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"É preciso refletir bem: onde termina o animal e onde começa o homem?" (Nietzsche, Schopenhauer como educador) Existe uma urgência filosófica de pensarmos a chamada “questão animal”. E isso não diz respeito apenas aos bichos não humanos. Diante do olhar do animal, o ser humano se encontra com ele mesmo. Afinal, a gente também é bicho. E se a nossa diferença em relação aos demais é motivo de vergonha (se levarmos em conta toda a dor e o sofrimento impostos historicamente aos animais não-humanos), é ela também que nos dá grande responsabilidade, seja na reflexão ontológica sobre quem somos enquanto membros da espécie animal, seja na atitude ética que nos é exigida. Trata-se de refletir criticamente sobre a crença milenar na primazia ontológica do ser humano e em sua superioridade diante das outras espécies, contra as quais ele implementa lancinantes expedientes de exploração, experimentação e consumo que não só têm produzido todo tipo de sofrime