terça-feira, 11 de julho de 2006

terça-feira, 4 de julho de 2006


Grevillea robusta A. Cunn.
Outra árvore Australiana, aparentemente prodigiosa, crescimento rápido, porte magnifico, verde durante todo o ano, floração colorida, fácil adaptação a solos pouco férteis ... Que mais se pode pedir a uma árvore?
Tenho visto muitas Grevíleas nos jardins mais recentes de Lisboa, e pior ainda vendem-se em quase todos os viveiros. São evidentes as características invasoras deste tipo de árvores, não sou (ainda) fundamentalista neste assunto das invasoras, acho um privilégio poder ver a enorme Grevílea do parque Eduardo VII a florir junto aos seus vizinhos Jacarandás, mas atenção! Não vamos dar o protagonismo a plantas que criaram mecanismos de defesa tão extraordinários como as Grevíleas, os Eucaliptos e as Acácias.

Os herbários de Jean-Jacques Rousseau

Rosseau dedicou os últimos anos da sua vida quase exclusivamente ao estudo da Botânica, curiosamente este facto não é sequer referido em muitas das suas biografias.
Fiel admirador da obra de Lineu, elaborou diversos herbários destinados a um público não especializado em Botânica.


“Deve julgar-se um homem pela sua utilidade... Rousseau, foi um dos maiores porque aproximou o homem da Natureza”.
Bernardin de Saint-Pierre.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Homenagem viva


Lagunaria patersonii
Malvaceae


Esta árvore é originária das remotas ilhas de Norfolk (Austrália), o seu nome é uma merecida homenagem a dois Botânicos exploradores - O Médico espanhol Andrés de Laguna (1510.1559); e o Militar escocês William Patterson(1755.1810) responsável pelo envio de sementes de várias plantas das ilhas de Norfolk (1791) para os jardins botânicos de Inglaterra -

É graças a homens como estes que hoje podemos admirar duas magníficas árvores com os "hibiscos da ilha de Norfolk" em plena floração no Jardim do Príncipe Real em Lisboa.

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Meninas e meninos

Apesar de ter a sorte de ter um jardim bastante grande no campo, vivo a maior parte do ano na cidade e por isso só me dedico à jardinagem ocasionalmente. Este inverno recebi um presente fascinante que me obrigou a pôr mãos à obra e criar um viveiro de árvores tropicais na minha casa de Lisboa. Em pleno inverno o duche foi o local mais tropical que encontrei e foi lá que as sementes mais sensiveis germinaram, passando mais tarde para a sala onde ficaram até o tempo aquecer. À algumas semanas passaram para a varanda, não sem tremendas preocupações, a poluição, as evasões de traças e todo o tipo de bichos, têm sido dramáticas mas as mais fortes lá se vão aguentando. Está agora na altura de as levar para aquela que será a morada definitiva, o meu jardim, onde serão plantadas no princípio do Outono.

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Primogénita

Rosa Pierre Ronsard
É o primeiro botão de uma roseira plantada este ano que se tudo correr bem pode ficar assim. Vamos aguardar pacientemente.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Hortelã-verde

Este blog é uma inspiração e uma enorme lição de vida, é feito por uma jovem Portuguesa que se dedica à permacultura e agricultura biológica de alma e coração. Espero sinceramente que ela tenha consciência do importante papel que pessoas como ela têm na evolução da mentalidade de um país.

domingo, 11 de junho de 2006

Viagens filosóficas


O primeiro passo de uma nação, para aproveitar suas vantagens, é conhecer perfeitamente as terras em que habita, o que em si encerram, o que de si produzem, o de que são capazes. A história natural é a única ciência que tais luzes pode dar; e sem um conhecimento sólido nesta parte, tudo se ficará devendo aos acasos, que raras vezes bastam para fazer a fortuna, e a riqueza de um povo.

Palavras do Abade Correia da Serra (1750.1823) no discurso inaugural da Academia das Ciências de Lisboa em 1779

Como Vandelli ensina nas “Viagens Filosóficas”, a descrição de um país implica dar conta do clima, acidentes geográficos, natureza dos portos, desenhar mapas se fosse caso disso, sobrepor aos que houvesse a carta mineralógica, analisar fronteiras, a navegabilidade dos rios, o tipo de embarcações, aparelho de guerra, manufacturas, religião praticada, doenças endémicas, remédios nativos, costumes do povo, indumentária, tecidos, arquitectura e materiais de construção, sistema de governo, etc.. O filósofo natural devia também preparar, conservar e remeter amostras das produções naturais ao Real Jardim Botânico da Ajuda. Esta instituição era um laboratório onde se apuravam técnicas, como a purificação do anil, e uma estação aclimatadora, na qual se seleccionavam plantas úteis para introduzir onde melhor vegetassem, em Portugal ou nas conquistas.
Texto tirado aqui

sexta-feira, 9 de junho de 2006


A alegria do
Amarelo
Fortificante do corpo, age em tecidos internos, estimula o sistema nervoso central, contribui para a regeneração de problemas ósseos, bom para prisão de ventre, potencializa o fósforo e o sódio. Estimula o intelecto.

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Azul aos pedaços


Pelo chão.

terça-feira, 6 de junho de 2006

Para o ano há mais!


Estenda-se então a passadeira azul, para uma saída em beleza

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Jardims, páteos e logradouros. O privilégio de possuir uma árvore na cidade

terça-feira, 30 de maio de 2006

domingo, 28 de maio de 2006

Necessidades


jardim da armada visto do largo das necessidades

sábado, 27 de maio de 2006

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Marquês de pombal . Parque Eduardo VII

E hoje ao fim da tarde em Lisboa por causa do calor o céu ficou cor de flor de jacarandá

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Comércio tradicional



No dia em que a igreja católica comemora a ascensão, agradecem os homens à mãe natureza os prazeres que esta lhes proporciona.
O dia da espiga é uma festa da natureza e em inúmeras comunidades rurais é ainda hoje um dos feriados mais importantes do ano. Diziam-me hoje em Mafra que é tão importante como o Natal.
Tradicionalmente passa-se o dia no campo onde se apanham flores e plantas silvestres cheias de significados e mensagens, fazem-se ramos que se guardam durante um ano em sinal de grande respeito e admiração. As folhas de oliveira falam de paz, as papoilas e malmequeres de felicidade e alegria, o alecrim lembra a força e a saúde, a espiga simboliza o pão.
Às cidades chegam-nos neste dia raminhos de flores silvestres, em alguidares de plástico, que compramos enternecidos, mas infelizmente estas amostras de natureza já não nos dizem grande coisa e o respeito e admiração pela natureza é cada vez mais raro.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Janelas Verdes