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20/07/2015
02/10/2013
Contra os carros na zona histórica, marchar. Todo o meu apoio:
In O Corvo (2.10.2013)
Texto e fotografia: Luís Filipe Sebastião
«MENOS CARROS NOS BAIRROS HISTÓRICOS DE SANTA CATARINA E BICA
22/12/2010
E assim se destrói património
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À custa de uma bem intencionada ideia de abrir uma creche neste palacete do Príncipe Real, confirmam-se as piores suspeitas: já deram cabo dos tectos pintados do andar nobre e forro a madeira de vários dos gabinetes, e provavelmente já se foi também a escadaria.
O palacete é da CML (é o tal que a gestão Carmona queria ter dado a conhecida loja maçónica regular ... será que os maçons destruiriam os tectos? provavelmente, não), o projecto da creche é da Santa Casa da Misericórdia, e foi aprovado por despacho pelo vereador do Urbanismo. Será que alguma vez entrou ali e viu o que ali havia? Como é possível que se destrua património à custa das crianças? Já vi muita desculpa mas creche é a primeira vez.
Tinha feito o aviso ali ao lado. Em vão.
Fotos: Leonor Areal
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Praça do Príncipe Real,
Santa Casa da Misericórdia
30/11/2010
Pista de gelo para patinagem no Rossio afinal é feita de plástico
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In Público (30/11/2010)
Por Ana Henriques e Carlos Filipe
«Câmara de Lisboa contratou empresa de eventos para animação natalícia no centro da cidade. O seu único patrocinador, a Misericórdia, contribuiu com 70 mil euros
A pista de patinagem instalada no Rossio para animar a época natalícia é, afinal, de plástico, e não de gelo, ao contrário do que foi anunciado pela Câmara de Lisboa.
Uma nota de imprensa da autarquia anunciou que, até 9 de Janeiro, o Rossio vai beneficiar da animação de "uma pista de gelo e de um carrossel francês". No site da câmara também se fala num "ringue de patinagem no gelo". Só que o gelo em causa é, afinal, constituído por um derivado de plástico. "Trata-se de publicidade enganosa", observa o atleta de patinagem no gelo Manuel Magalhães.
"Está lá afixado que se trata de uma pista artificial", contrapõe o promotor que diz ter sido contratado pelo município para promover a animação de Natal no Rossio, Manuel Rocha, da empresa de eventos Premium Act Leading. "Ainda chegámos a falar com um fornecedor de pistas de gelo real. Mas nem havia patrocínios para isso, nem a câmara tinha dinheiro para a pagar". Segundo Manuel Rocha, o único patrocínio conseguido pela PA Leading limitou-se aos jogos da Santa Casa da Misericórdia, razão pela qual o programa inicialmente previsto ficou reduzido ao ringue de gelo artificial, a um carrossel e a um comboio articulado que transporta os automobilistas vindos dos parques de estacionamento em redor. A Misericórdia contribuiu com 70 mil euros para o evento, explica o porta-voz da instituição, Pedro Pinto. Questionado sobre se a Santa Casa sabia que a pista não era de facto de gelo, Pedro Pinto limita-se a responder: "Não patrocinámos pista nenhuma, mas todas as iniciativas de Natal da Baixa". A PA Leading não confirma estas afirmações.
"Chamar pista de gelo àquilo é enganar as pessoas. Não permite de forma nenhuma as mesmas sensações", diz também o responsável por uma empresa do sector, João Pedro Pinto Ribeiro, da Iber Ice. "Numa cidade que já teve pistas de gelo a sério, é defraudar as expectativas das pessoas". Como no ano passado, a empresa está uma vez mais a montar uma pista de gelo real em Óbidos para o Natal.
O promotor recorda como a população de Matosinhos se indignou em 2007 quando sucedeu algo de semelhante: uma iniciativa camarária chamada Põe-te a mexer no gelo era, na realidade, realizada numa pista de fibra. O vereador da CDU Honório Novo acusou a autarquia de estar a vender gato por lebre e apresentou uma queixa na associação de defesa do consumidor Deco.
O PÚBLICO tentou ontem obter esclarecimentos sobre os vários aspectos desta questão junto da porta-voz da Câmara de Lisboa, mas esta nunca respondeu aos contactos efectuados.»
...
Num país do faz-de-conta, uma pista de gelo do faz-de-conta. Qual é a novidade?
27/08/2010
Santa Casa pagou 32 milhões por edifícios que se mantêm vazios 2 anos e meio depois
In Público (27/8/2010)
Por José António Cerejo
«Compra era urgente por razões de segurança. Concurso para obras de remodelação só em 2011. Trabalhos custarão mais 7, 7 milhões. Vendedores ainda têm os prédios à venda no site
A opção "mais adequada" das três existentes
492 milhões de euros
O edifício da Rua das Taipas onde funciona o Departamento de Jogos da Misericórdia de Lisboa tem graves problemas estruturais que determinaram a necessidade da transferência urgente daqueles serviços. A compra das novas instalações, na Av. José Malhoa, foi negociada em 2007 e concretizada em Março de 2008. Até hoje, porém, nada aconteceu na R. das Taipas, nem na José Malhoa. E a mudança só acontecerá, na melhor das hipóteses, no fim do próximo ano.
Na Rua das Taipas, onde os serviços do Totobola e da Lotaria Nacional foram instalados há dezenas de anos, as fissuras nas paredes e os sinais de assentamento das fundações surgiram em meados de 2007. Nessa altura estavam em curso as obras de reforço do túnel do Rossio, que passa a pouco metros do edifício da Misericórdia. Os trabalhos tinham sido retomadas pela empresa Tecnasol em Janeiro, meses depois de o então ministro Mário Lino ter afastado a Teixeira Duarte da empreitada, por alegado incumprimento contratual.
Constatada a ausência de condições de estabilidade do edifício e verificada, através de uma auditoria da British Standards Institution, a sua desadequação às normas internacionais de segurança da informação relativa aos jogos - aplicáveis às entidades que exploram jogos sociais, designadamente o Euromilhões -, a Misericórida decidiu avançar para a instalação do Departamento de Jogos noutro local.
A solução foi encontrada ainda em 2007, tendo a escritura de compra de um bloco de três edifícios, situados na Av. José Malhoa (3 a 9), à sociedade Imoholding, controlada pelo empresário Aprígio Santos (presidente do clube Naval 1.º de Maio, da Figueira da Foz), sido celebrada em Março de 2008. O complexo, que em tempos alojou a seguradora Bonança, dispõe de uma área de 11.800 m2 e de 132 lugares de estacionamento subterrâneo e custou 32 milhões de euros.
De então para cá, as deficientes condições de segurança no prédio das Taipas - que obrigaram à colocação de extensores metálicos para suporte de vigas de betão no seu interior - não sofreram qualquer evolução positiva, mas a mudança para a José Malhoa está longe de se concretizar. No local, aliás, ainda se vê, numa das montras, um enorme cartaz com o logótipo da Imoholding. Esta empresa, que já nada tem a ver com os edifícios, ainda os mantém na primeira página do seu site, como se fossem seus e estivessem para venda. Segundo um dos seus responsáveis, contactado pelo PÚBLICO, trata-se de "um lapso".
De acordo com o assessor de imprensa da Misericórdia, José Pedro Pinto, tem estado em curso, nestes dois anos e meio, a elaboração dos projectos de alteração dos edifícios, por forma a que estes possam acolher o Departamento de Jogos, parte dos Serviços Centrais da Misericórdia e mais de 500 trabalhadores. Paralelamente têm sido efectuados testes e ensaios, prevendo-se o lançamento de um concurso público internacional para a realização das obras em Janeiro de 2011. Os trabalhos, estimados em 7,7 milhões de euros, deverão estar prontos no final desse ano. »
Por José António Cerejo
«Compra era urgente por razões de segurança. Concurso para obras de remodelação só em 2011. Trabalhos custarão mais 7, 7 milhões. Vendedores ainda têm os prédios à venda no site
A opção "mais adequada" das três existentes
492 milhões de euros
O edifício da Rua das Taipas onde funciona o Departamento de Jogos da Misericórdia de Lisboa tem graves problemas estruturais que determinaram a necessidade da transferência urgente daqueles serviços. A compra das novas instalações, na Av. José Malhoa, foi negociada em 2007 e concretizada em Março de 2008. Até hoje, porém, nada aconteceu na R. das Taipas, nem na José Malhoa. E a mudança só acontecerá, na melhor das hipóteses, no fim do próximo ano.
Na Rua das Taipas, onde os serviços do Totobola e da Lotaria Nacional foram instalados há dezenas de anos, as fissuras nas paredes e os sinais de assentamento das fundações surgiram em meados de 2007. Nessa altura estavam em curso as obras de reforço do túnel do Rossio, que passa a pouco metros do edifício da Misericórdia. Os trabalhos tinham sido retomadas pela empresa Tecnasol em Janeiro, meses depois de o então ministro Mário Lino ter afastado a Teixeira Duarte da empreitada, por alegado incumprimento contratual.
Constatada a ausência de condições de estabilidade do edifício e verificada, através de uma auditoria da British Standards Institution, a sua desadequação às normas internacionais de segurança da informação relativa aos jogos - aplicáveis às entidades que exploram jogos sociais, designadamente o Euromilhões -, a Misericórida decidiu avançar para a instalação do Departamento de Jogos noutro local.
A solução foi encontrada ainda em 2007, tendo a escritura de compra de um bloco de três edifícios, situados na Av. José Malhoa (3 a 9), à sociedade Imoholding, controlada pelo empresário Aprígio Santos (presidente do clube Naval 1.º de Maio, da Figueira da Foz), sido celebrada em Março de 2008. O complexo, que em tempos alojou a seguradora Bonança, dispõe de uma área de 11.800 m2 e de 132 lugares de estacionamento subterrâneo e custou 32 milhões de euros.
De então para cá, as deficientes condições de segurança no prédio das Taipas - que obrigaram à colocação de extensores metálicos para suporte de vigas de betão no seu interior - não sofreram qualquer evolução positiva, mas a mudança para a José Malhoa está longe de se concretizar. No local, aliás, ainda se vê, numa das montras, um enorme cartaz com o logótipo da Imoholding. Esta empresa, que já nada tem a ver com os edifícios, ainda os mantém na primeira página do seu site, como se fossem seus e estivessem para venda. Segundo um dos seus responsáveis, contactado pelo PÚBLICO, trata-se de "um lapso".
De acordo com o assessor de imprensa da Misericórdia, José Pedro Pinto, tem estado em curso, nestes dois anos e meio, a elaboração dos projectos de alteração dos edifícios, por forma a que estes possam acolher o Departamento de Jogos, parte dos Serviços Centrais da Misericórdia e mais de 500 trabalhadores. Paralelamente têm sido efectuados testes e ensaios, prevendo-se o lançamento de um concurso público internacional para a realização das obras em Janeiro de 2011. Os trabalhos, estimados em 7,7 milhões de euros, deverão estar prontos no final desse ano. »
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'reabilitação urbana',
Misericórdia
27/05/2010
Reabilitação urbana?
Projecto APROVADO em 27.5.2010
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A Misericórdia (que diria D. Leonor desta misericórdia?) abandonou 4 prédios no centro de Lisboa, ao Saldanha: 2 prédios de pequena dimensão na Rua Actor Taborda 2 outros dois, bem mais imponentes e que deviam estar no Inventário Municipal de Património anexo ao PDM, na Avenida Casal Ribeiro, Nº 37 a 55.
Os inquilinos foram saindo um a um e desde há poucos anos todos estão devolutos, com janelas abertas, telhas a começar a desaparecer, etc., the usual stuff.
A dita Misericórdia, travestida de Fundbox-Soc-Imobiliária - de acordo com o painel que cobre parte da fachada - apresentou 2 Informações Prévias, respectivamente Proc. Nº 757/EDI/2006, que foi chumbada, e Proc. 2/URB/2007 (loteamento/emparcelamento), uma autêntica bizarma, de que o telão ainda ali afixado é prova.
Só que já este ano, submeteu à CML um novo pedido de construção nova, Proc. 1334/EDI/2009 formalmente "em apreciação", ou seja não foi aprovado.
É este tipo de reabilitação que se pretende para Lisboa?
Porque não reabilitar os prédios, pelo menos os da Casal Ribeiro?
Pede-se o favor, portanto, de levar este processo a reunião de CML!
Fotos: Gesturbe e AMC
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19/10/2008
CEPOS DA CAPITAL: Largo Trindade Coelho
Pois neste cepo, junto da Igreja de São Roque, já foi visto, várias vezes, uma bica pousada. O robusto e direito cepo serve habitualmente de "mesa de café" de apoio aos clientes do Quiosque S. Roque.
É mais um caso em que, após o abate da árvore morta, a CML tardou a arrancar o cepo e a plantar um novo exemplar como é seu dever.
Agora, com o iminente projecto de remodelação do largo, a propósito da reabertura do Museu de São Roque, este cepo vai finalmente desaparecer. Resta saber se o projecto vai incluir a plantação desta e de mais árvores ou se será mais um daqueles espaços públicos, tão ao gosto dos portugueses, em que abundam as superfícies impermeabilizadas e duras e faltam as árvores de sombra. Até admira não terem ainda proposto um parque de estacionamento subterrâneo.
12/09/2008
Misericórdia de Lisboa. Procura aos serviços de emergência social aumentou 6% só no primeiro semestre
In Sol Online (12/9/2008)
«O número de pessoas a recorrer aos serviços de emergência social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) aumentou seis por cento só no primeiro semestre do ano, de acordo com o provedor da instituição
Em entrevista à agência Lusa, Rui Cunha afirmou que o crescimento da procura não parece ter origem "nos chamados pobres tradicionais", como os sem-abrigo, mas sobretudo na classe média, que está a enfrentar mais dificuldades.
"As pessoas aparecem nas situações mais diversas: ou porque deixaram de ter possibilidade de pagar a renda, ou porque caíram no desemprego, ou porque o agregado familiar se desfez, com consequências complicadas, na maioria das vezes para o elemento feminino", precisou o provedor da SCML, que hoje toma posse para um novo mandato de três anos à frente da instituição. (...)»
«O número de pessoas a recorrer aos serviços de emergência social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) aumentou seis por cento só no primeiro semestre do ano, de acordo com o provedor da instituição
Em entrevista à agência Lusa, Rui Cunha afirmou que o crescimento da procura não parece ter origem "nos chamados pobres tradicionais", como os sem-abrigo, mas sobretudo na classe média, que está a enfrentar mais dificuldades.
"As pessoas aparecem nas situações mais diversas: ou porque deixaram de ter possibilidade de pagar a renda, ou porque caíram no desemprego, ou porque o agregado familiar se desfez, com consequências complicadas, na maioria das vezes para o elemento feminino", precisou o provedor da SCML, que hoje toma posse para um novo mandato de três anos à frente da instituição. (...)»
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