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segunda-feira, 27 de junho de 2016

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Nas rosas

Hoje encontrei um  besouro-das-rosas (Cetonia aurata) refastelado numa das minhas primeiras Pierre de Ronsard do ano e lembrei-me disto e depois disto.
Porquê? porque este foi o besouro que chocou na janela de Jung naquela tarde de Maio em que... 


... Jung cita uma experiência clínica com uma jovem paciente que se mostrava psicologicamente inacessível, devido a seu extremo racionalismo cartesiano, e sua concepção “geometricamente impecável da realidade”. Ela (ou melhor, como dizia Jung, o seu animus) acreditava saber sempre melhor as coisas do que os outros.
“... após algumas tentativas de atenuar o seu racionalismo com um pensamento mais humano, tive de me limitar à esperança de que algo inesperado e irracional acontecesse, algo que fosse capaz de despedaçar a retorta intelectual em que ela se encerrara. Assim, certo dia eu estava sentado diante dela, de costas para a janela, a fim de escutar a sua torrente de eloquência. Na noite anterior ela havia tido um sonho impressionante no qual alguém lhe dava um escaravelho de ouro (uma jóia preciosa) de presente. Enquanto ela contava-me o sonho, eu ouvi que alguma coisa batia de leve na janela, por trás de mim. Voltei-me e vi que se tratava de um inseto alado de certo tamanho, que  chocou com o vidro, pelo lado de fora, evidentemente com a intenção de entrar no aposento escuro. Isto me pareceu estranho. Abri imediatamente a janela e apanhei o animalzinho em pleno voo, no ar. Era um besouro, da espécie da Cetonia aurata, o besouro-das -rosaa comum, cuja cor verde-dourada torna muito semelhante a um escaravelho de ouro. Estendi-lhe o besouro, dizendo-lhe: ´Está aqui o seu escaravelho´. Este acontecimento abriu a brecha desejada no seu racionalismo, e com isto rompeu-se o gelo de sua resistência intelectual. O tratamento pôde então ser conduzido com êxito”.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Entre rosas

(as minhas Pierre Ronsard floriram três vezes este ano)

Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância.
Os crisântemos de depois, desfolhei-os a frio.
Falem pouco, devagar.
Que eu não oiça, sobretudo com o pensamento.
O que quis? Tenho as mãos vazias,
Crispadas flebilmente sobre a colcha longínqua.
O que pensei? Tenho a boca seca, abstracta.
O que vivi? Era tão bom dormir!

Álvaro de Campos

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Rosas e aquilégias

Decidiram florir ao mesmo tempo mas em direcções diferentes.

domingo, 17 de junho de 2007

Improviso


Uma rosa depois da neve.
Não sei que fazer
de uma rosa no inverno.
Se não for para arder
ser rosa no inverno de que serve?

Eugénio de Andrade . 1999

sábado, 19 de maio de 2007

Les Voilá!




Rosa trepadeira Pierre de Ronsard

Fiquei encantada com esta Rosa que conheci aqui. É descrita como uma roseira rústica, muito resistente, pouco exigente quanto ao solo (argiloso ph neutro) e de floração longa muito abundante, fiquei particularmente contente com a indicação de que lhe bastavam uma a duas regas por semana mesmo em tempo quente, para quem tem um jardim de fim-de-semana é uma óptima notícia.

No outono de 2005 encomendei e plantei esta roseira, no ano seguinte deu uma única flor , que cortei logo conforme indicação do fornecedor. Entretanto foi eleita a Rosa favorita do mundo inteiro, passou a ter um site só seu e tornou-se uma estrela no mundo das rosas. No meu jardim continuou simples e corajosa a fazer pela vida, sem grandes cuidados ou atenções. Quando chegou a Primavera, pequenos botões prometiam novidades e agora exibe algumas dezenas das mais bonitas rosas que eu já vi. E como não há bela sem senão, o perfume destas rosas é bastante fraco, pelo menos comparando com estas ou estas.

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Primogénita

Rosa Pierre Ronsard
É o primeiro botão de uma roseira plantada este ano que se tudo correr bem pode ficar assim. Vamos aguardar pacientemente.