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segunda-feira, 6 de março de 2017

As ameaças da Toyota no novo regulamento do WEC

A pouco mais de quatro semanas do inicio de mais um campeonato de Endurance, já há sinais de contestação. Aparentemente, a ACO (Automobile Club de L'Ouest) pensa em reduzir um pouco a capacidade da tecnologia híbrida, algo do qual a Toyota já se disse estar contra, e ameaça abandonar a Endurance em 2020, caso esses planos vão para a frente.

A principal razão para participarmos no WEC é desenvolver a tecnologia especialmente a híbrida, por isso seria praticamente impossível à Toyota regredir nesse capítulo. Desenvolver a tecnologia híbrida é a razão de ser do nosso programa”, enfatizou Pascal Vasselon, o diretor técnico da Toyota.

Sobre os planos futuros, fala-se que a FIA (e a ACO) pretendem o congelamento do desenvolvimento dos motores híbridos a partir de 2019, e isso poderia ser incluido nos novos regulamentos da Endurance, a partir de 2020, onde a ideia principal é a redução de custos para a construção de novos protótipos da LMP1. É sabido que esta é uma classe "vazia", em constraste com os LMP2 e os LMP3, carros bem mais baratos e do qual as grelhas neste momento estão cheias. Basta ver a lista de inscritos para a European Le Mans Series para ver a quantidade de carros lá inscritos...

Assim sendo, a partir de 2018 aparecerão carros para a LMP1 independentes. Ginetta e SMP estão a construir os seus carros, que não terão sistemas híbridos, e a Kolles provavelmente poderá fazer um novo chassis, agora que tem o motor Nissan que equipou o malfadado projeto oficial, em 2015. Contudo, essa classe "à parte" terá sempre uma diferença para os carros de fábrica, como estão agora os carros da Porsche e da Toyota. Mas caso haja o tal "corte de custos" a partir da tecnologia híbrida, isso abriria caminho para uma nova marca: a Peugeot. Há meses que Carlos Tavares, o presidente do Grupo PSA (que anunciou hoje a compra da Opel e da Vauxhall por cerca de dois mil milhões de euros), anda a dizer na imprensa que, caso a Endurance não pense seriamente num corte de custos, provavelmente adiaria um eventual regresso da Peugeot do WEC, de onde saiu "à pressa" no final de 2011.

Sobre isso, o diretor desportivo do ACO, Vincent Beaumesnil, já disse que todas as chances estão em cima da mesa: “Nada está acordado e nada está decidido – queremos discutir todas as possibilidades de modo a haver uma grande redução de custos para 2020”, afirmou.

A ideia de um regulamento desenhado "à medida" de um determinado construtor não é nada de novo, mas como a ACO é francesa e a FIA tem a sua sede em Paris e o seu presidente é francês, pode-se pensar nisso como uma "operação de charme" a uma marca francesa, apesar do seu dono ser português...

Enfim, veremos como é que eles se comportarão.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Endurance: ACO decidiu mexer nas regras dos LMP1

A ACO decidiu esta quinta-feira que a partir da próxima temporada irá liberalizar as regras de ingresso dos LMP1, no sentido de atrair equipas privadas para o meio. Aumentar a importância da mecânica em detrimento da aerodinâmica é o objetivo, para diminuir a diferença entre os carros de fábrica e os privados, para além de atrair equipas de LMP2 para a categoria acima, pois está a sofrer com o sobrelotamento de carros, que está a chegar às duas dezenas.

Na LMP1, os novos regulamentos vão obrigar os carros de fábrica a terem um defletor 15 milímetros mais alto do que tem atualmente, com um extrator traseiro a ser 50 milímetros mais pequeno. Por outro lado, os privados vão ter asas traseiras mais largas e possivelmente, poderão usar o DRS em 2018. Quanto ao peso, vai ser reduzido para os 830 quilos, os mesmos dos carros de fábrica, e cai o limite de motores, bem como o seu tamanho.

"Temos de introduzir essas regras agora para dar tempo às pessoas para se prepararem", disse Vincent Beaumesnil, o diretor desportivo da ACO.

"Eu acho que nós queremos aplicá-la no próximo ano para ajudar as marcas que temos aqui agora, como a Rebellion e a ByKolles. E ao mesmo tempo, nós estamos a mostrar uma visão para aqueles que querem fazer um carro e mostrá-lo em 2017. Alguns deles podem fazê-lo para o próximo ano, mas provavelmente teremos mais em 2018", continuou.

Beaumesnil disse ainda que os detalhes sobre a implementação dos dispositivos aerodinâmicos tem ainda de ser determinados, antes de seguir para a FIA no sentido de serem aprovados.

"Há muitos aspectos de segurança com essa decisão", afirmou. "Nós não temos tempo para trabalhar com isso corretamente. Nós definitivamente não podemos fazê-lo para 2017. Nós sabemos que tipo de ganho que podemos obter a partir disto, mas o tipo de implantação, a escrita das regras, os testes, precisamos de mais tempo." 

"A nossa visão é que ele precisa ser algo muito simples que possa ser activado pelo condutor. Mas ele também precisa ter os backups de segurança, como quando você trava, quando você liga, quando ele gira ou o que quer, o downforce tem que ser alto. Mas de seguida, o motorista, se quiser ter mais velocidade, ele pode tê-lo. É um princípio, mas nós temos que passar por mais detalhes", concluiu.

Nesta altura, apenas os carros da Rebellion e o carro da Kolles é que fazem parte da categoria LMP1, fazendo com que esta tenha apenas nove carros, pois este ano, as equipas de fábrica (Toyota, Audi e Porsche) apenas terão dois carros cada um. Contudo, é sabido que em 2017, a Strakka irá para a LMP1 com um chassis fabricado pela Dome.  

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A imagem do dia

Esta imagem de um dos Nissan LMP1 é uma infeliz coincidência, mas há quem interprete à sua maneira. Sejamos honestos, ninguém no seu perfeito juízo deita fora uma máquina que custou milhões a ser construída, mas como todos sabem do fracasso que foi este projeto, é mais o simbolismo do que aquilo se tornou: um embaraço do qual a marca quer deitar ao "caixote do lixo do automobilismo".

Mas não vai acontecer. Estará exposto em museus e será mostrado em exposições automobilísticas um pouco por todo o mundo onde, para o mal e para o bem, todos se recordarão desse projeto.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Youtube Motorsport Presentation: O Nissan LMP1 na garagem de Jay Leno

Em mês de Le Mans, toda a gente já sabe sobre o projeto da Nissan na categoria LMP1 e as expectativas que existem sobre ele. Há quem diga que vai ser um fracasso espectacular, e há quem afirma que até terá um desempenho decente. Mas no meio disto tudo, o carro esteve presente em mais um episódio do "Jay Leno's Garage", o programa que o apresentador americano tem na Net, ele que é um notório "petrolhead".


Ali, o carro é exibido e há uma entrevista com Zak Eakin, o engenheiro-chefe da marca, onde ele mostra as características de um carro que, em muitos aspectos, é revolucionário. Mas como muita gente sabe, revolucionário nem sempre significa eficaz.

Sentem-se e tirem 25 minutos do vosso tempo para verem o programa, que vale a pena.

sábado, 30 de maio de 2015

A foto do dia (II)


Já se sabia desde ontem, mas ainda se vai a tempo de mostrar a nova decoração que o carro numero 21 vai ter em La Sarthe. E é uma homenagem ao carro de 1990, que conseguiu a pole-position, numa das voltas mais rápidas de sempre em Le Mans, e uma aventura arriscada de Mark Blundell para conseguir o melhor tempo, num frágil carro com motor Turbo.

Veremos no que isto vai dar. Mas é sempre bom ver uma equipa a recordar o seu passado.