundai”, disse.

Já Paddon estava satisfeito com o que tinha conseguido por agora: “Não vamos cair sem dar tudo. Os tipos que vêm atrás de mim estão a forçar o andamento e eu também. OK, talvez tenha cometido alguns excessos aqui e ali, mas estas coisas acontecem quando dás tudo”, disse o neozelandês da Hyundai.

Na classificativa seguinte, em Bucca16, Mikkelsen voou em relação à concorrência, tirando 18 segundos aos seus mais diretos adversários e basicamente, garantiu a vitória no rali. A classificativa de 31 quilómetros foi mais do que suficiente para arrasar a concorrência, pois Ogier foi terceiro, a 19,6 segundos (e a fazer um pião), enquanto que Paddon perdeu mais de um minuto e 13 segundos devido a um furo, perdendo também o terceiro posto. 

Fiz um pião. Está tudo bem, mas perdemos talvez 15 segundos. Faz parte do jogo”, disse o tetracampeão.

Na primeira passagem por Wedding Bells, Mikkelsen voltou a vencer, com 0,2 segundos sobre Jari-Matti Latvala e 0,5 segundos sobre Sebastien Ogier, numa altura em que Latvala estava agora no "top ten", depois de uma corrida de reecuperação. Na especial, Eric Camili sofreu um capotamento, que fez interromper a classificativa por algum tempo.

Nunca conduzi tão depressa e me senti tão confortável como agora. Dá-me muita confiança. Não estou a pilotar como um louco, mas a marcar bons tempos. Está tudo realmente a fazer sentido”, disse o norueguês, enquanto que Ogier já se conformava com o resultado, admitindo que a vitória pertencia a Mikkelsen. “Agora a batalha chegou ao fim, mas com certeza que gostei muito desta luta durante dois dias fantásticos. O Andreas fez um bom trabalho. Ok, o rali ainda não acabou, mas se ele vencer será um triunfo muito merecido”, revelou.

Na segunda passagem por Settles Reverse, Ogier voltou a ganhar, batendo Paddon por 1,4 segundos, enquanto que na Power Stage, a segunda passagem por Wedding Bells, o melhor foi Ogier, com Neuville e Sordo a ficaram com os outros lugares do pódio. 

Na geral, depois de Mikkelsen, Ogier e Neuville, Paddon foi o quarto, e Dani Sordo o quinto, a um minuto e 28 segundos do vencedor, batido pelo piloto neozelandês nesta contabilidade pessoal. Mads Ostberg foi o sexto e o melhor dos Ford, a um minuto e 41 segundos, deixando Ott Tanak bem longe, a mais de três minutos do vencedor. Esapekka Lappi foi o oitavo, no seu Skoda e o melhor dos WRC2, a mais de sete minutos e 32 segundos, com Jari-Matti Latvala a recuperar até ao nono lugar, com Lorenzo Bertelli a fechar o "top ten".

Agora, termina o Mundial de 2016, e os pilotos da Volkswagem procuram novos empregos, esperando que já os tenham preenchido antes do primeiro rali da temporada de 2017, em Monte Carlo.

sábado, 19 de novembro de 2016

WRC 2016 - Rali da Austrália (Dia 2)

O segundo dia do Rali da Austrália mostra uma luta entre Anders Mikkelsen e Sebastien Ogier pela liderança do rali. Após o final do segundo dia do rali, ambos os pilotos estão com dois segundos a separá-los, na prova final da temporada... e da Volkswagen no WRC. Mas ambos têm Hayden Paddon logo atrás deles, a doze segundos, logo, não poderão estar sossegados neste rali.

E para piorar as coisas, Mikkelsen teve problemas com o pedal da embraiagem, que dobrou e o fez perder nove segundos no rali, perigando a liderança. “Cortei uma curva como todos fizeram e houve um grande barulho, uma pedra deve ter batido debaixo do carro e isso dobrou o pedal da embraiagem, que ficou em cima do pedal do travão. Tive que pilotar o resto da especial com os travões acionados. Depois usámos uma fita para o recolocar no sítio, mas o tempo já estava perdido”, contou o norueguês.

O filme do segundo dia do Rali da Austrália começou com Paddon ao ataque, vencendo a 12ª especial, a primeira passagem por Nambucca, conseguindo 2,5 segundos de vantagem sobre Jari-Matti Latvala, 10,2 segundos sobre Anders Mikkelsen e 12,6 segundos sobre Sebastien Ogier.  “Não foi um troço fácil, mas estou contente com o meu desempenho. Não foi perfeito, mas foi OK. Quanto mais o Hayden lutar, mas divertido será”, disse o norueguês à chegada da especial.

Latvala "voou na 13ª especial, a primeira passagem por Valla16, onde conseguiu 7,8 segundos sobre Sebastien Ogier e Mads Ostberg, com Haysen Paddon a ser o quarto, a 8,9 segundos, e Anders Mikkelsen a ser o quinto, a nove segundos. “Este foi o meu regresso”, disse o finlandês. “Andei perdido ao longo dos últimos seis meses, mas esta classificativa deu-me de volta o que eu há muito queria. Estou a ser corajoso, a não ter medo de nada. Nada de travar com o pé esquerdo. Apenas prego a fundo”, comentou.

Ogier foi o melhor na 14ª especial, empatado em tempos com Mikkelsen e Dani Sordo, fazendo com que o norueguês tivesse agora uma diferença de 13,6 segundos sobre o neozelandês da Hyundai, e 16,6 sobre Ogier.

A parte da tarde começou com as segundas passagens pelas classificativas da manhã, e ali, Latvala voltou a vencer a segunda passagem por Nanbucca, conseguindo 0,9 segundos sobre Ogier e 5,5 sobre Mikkelsen. Paddon conseguia apenas o sexto melhor tempo, a 9,2 segundos. Na 16ª especial, a segunda passagem por Valla16, Neuville deu desta vez o melhor, 0,6 segundos na frente de Ogier e 3,6 segundos sobre Paddon. Mikkelsen teve aqui o seu problema com o pedal da embraeagem, que o fez perder nove segundos e viu Ogier a aproximar-se perigosamente.

Depois das super-especiais, que não fez ganhar tempo, o final do segundo dia mostrou que Mikkelsen e Ogier tem apenas dois segundos a separá-los, com Paddon atrás, a 12 segundos. Thierry Neuville é o quarto, a 33,1 segundos, no seu segundo Hyundai, enquanto que Dani Sordo é o quinto e o terceiro melhor dos Hyundai, a 58,5 segundos. Mads Ostberg, o sexto classificado, está em cima de Sordo e ainda não deu a luta pelo quinto posto como encerrada.

Eric Camili é o sétimo e o segundo melhor dos Ford, a um minuto e 18 segundos, mais de um minuto de vantagem sobre Ott Tanak, noutro Ford. Lorenzo Bertelli e Esapekka Lappi fecham o "top ten" neste rali, sendo que o finlandês o melhor dos WRC2.

O rali da Austrália termina na próxima madrugada.

domingo, 3 de julho de 2016

WRC 2016 - Rali da Polónia (Final)

Um furo decidiu tudo. A hipótese de vitória para Ott Tanak e para a Ford foi deitada fora na última especial por causa de um furo, beneficiando o norueguês Anders Mikkelsen, que deu mais uma vitoria para a marca alemã. Hayden Paddon ficou com o lugar mais baixo do pódio, em mais um bom resultado para ele.

Andámos tão depressa durante todo o fim‑de‑semana. Demos tudo. Na penúltima especial parecia uma guerra. Não vou esquecer estes dias. Lamento pelo Ott. Antes deste troço disse-lhe que sabia o que ele sentia. Aconteceu-me o mesmo na Suécia”, afirmou Mikkelsen, no final da prova.

Com cerca de quinze segundos de diferença entre Tanak e Mikkelsen, com Hayden Paddon à espreita, havia quatro especiais de classificação neste domingo para ver quem sairia como vencedor deste rali polaco. Mikkelsen entrou o dia ao ataque, vencendo na especial de Baranowo, tirando 2,4 segundos sobre Ott Tanak. Hayden Paddon foi o quinto na especial, a cinco segundos do vencedor, e o piloto da Hyundai afastava-se um pouco na luta pela vitória.

Demos tudo. Sem erros. Foi uma especial perfeita. Estou contente.”, disse Mikkelsen. Menos veloz, Tanak tinha alguns pormenores para ajustar. “Está muito escorregadio. Temos o carro demasiado duro. Vou fazer alguns ajustes”, explicou o estónio da Ford.

Na especial seguinte, a primeira passagem por Sady, Ogier foi o melhor, mas para ele, a chuva tinha chegado tarde demais para fazer alguma coisa. O duelo continuava, com Mikkelsen a aproximar-se, sendo terceiro, com Tanak no quarto posto desta especial, mas tinha perdido apenas 0,3 segundos, e mantendo a distância nos 18,3 segundos.

A segunda passagem por Baranowo definiu tudo. Num troço que Mikkelsen classificou como "o mais dificil que jamais disputou", Tanak sofreu um furo na roda dianteira direita, atrasando-se em 40 segundos e perdendo a liderança para o norueguês. Latvala foi o vencedor da especial, e Mikkelsen foi o terceiro, a 5,4 segundos. Na Power Stage, Ogier foi o melhor, e Mikkelsen foi apenas quinto, mas o norueguês conseguiu por fim mais uma vitória na sua carreira.

Tanak conseguiu o segundo posto, com 26,2 segundos de diferença para o piloto da Volkswagen, conseguindo aqui o seu melhor lugar da sua carreira no WRC, com Hayden Paddon a conseguir novo pódio, na frente de Thierry Neuville.

Atrás destes quatro ficaram os Volkswagen de Jari-Matti Latvala e Sebastien Ogier, que tiveram um rali muito modesto em terras polacas, apesar do piloto francês ter ficado a meros 40 segundos do vencedor, o que demonstra a competividade neste rali. Craig Breen foi o sétimo, a... dois minutos, aproveitando os problemas de Stephane Levebvre - que foi nono. Mads Ostberg foi apenas oitavo, e Eric Camili fchou o "top ten", com Teemu Suninen a ser o melhor dos WRC2, com o seu Skoda Fabia R5.

O rali da Finlandia é a prova a seguir, no inicio de agosto.   

sábado, 2 de julho de 2016

WRC 2016 - Rali da Polónia (Dia 2)

O segundo dia do Rali da Polónia mostrou que Ott Tanak consolidou a sua liderança neste rali, conseguindo alargar para 15 segundos a sua liderança para Thierry Neuville, mostrando que os feitos do piloto estónio não foram por acaso, e o seu Ford Fiesta está muito bom para esta prova.

Tanak começou este dia tal como acabou: a ganhar. Ele bateu Hayden Paddon por 4,2 segundos, e deixou Anders Mikkelsen a 6,7 segundos, fazendo com que a diferença entre Tanak de Mikkelsen ficasse nos 10,7 segundos. Neuville foi o quarto, mas queixava-se de ter “notas muito lentas”. Mas ele conseguiu superar Sebastien Ogier e ficava com o terceiro posto.

Com o passar das classificativas, Tanak pulverizava a concorrência. Tanto que após a terceira especial do dia, e a 13ª do rali, Mikkelsen já admitia: "É humanamente impossível bater o Tanak aqui”. Por essa altura, a diferença tinha aberto para doze segundos, com Hayden Paddon a ser o terceiro. Por esta altura, Neuville tinha problemas, depois de partir a alavanca da caixa de velocidades, perdendo cerca de 35 segundos e mantendo o quarto posto, e Ogier caia ainda mais, agora para o sexto posto, embora seja com menos de um minuto de vantagem.

Na parte da tarde, na segunda passagem por Staznicki, Mikkelsen decidiu aplicar-se a fundo para vencer a especial, recuperando segundo e meio para Tanak. O estónio, apesar de andar veloz, já se queixava de que começava a não ter mais ritmo para manter: “Andei depressa, mas sabemos como são as tardes. Só quero passar esse período”, contou.

Latvala era o terceiro da especial, e andava em recuperação, no quinto posto da geral, e tentava aproximar-se de Neuville, mas não estava a ser fácil. A seguir, na segunda passagem por Babki, Lefebvre estreava-se a vencer nos troços, mas as coisas mantinham-se na mesma na frente, e a mesma coisa aconteceu quando Latvala venceu na 16ª especial. 

No final do dia, na terceira passagem pelo Nikolaj Arena, Tanak foi o melhor e consolidou a liderança para os 21,3 segundos sobre Anders Mikkelsen. Hayden Paddon foi o terceiro, a 27,8 segundos, já algo distante de Thierry Neuville, a 43,5 segundos.

Os Volkswagen de Sebastien Ogier e Jari-Matti Latvala eram quinto a sexto, e estavam cada vez mais distantes da vitória, a mais de um minuto da liderança. Stephane Fefebvre era o sétimo, a um minuto e 21 segundos, no seu Citroen, seguido por Craig Breen, seu companheiro de equipa na Citroen. Os Ford de Eric Camili e Mads Ostberg fecham o “top ten” neste rali polaco.

O Rali da Polónia termina amanhã.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

WRC 2016 - Rali da Polónia (Dia 1)

O primeiro dia do Rali da Polónia demonstrou ser dos mais disputados até ao momento no campeonato deste ano, com o estónio Ott Tanak a ser o mais veloz de todos, conseguindo uma vantagem de... dois segundos sobre o Volkswagen de Anders Mikkelsen, após a conclusão das nove especiais de classificação do rali polaco. O neozelandês Hayden Paddon está a 7,5 segundos dos líderes, quando a diferença entre o primeiro e o oitavo classificado, o francês Eric Camili, é de meros... 56 segundos.

Mas o filme do primeiro dia deste Rali da Polónia começou no final do dia anterior, quando Thierry Neuville, fresco da sua vitória na Sardenha, foi o melhor na primeira especial, em Mikolaj Arena, com 0,2 segundos de vantagem sobre Anders Mikkelsen, com Sebastien Ogier a ser o quarto, a 0,4 segundos. Pelo meio, estava Ott Tanak, que tinha sido o terceiro, a 0,3.

Pela frente, as nove classificativas que tinham pela frente, iriam mostrar o melhor dos pilotos e das suas máquinas. Hayden Paddon foi o primeiro vencedor do dia, em Chmielewo. Mas o líder era Ott Tanak, que tinha sido o segundo na especial, por meros 0,6 segundos. No final dessa especial, o neozelandês da Hyundai confessou estar “muito satisfeito com a condução mas é pena que os organizadores tenha colocado troncos e outras coisas já depois dos reconhecimentos que nos impeçam de cortar as curvas”, afirmou. Anders Mikkelsen era o terceiro na especial, e ficou com o terceiro posto.

A partir daqui, Mikkelsen passou ao ataque e na primeira passagem por Wizkecki, conseguiu ser o melhor, a 3,9 segundos de Tanak e a ficar no comando. Mas não sem sustos por parte do norueguês: “Tentámos cortar em todos os sítios possível. Encontrámos uma pedra grande a meio da estrada. Fiquei preocupado mas procurei bater-lhe com a parte do meio do carro. Parece que está tudo bem”, afirmou. Por esta altura, Mikkelsen tinha 3,6 segundos de vantagem sobre Tanak e quatro segundos sobre Paddon. Ogier era quarto, na frente de Latvala e Neuvulle.

Depois, apareceu a chuva, mas não alterou muito as condições da superfície. Ott Tanak aproveitou para atacar a liderança, ganhando 1,3 segundos a Mikkelsen, mas o norueguês manteve e a liderança. Jari-Matti Latvala sofreu um furo e atrasou-se um pouco, mas manteve o sexto posto.

Pela tarde, Tanak voltou ao ataque, e na oitava especial, o estónio conseguiu o que queria, conseguindo bater Mikkelsen por 3,5 segundos. “Dei o máximo. É um sítio complicado por causa dos regos, mas correu tudo bem. Não há tempo para levantar pé quando temos pressa”, disse o estónio. Para Mikkelsen, que teve problemas de subviragem no Polo WRC nas duas classificativas anteriores, também estava satisfeito. “Podia ter andado um pouco mais depressa, mas não foi um mau troço”, disse ainda antes de saber o tempo de Tanak.

Hayden Paddon atrasou-se e agora está a 9,4 segundos do líder. “Os troços da tarde não são bons para nós. O equilíbrio do carro não é o melhor. Sei o que fazer para mudar, mas agora é seguir e limitar as perdas”, afirmou o piloto da Hyundai.

Contudo, quando chegou à assistência, os mecânicos da marca coreana mexeram no carro e este reagiu na estrada, conseguindo bater Mikkelsen por 0,7 segundos e Ogier por 1,8 segundos. Ott Tanak foi o quarto, a 1,9 segundos. Com isto, Paddon manteve o terceiro lugar da geral, mas bem mais perto dos líderes, continuando a manter a ilusão de que nada estava decidido.

O dia fechou-se na segunda passagem por Mikolaj Arena, onde Tanak e Ogier empataram em termos de tempo, mas o estónio manteve a liderança, dando esperanças de algo melhor. “Se as coisas continuarem assim, não sei porque não hei-de poder lutar pela vitória”, afirmou. Tanak tinha conseguido bater Mikkelsen e Paddon, com o neozelandês a atrasar-se um pouco, pois está a 10,2 segundos de Tanak. Sebastien Ogier era o quarto, na frente de Thierry Neuville e Jari-Matti Latvala, num dia em que o finlandês admitiu que tinha sido "dificil. Ele agora tem 36 segundos de atrasao para Tanak.

Stephane Lefebvre era o sétimo, a 39,4 segundos, na frente de Craig Breen, a 41 segundos. Eric Camili era o nono, a 58,6 segundos e Mads Ostberg fechava o "top ten", a um minuto e seis segundos.

O rali da Polónia continua amanhã.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

WRC 2016 - Rali de Portugal (Dia 1)

O inglês Kris Meeke é o lider do Rali de Portugal após o final do primeiro dia, onde se disputaram oito especiais de classificação, incluindo a especial no centro da cidade do Porto. O líder do rali tem um avanço de 35,2 segundos sobre Sebastien Ogier, numa etapa marcada pelos despistes de Hayden Paddon e Ott Tanak - o primeiro dos quais causou um pequeno incêndio na zona de Ponte de Lima e obrigou à interrupção da especial - e o furo de Dani Sordo, antes da dupla passagem pela classificativa especial montada no centro da cidade do Porto.

Depois do "shakedown" em Lousada, onde Sebastien Ogier levou a melhor sobre o Hyundai de Thierry Neuville por 0,9 segundos, máquinas e pilotos iriam fazer passagens duplas por Ponte de Lima, Caminha e Viana do Castelo, todos na parte norte do país. E foi logo na primeira classificativa do dia que Kris Meeke mostrou ao que vinha, vencendo as duas primeiras especiais, a primeira passagem por Ponte de Lima e de Caminha. Na terceira especial do dia, foi a vez de Jari-Matti Latvala vencer, mas isso não afetou a liderança do inglês da Citroen, que tinha cerca de 11,3 segundos de vantagem sobre Ogier.

Por esta altura, o francês se queixava do setup do carro: “Não foi uma boa especial para mim mas as condições são boas. Há muita tracção mas o setup não está a funcionar. Não o esperava. O carro foge de frente. Não foi um bom troço para mim”, disse no final da segunda especial.

É bastante complicado, porque este troço estava escorregadio no início e depois já havia boa aderência. O nosso plano é tentar conseguir o melhor resultado possível. Nós não estamos no campeonato", afirmou Meeke, na terceira classificativa do rali, em Caminha.

Foi na quinta especial que aconteceu o evento deste dia, quando Hayden Paddon, o vencedor do Rali da Argentina, se despistou e causou um incêndio. Tudo aconteceu na segunda passagem por Ponte de Lima, e o incêndio causou também o despiste de Ott Tanak, que ajudou a evitar que o fogo chegasse ao seu carro...

A classificativa acabou por ser neutralizada, mas a classificação ficou baralhada por algum tempo, e só após a segunda passagem por Caminha é que tudo ficou decidido, com Meeke a manter-se na liderança, numa altura em que tinha vencido a sétima especial, a segunda passagem por Viana do Castelo.

Com isto, Meeke tinha uma vantagem de 35,2 segundos sobre Ogier, com Sordo no terceiro lugar, a 39 segundos, enquanto que Anders Mikkelsen era o quarto, a 55 segundos do lider.

Quanto aos portugueses, Miguel Campos lidera com o seu Skoda, estando na 25ª posição da geral, e nono entre os WRC2, a um minuto e 44 segundos do líder, o sueco Pontus Tidemand. “O rali está especialmente difícil nas zonas rápidas. Perdemos algum tempo para os mais rápidos. Um dos nossos objetivos é sermos os melhores portugueses, estamos contentes por isso com a nossa posição. As estradas têm muito público a assistir”, disse o piloto de Guimarães.

Diogo Salvi é o segundo entre os portugueses, na 31ª posição, também num Skoda Fabia R5, enquanto que José Pedro Fontes acabou por desistir, vitima de problemas de embraiagem no seu Citroen DS3 R5. 

A(s) image(ns) do dia

O que resta do carro de Hayden Paddon na segunda passagem por Ponte de Lima, esta tarde. O despiste do piloto da Hyundai, vencedor no Rali da Argentina, causou um pequeno incêndio que causou também o despiste de Ott Tanak e posterior neutralização da classificativa, para que se pudesse combater as chamas que se tinham espalhado numa pequena área.

Felizmente, quer Tanak, quer Paddon e respectivos navegadores, estão bem. E o Rali de Portugal prossegue, com Kris Meeke na frente do rali, com pouco mais de 15 segundos de vantagem sobre Sebastien Ogier. Ainda faltam duas especiais e a dupla passagem pelo Oporto Special Stage.