23/05/2018
Verde lindo só mesmo nas 3-D
25/09/2017
21/09/2017
O novo terminal de cruzeiros:
01/06/2017
Obras do novo terminal de cruzeiros em Lisboa atrasadas
08/06/2016
Foi-se VHILS e foi-se o pequeno chalet, Que importa isso se vêm aí os paquetes com os milionários para comprarem as camisolas do CR7?
...
In Observador (7.6.2016)
Por João Pedro Pincha
«Obras de Vhils destruídas para dar lugar ao novo terminal de cruzeiros de Lisboa
07/06/2016
BARCELONA: "Los barrios más visitados por los cruceristas, como el Gótico, se transforman cada vez más en parques temáticos"
Barcelona continua a questionar o modelo de Turismo que a tem vindo a destruir:
Barcelona es el puerto base del Harmony of the seas, el crucero más grande del mundo y símbolo del debate entre beneficios económicos e impacto medioambiental para la ciudad.
10/07/2014
Carros não vão poder circular na Ribeira das Naus ao fim-de-semana e durante as férias escolares
01/04/2014
Ainda a propósito dos cruzeiros:
Em artigo recente do Público, «Lisboa está entre os destinos preferidos dos passageiros de cruzeiros» (http://fugas.publico.pt/Noticias/332542_lisboa-esta-entre-os-destinos-preferidos-dos-passageiros-de-cruzeiros). Não duvido e gosto de sabê-lo.
Contudo – e há sempre um mas nestas coisas – talvez fosse assaz interessante (e mais relevante) que a APL tivesse tornado público o estudo (que está muito bem feito) na sua totalidade para que se falasse igualmente não só sobre as criticas (muito pertinentes) que constam do inquérito realizado pelo Observatório do Turismo de Lisboa, como as propostas de resolução que também por lá constam.
Mormente as críticas ao estado de abandono da cidade (edifícios degradados e espaço público degradados, estacionamento caótico, falta de limpeza das ruas); à falta de instalações sanitárias nos percursos principais (a maior parte dos visitantes de cruzeiros é de meia-idade); à falta de sinalética entre terminal de cruzeiros e pontos turísticos; à ausência de estacionamento e/ou transporte individualizado (tendo em conta os idosos que são transportados); ao assédio a turistas na Baixa (venda de estupefacientes); à falta de organização dos serviços na chegada (táxis, autocarros, etc.); à pouca capacidade de escoamento de passageiros e armazenamento de bagagens; à falta de informação (antes e depois do desembarque); à ausência total de mapas da cidade e guias atualizados (na rua e em papel), bem como em escala compreensível; à falta de informação, no local, dos vários pontos históricos; à falta de guias que abranjam zonas históricas, mas também zonas novas (parque das nações é referido) e arredores (Cascais, Sintra, Estoril, praias, Almada (Cristo Rei) – para os turistas, Lisboa inclui Almada a Sintra; à falta de guias turísticos locais com adequado conhecimento dos locais a visitar ou com sugestões de visita; à ausência total de mapas da cidade e guias atualizados (na rua e em papel), que abranjam zonas históricas, mas também zonas novas (o Parque das Nações é referido) e arredores (Cascais, Sintra, Estoril, Caparica); à falta de guias turísticos locais com adequado conhecimento; à falta de informação sobre transportes a utilizar; à falta de informação de percursos preferenciais (menos inclinação, elevadores, etc.); à falta de informações úteis como farmácias, sanitários, centros comerciais, polícia.
Curiosamente, o item ”terminal de cruzeiros” é desvalorizado pelos passageiros de cruzeiros, ou seja, é indiferente a sua arquitectura É mais importante a capacidade de escoamento e o “antes-depois”, ou seja, a informação, acolhimento e encaminhamento, ou seja, a cidade.
Já no que toca aos factores mais valorizados, foram-no a cultura e o que diferencia Lisboa do resto do mundo: fado, calçada, pessoas. Pois…
Conclui-se que o imenso potencial das centenas de milhares de visitantes é desperdiçado. São visitantes de curta duração e de necessidades especiais e a cidade tem de se adaptar a esse nicho. O terminal de cruzeiros é uma melhoria mas não é preponderante no aproveitamento do potencial. Autarquias e turismo de Lisboa têm um grande trabalho para aproveitar, economicamente, este potencial.
Foto: Público
17/01/2014
Terminal de cruzeiros de Lisboa entregue a candidato único por 35 anos
In Público Online (16.1.2014)
Por Raquel Almeida Correira
21/08/2013
Oito empresas na corrida ao terminal de cruzeiros de Lisboa
In público Online (21.8.2013)
Por RAQUEL ALMEIDA CORREIA
«Candidatos terão de passar por fase de qualificação. Adjudicação será feita este ano.
21/01/2013
Harboring Tourism: International Symposium on Cruise Ships in Historic Port Communities
The symposium will examine approaches to cruise tourism in historic port communities around the world. The symposium will address the challenges of developing policies that benefit local communities by ensuring an effective balance of economic, environmental, and social concerns with the protection of heritage resources that provide distinction and attract visitors. By creating sustainable strategies for cruise industry development and management, historic port communities can encourage tourism and preserve local character. Participants from around the world are invited to attend the symposium and contribute ideas. Conference proceedings will be published and made available electronically.
Conference Details
- The conference will be held at the historic Francis Marion Hotel
- The registration fee for the conference is $350
Please visit PreservationSociety.org or call 843-722-4630 to register and for information on speakers and schedules.
10/09/2012
E o rio aqui tão perto...
Quem sai de Santa Apolónia em direção ao Cais do Sodré tem o "prazer" de passar por este inqualificável cenário:
O cais e rio que estavam diretamente acessíveis de Alfama estão agora "protegidos" por estes tapumes
Todavia, aparentemente nada há para proteger
Mas o parque de estacionamento para escoar turistas está num brinco
Bom ... mais ou menos ...
Que o diga quem há 5 anos tinha esplanadas quase sobre a água e agora...
Depois de sairmos da ex-doca do Jardim do Tabaco, eis que encontramos a "Direção do Combate à Poluição do Mar" (medo!)
E passeio continua ao longo do parque de estacionamento da Marinha ...
Até chegarmos ao descampado frente ao terminal fluvial Terreiro do Paço
E as suas míticas saídas da estação do metro ... todas elas do lado do rio, claro! Afinal quem em Alfama precisa de utilizar o metro???
Uma das saídas apontada para ... nada?
Felizmente reduziram o trânsito do Terreiro do Paço ... de outra forma como poderíamos apreciar todo este deserto, perdão, espaço em sossego?
Chegados ao dito, é bom observar que afinal ainda há motivos para mais obras...
Mas felizmente esqueceram-se de alguns degraus que permitem a quem por ali passa descansar... sim, porque uns banquinhos na praça deviam claramente quebrar uma qualquer harmonia ...
Mas ainda falta um pouquinho ... há ainda umas fotos para tirar...
Ao descalçadão...
Até chegarmos ao Cais do Sodré
Onde tentamos esquecer a experiência porque passámos...
Obrigado Porto de Lisboa e CML.
04/08/2010
Arquiteto Carrilho da Graça venceu concurso para terminal de cruzeiros
«Lisboa, 30 de jul (Lusa) - O arquiteto Carrilho da Graça vai ser o autor do projeto para o novo terminal de Cruzeiros de Lisboa, anunciou hoje a Administração Portuária de Lisboa, na cerimónia de apresentação dos resultados do concurso da obra.
Foram 37 trabalhos que se apresentaram, mas foi Carrilho da Graça que convenceu, porque fez um projeto que envolve um "edifício relativamente pequeno, com uma volumetria delicada", justificou o júri composto pelo arquiteto catalão Juan Busquets e o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, entre outros.
Além disso, "vai ser um espaço aberto ao exterior", explicou ainda o arquiteto.
Carrilho da Graça é o autor de obras como o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, a Escola Superior de Comunicação Social ou a extensão do Palácio de Belém.
Agora será o responsável pelo terminal de cruzeiros de Lisboa, cuja primeira fase deverá estar concluída em 2013, num investimento de cerca de 30 milhões de euros, pagos pela Administração do Porto de Lisboa (APL), que lançou o concurso público, em conjunto com a autarquia lisboeta e a Ordem dos Arquitetos.»
...
Mas a revogação da prorrogação da concessão do terminal de contentores de Alcântara não torna ilegal tudo quanto diz respeito aos projectos para Santa Apolónia? Mais uma vez está-se a pôr o carro à frente dos bois. Não há pachorra.
02/06/2010
Salgado promete afastar-se do terminal de cruzeiros se o seu ex-atelier vencer concurso
Por Ana Henriques
«Oposição quer explicações do vereador do Urbanismo de Lisboa, que entregou o seu atelier de arquitectura ao filho em 2007 para evitar incompatibilidades
O vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, promete afastar-se do processo relacionado com a construção de um terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, caso o atelier de arquitectura que fundou, o Risco, e que está neste momento nas mãos de um filho, seja escolhido para elaborar o projecto.
A notícia de que o Risco ia concorrer à concepção do terminal foi dada ontem pelo jornal i, que recordava os compromissos assumidos por Manuel Salgado em 2007, antes de ser eleito vereador. Na altura, para evitar eventuais incompatibilidades e afastar suspeitas de tratamentos de favor, o arquitecto desvinculou-se do atelier. Mais: assegurou que enquanto estivesse em funções, o Risco não aceitaria "encomendas de promotores privados de projectos sujeitos a licenciamento ou autorização da Câmara de Lisboa". Acontece, como frisa Salgado, que o projecto do terminal é promovido pela administração portuária, e não por um privado - e que, precisamente por essa razão, não está sujeito a licenciamento camarário. "Quando muito, está sujeito a parecer não vinculativo da autarquia", explica o vereador. Por outro lado, um dos membros do júri que irá seleccionar o projecto é designado pelos serviços camarários de Manuel Salgado.
O caso está a causar algum mal-estar entre os partidos da oposição, que tencionam pedir explicações ao principal responsável pelo Urbanismo de Lisboa
"Isto era escusado. O vereador pôs-se a jeito", comenta o líder da bancada do PSD na assembleia municipal, António Proa. "É dúbio se está ou não a cumprir o compromisso que assumiu antes de se tornar vereador." O presidente da câmara não comentou o caso, alegando que tinha acabado de chegar do estrangeiro. Também não foi possível ouvir a vereadora Helena Roseta, do Cidadãos por Lisboa.
"A obra do terminal de cruzeiros terá de ser apreciada pelo município". observa por seu turno o vereador do CDS António Carlos Monteiro. "Por que razão é que Manuel Salgado alterou o compromisso de transparência que assumiu", questiona.
"Trata-se de um concurso de ideias completamente anónimo", contrapõe Manuel Salgado. Ou seja, não é suposto o júri conhecer a autoria dos trabalhos que irá apreciar. João Bau, do BE, não conhecia o caso. "Mas não fico admirado", observa.»
01/06/2010
19/04/2010
TCA / Reunião dia 16 com APL/ agradecimento e nota
Dra. Andreia Ventura
Vimos por este meio agradecer à APL, na pessoa de V.Exa. a audiência simpática da passada Sexta-feira, facto que, apesar da ausência de última hora da Sra. Presidente, Engª Natércia Cabral, registámos com bastante agrado uma vez que no passado recente, designadamente sob a anterior Administração, o Fórum Cidadania Lx jamais teve oportunidade de dialogar directamente com a APL.
É também com agrado que registamos que a APL e este Movimento partilham de uma preocupação: não queremos uma cidade asséptica.
Contudo, serve ainda o presente para reafirmarmos a V.Exa. o que expusemos presencialmente: a nossa preocupação maior é o longo prazo, i.e. os efeitos perniciosos que poderão advir para Lisboa e para as futuras gerações ao decidir-se a APL pela prorrogação da exploração do terminal de Alcântara enquanto terminal de contentores, prorrogando por várias décadas uma exploração que, recordamos, é “provisória” desde 1984, em vez de o fazer apenas quando estivesse na posse de todos os estudos (a nosso ver indispensáveis) sobre o assunto, com respostas objectivas a questões como:
1. Não seria obrigação do(s) Governo(s) a implementação de um Plano Estratégico claro e objectivo sobre as reais necessidades do país em termos de terminal de contentores para as duas margens do Tejo, envolvendo as autarquias respectivas e decidindo em conformidade?
2. Não será o chamado fecho da Golada o investimento certo em termos de visão de longo prazo, relativamente ao terminal de contentores adequado para o Tejo, sabendo-se da possibilidade de escoamento por via ferroviária?
3. Qual a melhor solução para Alcântara, cruzeiros e náutica de recreio ou contentores?
4. Não deveria um país como Portugal, com a frente marítima que possui, investir com força, determinação e saber, à semelhança de Espanha e França, na indústria da náutica de recreio, cujas inúmeras potencialidades económicas para a cidade e o país, obviamente, estão por explorar (desde a construção de barcos – vide exemplo da Turquia – à organização de regatas) e que por isso estatisticamente esse sector “não existe”, de molde a ser melhor sopesada uma decisão de longo prazo sobre Alcântara e a Doca do Hespanhol? (a este propósito, porquê investir-se de raiz na Docapesca quando na Doca do Hespanhol se trataria de requalificar os equipamentos existentes?)
5. Por outro lado, a justificação para o prolongamento da concessão e ampliação da exploração do Terminal de Contentores de Alcântara sem concurso foi a previsão da breve saturação da capacidade actualmente instalada do TIR, face à procura prevista. Contudo, todos os cenários de crescimento futuro na movimentação de contentores em que se basearam as decisões para a urgência do investimento em Alcântara estão actualmente errados face à crise económica mundial. Consideramos, por isso, que a necessidade de ampliação do TCA deixou de ser urgente.
Face aos dados disponíveis, a concretização da ampliação do Terminal de Contentores de Alcântara e obras conexas deixou de ser prioritária face a outras intervenções em Lisboa. Estas condições que retiram a alegada pressão temporal permitem reponderar a necessidade do investimento previsto, permitindo também o estudo comparado da alternativa de localização, caso seja necessária face a novos cenários a definir, nomeadamente na chamada "Golada" na margem sul do Tejo.
Por último, não podemos deixar de referir, mais uma vez, que nada nos move contra a APL, as suas Administrações, ou, muito menos, contra a actividade portuária relativa aos contentores mas, unicamente, gostaríamos que quem de direito mudasse de paradigma e, antes de decidir, estudasse todas as possíveis opções e só depois optasse por aquelas consideradas as melhores a longo prazo, em termos económicos, mas também urbanísticos, estéticos, ambientais e de mobilidade.
Na expectativa de que estas nossas observações sejam bem acolhidas, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.
Paulo Ferrero, Luís Serpa, António Prôa e Rui Valada
C.C. Imprensa
25/03/2010
25 milhões para terminal de cruzeiros
NUNO MIGUEL ROPIO
«Estrutura em Santa Apolónia pode estar concluída no final de 2013
Com dois pisos e estacionamento subterrâneo, o novo terminal de cruzeiros em Santa Apolónia, Lisboa, terá um custo de 25,5 milhões de euros e poderá estar em funcionamento no final de 2013. Um projecto em tudo diferente do anterior, que tanto celeuma provocou.
Do famigerado estudo de construção que levou a Câmara de Lisboa, em 2007, a contestar as intenções da Administração do Porto de Lisboa (APL), relativamente ao novo terminal de passageiros em Santa Apolónia, desapareceu um edifício de 600 metros de cumprimento em frente ao rio, um hotel com dois pisos, uma área comercial e outra para escritórios.
O que permanece neste novo estudo, estimado em 25,5 milhões de euros e a estar concluído dentro de três anos? Somente um estacionamento subterrâneo, de um piso, com capacidade para 500 veículos. Serão mais de 7700 metros quadrados - bem inferiores aos 20 mil inicialmente pensados -, guiados por um conceito de interligação com Alfama, que manterá o interface com o metropolitano e comboio.
460 mil passageiros
Tudo com um único objectivo: responder ao aumento da procura do porto por cruzeiros. Este ano, tendo em conta o anúncio das escalas, prevêem-se 460 mil passageiros.
Segundo Natércia Cabral, presidente da APL, o equipamento resulta de um acordo com a Câmara Municipal de Lisboa (CML). "Não fazia sentido que a gare tivesse funcionalidades que os passageiros encontrariam na cidade", disse, ao JN, ontem, à margem da apresentação do concurso público de concepção para a elaboração do projecto do terminal, em Santa Apolónia. "A proposta que hoje apresentámos era a única que poderia funcionar", acrescentou, rejeitando comentar as anteriores intenções da APL, que motivaram fortes críticas, desde movimentos cívicos lisboetas a figuras como Miguel Sousa Tavares.
Para o presidente da CML, António Costa, o concurso marca o início "de uma nova era no relacionamento entre" o município e a APL. "O terminal de cruzeiros vai ser uma zona de reabilitação da Baixa e encosta de Alfama", considerou o autarca. »
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In Público, aqui
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Vá lá que o bom senso prevaleceu e aquilo que combatemos em primeira mão (AQUI), foi metido na gaveta.
Mas, pronto, querem gastar à viva força 25,5 M€ numa coisa nova só porque alguém entendeu que deve ser bonito a vista dos paquetes gigantes a cruzarem Alfama, e a vista daqueles para Alfama. Que interessa que já haja 2 terminais de cruzeiros em Alcântara? Contentores oblige. O país é rico.
Ficamos à espera do projecto. Avante!;-)
18/03/2010
LANÇADO HOJE O CONCURSO PÚBLICO PARA O TERMINAL DE CRUZEIROS QUE QUE DEVERÁ FICAR CONCLUÍDO EM 2013
«O concurso público vai ser lançado hoje na Gare Marítima de Santa Apolónia. O projecto, segundo garantiu o ano passado o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, já não incluirá a construção nem do hotel nem do centro comercial inicialmente previstos pela Administração do Porto de Lisboa (APL).
O custo estimado da obra é de 25,5 milhões de euros e até entrar em funcionamento o edifício que servirá de terminal deverá funcionar uma solução provisória, de acordo com a APL.
Segundo anunciou em Outubro a APL, o novo cais de Santa Apolónia, que irá conferir condições de atracagem a todos os navios actualmente a operar no mercado europeu, deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2011.
Na altura, a APL reconheceu que os actuais terminais estão subdimensionados para lidar com um grande volume de pessoas e bagagens e com as exigências de segurança que se intensificaram desde o 11 de Setembro.»
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O outro projecto (que o ex-APL dizia serem uns bonecos que alguns tontos andavam a criticar...) era uma coisa inenarrável. Que haja concurso, tudo OK, simplesmente, continuo a não perceber porque se cede de mão beijada os terminais de cruzeiros de Alcântara e Rocha Conde d'Óbidos aos caixotões metálicos se gasta milhões em construções novas, fazendo entrar os paquetes arranha-céus até Alfama, continuo sem entender, quando se podia fazer um conjunto de alterações e adaptações àqueles terminais, cruzando na perfeição a chegada dos turistas com os museus logo ali defronte (MNAA, MO) e tendo condições de parqueamento e distribuição das centenas de autocarros que se prevê venham a existir sempre que um "paquetaço" ali atraque. Continuo sem perceber.
Fonte: MTG
17/10/2009
Novo cais de Santa Apolónia deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2011
«O novo cais de Santa Apolónia deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2011 conferindo condições de atracagem a todos os navios actualmente a operar no mercado europeu, afirmou à Lusa a Administração do Porto de Lisboa
A primeira fase das obras de cais do novo terminal de passageiros de Santa Apolónia já está concluída e a segunda fase deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2011, explicou a Administração do Porto de Lisboa (APL).
A APL refere ainda que vai lançar um concurso de ideias para a construção do edifício que servirá de terminal, que deverá estar pronto em 2013, prevendo-se que funcione até essa altura uma solução provisória.
A APL reconhece que os actuais terminais estão subdimensionados para lidar com um grande volume de pessoas e bagagens e com as exigências de segurança que se intensificaram desde o 11 de Setembro.
Segundo a APL, o novo terminal será um projecto de raiz que terá em linha de conta as necessidades actuais de mercado, nomeadamente, o acolhimento «com qualidade e eficiência» de grandes volumes de passageiros e respectiva bagagem.
Este tem sido um dos principais pontos críticos apontados pelos operadores de cruzeiros, que esperam que o novo terminal de Santa Apolónia se concretize o mais rapidamente possível.
Esta é também uma das dificuldades apontadas pela APL, nomeadamente, a nível das operações de embarque e desembarque dos navios de grandes dimensões que podem envolver 2 mil pessoas e 3 mil malas.
A APL considera que com o novo terminal de cruzeiros, Lisboa enquanto destino turístico poderá «crescer de forma mais consistente» no segmento de ‘turnaround’ (embarque/desembarque de passageiros).
De acordo com os dados da APL, o porto de Lisboa recebeu, até ao final de Setembro, 211 escalas e 316.183 passageiros.
A APL estima que até ao final do ano o porto de Lisboa receba 300 escalas e 407.500 passageiros, o que significará uma redução de 2,6 por cento no número de escalas e uma estagnação do número de passageiros.
«Para 2010, e face ao número de escalas anunciadas até à data, prevê-se um crescimento quer em termos de escalas quer de passageiros», refere a APL.
Lisboa é actualmente o quinto porto de cruzeiros a nível ibérico e o 60.º porto a nível mundial.
«É nossa convicção que Lisboa actualmente já é um destino atractivo», refere a APL.
Segundo um estudo da Associação de Turismo de Lisboa, em 2008, cada passageiro internacional de cruzeiro gastou em média 43,63 euros na sua escala em Lisboa.
A APL destaca, à semelhança de outros operadores de cruzeiros contactados pela Lusa, que os cruzeiros contribuem para a dinamização dos agentes de viagem de Lisboa com a organização de tours pela cidade e por outros destinos próximos como Alcobaça e Fátima.
«Lisboa como porto de escala é de grande interesse do ponto de vista das companhias de cruzeiros», refere a Costa Cruzeiros.
Segundo esta operadora italiana, para além das excursões para conhecer a cidade e a zona da Grande Lisboa, outro dos destinos procurados pelos passageiros de cruzeiros é Fátima.
Lusa / SOL»
Se é para verem uma Lisboa suja e a cair aos bocados ... logo ali em Alfama, então, força!
Cá estaremos para ver o projecto do novo terminal. Aliás, quero agradecer o facto de, finalmente, haver um concurso para o projecto ...
Só ainda ninguém explicou por que não remodelam as gares da Rocha de Conde d'Óbidos e de Alcântara. Os contentores são, portanto, mais importantes que os turistas?
08/05/2009
Terminal de contentores / Nota de imprensa
Caro(a) Amigo(a)
Congratulamo-nos com a aparente vontade de quem de direito em recuar, mas confessamos a nossa estupefacção pela manchete: "Acabou a guerra dos contentores. Lisboa vai ter um jardim". Isto porque uma coisa é o Projecto Nova Alcântara e outra é o Projecto de Ampliação do Terminal de Contentores de Alcântara, embora este esteja compreendido naquele.
Ora em nenhum momento as notícias fazem referência clara ao que de facto mudou ou vai mudar no tal projecto, que são dois em um; ou quando foi, ou será, isso decidido, e por quem. Apenas se faz menção ao tal "jardim", que aliás já se tornou um expediente de circunstância sempre que se quer ser "amigo" das populações.
O Nova Alcântara, recordamos, contém uma série de incongruências básicas e algumas omissões sérias (a quase impossibilidade, técnica e financeira, do desvio da linha de Cascais, a questão do leito de cheias, a impossibilidade de facto em se levar por diante o tal projecto das bacias de retenção uma vez que já se construiu no local!, etc., etc.) e continua a parecer-nos ser apenas o "embrulho" necessário ao negócio da ampliação do terminal de contentores e à urgência em levá-lo por diante.
Quanto aos contentores, reafirmamos a nossa posição ab-initio:
Nunca devia ter sido permitida a anterior renovação da exploração em Alcântara. Não deve ser permitida mais nenhuma ampliação nem renovação para o local, e antes, isso sim, aproveitando o hiato do prazo de exploração que ainda decorria, Governo e CML procurarem alternativas técnicas a que, a longo prazo, se permitisse libertar não só Alcântara, mas toda a sua frente histórica, dos mesmos, definitivamente, até porque não faltam bons exemplos lá de fora.
Já em relação à questão dos terminais de cruzeiros, ela é antiga e continua a ser tratada como se fosse uma questão menor. Recordamos ainda o seguinte:
As gares marítimas de Alcântara e da Rocha de Conde d'Óbidos são os locais ideais para ali atracarem os navios de cruzeiros. Por isso foram aí construídas e não noutro local. Os edifícios podem, de facto, ser exíguos e não permitir as condições de conforto e serviço aduaneiro necessárias aos tempos modernos, mas a APL dispõe de muito espaço junto às gares, hoje ocupado por ... contentores, para as necessárias intervenções, pugnado, claro está, pelo respeito à arquitectura e memória do local.
Alfama pode ter um cais secundário mas nunca o que a APL lhe quer fazer: construir um mega-terminal, compreendendo um centro comercial e um hotel, instalações da própria APL, mais um muro de 600m de comprido por 8m de alto, no que seria mais uma séria barreira entre a cidade, os cidadãos, e o rio. Para além disso, o projecto dado a conhecer ao público há cerca de 2 anos, contemplava ainda umas estruturas em passadiço, absurdas e gritantemente agressivas sobre a antiga Alfândega.
Acresce que, paralelamente e a seu bel-prazer, a APL tem quase pronto o alargamento do Cais do Jardim do Tabaco, que consiste em mais uma mega-placa de betão defronte ao rio!!
Pela nossa parte, esta é uma "guerra" que não acabou.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Luís Marques da Silva, João Chambers, António Branco Almeida, Jorge Santos Silva, Virgílio Marques, Artur Lourenço, Diogo Moura, José Arnaud, Alexandre Marques da Cruz e Pedro Gomes