quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
terça-feira, 11 de outubro de 2022
domingo, 9 de outubro de 2022
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Os dias das pequenas coisas
Posted by Rosa * 7.9.21 0 comments
quarta-feira, 16 de junho de 2021
Ver
Posted by Rosa * 16.6.21 0 comments
quinta-feira, 10 de junho de 2021
terça-feira, 16 de março de 2021
sábado, 5 de dezembro de 2020
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
As cidadãs anónimas
«Não sei um dia mas alguma coisa me doía
Ou talvez não doesse mas havia fosse o que fosse
Era isso sentia a grande falta de uma árvore
Ruy Belo
[...] Lisboa deve às árvores que possui, às árvores de que se esquece, uma parte eloquente da sua beleza. Elas guardam, para nós, a cor, o alfabeto vegetal do silêncio, o atalho secreto da alegria.
O seu movimento parado é uma ilusão, pois as árvores são extraordinárias viajantes que se deslocam através de distâncias incalculáveis. Chegaram aqui vindas do Cáucaso, da Sibéria, do Tibete, da América…por ventos, por correntes marítimas, nos grandes invernos… ocultas nos pés dos escravos, escondidas algures na trouxa de um distraído mercador ou entre o pelo dos animais… E se estão ao pé de nós, sabemos também que estão sempre a partir. São fluidas. Mudam, de casca e de casa. Morrem. Migram da noite para o dia.
Aprendemos a contar por elas as estações do ano e as da nossa vida. Há as árvores da infância. As do nosso bairro, anos mais tarde. Há uma árvore que avistamos de relance em situações que depois não esquecemos mais. Lembro-me de ter visto o poeta Mário de Cesariny abraçar uma árvore como quem abraça um amigo. Foi uma coisa tão grande! - ficamos a vê-lo, encolhidos e calados que nem ratos.
Lisboa tem uma população admirável de árvores. Algumas delas estão classificadas e têm um estatuto semelhante ao do património construído classificado. Tudo isso está muito bem. Mas quando andamos pelas ruas de Lisboa e nos cruzamos com árvores elas não têm identificação alguma, são cidadãs anónimas! Raros são aqueles que as tratam pelo nome próprio. Mas outras cidades europeias têm junto das suas árvores, colado no chão, um pequeno letreiro com o seu nome.
Queria dedicar este texto ao Lódão que avisto da janela.»
José Tolentino Mendonça, “As cidadãs anónimas” in O hipopótamo de Deus e outros textos, 2.ª ed., Col. Alfinete 10, Assírio & Alvim, nov. 2010 (p. 77-8)
Posted by Rosa * 4.12.20 0 comments
sábado, 21 de novembro de 2020
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Outono é tempo de torga nos pinhais
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Posted by Rosa * 30.10.20 0 comments
domingo, 4 de outubro de 2020
quinta-feira, 11 de junho de 2020
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Posted by Rosa * 8.2.20 0 comments
sábado, 21 de dezembro de 2019
Elsa
As tempestades são como as paixões, de nada serve evitar a destruição que podem causar, desfrute-se então da sua beleza enquanto duram e curem-se as feridas quando passar.
Posted by Rosa * 21.12.19 0 comments
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
"Não podemos deixar de desejar, e de desejar ardentemente, que flores selvagens, flores cujos nome não conhecemos, venham também florir à nossa porta."
José Tolentino Mendonça - Flores, “Uma beleza que nos pertence"
Posted by Rosa * 4.12.19 0 comments
sábado, 28 de setembro de 2019
terça-feira, 3 de setembro de 2019
Doce Setembro
É com gosto que vejo partir os veraneantes do mês de Agosto.
O Verão, esse está para ficar e com vida.
Posted by Rosa * 3.9.19 1 comments