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Não há horas boas para se ir à urgência hospitalar, mas às 5 da manhã é quando somos atendidos mais rapidamente. Esta madrugada, em hora e meia o puto foi assistido e recambiado para casa. Normalmente, ao fim de 4 horas ainda lá estaríamos.
Mas, a rapidez de atendimento não significa eficácia do tratamento. Uma criança com poucos meses de idade, com febre, diarreia e alguma tosse desde a passada sexta-feira, continua sem saber que tipo de gripe tem. O teste foi feito no Hospital da Estefânia na noite de sábado e, hoje, ainda não há resultados.
O remédio mais prescrito é mandar as criancinhas para casa com a recomendação para os pais a vigiarem e caso a febre suba muito voltarem à urgência. Não me parece que seja a solução mais eficaz para conter uma epidemia… e, se continuarmos assim, quando o Inverno chegar em força, vai ser o caos e a aflicção generalizada.
Em França, o governo disponibilizou vacinas para todos os que queiram ser vacinados. Em Portugal, continuamos com esta divisão da sociedade em castas. Há a casta dos Indispensáveis, a casta dos Imprescindíveis, a casta dos Muito Úteis e, depois, os outros para quem nunca haverá
vacina disponível.