quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Aviso à navegação
Diz-me o sitemeter (esse grande abelhudo) que houve alguém que aqui chegou com a seguinte dúvida: "Quem é que inventou o Outono?"
Posted by Rosa * 29.9.09 0 comments
Labels: Outono
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Glossário botânico
Posted by Rosa * 26.9.09 3 comments
Labels: glossário
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Os paraísos artificiais
Posted by Rosa * 25.9.09 0 comments
Labels: Poesia
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Dia da Árvore
Posted by Rosa * 21.9.09 0 comments
Labels: Árvores do mundo
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Para que conste
Eu gosto de plantas, não porque as perceba, mas precisamente porque enquanto não as percebo, são um mistério delicioso.
Posted by Rosa * 19.9.09 0 comments
Palmeiras
Se não me engano, esta aqui em baixo é a primeira Palmeira que entra neste blog. Não deixa de ser curioso, já que durante muito tempo foram as minhas árvores preferidas.
Posted by Rosa * 19.9.09 1 comments
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O Jardim Romântico
Posted by Rosa * 18.9.09 2 comments
Labels: jardim de santos, Jardim do Príncipe Real, Jardim Romântico
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Nomes
Posted by Rosa * 17.9.09 2 comments
Labels: jardim de santos, Tipuana
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Imprescindível
Posted by Rosa * 16.9.09 2 comments
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O segredo do figo
Agora é uma fruta, a matriz madura."
Posted by Rosa * 14.9.09 2 comments
Figos
A maneira correcta de comer um figo à mesa
É parti-Io em quatro, pegando no pedúnculo,
E abri-Io para dele fazer uma flor de mel, brilhante, rósea, húmida,
desabrochada em quatro espessas pétalas.
Depois põe-se de lado a casca
Que é como um cálice quadrissépalo,
E colhe-se a flor com os lábios.
Mas a maneira vulgar
É pôr a boca na fenda, e de um sorvo só aspirar toda a carne.
Cada fruta tem o seu segredo.
O figo é uma fruta muito secreta.
Quando se vê como desponta direito, sente-se logo que é simbólico:
Parece masculino.
Mas quando se conhece melhor, pensa-se como os romanos que é
uma fruta feminina.
Os italianos apelidam de figo os órgãos sexuais da fêmea:
A fenda, o yoni,
Magnífica via húmida que conduz ao centro.
Enredada,
Inflectida,
Florescendo toda para dentro com suas fibras matriciais;
Com um orifício apenas.
O figo, a ferradura, a flor da abóbora.
Símbolos.
Era uma flor que brotava para dentro, para a matriz;
Agora é uma fruta, a matriz madura.
Foi sempre um segredo.
E assim deveria ser, a fêmea deveria manter-se para sempre
secreta.
Nunca foi evidente, expandida num galho
Como outras flores, numa revelação de pétalas;
Rosa-prateado das flores do pessegueiro, verde vidraria veneziana
das flores da nespereira e da sorveira,
Taças de vinho pouco profundas em curtos caules túmidos,
Clara promessa do paraíso:
Ao espinheiro florido! À Revelação!
A corajosa, a aventurosa rosácea.
Dobrado sobre si mesmo, indizível segredo,
A seiva leitosa que coalha o leite quando se faz a ricotta,
Seiva tão estranhamente impregnando os dedos que afugenta as
próprias cabras;
Dobrado sobre si mesmo, velado como uma mulher muçulmana,
A nudez oculta, a floração para sempre invisível,
Apenas uma estreita via de acesso, cortinas corridas diante da luz;
Figo, fruta do mistério feminino, escondida e intima,
Fruta do Mediterrâneo com tua nudez coberta,
Onde tudo se passa no invisível, floração e fecundação, e maturação
Na intimidade mais profunda, que nenhuns olhos conseguem
devassar
Antes que tudo acabe, e demasiado madura te abras entregando
a alma.
Até que a gota da maturidade exsude,
E o ano chegue ao fim.
O figo guardou muito tempo o seu segredo.
Então abre-se e vê-se o escarlate através da fenda.
E o figo está completo, fechou-se o ano.
Assim morre o figo, revelando o carmesim através da fenda púrpura
Como uma ferida, a exposição do segredo à luz do dia.
Como uma prostituta, a fruta aberta mostra o segredo.
Assim também morrem as mulheres.
Demasiado maduro, esgotou-se o ano,
O ano das nossas mulheres.
Demasiado maduro, esgotou-se o ano das nossas mulheres.
Foi desvendado o segredo.
E em breve tudo estará podre.
Demasiado maduro, esgotou-se o ano das nossas mulheres.
Quando no seu espírito Eva soube que estava nua
Coseu folhas de figueira para si e para o homem.
Sempre estivera nua,
Mas nunca se importara com isso antes da maçã da ciência.
Soube-o no seu espírito, e coseu folhas de figueira.
E desde então as mulheres não pararam de coser.
Agora bordam, não para esconder, mas para adornar o figo aberto.
Têm agora mais que nunca a sua nudez no espírito,
E não hão-de nunca deixar que o esqueçamos.
Agora, o segredo
Tornou-se uma afirmação através dos lábios húmidos e escarlates
Que riem perante a indignação do Senhor.
Pois quê, bom Deus! gritam as mulheres.
Muito tempo guardámos o nosso segredo.
Somos um figo maduro.
Deixa-nos abrir em afirmação.
Elas esquecem que os figos maduros não se ocultam.
Os figos maduros não se ocultam.
Figos branco-mel do Norte, negros figos de entranhas escarlates do Sul.
Os figos maduros não se ocultam, não se ocultam sob nenhum clima.
Que fazer então quando todas as mulheres do mundo se abrirem na
sua afirmação?
Quando os figos abertos se não ocultarem?
D. H. Lawrence . Tradução, Herberto Helder
Posted by Rosa * 14.9.09 2 comments
domingo, 13 de setembro de 2009
Tu és a terra
És também pedra qual a terra às vezes
contra que nas arestas me lacero e firo,
mas de musgo coberta refrescando
as próprias chagas de existir contigo.
E sombra de árvores, e flores e frutos,
rendidos a meu gosto e meu sabor.
E uma água cristalina e murmurante
que me segreda só de amor no mundo.
És a terra em que pouso. Não paisagem,
não Madre Terra nem raptada ninfa
de bosques e montanhas. Terra humana
em que me pouso inteiro e para sempre.
Posted by Rosa * 13.9.09 1 comments
Labels: Poesia
sábado, 12 de setembro de 2009
Filho de peixe...
Posted by Rosa * 12.9.09 0 comments
Labels: Filhos, jardim de santos, Mudar-de-ares
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
E já agora...
Posted by Rosa * 10.9.09 0 comments
Labels: jardim de santos
Pois...
Nem sei muito bem o que dizer disto. É ler, tudo, o que a Susana escreveu.
Posted by Rosa * 10.9.09 2 comments
Labels: jardim de santos
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Os deslimites da palavra
Posted by Rosa * 9.9.09 0 comments
Labels: Férias
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Árvores de Portugal
Posted by Rosa * 7.9.09 3 comments