Mostrar mensagens com a etiqueta Bagas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bagas. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pimenta-rosa


Schinus terebinthifolius

aqui tinha falado desta planta. Só agora que a vi a frutificar é que tive a certeza de que esta que vive no meu jardim é uma aroeira brasileira (Schinus terebinthifolius) e não, como eu pensava, uma aroeira cá das nossas (Pistacia lentiscus).

sábado, 8 de outubro de 2011

Tempo de bagas

Phillyrea angustifolia L.

Fruto pequeno, carnoso,  sem caroço,  com sementes no interior do ovário dilatado e sumarento.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Antioxidante

domingo, 7 de novembro de 2010

Un peu de sorcellerie...


Myrtus communis

Em tempos de crise que melhor conselho se pode dar do que o de aproveitar tudo o que temos à mão? 
Alguns frutos da época muito frequentes nos nossos campos e jardins são pura e simplesmente ignorados, para não dizer desprezados. Refiro-me por exemplo aos medronhos, pilritos (que podem ser vistos no postal anterior) e mastruços ou murtinhos (nomes pelos quais em alguns locais são conhecidas as pseudobagas da murta). No entanto são frutos com sabores interessantes, ricos em nutrientes importantes e com reconhecidas qualidades medicinais daquelas que tantas vezes vamos procurar em produtos menos naturais, exóticos ou pouco acessíveis.
Mesmo assim, encontrei algumas receitas em que é utilizado o fruto da murta, aqui ficam duas:

Licor de Murtanheira
também conhecido pelo nome "Arrabidino"
(para um litro de licor)
Apanham-se as murtas e retiram-se as bagas.
Juntam-se umas três mãos-cheias de bagas e deixam-se a macerar durante cerca de oito dias, num recipiente, em que se deitaram uma chávena de aguardente (mais ou menos um decilitro), água a ferver e açúcar a gosto.
(Segundo o livro "Medicina pelas Plantas" do Dr. Oliveira Feijão, este licor é mais adequado para ser bebido no início das refeições.)

Tarte de Outono
40g de manteiga;
460g de massa brisée estendida (2 rolos);
200g de bagas de murta;
150g de uvas passas;
75g de açúcar;
4 colheres de sopa de gelatina de maçã;
1 colher de sopa de essência de baunilha;
1 laranja;
Untar com manteiga uma tarteira e forrar o fundo e os lados com uma roda de massa e pôr no frigorífico.
Com a outra roda de massa, fazer tiras e entrelaça-las para formar uma grelha.
Numa terrina, juntar as bagas de murta com as passas de uva e o açúcar.
Juntar a gelatina de maçã, diluída em 10cl de água, a baunilha e a raspa de laranja, e misturar muito bem todos os ingredientes.
Pré-aquecer o forno a 220°C.
Dispor a mistura de fruta em cima da massa e distribuir a manteiga em pedaços por cima da fruta.
Dispor a grelha de massa sob o recheio.
Fechar a tarte virando as pontas para dentro.
Levar ao forno durante 15 minutos a 220ºC.
Baixar a temperatura para 180°C e deixar cozer durante mais 20 minutos.
Sirva a tarte morna.


sábado, 3 de julho de 2010

Hoje no botânico...


Dianella tasmanica

domingo, 28 de setembro de 2008

Bastarda, porquê?


Schinus molle . A frutificar em Lisboa

Esta Árvore recebe em Portugal o nome, um bocadinho ofensivo, Pimenteira-bastarda, a razão que levou os Portugueses a nomear de forma um bocadinho ofensiva uma árvore tão bonita, generosa e despretensiosa parece-me clara. Trazer do longínquo oriente a preciosa pimenta preta, a verdadeira e única, deu-nos água pela barba e moldou o rumo da história, não venham cá chamar pimenta a esta brincadeira de meninos que nós não brincamos, e pronto!

Mas, portugueses à parte, em todo mundo as bonitas e perfumadas bagas das Schinus, recebem o nome de pimenta-rosa, pimenta-do-Brasil, pimenta-do-Peru... E são utilizadas em inúmeras - mais ou menos sofisticadas - receitas culinárias, sem que com isso a pimenta preta se sinta de alguma maneira preterida. Existem (pelo menos) duas espécies de pimenteiras-rosa, uma originária do Brasil (Schinus terebinthifolius) e outra (Schinus molle), bastante comum em Portugal e com origem no Peru.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As bagas do mês* Agosto

Click sobre a imagem para ampliar
1 . 2 . 3
4 . 5 . 6
7 . 8 . 9
Quem é que as conhece?

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Myrtus communis . Flor e fruto


Alimento frequentemente a ingénua fantasia de me dedicar a uma actividade agrícola, tinha até vagamente escolhido a produção de mirtilo ou arando (Vaccinium myrtillus L.), como objecto das minhas fantasias e divagações. O terreno onde esta actividade seria posta em prática situa-se num local chamado Vale das Murtas onde nascem espontaneamente enormes murtas que por esta altura ficam carregadinhas de murtinhos, bagas aparentadas aos mirtilos, deduzi que sendo assim a cultura das poderosas bagas antioxidantes seria viável neste local. Mas, este ano, quase como se de aviso divino se tratasse, as poderosas Murtas misteriosamente adoeceram e temo mesmo que acabem por morrer, nunca tal tinha acontecido, o sentimento de impotência perante tal desígnio da natureza é enorme, não faço a mínima ideia do que se passa com as murtas e resta-me esperar que consigam recuperar naturalmente. Quanto a fantasias... Felizmente ainda tenho algumas.