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sábado, 25 de janeiro de 2025

Youtube Automotive Vídeo: O Adamastor Fúria em Portimão

Há umas semanas, no inicio de dezembro, creio eu, falei dos testes que a Adamastor, a firma que anda a construir o primeiro supercarro português, andou a fazer no Autódromo do Algarve com o seu modelo Fúria. 

Pois bem, esta semana, apareceu um vídeo publicitário do carro. Tem apenas um minuto, mas aparenta mostrar a imagem que querem ao mundo. E parece ser muito bom.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Os testes do Adamastor Fúria


O Adamastor Fúria, primeiro supercarro português apresentado na primavera deste ano, continuou com os seus testes de performance com vista à sua comercialização - em principio, em 2026, com um limite de 60 exemplares - e no final de novembro, esteve no Autódromo Internacional do Algarve para fazer os seus primeiros testes em pista, num ambiente controlado. 

A equipa da Adamastor, composta por cerca de 15 técnicos liderados pelo engenheiro Frederico Ribeiro, realizou um dia intenso de trabalho, ao qual afirmam ter tido resultados muito positivos na evolução do seu carro rumo à sua comercialização futura.

Foi uma evolução constante.", começou por afirmar. "Começámos de forma mais ‘soft’ e fomos incrementando o ritmo. Comecei por sentir a dinâmica do carro e logo aí deu para assimilar um pouco da performance que vai permitir atingir. É óbvio que ainda estamos muito longe dos limites da máquina. Estes são os primeiros passos, mas são já muito boas as primeiras impressões”, continuou.

Mesmo numa toada calma dá para perceber tudo: a travagem, a forma como o Fúria responde às solicitações, mostrando-se sempre equilibrado. É curioso o facto de desde o início o Fúria transmitir, de forma vincada, o ‘feeling’ de um carro de corrida, muito reativo. Basta ‘fazer sombra no acelerador’ e o motor sobe imediatamente de rotação. É impressionante! É um carro fácil de conduzir e muito divertido, mas hoje aqui ainda foi um bocadinho exigente, pelo facto de, propositadamente, não termos a direção assistida ligada. Mesmo com uma série de condicionantes, foi um dia muito positivo. Estou muito contente com que conseguimos alcançar aqui hoje”, acrescentou.

As sensações que Diogo Matos, o piloto do carro na pista algarvia, ia recolhendo em pista, eram passadas, de forma imediata, em live chat, para Frederico Ribeiro, engenheiro portuense que, a partir das boxes, viveu intensamente cada metro que o Fúria completava em pista. Foi sobre si que recaiu a responsabilidade de preparar este teste, pelo que são justos os louros que lhe são atribuídos pelo seu sucesso.


Apesar dessa responsabilidade, confessava: “Não estava muito receoso! Tinha a certeza, como se provou hoje, de que estava tudo preparado e que poderíamos realizar em pleno este ensaio."

Depois, continuou: "Nos outros testes que fizemos fomos identificando algumas coisas que estavam menos bem, corrigindo-as. Assim, chegámos aqui a saber que estava tudo pronto para fazer o ‘run plan’ que havíamos delineado e que tinha duas fases distintas: de manhã, muito focado no desenvolvimento e na calibração; de tarde, a explorar um bocadinho a performance do carro e começar a fazer alguns quilómetros, para também comprovar a validade dos componentes, nomeadamente em termos de fiabilidade. Rodar a baixo ritmo não parece ser o seu ‘habitat’".

"A verdade é que fomos aumentando o ritmo e a resposta não tardou. Outra coisa interessante é a estabilidade que se observa do lado de fora. Nada o perturba. Não há um ‘bump’, ou solavanco estranho, o que é muto agradável. Todavia, ainda temos muito trabalho pela frente. Temos que fazer mais quilómetros, avaliar a fadiga dos componentes e explorar os limites, nomeadamente do motor, da suspensão, da travagem, torção, etc…”, concluiu.


O Furia, desenvolvido pela empresa Adamastor, terá um preço de 1,6 milhões de euros antes de impostos, e estará equipado com um motor V6 biturbo de 3,5 litros da Ford Performance, capaz de entregar mais de 650 cavalos. Ele atinge uma velocidade máxima superior a 300 km/hora e vai de 0 a 100 km/hora em 3,5 segundos. Tudo pesando 1100 quilos num chassis monocoque feito em fibra de carbono. O seu design aerodinâmico avançado dispensa grandes ailerons ou asas traseiras. 

O projeto recebeu um investimento de 17 milhões de euros e será produzido em Matosinhos, Portugal. A produção começará em 2025, com capacidade de 25 unidades por ano a partir de 2026.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Youtube Automotive Video: Adamastor, o primeiro supercarro português

Como já sabem, o Adamastor, o supercarro português, foi ontem apresentado ao mundo com o seu modelo Fúria. Já falei das características do carro, mas o que trago para aqui é a entrevista feita ao mentor do projeto, Ricardo Quintas, que foi entrevistado para o podcast do Razão Automóvel, onde ele fala sobre o projeto, não só da marca, como do Fúria.

terça-feira, 14 de maio de 2024

A(s) image(ns) do dia





Este é o Admastor Furia. O primeiro hipercarro português. E foi apresentado na noite desta terça-feira no Centro de Congressos Alfândega do Porto. Esta versão de estrada, agora apresentada ao mundo, destaca-se por assentar num chassis monocoque integralmente construído em fibra de carbono. É um projeto que começou em 2019, com o P003RL, e agora chegou à fase de apresentação ao mundo, de um hipercarro de um país que não tem muita tradição de construção de automóveis. 

O modelo vai ter versões de estrada - com 1600 quilos - e de competição - com mil quilos - com motores Cosworth de 650 cavalos, a uma velocidade de 300 km/hora, com acelerações dos 0 aos 100 de 3,5 segundos, e até aos 200 km/hora de 10,2 segundos. O preço começa nos 1,6 milhões de euros antes de impostos, do qual esperam que seja muito competitivo face aos concorrentes. Eles pretendem construir 60 exemplares desse modelo, a um ritmo de 25 por ano. 

Resultado de um investimento de 17 milhões de euros, o Adamastor Furia vai ser produzido em Perafita (Matosinhos), com Ricardo Quintas, o seu CEO e um dos fundadores, a dizer que “o plano de negócios da Adamastor prevê entregar já em 2025 dois carros de estrada e outros dois em versão de competição”. 

Segundo a marca, este foi um daqueles casos em que “a função definiu a forma”, com o processo de design a ser “integralmente liderado pelo responsável pela aerodinâmica”. A otimização aerodinâmica foi efetuada através de simulação CFD (dinâmica de fluídos computacional). O fundo esculpido do carro com efeito Venturi é um dos principais geradores de downforce, permitindo prescindir de outros elementos como ailerons, e todas as superfícies aerodinâmicas são em fibra de carbono.

A suspensão, tem uma geometria de triângulos duplos desacoplados e um esquema de mola helicoidal sobre amortecedor, que permite quase todo o tipo de ajustes, no senido de se tirar o máximo proveito deste modelo, seja em estrada aberta ou em circuito.

Eles afirmam que, por causa disso, o modelo tem valores de downforce que superam os monolugares de Fórmula 3 e Fórmula 2 das temporadas de 2021, bem como alguns modelos da categoria de LMP2 da resistência. Já em termos de coeficiente de arrasto, a Adamastor diz que o Fúria consegue ser melhor que um monolugar de Fórmula 1 da época de 2021.

O aspecto do carro faz lembrar um pouco o Walkykie, modelo da Aston Martin desenhado por Adrian Newey, também recordando um pouco as declarações da marca no ano passado, por alturas das 24 Horas de Le Mans, de que gostaria de construir um carro para competir nessa prova da Endurance. 

Deseja-se sorte a um projeto que certamente, muitos amantes dos automóveis em Portugal estão a ver como um marco e uma forma de estar presente num mundo cheio de carros marcantes, de dezenas de marcas, a grande maioria vindas de Itália, Reino Unido e Alemanha, mas também com projetos da Suécia e Croácia. Num mundo em mudança, e que muitos tentam e poucos se aguentam por muito tempo, com projetos coerentes e independentes, cabe agora mostrar as suas vantagens em relação aos outros. Se conseguir, então este poderá ser o principio de algo no qual o céu poderá ser o limite.  

terça-feira, 20 de junho de 2023

A imagem do dia


É ali, naqueles mágicos 13 quilómetros de asfalto, seja sob a ponte Dunlop, a fundo na reta de Mulsanne ou a fintar a física em algumas das mais famosas curvas e chicanes do mundo que muitas das principais páginas da competição automóvel continuam a ser escritas. Também nós sonhamos fazê-lo.

Queremos, por isso mesmo, celebrar este marco histórico, o da centésima edição das 24 Horas de Le Mans e queremos, para além disso, destacar a força, foco, empenho e espírito de união que nos levarão, no futuro, a celebrar, também, na grelha de partida. Encontramo-nos em pista”.

Isto surgiu no fim de semana das 24 Horas de Le Mans, há quase semana e meia. E isto que está descrito nas linhas em cima é o comunicado da Adamastor, uma empresa portuguesa que em 2019 construiu o 300PL, o protótipo de supercarro com as cores nacionais. Depois de três anos de silêncio, apareceu com algumas imagens do que aparenta ser um protótipo de algo ainda por definir e com a intenção de participar na Endurance, não se sabe se na classe principal, se noutra classe. 

Há duas coisas que pretendo afirmar acerca disto, lias as reações deste anuncio, muito, mas muito vago: a primeira, que tenho um ceticismo sobre esse projeto, porque enquanto não ver algo que seja real, com objetivos claros, isto em vez de causar curiosidade, causa burburinho. E isso nem sempre é bom.

A segunda é a minha ideia do "copo meio cheio". Se a Vanwall/Kolles está na classe, e a Isotta está prestes a homologar dois protótipos para correr em 2024, e nenhum deles têm um carro de estrada, porque não eles? Eu acho até que a Adamastor já apresentou mis argumentos a seu favor que estes dois construtores que falei acima. E se essas imagens que andei a ver são as de um hipercarro, então, tem todo o direito de montar um projeto sólido e consistente para correr na Endurance. 

Agora, espero que tenha o que for necessário para isso. E seja muito mais do que vagas palavras. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Conheçam Adamastor, o supercarro português

Não temos uma grande industria automóvel, embora se saiba que, de vez em quando, apareçam projetos de carros, uns mais avançados do que outros. Lembro-me nos últimos anos do Asterio e do Veeco, e hoje falram-me do Adamastor, um "spider" que referem no seu sitio da Net ter uma estrutura leve, de material compósito e chassis tubular, e o seu pouco peso serve para potenciar a sua performance.

O modelo P003RL (a sigla significa "road legal") tem várias motorizações, todos de combustão interna, mas garante que está preparado para tudo, mediante avaliação dos técnicos da marca. “Os parâmetros técnicos do modelo foram desenvolvidos para operar como um todo, valendo pelo seu conjunto – proporcionando uma experiência de condução excitante e poderosa”, disse Frederico Tomé Ribeiro, responsável do Departamento de Engenharia.

O design é interessante, pois mostra agressividade, mas a traseira parece ser um pouco datada, pelo menos em comparação com modelos mais recentes. O carro tinha sido visto em abril a caminho de Braga (e as imagens foram tiradas no circuito Vasco Sameiro), e resta saber até que ponto este projeto vai dar, se vai ser mais do que uma mera amostra da engenharia automóvel portuguesa, sem grandes chances de produção.