terça-feira, janeiro 06, 2009

Vale muito a pena!

Foi mais divertido do que pensei, fez-me ter pena de não ter crescido com um avô e entre olhares negros ao tipo na fila de trás que não parava de pontapear a minha cadeira, chorei o suficiente para ir buscar lenços. Aproveitem que os documentários não costumam ficar muito tempo.

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sexta-feira, dezembro 19, 2008

É uma chatice estar de férias, realmente.

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terça-feira, novembro 04, 2008

É por estas coisas que nunca vejo sequelas

Na sequela do clássico Lady and the tramp (Dama e vagabundo) há três filhotas bem comportadas e um filhote mal comportado. As três filhotas são uma cópia da mãe e o filhote uma cópia do pai. Excepto que a mãe acha graça às travessuras do filho e pai - o vagabundo, rafeiro das nossas infâncias - acha que o miúdo está mais do que na idade de ganhar juízo e adaptar-se às regras da família. "Each family has its own rules, and it's about time he learns them." Explica com o focinho sério.

Na sequência de abertura, para meu mal toda ela cantada (é um filme Disney, certo?), se seguirmos todas as pistas e consultarmos o dicionário de símbolos conseguimos antever perfeitamente todo o filme. O que nos podia ter poupado:

a) um bilhete de cinema se o filme não tivesse ido logo para DVD. b) uma visita ao clube de vídeo ou à feira da ladra. c) duas horas de vida nestes tempos tão difíceis.

Mas como os tempos são outros e eu quase que nunca caio em patranhas (não é verdade, caio em muitas mas normalmente não são da sétima arte) fui espreitar o filme no fosso dos nossos tempos, o You Tube. Já perdi a conta das vezes em que decidi não ir ver um filme devido a um mau trailer (filmes portugueses, franceses e americanos com a criança fofa da década) ou em que arrastei vários para verem um filme com um bom trailer (um português, cinco franceses, muitos ingleses e americanos, dois russos, três mexicanos e um mongol). O you tube dá realmente muito jeito. Posso ver trailers de filmes e de livros, posso ver entrevistas, desenhos animados, fanfiction, posso fazer pausa naquela cena do filme pornográfico sem ter de pedir desculpa aos meus convidados, posso ver vídeos palermas quando estou cansada, etc etc etc Mas estou a perder o fio à meada. Falava-vos da cena de abertura do Lady and the tramp 2.

Após o castelinho Disney, não há menções honrosas para a produção, nem nomes de actores. Mesmo antes do título começam a cantar. É um filme Disney caso não tivessem reparado nas três vezes em que o nome aparece. Baixo o volume e resmungo entredentes. A minha parceira de visionamento reclama e lá tenho de levar com a canção. Há uma vista aérea e aos poucos vamos nos aproximando da família Tramp, como no Google Maps, estão a ver? Vemos a cadela Lady e o cão Tramp de nariz para o ar todos contentes, seguidos de três cadelinhas - adoráveis como as gémeas Olsen eram na série Full House - que caminham de cabeça erguida e de olhos fechados. Eu também andava assim quando era miúda mas depois a minha mãe pôs-me de castigo. A câmara continua. Aliás, a câmara está quieta e eles é que avançam. Ainda não me habituei à full motion no ecrã do computador. Vemos o carrinho do bebé - o tal que a Lady salvou de um rato malvado com olhos vermelhos - vemos a mãe a empurrar o carrinho, o pai a segurar nas cinco coleiras... cinco? ah! Ok, nas traseiras, aos pulos e com som está o filhote Scamp. O Scamp está a tentar apanhar uma borboleta, como é um filme Disney sabemos que ele não vai conseguir apanhá-la. Afinal de contas o império dos contos de fadas não pode deixar um cão animado morder e matar uma borboleta animada, ainda põem as crianças a chorar e lá temos mais um momento "a mãe do Bambi morreu? Mas morreu porquê?" Vão lá explicar isto a uma turma da terceira classe enquanto sopram o nariz nas mangas. Ainda me espanta que não tenha havido um único americano com tomates para processar a Disney por trauma de infância. Ok, lá estou eu outra vez....

Até ao Scamp perder a borboleta estamos a 1 minuto e 2 segundos do filme. E o que é que já sabemos? Que o Scamp é um fixolas. 10 segundos mais tarde sabemos que é o 4 de Julho e que há festa. A dona da família Tramp, conhecida também como mãe do bebé, pergunta a uma velhota amorosa (nunca são) se vai à festa de logo à noite ao que a senhora responde afirmativamente e por alguma razão que ainda estou para perceber abre um cesto que trazia e mostra dois gatos siameses malvados. Eu tive um gato siamês como vizinho e garanto-vos que é má estirpe. Se parar aqui o filme o que é que sabemos sobre a acção e fim do dito cujo? 1) O Scamp vai arranjar sarilhos. 2) O pai Tramp já esqueceu que também já foi rafeiro. 3) O Scamp vai fugir de casa durante o fogo de artifício do 4 de Julho depois de os siameses descendentes de satã o assustarem. 4) O Scamp vai divertir-se à grande e à francesa pelas ruas, vai aproveitar-se de uma cadela menor e ingénua cujos pais acham que está a dormir na casota. 5) O Scamp foge quando ouve falar em gravidez inesperada. 6) O pai Tramp arrepende-se da forma com que falou com o filho e decide procurá-lo nas ruas onde costumava prostituir-se. 7) O ex-chulo do Tramp decide vingar-se "by going medieval on his ass". 8) O Scamp salva o pai por mero acaso enquanto fugia da família da cadela menor e já não tã ingénua. 9) Os gatos siameses com olhos trocados são atropelados por um camião da campanha republicana. 10) Tramp e filho regressam a casa e são felizes para sempre. Nota sobre a produção: não custava muito gravar um cão a ladrar? É que o actor nem imitava bem... Parei de ver o filme aos 5 minutos e 14 segundos. Agora vou ver o Atonement.

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terça-feira, outubro 28, 2008

For the Bible tells me so

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segunda-feira, outubro 27, 2008

Descobertas

Descobri blogues/sites novos, partilho cheia de amor:

Soul sides. - Um audioblog dedicado à música soul e r&b. Belas surpresas.

Mozart - Archiv - Arquivo (audio) completo da música de Mozart. O site é um pouco confuso e está maiortariamente em alemão e inglês mas não é de navegação impossível.

Bookbrunch - ideal para não ficarem atrás das novidades editoriais, livrescas e afins. Há um blog e notícias para além do site principal.

BiblioFilmes - muitos trailers para livros.

Papel en blanco - blogue em castelhano sobre as novidades e notícias livrescas. Em relação à literatura espanhola e latino-americana está bem actualizado.

Pó dos livros - blogue da livraria pó dos livros (que infelizmente abriu depois de ter emigrado), quem não conhece dou uma pista: Bulhosa... Tem citações de livros para abrir o apetite, se nunca sabem o que ler podem ir espreitando o blogue.

Em breve juntar-se-ão à minha família de links. Sugerem mais alguma coisa?

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sexta-feira, outubro 24, 2008

Da minha colecção para a vossa

Quase que criei uma lista de músicos que cometeram a infelicidade de morrerem antes dos trinta mas quando me apercebi da quantidade de estúpidos que há no mundo da música, mudei de ideias. E isto só músicos que eu admiro ou respeito. Portanto, fiquei com estas musiquinhas para o fim de semana e aproveitem.

Bryn Christopher - The quest. Descobri esta canção no episódio da série Grey's Anatomy. Lamento confessar que à primeira escuta pensei tratar-se a voz de uma mulher...

Emiliana Torrini - Big jumps. Música pop, alegre e que resulta muito bem de manhã (se acordarem maldispostos não recomendo). Também descobri num episódio Grey's...

Patrick & Eugene - Birds and the bees. Acho que isto tudo foi no mesmo episódio da Grey's Anatomy. Não faço de propósito.

Elliott Smith - Angeles. Pouco conhecido infelizmente mas talentoso. Muitos definem-no como um guitarrista de voz rouca, suave e triste.

Jully Black - Seven day fool. Recomendação de uma canadiana online. Muito melhor do que a Beyonce mas nunca venderá tanto como a americana.

Cat Stevens - Trouble. Um dos talentos mais ignorados pela minha geração. Como é que o Elton John vende o que vende e o Cat é apenas para os seguidores obscuros? Esta música faz parte da banda sonora do filme Harold & Maude.

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quinta-feira, setembro 11, 2008

Andar a pé

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segunda-feira, setembro 01, 2008

Filmes para mulheres

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segunda-feira, julho 07, 2008

Sofrimento cultural

Há meses emprestaram-me um filme turco chamado Eskiya. Foi-me emprestado por uma amiga búlgara (que namora com um turco), somos bastante próximas e por me repetir que o filme era lindíssimo mas que a tinha feito chorar, achei que devia ver. Ora com dezenas de filmes e séries para ver fui adiando com a desculpa que não queria mais um Bambi ou A million dollar baby mas adiei tanto que comecei a receber piadas então ontem obriguei-me a ver o bendito filme. Para minha surpresa não chorei, até ri um bocado mas não por bons motivos. Eskiya é dos piores filmes que já vi e eu vi muitos maus, contudo, em retrospectiva acho que é daqueles filmes tão maus que a descrição só os pode tornar interessantes e cómicos. Se perdoarmos a produção ridícula -quem sou eu para reclamar da falta de orçamento?- e engolirmos uma senhora de trinta anos a passar por idosa apenas por ter uma peruca, armas de polícias que disparam como bombinhas de carnaval (juro), uma ferida de bala que explode cerca de sete segundos depois do disparo, um corpo que salta epilepticamente com apenas uma bala e um fogo de artifício numa tela em frente ao actor - acho que era suposto parecer que o actor estava mesmo a ver o fogo - ainda temos de lidar com um guião tão previsível que comecei a dizer as falas antes dos actores, se bem que falhei alguns tempos verbais e eufemismos; depois do guião temos ainda de engolir um único actor mais ou menos decente entre três de teatro amador e cinquenta mendigos de rua (só podem ter aceite pela sopa ao fim do dia). Eskiya é turco para "bandido" mas não um bandido qualquer, um daqueles que se refugiam na montanha para nunca serem apanhados pela polícia. Baran era um verdadeiro Eskiya que foi traído pelo melhor amigo que roubou o seu ouro e a sua amada. Uma história que nunca antes foi contada. Cof. Passou 35 anos na prisão onde os seus amigos, o seu bando, definharam às mãos da tortura (que ninguém ache que a Turquia não tem armas de destruição...) e às doenças que eu vou evitar na Índia. Baran regressa à sua terra natal para descobrir uma barragem e uma "velha" que o tenta convencer a ficar. Baran parte. Encontra o homem que o denunciou à polícia; fita-o. Fita-o durante muito tempo. A dada altura há este brilhante diálogo:

- Baran.

- Sim.

(...)

- Baran....

- Sim...

(...) (nesta altura a minha companheira de filme gritou algo como "oh meu Deus, é como ver o Doctor Jivago outra vez!)

- Baran... Vais matar-me, não vais?

- Sim.

- Esperei muito tempo por este dia. Vais mesmo matar-me?

- Eventualmente.

- Obrigado, Baran. Obrigado!

Não há palavras para descrever a qualidade do trabalho de actores. Enfim... mas com este diálogo Baran descobre que o seu melhor amigo se casou com a sua prometida e parte para Istanbul. Istanbul tem 10 milhões de habitantes mas Baran encontra logo no comboio um traficante de droga e ladrãozeco e ficam tornam-se próximos como pai e filho, um entregando o dinheiro à máfia pelo outro e o outro procurando uma pessoa numa cidade de milhões. O arquinimigo aparece convenientemente na televisão, é rico e poderoso. Há polícia e máfia pelo meio. Baran descobre que Keje, a sua amada, está viva. Na frase seguinte descobre que ela não fala desde que ele foi preso. Na frase seguinte já está em frente a Keje. Baran e Keje. Keje e Baran. A câmara aumenta o suspense. Ninguém fala. Ele avança uns passos. Ela levanta-se. Ah, sim, por algum motivo estranho todas as personagens sabem sempre quando o Baran está a chegar ou nas suas costas, eu disse que era dos banhos turcos mas fui acusada de racismo- não era, o homem passou 35 anos numa prisão e ainda não tomou banho. Baran poetisa. E ouve-a a falar (talvez o Contra-Informação possa imitar a voz roca da senhora). Baran e Keje. Baran de olhos humedecidos promete voltar.Baran decide ajudar o bandideco que vê como um filho. Baran falha. O jovem morre. Baran fica furioso e ataca a garagem dos mafiosos (sim, garagem), numa garagem com 15 homems armados Baran sai ileso, nem um arranhão. O truque é um amuleto oferecido pela "idosa" da aldeia, é melhor do que um colete anti-balas, alguém está a ver como é que isto vai acabar? Depois de matar todos os mafiosos e o ex-amigo anda pelos telhados de Istanbul até a polícia prometer não o magoar. Bombinhas de carnaval. Baran é intocável. Atravessa um terraço e perde o amuleto. Bombinhas de carnaval. Baran apercebe-se da perda do amuleto. Zoom para suspense. Fogo de artifício numa tela em frente ao terraço. A tela mexe-se. Baran avança a passos largos em direcção à polícia. Bombinhas de carnaval rebentam no peito de Baran. Eskiya abre os braços ao fogo de artifício sob os olhares espantados da polícia. Eskiya voa em direcção ao fogo de artifício. Keje olha para ao céu e sabe que Baran morreu. - Adeus, Eskiya. Eu dei pulinhos no sofá e murrinhos na almofada. - Acabou, acabou, acabou!!! (...) Vou matar a Maya. Espero que o meu sofrimento vos ajude nas vossas aventuras culturais, às vezes a curiosidade, simpatia e abertura para outras culturas fazem-vos sentir quarenta anos mais velhas mas sem a peruca.

NB. O filme é (incrivelmente) de 1996 e é super elogiado na Turquia e até no IMDB (quase sempre comentários turcos) portanto sugiro algum decoro ao falarem no filme a nacionalistas.

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sábado, abril 12, 2008

Burlesco I - Abbott & Costello

Este sketch faz rir desde os anos 40...

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quinta-feira, abril 10, 2008

Ensaio sobre a cegueira

Ainda me custa a acreditar, aliás, custa-me acreditar que não tenha ouvido falar nisto antes. O realizador brasileiro Fernando Meirelles (dos fantásticos Cidade de Deus e The Constant Gardener) adaptou O Ensaio sobre a cegueira do José Saramago; o filme conta com a Julianne Moore e infelizmente com o Mark Ruffalo.

Eu até percebo que tenha sido O Ensaio sobre a cegueira a ser adaptado, se calhar ainda se transforma no novo Código DaVinci, mas pessoalmente preferia ver no cinema O ano da morte de Ricardo Reis, As intermitências da morte ou, claro, O memorial do convento desde que o Sean Penn e a Olivia Newton-John participassem no filme. Se o Sean Penn engordasse um pouco daria um belo Baltasar e a Olivia Newton-John - depois de não tomar banho umas semanas e de cabelo comprido e sujo - seria a Blimunda perfeita; no fim basta convencer o Elton John a fazer de D. João V. Podia-se poupar fortunas em efeitos especiais se os lisboetas não pensassem em reciclar e deitassem o lixo pela janela fora como antigamente. E para as fogueiras da inquisição podíamos usar os manuais e dicionários antigos se o acordo for para a frente, assim numa de "arte pela arte"...

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quarta-feira, março 19, 2008

Filmes de animação esquecidos

Aqui. Admito que só conhecia 4 ou 5 da lista.

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quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Os intocáveis

Estão a ver aquelas crianças irritantes, mal-educadas, mimadas, com uma birra atrás da outra, super mimados e ainda por cima, feios? E estão a ver os pais dessas mesmas criaturas excomungadas de normalidade? (aposto que muitos de vocês até ficaram mais tensos de repente, vejam lá o estado do vosso pescoço e ombros). Toda a gente conhece exemplos por isso não é preciso entrar em detalhes.

A mim o que me chateia mesmo, mas mesmo, assim ao ponto de a ideia do Eládio Clímaco ler textos com cenas de sexo lésbico quase não resultar, são aqueles pais que não permitem que se diga o que quer que seja sobre a criancinha. Os mesmos pais que vão ao psiquiatra, os mesmos pais que enchem os ouvidos dos amigos com queixas, os mesmos pais que gritam em plena rua:

- Olha que eu bato-te!

Estão a ver o género? É que eles podem queixar-se, tomar medicamentos até mas ai de nós se nos ouvem a comentar que realmente o Guilherme e a Joaninha são crianças difíceis. Mas se esses pais são realmente insuportáveis, os completamente detestáveis, os que me dão vontade de esbofetear são os que - aconteça o que acontecer - acham sempre que as suas criancinhas são perfeitas, adoráveis e uns perfeitos amores. Esses pais, sinceramente, só à estalada.

E por que razão menciono isto aqui? Pura frustração depois de um dia de compras? Discussão com um desses pais? Estar rodeada de pessoas com filhos no trabalho? Hmmm? Bem, todas as razões mencionadas e mais algumas, como por exemplo, o facto de me incomodar seriamente não me ouvirem ou pegarem no que eu disse e interpretarem à la mode. (Sim, sou assim tão egocêntrica.) Portanto, faço o meu primeiro voto deste ano publicamente: manter-me a milhas desta gente. O plano racional será algo como atravessar para o outro lado da rua quando for necessário, bloquear pais queixinhas do msn, ter sempre os auscultadores comigo (é perfeito para se fingir que não ouvimos o nosso nome) etc

O plano menos racional será utilizado apenas se todo o resto for por água abaixo; implica palavrões, virar uma mesa e esfregar um prato de arroz cabidela no cabelo do/a pai/mãe em questão. E neste momento visualizo uma cena à la cães danados: a câmara aproxima-se de um restaurante repleto de famílias, de casais aparentemente felizes, com criancinhas, chamemos-lhes robustas, e sorridentes. O criado anuncia que já não há bife com batatas fritas e que apenas há uma coca-cola e duas pepsis. Começam as birras. Os pais começam a ficar nervosos, como nos filmes de cowboys quando o bom sente um arrepio na nuca. Em menos de dois segundos, antes que alguém possa dizer:

- É pá! Pôr o Eládio Clímaco a ler cenas eróticas é do caraças!

Entram os Reservoir dogs. Com caçadeiras e aquelas armas grandes que fazem imenso barulho e buracos grandes. Começam a disparar. Há muito sangue. É muito gore. É muito mau. Matam pessoas à queima-roupa. Há pedaços de algo não identificado nas paredes. Há mais sangue. Enquanto disparam os Reservoir dogs sorriem. Eu sorrio. O fim.

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terça-feira, fevereiro 19, 2008

Madeira II

Ontem esqueci-me de mostrar este "trailer" (entre aspas porque ainda não é um trailer verdadeiro; apenas uma parte da rodagem está completa e os autores decidiram fazer um trailer de forma a angariarem fundos).

Deixo-vos com o vosso primeiro (quase) trailer madeirense(para os puristas a produção já anotou as inconsistências da língua):

Para os meus amigos ilhéus vejam lá se reconhecem todas as músicas e os locais.

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domingo, fevereiro 17, 2008

Magnífico

Da banda sonora de Juno:

Anyone else but you.

I'm sticking with you.

All I want is you.

Treehugger.

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domingo, fevereiro 10, 2008

Aaron Sorkin

Ao ver o Charlie Wilson's war perguntei-me várias vezes por que razão estava a gostar tanto de um filme de política, por que raio estava eu a rir à gargalhada com um filme com o Tom Hanks? Sim, sim, o homem ofereceu o Big à nossa geração mas depois do Código Da Vinci (do Cars, do Polar Express, do The terminal...) não vos dá vontade de chorar?

E com os créditos finais descobri que a pessoa responsável por duas horas bem passadas e educativas -como uma boa aula na Faculdade de Letras depois de passarmos o intervalo a respirar o ar no bar novo (para quem não conhece posso apenas dizer que ninguém passaria num teste de urina) - era nada mais nada menos que Aaron Sorkin; a mente responsável pelas primeiras quatro séries do The west wing ("os homens do presidente", a horas indecentes na TVI e depois à hora do jantar no AXN), Sport night, A few good men etc E se este homem consegue fazer-nos pensar que o Tom Hanks tem imensa piada, o seu potencial é infinito. Recomendo Charlie Wilson's war assim como os dvds da série Sport night e The west wing, não recomendo o A few good men.

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domingo, dezembro 16, 2007

Fur: An imaginary portrait of Diane Arbus

Quem conhece (ou quem quer conhecer) a obra da fotógrafa Diane Arbus vai apreciar o filme Fur.

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domingo, novembro 04, 2007

Esta semana aqui o "je" recomenda:

Livros:

A lifetime of secrets de Frank Warren.

The commitments de Roddy Doyle.

Stardust de Neil Gaiman.

Filmes:

Michael Clayton com George Clooney.

Un jour sur terre com o nosso planeta.

Stardust com um soberbo Robert de Niro.

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sábado, agosto 18, 2007

Quem matou o carro eléctrico?

Não é uma pergunta Hitchcockniana mas é um documentário que não quero perder.

Site oficial: Who killed the electric car?

Trailer oficial. Carro eléctrico vs Ferrari vs Porshe.

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sábado, agosto 11, 2007

Curta de animação

Anna & Bella.

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